Vamos mergulhar nessa questão de ortografia focada nas regras de hifenização de acordo com o Acordo Ortográfico de 2009. A regra principal trazida pela questão é: quando um prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente ou por uma consoante, não se utiliza o hífen.

 

Analisando as alternativas:
<ul>
<li>A) Extra-escolar: Aqui temos o prefixo "extra" que termina em vogal e o segundo elemento "escolar" que começa com vogal. No entanto, o enunciado aponta que não usamos hífen quando as vogais são diferentes, mas essa é uma exceção à regra onde o hífen é usado para evitar confusões na pronúncia.</li>
<li>B) Supra-estrutura: "Supra" termina em vogal e "estrutura" começa com "e", porém, por uma questão de clareza sonora, o hífen é mantido.</li>
<li>D) Auto-pista: O prefixo "auto" termina em vogal e "pista" começa com consoante "p". Conforme a regra, não deveria ter hífen.</li>
<li>E) Contra-ordem: "Contra" termina com vogal e "ordem" começa com vogal, mas para evitar confusão na leitura e na pronúncia, o hífen é utilizado.</li>
</ul>

 

A alternativa correta é C) Autoinstrução: Aqui, "auto" termina com vogal e "instrução" começa com uma vogal diferente ("i"). De acordo com a regra citada, e sem exceções aplicáveis, não utilizamos o hífen, o que está correto nesta alternativa.

 

A alternativa correta é C.

 porque/porquê/por que/por que/por quê.

 porquê/porquê/porque/por que/por quê.

 por quê/porquê/porquê/por que/por quê.

Vamos destrinchar a questão sobre o uso dos diferentes tipos de "porquês", um tema clássico e superimportante para não dar bobeira em concursos. Cada "porquê" tem seu lugar específico na língua portuguesa, então bora entender direitinho pra arrasar na próxima!

 

1. "porque": Essa forma é usada para indicar uma explicação ou motivo. É equivalente a "pois", "já que" ou "para que". Exemplo: Avisei porque desejo o seu bem.

 

2. "porquê": É um substantivo, geralmente vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral. Equivale a "o motivo". Exemplo: Todos sabem o porquê de sua alegria.

 

3. "por que": É a forma usada em perguntas diretas ou indiretas. Também pode ser vista no meio da frase, indicando a razão de algo. Exemplo: Por que você não veio à aula ontem?

 

4. "por que": Repetindo aqui para o contexto da frase "Desconheço o motivo por que você não veio." Aqui está aplicado corretamente indicando a causalidade, relacionado ao "motivo".

 

5. "por quê": Quando está no final de perguntas, vem sempre acentuado, indicando uma interrogação enfática. Exemplo: Você se atrasou por quê?

 

Revisando a alternativa correta conforme enunciado e uso adequado, podemos ver que a sequência que faz total sentido é:
<ul>
<li>'porque' no espaço do motivo simples,</li>
<li>'porquê' como substantivo,</li>
<li>'por que' nas perguntas diretas e indiretas,</li>
<li>'por que' novamente indicando razão, e</li>
<li>'por quê' finalizando uma pergunta com ênfase.</li>
</ul>

 

A alternativa correta é A.

Muitos criticam os servidores públicos, mais têm inveja de quem já conquistou sua vaga.

Há quem diga que ele trabalha pouco, ou seja, pode-se dizer que ele é um mal servidor.

Em tempos de crise, a procura por emprego público aumenta, por que todos buscam segurança.

O servidor público deve está atento às oportunidades de formação continuada que surgem.

Por que um emprego público? Pense bem sobre suas razões, pois esse porquê é tudo.

Essa questão envolve um entendimento detalhado sobre homônimos e parônimos, palavras que soam semelhantes, mas têm grafias e significados diferentes. Vamos analisar cada alternativa para identificar os erros antes de justificar a correta.
 
A alternativa A usa "mais" no lugar de "mas", que é a conjunção adversativa correta para o contexto do enunciado.
 
Na alternativa B, "mal" está correto, porque nesse contexto a palavra é usada como adjetivo para qualificar o servidor como deficiente em seu trabalho. É uma questão de mal (oposto de bem) versus mau (oposto de bom).
 
Na alternativa C, o uso de "por que" está equivocado para o contexto; a frase requer a forma "porque" (junto), que é usado para explicar a causa.
 
Na alternativa D, o erro ocorre com "está", que deveria ser "estar", pois o verbo estar deve estar no infinitivo neste contexto, indicando a necessidade de permanecer atento.
 
Finalmente, a alternativa E está correta com o uso de "porquê". No contexto da frase, "porquê" (junto e acentuado) funciona como um substantivo, representando a razão ou o motivo. A frase sugere uma reflexão sobre a motivação para a escolha de um emprego público, fazendo de "porquê" a palavra adequada.
 
A alternativa correta é E.

Olá! Vamos olhar essa questão sobre ortografia oficial. O enunciado pede para preenchermos lacunas num texto fortemente centrado na temática da negação, observando a ortografia correta das palavras. Vem comigo que vou te explicar direitinho cada escolha.

Primeiro, a palavra que vai na lacuna "... porque me falta uma perna. E é difícil _________, porque me falta um olho." é "enxergar". Entre "enchergar" e "enxergar", a forma correta, conforme as normas da língua portuguesa, é "enxergar". As opções C e D são as únicas que apresentam essa forma correta.

 

Já na lacuna "Desvio o olhar__________ que não estou com medo.", a palavra correta é "fingindo", que implica que a pessoa está simulando uma situação. A plena ortografia da palavra é "fingindo", que apenas as opções C e D têm correta.

 

Por fim, na lacuna "O homem se aproxima______ponto de ônibus.", a palavra adequada é "preciso", referente à necessidade ou exatidão. Nos exames de ortografia, muitas vezes esbarramos em erros comuns como "preciso" versus "pressizo/precizo/pressiso". A forma correta é, sem dúvidas, "preciso", como na opção C.

 

Unindo todas as correções, a opção C ("preciso - enxergar - fingindo") é a que preenche corretamente todas as lacunas, respeitando as regras ortográficas do português brasileiro. Esse deve ser o cuidado ao preencher lacunas: estar atento à ortografia padrão.

 

A alternativa correta é C.

I°     O homem se aproxima.......ponto de ônibus. Tem um papel na mão, lista, receita, não sei. Fala coisas que não entendo.
2°     Evito olhar o papel, evito olhar para ele, querendo afastá-lo com meu desinteresse. Quando percebo que quer dinheiro faço que não com a cabeça. E continuo fazendo não até que ele se afasta.
3°     Moça, chama-me o chão. Não é o chão, é uma pessoa acocorada junto ....... parede. Estou com pressa, respondo sem falar.
4°     Não quero que limpem meu vidro. Não_________ de canetas esferográficas. Não vou comprar loteria hoje, o bilhete caído não é um apelo da sorte, é uma malha a mais que chega.......vasta rede.
5°     O umbigo ainda pendente, o bebê mole no calor, largado no colo da mãe, ao nível dos meus pés. Se eu comprar uma lata de leite em pó ela não terá água filtrada, não terá mamadeira, não terá nada para usar o leite. Então não compro.
6°     Traço a cidade na reta dos meus passos, na fuga a tantas mãos. Mas é difícil andar neste Pátio dos Milagres, porque me falta uma perna. E é difícil_________, porque me falta um olho. No Pátio da Cidade só quero descansar de tudo o que me falta.
       [...] 
7°     Vou eu.......corredor das ruas.
8°     Boa noite, sorrio para o porteiro da boate que me abre a porta.
9°     Obrigada, sorrio para o chofer do táxi que me leva.
10     Até amanhã, despeço-me do maître que me serviu o jantar.
11     Eu tão gentil.
12     - Moça?... a senhora podia...
13     -Não posso 14 -... dizer onde fica a “Praça XV”? 15 As mulheres, todos sabem, alugam criancinhas para pedir esmolas na rua. Então não dou esmola para as mulheres, que espancarão os meninos porque nada ganharam.
16     E as criancinhas, todos dizem, são pivetes em potencial. Então não dou esmolas, para que prossigam.
17     O cego vende lixas de unhas que não compro porque corto com tesouras. E agulhas de costura, que não compro porque não são da marca que me agrada. Ou não vende nada, e não dou dinheiro, porque todo dia passo por ele e se eu der dinheiro todo dia não há dinheiro que chegue.
18     Alô? Aqui é do Orfanato, será que a senhora podería...
19     Alô? Aqui é do Asilo, quem sabe, a senhora' podería...
20     Não posso. Não estou. Fecha a porta. Não atende. Madame está viajando. Aqui não mora ninguém com esse nome. Não viu o aviso na porta? Cuidado com o cão. Fale com o porteiro. Deixe recado. Passe outro dia.
21     O homem vem a mim no ponto de ônibus. Desvio o olhar__________que não estou com medo. Ele me olha e pede, sabendo que não vou dar. E eu faço não com a cabeça. E eu o odeio por me levar a fazer não. E não. Faço não. Não. Com a cabeça.


 O juiz não hesitou em estender o prazo para que a proibição de uso de celulares em grandes shows continuasse valendo.

 Em festas de celebridades, elas poderiam ser idenizadas se algum convidado ouzasse tirar fotos sem sua permissão.

 A espectativa de que as selfies fossem terminantemente proibidas não teve êxito; foi totalmente frustada.

 Há exceções, mas, no geral, os vídeos que mais fazem sucesso na internet são de muito mau gosto, com chingamentos e baixarias.

 Nas redes sociais, há uma micelânia de informações; registram-se até estrupos e outras formas de violência.

Vamos lá, avaliando uma por uma:

Alternativa A - O juiz não hesitou em estender o prazo para que a proibição de uso de celulares em grandes shows continuasse valendo: Todas as palavras estão corretamente grafadas. "Hesitar", "estender", "proibição", "continuasse" e "valendo" estão escritos conforme as normas da língua portuguesa.
 
Alternativa B - Em festas de celebridades, elas poderiam ser idenizadas se algum convidado ouzasse tirar fotos sem sua permissão: A palavra correta seria "indenizadas" e não "idenizadas", e "ousasse" em vez de "ouzasse". Portanto, essa alternativa contém erros ortográficos.
 
Alternativa C - A espectativa de que as selfies fossem terminantemente proibidas não teve êxito; foi totalmente frustada: "Espectativa" deveria ser "expectativa", e "frustada" deveria ser "frustrada". Logo, também possui erros.
 
Alternativa D - Há exceções, mas, no geral, os vídeos que mais fazem sucesso na internet são de muito mau gosto, com chingamentos e baixarias: A palavra "chingamentos" deveria ser "xingamentos".
 
Alternativa E - Nas redes sociais, há uma micelânia de informações; registram-se até estrupos e outras formas de violência: "Micelânia" deveria ser "miscelânea" e "estrupos" deveria ser "estupros".
 
Portanto, a única alternativa que está completamente correta em termos de ortografia é a alternativa correta é A.

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