No enunciado apresentado, a questão trata dos tempos e modos verbais, mais especificamente sobre a flexão do verbo "homenagear" se este fosse o principal no enunciado após a remoção do verbo "decidiram".

Vamos analisar a informação dada: se "decidiram" for suprimido da frase, o verbo "homenagear" precisaria assumir uma forma flexionada adequada ao tempo e ao sujeito da frase original. Atualmente, a frase está no pretérito perfeito do indicativo, refletindo uma ação concluída no passado.

O verbo "homenagear" segue o modelo regular de conjugação para verbos terminados em "-ear". Quando conjugamos "homenagear" no pretérito perfeito do indicativo na terceira pessoa do plural, a forma correta é "homenagearam" e não "homenagiaram" como sugerido pelo item.

O verbo "odiar", mencionado na questão, apesar de também terminar em "-ear", pertence a uma classe específica de verbos que requerem a inserção de um 'i' na raiz em algumas formas de conjugação, mas isso não se aplica a "homenagear".

A explicação se intensifica ao entender que a conjugação de "homenagear" se mantém regular e segue a regra geral de conjugação para verbos desse tipo. Portanto, a sugestão de que deveria ser "homenagiaram" é incorreta.

Gabarito: Letra E

Caso o verbo decidir seja suprimido da expressão “decidiram
homenagear” (L.5), o verbo homenagear, que se conjuga pelo
modelo de odiar deverá ser grafado homenagiaram.

Com relação à grafia e a aspectos morfossintáticos e semânticos do
texto apresentado, julgue os itens que se seguem.

SOLDADO DESCONHECIDO. Após a Primeira Guerra
Mundial, autoridades dos países aliados verificaram que os
corpos de muitos soldados mortos em combate não podiam ser
identificados. Os governos da Bélgica, França, Grã-Bretanha,
Itália e Estados Unidos da América decidiram homenagear, de
forma especial, a memória desses soldados. Cada governo
escolheu um soldado desconhecido como símbolo, enterrou
seus restos mortais na capital nacional e ergueu um monumento
em honra do soldado. 
A Bélgica colocou seu soldado desconhecido em um túmulo na
base da Colunata do Congresso, em Bruxelas. A França
enterrou seu soldado desconhecido embaixo do Arco do
Triunfo, no centro de Paris. A Grã-Bretanha enterrou o seu na
abadia de Westminster. O soldado desconhecido da Itália jaz
defronte ao monumento a Vítor Emanuel I, em Roma.
No Brasil, os 466 mortos brasileiros integrantes da Força
Expedicionária que haviam sido enterrados, após a Segunda
Guerra Mundial, no cemitério militar de Pistoia, na Itália,
foram transportados em urnas para o Brasil, em aviões da
Força Aérea Brasileira, em 11 de dezembro de 1960. As urnas
chegaram ao Rio de Janeiro em 16 do mesmo mês, ficando
expostas à visitação pública no Palácio Tiradentes. No dia 
de dezembro, os restos mortais dos heróis foram trasladados
para o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra
Mundial. 

As mulheres é que põem o mundo em movimento.

É quando elas não compram nada que a economia vai mal.

Quando não está tocando nem gravando, Carlos Santana cria calçados, bolsas e chapéus femininos.

Eu ficaria muito contente se Hillary Clinton ou Michelle Obama assumissem a presidência.

Para determinar a alternativa correta, é necessário identificar qual das opções apresenta uma forma verbal no tempo futuro que expressa uma hipótese.

A) "As mulheres é que põem o mundo em movimento." - O verbo "põem" está no presente do indicativo, indicando uma ação habitual ou um fato corrente. Não expressa futuro nem hipótese. 
B) "É quando elas não compram nada que a economia vai mal." - O verbo "compram" também está no presente do indicativo, descrevendo uma situação atual ou uma generalização; não é uma expressão de futuro ou de uma situação hipotética específica. 
C) "Já passou da hora." - O verbo "passou" está no pretérito perfeito do indicativo, e refere-se a algo que já ocorreu. Não indica futuro nem hipótese. 
D) "Quando não está tocando nem gravando, Carlos Santana cria calçados, bolsas e chapéus femininos." - O verbo "está tocando" se encontra no presente do gerúndio, parte de uma estrutura que descreve o que Santana faz regularmente. Não envolve futuro ou hipótese. 
E) "Eu ficaria muito contente se Hillary Clinton ou Michelle Obama assumissem a presidência." - Aqui temos o verbo "ficaria", que está no futuro do pretérito do indicativo. Este tempo verbal é frequentemente usado para expressar uma hipótese ou condição futura, dependente de uma condição especificada na oração ("se Hillary Clinton ou Michelle Obama assumissem a presidência"). 

Portanto, a alternativa que contém uma forma verbal no tempo futuro, expressando uma hipótese, é E, onde a forma verbal "ficaria" expressa uma possibilidade ou condição futura que está diretamente relacionada com a assunção de Hillary Clinton ou Michelle Obama à presidência.

Gabarito: Letra E

Quando não está tocando nem gravando, Carlos Santa-
na cria calçados, bolsas e chapéus femininos. 
O que o torna apto para isso? 
Adoro deixar as mulheres felizes, sabe? As mulheres 
fazem a economia melhorar quando compram sapatos, per-
fumes e vestidos. É quando elas não compram nada que a 
economia vai mal. São as mulheres que têm o poder de mu-
dar o mundo. Não estou querendo ser gentil, engraçado nem 
esperto; essa é a realidade. As mulheres é que põem o mun-
do em movimento. Os homens pensam que põem. Mas, sem 
elas, nós seríamos um lixo. (risos) 
Então as empresas em dificuldades financeiras deveriam 
simplesmente se concentrar em produtos mais atraentes 
para as mulheres? 
Claro! Todos os discos campeões de vendagem foram 
comprados pelas mulheres. Depois os homens os deram de 
presente para elas. Portanto, não subestime a força das 
compras femininas, amigo. O poder não está em Barack 
Obama ou no Papa, mas nas mulheres. 
Estaria na hora de uma mulher assumir a presidência dos 
EUA? 
Já passou da hora. Eu ficaria muito contente com Hillary 
Clinton ou Michelle Obama. Também gostaria de ver uma 
mulher Papa, uma negra com um cabelo afro. Assim, aquele 
chapéu ridículo não caberia.(risos).

Este medicamento não está indicado a mulheres durante a gravidez e lactação.

Até o momento, não constatamos reações adversas em 
pacientes diabéticos.

Apesar de não serem comuns, podem ocorrer casos de 
asma, rinite e urticária.

Não desaparecendo os sintomas, é importante buscar 
orientação médica.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de 
seu médico.

Na sentença fornecida, "Não me deixem esquecer!", o termo "deixem", destacado em negrito, é claramente identificado como estando no modo imperativo. O modo imperativo é usado para dar ordens, fazer pedidos ou sugerir ações. 

Vejamos cada uma das opções fornecidas e analisemos as formas verbais destacadas:

A) "Este medicamento não está indicado a mulheres durante a gravidez e lactação." Aqui, a forma verbal "está" refere-se ao modo indicativo, usado para expressar um fato ou uma certeza. Não expressa um pedido ou ordem. 

B) "Até o momento, não constatamos reações adversas em pacientes diabéticos." A forma "constatamos" também está no modo indicativo, indicando uma ação realizada pelos falantes em algum momento anterior. 

C) "Apesar de não serem comuns, podem ocorrer casos de asma, rinite e urticária." O verbo "serem" está no modo indicativo, pois descreve uma característica geral de algo, neste caso, a frequência de certos sintomas 

D) "Não desaparecendo os sintomas, é importante buscar orientação médica." Neste caso, temos uma forma no gerúndio. É empregada para descrever uma condição. 

E) "Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico." Aqui, a forma verbal "interrompa" está claramente no modo imperativo, sendo uma ordem ou recomendação direta ao paciente. 

Portanto, o verbo "interrompa" em "Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico" está no modo imperativo, assim como "deixem" em "Não me deixem esquecer!", expressando um pedido ou recomendação.

Gabarito: Letra E

Eu só comecei a ler bulas quando passei dos 60 anos. E 
fiquei muito assustado. Quando meu médico me receita um 
remédio e eu começo a ler a bula, fico logo aflito. Todo remé-
dio que tomo pode causar problemas sérios aos pacientes. Visão 
turva, desmaios, diarreias, batimentos cardíacos acelerados, ton-
tura, enjoos. É assustador. E o pior é quando resolvo ler a bula 
depois de tomar o remédio. Imediatamente começo a sentir todos 
esses efeitos colaterais. É tiro e quase queda.
O único alívio que sinto é quando vejo na bula que ingerindo 
tal remédio eu não posso dirigir trator nem andar a cavalo. Penso 
com os meus botões:
— Estou salvo!
Estou salvo porque não existe a menor possibilidade de em 
São Paulo eu dirigir um trator nem subir num manga-larga. Mas, 
como já passei dos 60, e às vezes ando meio esquecido, vou logo 
avisando aqui em casa:
— Atenção todos! Não me deixem esquecer! Aqui na bula 
diz que não posso dirigir trator nem andar a cavalo!

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