Para resolver a questão sobre a classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica (acentuação gráfica), vamos analisar cada alternativa com base nas regras de acentuação do português:

Alternativa A: "líder", "fácil" e "veem". 
- "líder" é uma palavra paroxítona)terminada em R, não é acentuada; 
- "fácil" é uma oxítona terminada em L, portanto é acentuada; 
- "veem" é uma palavra paroxítona terminada em M, não é acentuada. 
Nesta opção, somente "fácil" é oxítona.
 

Alternativa B: "visual", "também" e "você". 
- "visual" é uma palavra paroxítona terminada em L, logo não é acentuada; 
- "também" é uma oxítona terminada em M, acentuada por ser oxítona terminada em EM; 
- "você" é uma oxítona terminada em E, acentuada por ser oxítona. 
Nesta opção, tanto "também" quanto "você" são oxítonas.
 

Alternativa C: "hábito", "domésticas", "estímulo". 
- "hábito" é paroxítona terminada em O, não é acentuada; 
- "domésticas" é paroxítona, terminada em AS, portanto também não é acentuada; 
- "estímulo" é uma paroxítona terminada em O, não é acentuada. 
Todas são paroxítonas nesta alternativa.
 

Alternativa D: "substâncias", "família", "experiência". 
- "substâncias" é uma paroxítona terminada em AS, não acentuada; 
- "família" é paroxítona, terminada em IA, acentuada por ser exeção; 
- "experiência" é uma paroxítona terminada em IA, assim acentuada. 
Essas são todas paroxítonas.
 

Das alternativas, a correta é a B, pois "também" e "você" são classificadas corretamente como oxítonas.

Gabarito: Letra B

BEATRIZ LUCAS

01 Com o desconfinamento, chegou ao
02 consultório da psicóloga María Guerrero um
03 novo perfil de paciente: crianças que usavam
04 muito pouco ou nada as telas e agora não há
05 maneira de que façam algo sem elas. Além do
06 hábito, María Guerrero está preocupada com as
07 consequências para a saúde física e mental.
08 “Vários estudos nos falam sobre problemas de
09 obesidade, hábitos sedentários com perda de
10 massa muscular, perda de visão... Mas também
11 pode desencadear ansiedade ou depressão e,
12 de acordo com uma experiência realizada pela
13 revista americana de pediatria, crianças que
14 estão em contato de forma habitual com
15 dispositivos móveis, tablets ou computadores
16 são mais irritáveis e mostram menos
17 capacidade de atenção, memória e
18 concentração do que aquelas que não estão”,
19 diz Guerrero, que é psicóloga do aplicativo de
20 controle parental Qustodio.
21 Segundo Guerrero, o cérebro de uma
22 criança “funciona por hábitos e estes demoram
23 cerca de 21 dias para se estabelecer. E a
24 tecnologia foi a única via de comunicação e
25 lazer durante mais de 100 dias”. Esta
26 especialista costuma explicar aos pais que, se
27 seu filho está mais preso do que o normal, não
28 é que ele seja esquisito, mas é algo comum: “A
29 maioria dos jogos, redes sociais e aplicativos
30 para crianças foi projetada para que o cérebro
31 secrete substâncias relacionadas ao prazer”.
32 Mas antes que o leitor se desespere e se deixe
33 levar pelo catastrofismo, a psicóloga alerta:
34 “Existe um caminho de volta, entretanto não é
35 fácil e haverá resistência à mudança”, diz esta
36 especialista em novas tecnologias.

37 Etapa 1. Calma, seus filhos certamente não
38 são viciados em telas
39 Manuel Bruscas, vice-presidente da área
40 de produto do Qustodio, um aplicativo de
41 controle parental usado por mais de 50.000
42 famílias na Espanha, explica que “Muitas
43 crianças notarão que lhes falta algo, as relações
44 são construídas com olhares, com empatia, com
45 relação física e isso a tela não lhes dá, então é
46 aí que devemos provocar o processo de
47 desconexão”.
48 Mas o fato de que as tecnologias sejam
49 usadas mais do que antes ou que crianças e
50 adolescentes relutem em largar a tela não
51 significa que sejam viciados. O psicólogo
52 Garicoitz Mendigutxia, diretor do programa
53 Suspertu, para a prevenção de dependências do
54 Projeto Hombre Navarra, esclarece que, para
55 que seja considerada uma dependência, ou
56 melhor, um “uso conflitivo das tecnologias”,
57 estas devem lhes subtrair tempo e inclusive
58 dinheiro de outras atividades da vida. “Deve
59 haver situações de isolamento social, afetando
60 sua dinâmica de vida ―por exemplo, que a
61 família não possa sair para jantar porque o filho
62 prefere ficar conectado―, só se relacionam com
63 as redes ou têm problemas e conflitos
64 familiares ou porque ficam conectados a noite
65 toda e isso afeta o desempenho escolar”,
66 explica o psicólogo. Se não for esse o caso, o
67 plano de ação funcionará mais facilmente.

68 Etapa 2. Fale com as crianças e defina os
69 limites para a desconexão progressiva
70 Educadores, psicólogos e especialistas
71 em dependência concordam que esses hábitos
72 saudáveis devem começar quando as crianças
73 passam a ter acesso às telas: é preciso sentar
74 para conversar com elas e estabelecer os
75 limites de uso, tempos, horários e espaços.
76 María Guerrero acredita que é preciso recorrer a
77 argumentos científicos e explicar-lhes que as
78 telas podem prejudicar a saúde. Os
79 especialistas em visão alertaram para um
80 agravamento da saúde visual em grande escala
81 durante o confinamento e a Fundação Pau Gasol
82 afirma que a Espanha é a líder europeia em
83 obesidade infantil. O excesso de telas gera
84 estresse, irritabilidade, isolamento e
85 depressão... E ressalta: “Proibir é inútil, porque
86 terão de usar a Internet para estudar, manter
87 contato com os colegas... E, quando proibimos
88 totalmente algo, impedimos que nossos filhos
89 aprendam a estabelecer uma relação saudável e
90 isso gera problemas mais graves a longo prazo,
91 porque acaba se tornando um objeto de grande
92 desejo”.

93 Etapa 3. Aqui sim, agora sim
94 Os especialistas também propõem que os
95 espaços e os momentos sejam limitados: “O
96 celular ou o tablet deve ser usado em um
97 espaço comum da casa, não deve ser usado
98 enquanto estivermos com a família nas
99 refeições e tampouco deixá-los sozinhos na
100 Internet. Devemos estar ao lado deles,
101 supervisionando-os”, apontam. Os aplicativos
102 de controle parental podem ajudar nesses
103 limites: se o dispositivo for desligado, eles não
104 culpam os pais e, além disso, as famílias podem
105 monitorar o que os filhos veem e conversar com
106 eles sobre isso.
107 Também recomendam estabelecer
108 tempos máximos de uso, dependendo da idade.
109 Embora Bruscas ressalte que não se trata tanto
110 do tempo, mas da qualidade do que veem na
111 rede. “Se seu filho é fã de piano ou de
112 programação e passa horas assistindo a
113 tutoriais online, na realidade está cultivando um
114 hobby”, diz.
 
115 Etapa 4. Seja seu modelo
116 “Somos o que nossos pais nos ensinaram
117 quando tentavam não nos ensinar nada”. Esta
118 frase do filósofo e escritor Umberto Eco é uma
119 das favoritas do educador Francisco Castaño
120 para explicar às famílias que passam por seu
121 consultório a importância do que mães e pais
122 fazem nos processos educacionais. “Os menores
123 acabam fazendo o que os adultos fazem. Por
124 isso a reflexão e o plano de ação devem ser em
125 família e com o compromisso de todos, de pais
126 e mães, de preservar espaços sem tecnologia”,
127 conclui Castaño.

128 Etapa 5. Tempo juntos
129 Bruscas acredita que as telas nunca
130 deveriam “substituir interações ricas com outras
131 pessoas, com a família ou com amigos”. Por
132 isso propõe compartilhar esportes, passeios,
133 atividades ao ar livre, atividades domésticas,
134 fazer refeições, tarefas de limpeza, organização
135 da casa... “Fazer coisas com elas também lhe
136 dá motivo para falar e permite que você se
137 aproxime das telas e veja em que seu filho está
138 interessado, conheça isso e o questione”, diz
139 Mendigutxia, psicólogo do Projeto Hombre
140 Navarra.
141 O psicólogo e fundador da empresa, Joan
142 Amorós propõe “uma hora da natureza para
143 cada hora de tela”. E em que se baseia essa
144 recomendação? “Os ambientes naturais nos
145 ajudam a descongestionar a vista e a atenção
146 que você presta a um estímulo tão forte e
147 conciso quanto a tela. Oferecem estímulos
148 suaves, como o mar, as nuvens ou o pôr do sol,
149 que atraem a atenção sem que tenhamos de
150 estar concentrados e isso permite descansar a
151 mente do cansaço produzido pelas telas ou pelo
152 trabalho”.

 Desfavoráveis – indivíduo – circunstâncias.

A questão de acentuação gráfica pede que identifiquemos a alternativa em que a mesma regra de acentuação se aplica às três palavras indicadas. Vamos analisar cada uma das alternativas para verificar qual se encaixa nesta regra:

**Alternativa A: Você – nós – criá-las**
- "Você" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "e".
- "Nós" é uma monossílaba tônica terminada em "ós".
- "Criá-las" e a forma verbal "criar" modificada pela mesóclise e acentuada por ter sua sílaba tônica (criá) terminada em "a" seguida de "l".
Logo, essas palavras não são todas acentuadas pela mesma regra.

**Alternativa B: Desfavoráveis – indivíduo – circunstâncias**
- "Desfavoráveis" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "eis".
- "Indivíduo" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "o" seguido de ditongo.
- "Circunstâncias" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "as".
Todas são paroxítonas terminadas em ditongos ou uma sequência de vogal e sibilante, seguindo a mesma regra de acentuação.

**Alternativa C: Têm – é – você**
- "Têm" (terceira pessoa do plural do presente do indicativo de "ter") é acentuada por distinção de homógrafas.
- "É" (verbo ser) é acentuada por ser uma monossílaba tônica terminada em "e".
- "Você" já foi explicado anteriormente.
Essas palavras são acentuadas por motivos diferentes, seguindo regras distintas.

**Alternativa D: Obstáculos – difícil – séria**
- "Obstáculos" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "os".
- "Difícil" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "il".
- "Séria" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "a".
Essas palavras também seguem regras diferentes de acentuação gráfica (paroxítonas finalizadas em diferentes sons).

Gabarito: Letra B

    A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda porque nos poupa da autopiedade. Ter pena de si mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum. A autopiedade, para ser justificada, nos toma um tempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas dificuldades.
    Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e para crescer. É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço de conforto. Use sempre suas melhores qualidades para resolver problemas, que são: capacidade de amar, de tolerar e de rir.
    Muitas pessoas vivem a se queixar de suas condições desfavoráveis, culpando as circunstâncias por suas dificuldades ou fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que saem em busca de condições favoráveis e, se não as encontram se esforçam por criá-las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder sempre. A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas.


A questão solicita que o candidato identifique a justificativa para o emprego do acento na palavra "têm" do trecho apresentado. Vamos analisar a aplicação das regras de acentuação gráfica conforme cada alternativa apresentada:

Alternativa A: diferenciá-la da palavra “tem”.
 
Esta alternativa é a correta. Na língua portuguesa, "tem" (com o uso do singular) e "têm" (com o uso do plural) são formas do mesmo verbo “ter”, mas utilizadas em diferentes números gramaticais. A palavra “têm” é acentuada graficamente para marcar esta distinção de pluralidade em relação à sua forma no singular, "tem". Esse acento diferencial é importante para indicar que o sujeito associado ao verbo está no plural, proporcionando um entendimento claro da concordância sujeito-verbo.

Alternativa B: tratar-se de palavra monossílaba.
 
A alternativa é incorreta porque tanto "tem" quanto "têm" são palavras dissílabas (tem ~= têm), e não monossílabas. Ademais, o acento em "têm" não está relacionado ao fato de ser uma palavra de poucas sílabas, mas sim ao seu uso no plural.

Alternativa C: ser palavra oxítona.
 
Esta alternativa também está incorreta. "Tem" e "têm" são, ambas, palavras paroxítonas, pois a sílaba tônica é a penúltima. O acento ocorre devido à necessidade de diferenciar singular de plural, e não porque são oxítonas.

Alternativa D: ser palavra dissílaba.
 
Embora seja verdade que "têm" é uma palavra dissílaba, esse não é o motivo para seu acento. Como já explicado, a acentuação se deve à necessidade de distinguir entre o singular "tem" e o plural "têm".

Gabarito: Letra A

 O primeiro e o segundo termo sublinhados são acentuados por serem paroxítonas terminadas em hiato.

 A tonicidade do termo trânsito recai na penúltima sílaba.

 O terceiro termo sublinhado se acentua por ser paroxítona terminada em hiato.

 Retirando-se o acento da palavra pública, não haverá mudança quanto à classe gramatical.

 Se se retirar o acento do termo “trânsito”, esse termo sofrerá mudança em termos de classe gramatical

"é necessário que você tenha" - acentua-se por ser palavra oxítona terminada em E.

"a compreensão de um filósofo" - é uma paroxítona terminada em O, razão por que é acentuada.

"a tolerância de um estudioso" - segue a mesma regra de acentuação da palavra "paciência".

"a sutileza de um sábio" - acentua-se por ser palavra paroxítona terminada em ditongo.

"O amor perfeito é realmente raro"- o acento se justifica por ser monossílabo tônico.

Questões de Português - Acentuação gráfica