<center> <img alt='Imagem questão' src=https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/652fe37fba74e827324f037ams-concursos-2022-prefeitura-de-uberlandia-mg-analista-pedagogico-edital-n-002-prova1.png /></center>

 Mulher da Vida,
 Minha irmã.
 De todos os tempos.
 De todos os povos.
 De todas as latitudes.
 Ela vem do fundo imemorial das idades 
 e carrega a carga pesada
 dos mais torpes sinônimos,
 apelidos e ápodos:
 Mulher da zona,
 Mulher da rua,
 Mulher perdida,
 Mulher à toa.
 Mulher da vida,
 Minha irmã.

 Uma oração coordenada assindética e outra, coordenada sindética aditiva.

 Uma oração coordenada assindética e outra, coordenada sindética adversativa.

 Uma oração coordenada assindética e outra, coordenada sindética explicativa.

 Duas orações coordenadas assindéticas.

Olá! Vamos destrinchar essa questão de português que parece complexa, mas garanto que é tranquila quando entendemos direitinho o papel de cada oração subordinada adverbial. 💡

 

1. Oração subordinada adverbial temporal: Essa oração realmente apresenta uma circunstância de tempo em relação à oração principal. Ela define quando algo acontece. Por exemplo, em "Quando o sol nasceu, ele saiu para correr", a oração "Quando o sol nasceu" indica o momento em que "ele saiu para correr". Portanto, essa afirmação é verdadeira.

 

2. Oração subordinada adverbial concessiva: Contrariamente ao que diz o item, essa oração indica um fato que, apesar de existir, não impede a realização do que está na oração principal. É mais sobre contraste e não consequência. Exemplo: "Embora estivesse cansado, ele foi trabalhar" – "Although he was tired" (concessiva) não causa "ele foi trabalhar", mas mostra uma contraposição. Então, essa afirmação é falsa.

 

3. Oração subordinada adverbial consecutiva: Esse tipo de oração subordinada mostra resultado ou efeito, não algo contrário. Por exemplo, em "Ele é tão alto que todos o notam", "que todos o notam" é um resultado de "Ele é tão alto". Logo, a afirmação é falsa.

 

4. Oração subordinada adverbial causal: Corretamente, indica a causa do que está expresso na oração principal, por exemplo, "Como estava chovendo, a partida foi adiada." "Como estava chovendo" é a causa para "a partida foi adiada". Portanto, esta é verdadeira.

 

5. Oração subordinada adverbial comparativa: Exatamente, essa oração estabelece uma comparação, como em "Ele corre como se tivesse asas", onde a comparação é entre a maneira de correr e "ter asas". Assim, a declaração é verdadeira.

 

Agora, revisando as respostas dadas, a sequência correta de V (verdadeiros) e F (falsos) é V – F – F – V – V, o que corresponde à alternativa C. E com isso, a alternativa correta é C.

 Todos os jogadores discordaram de que o time havia jogado mal.

 Ele não tem muita certeza de que sua namorada lhe seja fiel.

 A exigência dos torcedores era a contratação de um novo técnico.

 Foi muito importante a sua participação na reunião.

Então, vamos lá mergulhar no mundo incrível das orações subordinadas, beleza? As orações subordinadas substantivas podem se apresentar de várias maneiras, mas a que nos interessa aqui é a completiva nominal.

 

As orações subordinadas substantivas completivas nominais funcionam como um complemento para substantivos, adjetivos ou advérbios. A maneira mais fácil de reconhecê-las é lembrar que elas geralmente são introduzidas por preposições expressivas. Exemplos comuns de introdução incluem palavras como "de", "com", "em", entre outras.

 

Na alternativa B, "Ele não tem muita certeza de que sua namorada lhe seja fiel", a oração "de que sua namorada lhe seja fiel" complementa um substantivo ("certeza"). Isso faz dela uma oração subordinada substantiva completiva nominal.

 

As demais alternativas não mostram o mesmo padrão. Por exemplo, a alternativa A apresenta uma oração subordinada substantiva objetiva direta, que complementa o verbo "discordaram". As alternativas C, D e E não apresentam orações subordinadas substantivas.

 

A alternativa correta é B.

A questão em questão pede a classificação da oração no verso "Nem venho de Assis" do poema "A um passarinho" de Vinícius de Moraes. Vamos analisar cada alternativa proposta, observando a função da oração dentro do poema para determinar a classificação correta:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Assindética: Uma oração coordenada assindética não possui conjunção que a conecte à oração anterior. Embora o verso dê continuidade ao anterior sem o uso explícito de uma conjunção, a presença do "Nem" funciona como uma conjunção negativa, integrando o verso ao contexto geral do poema que expressa uma negação ou exclusão, o que descarta esta alternativa.</li>
<li>B) Sindética explicativa: Uma oração coordenada sindética explicativa é usada para explicar ou justificar a oração anterior. Este não é o caso aqui, já que o verso não tem a função de explicar o anterior, mas de continuar uma enumeração de razões pela qual o poeta não se enquadra nas expectativas do passarinho. Portanto, esta alternativa também é descartada.</li>
<li>C) Sindética aditiva: Uma oração coordenada sindética aditiva adiciona informação à oração anterior. Neste caso, o uso do "Nem" é uma forma negativa de adição. Ele adiciona outra negação à sequência de negações relacionadas à identidade e ações do poeta, encaixando-se portanto como uma coordenação aditiva negativa.</li>
<li>D) Sindética adversativa: Uma oração coordenada sindética adversativa é usada para expressar contraste ou oposição. Apesar de haver um contraste implícito nas negações do poeta, o principal objetivo do "Nem" é agregar mais uma negação, e não estabelecer um contraste direto.</li>
</ul>

Dado o uso do "Nem" para adicionar uma negação à série de identidades que o poeta rejeita no contexto do poema, a classificação mais adequada é a de uma oração coordenada sindética aditiva, porém, com um caráter negativo. Assim, a alternativa correta é C.

(Vinícius de Moraes). Para que vieste Na minha janela Meter o nariz? Se foi por um verso Não sou mais poeta Ando tão feliz! Se é para uma prosa Não sou Anchieta Nem venho de Assis. Deixa-te de histórias Some-te daqui!

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