Vamos analisar cada uma dessas afirmações cuidadosamente:

Afirmativa I: "Adoro a sua coluna..." tem um sujeito oculto, que é "EU". Essa construção é comum em português, onde o sujeito não aparece explicitamente na frase, mas é entendido pelo contexto. Portanto, a afirmativa I está correta.
 

Afirmativa II: "Um dia o campeão de rinha..." inclui a expressão "Um dia", que realmente funciona como um adjunto adverbial de tempo, indicando quando a ação aconteceu ou acontecerá. Logo, a afirmativa II está correta.
 

Afirmativa III: "...mas não sei onde." A palavra "mas" é utilizada para introduzir uma oração que apresenta uma ideia de contraste ou oposição com o que foi dito anteriormente. Neste contexto, "mas" é uma conjunção adversativa, então a afirmativa III também está correta.
 

Com isso, concluímos que todas as afirmações estão corretas. Vamos confirmar a resposta no gabarito da questão:
 

A alternativa correta é E.

Vamos dar uma olhada certeira nos detalhes dessa questão para descomplicar tudo pra você, preparado? 

 


I. A afirmativa I sugere que “o conceito” é objeto indireto do verbo expresso anteriormente à sentença mencionada. Contudo, ao analisarmos o texto, vemos que “o conceito” é na verdade o sujeito de uma oração encaixada, cujo verbo principal é “tinha” (Eu tinha o conceito). Logo, a afirmativa I está incorreta.


 


II. Essa afirmativa diz que a palavra "esse" (em "esse tipo de coisa") retoma o verbo da frase anterior, que é "tinha". No entanto, “esse” está retomando nominalmente as ideias mencionadas antes – “laços humanos, de comunidades” – e não o verbo. Portanto, a afirmativa II também está incorreta.


 


III. Sim, a expressão "de laços humanos" especifica o tipo de conceito a que o autor se refere, completando o sentido do substantivo "conceito". Logo, essa afirmativa é correta.


 


IV. A conjunção "mas" está sendo usada para indicar um contraste, uma oposição de ideias entre ter conceitos de laços humanos e comunidades, e não de redes. Essa é uma utilização clássica da conjunção para contrastar informações, então a afirmativa IV é correta também.


 

Logo, apenas as afirmativas III e IV estão corretas, fazendo da alternativa C a escolha certa.

A alternativa correta é C.

    Quando eu era jovem, eu nunca tive o conceito de “redes”. Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes. Qual é a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede.
    O que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é a que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí. Que é tão fácil de desconectar. É fácil conectar, fazer amigos. Mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar.
    Imagine que estamos falando não de amigos on-line, conexões on-line, compartilhamento on-line, mas sim de conexões off-line, conexões de verdade, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. É difícil. Na internet, é tão fácil, você só pressiona delete e pronto. Em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso corrói muito os laços humanos.
    Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.
    Bênção porque é realmente muito prazeroso, é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela. É um tipo de experiência indisponível para a amizade no Facebook; então, é uma bênção... E eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam, porque eles nunca vivenciaram esse tipo de situação.
    Por outro lado, há a maldição, pois quando você entra no laço, você espera ficar lá para sempre.
Você jura, você faz um juramento: até que a morte nos separe, para sempre. O que isso significa? Significa que você empenha o seu futuro. Talvez amanhã, ou no mês que vem, ou no ano que vem, haja novas oportunidades. Agora você não consegue prevê-las, porque você ficará preso aos seus antigos compromissos, às suas antigas obrigações.
    Então, trata-se de uma situação muito ambivalente e, consequentemente, de um fenômeno curioso dessa pessoa solitária numa multidão de solitários. Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.


 a expressão sintática típica de causa se concretiza na conjunção QUE.

 a unidade coordenada adquire um padrão no qual juntam-se as orações para formar um sintagma substantivo.

 combina-se, de forma independente, para expressar um ato discursivo diferente do estabelecido pela primeira oração.

 ocorre no texto sob a forma de um sintagma adverbial, no qual a palavra conjuntiva QUE, gramaticalmente, dá a base da oração.

 ocorre no texto sob a forma de um sintagma adjetivo, conhecido como oração adjetiva, restringindo a parte de um conjunto.

No enunciado mencionado, "eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam...", a parte destacada "que eles realmente perderam" é uma oração subordinada adjetiva restritiva. Esta oração desempenha o papel de especificar ou restringir o antecedente "do que", que neste contexto funciona como um pronome relativo que retoma "consciência".

Neste tipo de oração, como a que é destacada, o pronome relativo "que" introduz uma informação que qualifica o substantivo precedente, tornando a frase mais especificada e delimitando o sentido somente ao contexto proposto pela oração principal. Ou seja, detalha e restringe o entendimento do termo ao qual se refere, no caso, as perdas que os jovens não têm consciência.

 

Analisando as demais alternativas, vejamos porque são incorretas:
<ul>
<li>Alternativa A: A conjunção "que" não introduz causa aqui, mas sim uma informação restritiva referente ao "do que".</li>
<li>Alternativa B: Não se trata de um caso de coordenação; aqui temos uma relação de subordinação. O conteúdo do "que" depende do restante da oração para fazer sentido.</li>
<li>Alternativa C: A função da oração subordinada não é de ser independente, mas sim de depender do seu antecedente para completar o seu sentido.</li>
<li>Alternativa D: Não há formação de um sintagma adverbial envolvendo a conjunção "que". O mesmo atua como pronome relativo.</li>
</ul>

 

Portanto, a análise correta é a da alternativa E, que descreve a função da oração como adjetiva e restritiva ao conjunto.
 
A alternativa correta é E.

Olá! Vamos dar uma olhada nessa questão que desafia a nossa compreensão da sintaxe no Português, ok? Então, "coloca a cadeira no jeito" que vamos começar!
 

A chave aqui é entender cada uma das afirmativas levando em consideração a estrutura sintática do fragmento “Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.”
 

Afirmativa I fala sobre "AO MESMO TEMPO" ser uma expressão adverbial flexionada em número. Vamos colocar essa ideia na berlinda: as expressões adverbiais, por definição, são invariáveis. Elas não flexionam em gênero, número ou grau. Logo, a afirmativa I incorre em erro ao sugerir uma propriedade tipicamente não associada a locuções adverbiais. Essa já cai fora!
 

Movendo para a Afirmativa II, ela diz que o lugar do sujeito na oração está vazio, mas indicado pela concordância verbal em "Estamos". Isso está super correto! A estrutura verbal "Estamos" é uma clara indicação de um sujeito oculto, que pode ser interpretado como "nós". Essa afirmativa II está certa!
 

E sobre a Afirmativa III, que sugere que "NUMA SOLIDÃO" tem uma concordância inadequada: nada mais falso que isso! "Solidão", embora abstraída, pode totalmente ser articulada no singular, assim como está no texto. Nenhum erro aqui. Pura tranquilidade na concordância!
 

Diante disso, só restou uma afirmativa corretamente assinalada, a II, o que faz da alternativa D a nossa escolhida.
 

Alternativa correta é D.

Mergulhando no fragmento “Esse 'mesmo' foi irônico.”, vamos fazer uma análise criteriosa das classificações e funções sintáticas dos elementos da oração, para validar a assertiva correta, já apontando como alternativa B.

 

A expressão é claramente um predicado verbal e não nominal como a primeira assertiva sugeriria, já que o verbo “foi” é um verbo de ligação que comunica um estado e liga o sujeito à característica descrita pelo predicativo, tornando essa assertiva falsa.

 

O sujeito da oração é o pronome demonstrativo “Esse”, que se refere ao termo “mesmo”. Porém, classificar “Esse” apenas como sujeito é um simplismo. Ele é mais especificamente um pronome demonstrativo apontando para o que está afirmado antes na conversa, o “mesmo”. Por isso, a segunda assertiva também é falsa.

 

Com relação à classificação de “esse” enquanto pronome relativo, isso se mostra incorreto, porque “esse” é um pronome demonstrativo. Portanto, a terceira assertiva é falsa.

 

Mirando no termo "irônico", que é um adjetivo, este está atuando como predicativo do sujeito, caracterizando o estado referido pelo sujeito por meio do verbo. Logo, ele não pode ser também predicativo do objeto, como afirmado erradamente na quarta assertiva.

 

Finalmente, o termo “mesmo” na frase atua semanticamente como um advérbio de modo, intensificando a ironia cometida. Sua função não é de adjunto adnominal, como afirmado na última assertiva que é, portanto, falsa.

 

Com todas as assertivas mostrando-se falsas, a resposta correta, como você identificou, corresponde à alternativa B, onde todas são falsas. Assim, a alternativa correta é B.

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