Questões de Concurso para Perito Criminal - Medicina Veterinária

As etapas, a frequência e os princípios ativos dos produtos empregados para a lavagem e a antissepsia das mãos dos manipuladores devem estar descritas e documentadas em procedimentos operacionais padronizados.

O controle da temperatura não tem relação com a qualidade e(ou) com a deterioração dos alimentos, bem como com a transmissão de doenças.

As normas brasileiras não permitem a aplicação de tratamento térmico (calor) para conservação de alimentos.

Na indústria de produtos cárneos, um dos métodos mais empregados de conservação é o congelamento, que deve ser um processo lento que permita a formação de macrocristais de gelo com distribuição homogênea sem causar danos às estruturas celulares.

Em estabelecimentos destinados à fabricação e à comercialização de alimentos, é recomendada a realização de limpeza, com varrição a seco, durante a fase de manipulação de alimentos.

tuberculose bovina é adquirida pelo homem por meio da manipulação de carnes infectadas, por via aerógina e por via digestiva, particularmente por meio da ingestão de leite e de produtos lácteos pasteurizados.

Os homens, os canídeos, os felídeos e os ursos são os hospedeiros definitivos do cestódeo Diphyllobothrium latum, parasita responsável pela difilobotriose, zoonose cuja transmissão está associada ao consumo de carne salgada de bubalinos.

A toxoplasmose é uma zoonose parasitária transmitida por protozoário encontrado em carnes bovina, suína, ovina e de aves pouco cozidas e tem como hospedeiros primários os gatos.

Por sua composição e características físicas e químicas, não há evidência de que o leite fresco e o leite cru de cabras e ovelhas infectadas por Brucellas aborthus, melitensis e suis possam ser veículos da infecção humana por brucelose.

A cisticercose é uma zoonose helmíntica transmitida do animal para o homem por meio da ingestão de carne de boi ou de porco crua ou mal cozida ou verduras mal lavadas que contenham Cysticercus bovis ou Cysticercus cellulosae, respectivamente.

está disponível para aquisição no mercado, pronto para ser empregado, independentemente da linha de processamento do alimento.

inclui, nos perigos de natureza biológica, bactérias toxigênicas e infecciosas; nos perigos de natureza química, pesticidas e produtos de limpeza, e, nos perigos de natureza física, fragmentos de metais pesados, vidro, farpas de madeira, pedras.

não permite a adoção de medidas para redução, prevenção ou eliminação de perigos na linha de produção, independentemente da natureza do alimento.

estabelece, em sua primeira etapa, as ações corretivas a ser implementadas na planta física do estabelecimento.

pode auxiliar na adoção de medidas gerais para incrementar a contaminação dos alimentos.

Branqueamento é o processo térmico de curto tempo de aplicação que serve para inativar enzimas de frutas e hortaliças que serão congeladas, processo esse utilizado antes do congelamento ou da secagem para retirar o ar e os gases dos tecidos vegetais e diminuir a carga bacteriana.

A salga é um processo de hidratação do alimento, devido ao fenômeno da osmose, o que facilita a ação dos microrganismos deteriorantes.

Temperaturas mais baixas são utilizadas para acelerar as reações e a atividade enzimática, acelerar as reações químicas, o crescimento e a atividade dos microrganismos nos alimentos.

A fermentação é um conjunto de trocas ou uma decomposição química produzida pela atividade de microrganismos vivos em um substrato orgânico, processo esse que estimula o crescimento de microrganismos patogênicos ao homem, capazes de conservar a segurança e a qualidade nutricional dos alimentos.

A pasteurização é um método que emprega choque térmico (temperatura elevada seguida de rápido resfriamento) e serve para estimular o crescimento de microrganismos não patogênicos, patogênicos e deterioradores durante a estocagem do produto.

é proibida, se a fonte for de raios X gerados por máquinas que trabalham com energias de até 5 MeV e de elétrons gerados por máquinas que trabalham com energias de até 10 MeV.

é um processo físico de tratamento que consiste em submeter o alimento, já embalado ou a granel, a doses controladas de radiação ionizante, com finalidades sanitária, fitossanitária e (ou) tecnológica.

reduz o risco de doenças transmitidas por alimentos, mas, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proíbe o emprego de isótopos radioativos emissores de radiação gama.

não exige menção no rótulo dos alimentos submetidos ao processo.

é indicada como medida fitossanitária, mas proibida, no Brasil, como medida preventiva contra introdução ou disseminação de insetos e pragas quarentenárias.