Questões de Medicina Legal - Traumatologia médico-legal - Polícia Civil do Estado da Paraíba

Se, na cercania do orifício de entrada for encontrada zona de tatuagem na pele, a arma foi disparada com o cano encostado na vítima.

Se forem encontradas zona de esfumaçamento, zona de chamuscamento ou queimadura, auréola equimótica, orla de enxugo e orla de contusão ou escoriação concêntrica ao orifício, então o disparo foi efetuado com o cano da arma a curta distância.

Se for encontrado halo de fuligem no osso subjacente ao orifício de entrada e uma câmara de mina por ação de gases, isso significa que a arma foi disparada com o cano a curta distância.

Se a fratura de osso do crânio provocada pelo projétil tiver a forma estrelada, é correto concluir que a arma foi disparada com o cano a longa distância.

Não é possível estabelecer a distância entre o orifício de entrada do projétil e o cano da arma de fogo analisando as lesões cadavéricas.

Se existir lesão no cadáver em forma de casa de botão, está descartada a possibilidade de a ferida ter sido provocada pela chave Phillips, pois trata-se de instrumento perfurante.

Segundo a Primeira Lei de Filhos, na convergência de regiões com linhas de força de sentidos diferentes, a extremidade da lesão assume o aspecto de triângulo ponta de seta, e a chave Phillips é um instrumento eficiente para provocar tal lesão.

Langer estabeleceu que, se a lesão tiver a forma de casa de botão, o instrumento causador possui dois gumes, o que torna a chave Phillips ineficiente para produzir esse tipo de lesão.

Caso o instrumento em tela tenha sido usado para lesionar o cadáver, pelas leis de Filhos e de Langer, não será possível a distinção entre lesão em vida ou após a morte.

Caso a chave Phillips tenha produzido lesão no cadáver, esta pode ser semelhante a um triângulo ou à ponta de uma seta.

A lesão descrita foi produzida por instrumento perfurocontundente.

A lesão em apreço pode ter sido causada por instrumento com duplo gume.

De acordo com a descrição, trata-se de lesão causada por arma disparada a curta distância.

Na situação considerada, o instrumento causador da lesão possui, necessariamente, menos que 5 cm de largura.

No caso em questão, é correto concluir que se trata de lesão corporal de natureza leve.

Para que um projétil de arma de fogo penetre no crânio, atravessando o osso frontal, e saia, atravessando o osso occipital, o disparo tem de ser efetuado com o cano da arma em posição a curta distância.

A cauda de escoriação é característica da ferida perfurocontusa.

Instrumento cortante produz ferida incisa, instrumento perfurante produz ferida punctória e instrumento contundente produz ferida contusa.

As feridas típicas de entrada de projétil de arma de fogo têm aspecto irregular e bordas para fora; as de saída têm aspecto circular e bordas para dentro.

Se uma ferida perfurocontusa apresenta halo de equimose e enxugo, zona de tatuagem e cone de esfumaçamento, é correto concluir que ela foi produzida por arma branca.

A degola corresponde à secção na parte anterior do pescoço, com múltiplas lesões.

A ferida resultante do esgorjamento é geralmente produzida por instrumento cortante ou cortocontundente e pode ser única ou múltipla.

Estrangulamento é a secção profunda da parte posterior do pescoço.

Exemplo clássico de esgorjamento é a secção promovida por meio do aparelho denominado guilhotina.

Na decapitação, a cabeça da vítima pode permanecer ligada ao resto do corpo, porém são atingidos os centros vitais.