Vamos analisar cada uma das alternativas propostas para determinar se a palavra “hidrográfica” recebe acento gráfico pela mesma regra que as palavras apresentadas.<ul><li>A) Climática: Esta palavra é uma paroxítona terminada em “-tica”, e recebe acento gráfico na antepenúltima sílaba (clima-TI-ca). Assim como "hidrográfica", que também é uma paroxítona (hi-dro-GRÁ-fi-ca), recebe acento na antepenúltima sílaba, e pode ser considerada correta. Portanto, esta alternativa sim representa a mesma regra.</li><li>B) Sensível: A palavra “sensível” é uma proparoxítona, ou seja, o acento está na anteantepenúltima sílaba (sen-SI-vel). As proparoxítonas sempre recebem acento. Portanto, esta alternativa não segue a mesma regra de acentuação que “hidrográfica”, sendo incorreta.</li><li>C) Água: A palavra “água” é uma oxítona terminada em “a”, com acento gráfico em sua última sílaba (Á-gua). Assim, essa palavra não possui a mesma regra de acentuação que “hidrográfica”, que é uma paroxítona, portanto esta alternativa também é incorreta.</li><li>D) Daí: A palavra “daí” é uma oxítona, terminada em “i”, e recebe acento gráfico na última sílaba (da-Í). Como “hidrográfica” é uma paroxítona, esta alternativa também não segue a mesma regra de acentuação, sendo incorreta.</li></ul> A palavra “hidrográfica”, que é uma paroxítona, recebe acento gráfico na antepenúltima sílaba da mesma forma que a palavra “climática”, ambas seguindo a regra de acentuação que se aplica às paroxítonas terminadas em "-tica".Gabarito: Letra A

Projeções sobre o impacto do clima no fluxo de rios têm sido calculadas há décadas, a maioria com base em modelos físicos, como é o caso das projeções realizadas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Entretanto, novas análises indicam que esses modelos subestimam a disponibilidade de água no cenário da atual emergência climática.

É o caso de uma pesquisa conduzida pelo professor Günter Blöschl, da Universidade Técnica de Viena, na Áustria, que se uniu a colegas da China, da Austrália, dos EUA e da Arábia Saudita para construir e analisar um grande banco de dados de observações de fluxos d'água em todo o mundo. A investigação incluiu mais de 9.500 bacias hidrográficas do planeta, com dados de diferentes décadas.

Os resultados foram publicados no periódico Nature Water e mostram que as consequências das mudanças climáticas ao criar crises hídricas locais têm uma extensão ainda maior do que o esperado.
Isso porque, segundo o novo estudo, a conexão entre precipitação e quantidade de água nos rios é mais sensível do que se pensava.

"Na comunidade da climatologia, os efeitos das mudanças climáticas na atmosfera são muito bem compreendidos. No entanto, suas consequências locais nos rios e na disponibilidade de água caem no campo da hidrologia", explica Blöschl, em comunicado.

A crise climática altera a circulação atmosférica global, que por sua vez muda o regime de chuvas e a evaporação em boa parte do mundo.
Consequentemente, a quantidade de água dos rios para ser utilizada localmente também sofre mudanças.

Daí porque, segundo os autores, os modelos de previsão dos efeitos das mudanças climáticas no abastecimento hídrico devem ser revisados, pois eles não têm as medições de escoamento que o novo modelo proporciona.

De acordo com a análise, o fluxo global de água esperado entre 2021 e 2050 pode ser menor do que o previsto pelos Modelos do Sistema Terrestre.
Principalmente na África, na Austrália e na América do Norte, que têm um risco significativamente maior de crises de abastecimento de água nas próximas três décadas.

A questão aborda um tema recorrente em concursos: o emprego das regras de acentuação gráfica, especificamente quanto à identificação da justificativa ortográfica do acento em determinadas palavras paroxítonas.

Análise das alternativas:

Alternativa C — Certo
Vamos analisar as palavras “pirólise” e “agrícolas”. Ambas são paroxítonas, isto é, apresentam a antepenúltima sílaba como tônica: pi-ró-li-se e a-grí-co-las, respectivamente. Segundo as regras de acentuação vigente na Língua Portuguesa (aplicação do Acordo Ortográfico de 1990):

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>São acentuadas as palavras paroxítonas terminadas em ditongo ou em certas terminações, como -l, -n, -r, -x, -ps, -ã, -ão, -i, -is, -um, -uns, -us, -ei, -eis, -im, -ins, -om, -ons, -um, -uns, e em outras.</li>
</ul>

No entanto, há uma regra bastante genérica: todas as paroxítonas terminadas em ditongos, “i” e “us”, entre outras, são acentuadas. Em nosso caso, tanto “pirólise” quanto “agrícolas” recebem acento agudo na vogal tônica para indicar a tonicidade na antepenúltima sílaba. Mas, de forma mais técnica, elas são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em “e” e “a”, respectivamente. Seriam exemplos de uma exceção mais geral à regra de não acentuação de paroxítonas terminadas em “a”, “e”, “o” (seguindo-se ou não de “s”).

Entretanto, as palavras proparoxítonas, ou seja, as não paroxítonas comuns, mas aquelas cuja sílaba tônica está na antepenúltima posição, todas são acentuadas obrigatoriamente, independentemente da terminação. Isso caracteriza tanto “pirólise” quanto “agrícolas” como proparoxítonas e, assim, ambas recebem acento gráfico pela mesma regra: todas as proparoxítonas são acentuadas. O comando da questão faz referência à “mesma regra de acentuação gráfica”, e, de fato, ambas se enquadram nessa regra geral para as proparoxítonas.

Alternativa E — Errado
Quem marcar esta alternativa pode ter confundido a classificação morfológica da palavra, supondo erradamente que se tratasse de paroxítona comum, mas o fato é que ambas são proparoxítonas — e não há exceção à regra: todas as proparoxítonas são acentuadas.

Alternativa Correta:
Ambas as palavras são acentuadas pela mesma regra: são proparoxítonas, e todas as proparoxítonas devem ser acentuadas segundo as regras ortográficas do português.

Gabarito: Letra C

As palavras “pirólise” e “agrícolas” (último período do terceiro parágrafo) são acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.


 A humanidade produz 400 milhões de toneladas de plástico por ano, e apenas 10% dele é reaproveitado, até mesmo porque a reciclagem de alguns tipos é econômica ou tecnicamente inviável. Mas pode haver solução.
 Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, liderados pela engenheira química e ambiental Kandis Abdul-Aziz, criou um método que transforma o plástico em fertilizante: ele é misturado a palha de milho e se torna um tipo de carvão extremamente poroso, ideal para fertilizar o solo.
 Para transformar o plástico em carvão, a equipe utiliza plásticos como o PET, empregado em garrafas, e o isopor, misturados a resíduos de milho — restos de talos, folhas, cascas e espigas. Os pesquisadores aquecem essa mistura em um reator, sem oxigênio, para romper a estrutura molecular original e obter carbono elementar, que dá origem ao carvão. Esse processo de decomposição por altas temperaturas, chamado pirólise, já é frequentemente usado com outros restos agrícolas.
 Esse carvão pode aumentar o teor de nutrientes como potássio e nitrogênio no solo, além de melhorar a retenção deles.
Mas uma de suas aplicações mais promissoras é o uso dele para diminuir a chamada lixiviação de nitrogênio (remoção ou dissolução desse nutriente pela ação da água sobre o solo) e aumentar o teor de carbono orgânico presente no solo, o que otimizaria sua saúde e o crescimento das plantações.
 Quanto aos próximos passos para o desenvolvimento da técnica, a equipe liderada por Kandis Abdul-Aziz está pensando em combinar os plásticos com outros resíduos agrícolas comuns na Califórnia, além da palha de milho. O estado é um dos maiores produtores de frutas cítricas dos Estados Unidos da América, mas a maioria dos resíduos, como cascas, sementes e polpa, é descartada e acaba em aterros sanitários. Além de produzir uma mercadoria valiosa como o carvão, o processo desenvolvido pelos pesquisadores pode fornecer uma alternativa sustentável para elementos que geralmente são considerados lixo.


Com relação à tipologia, às ideias e a aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.


Todos crêem na mudança de postura do público.

É preciso que todos dêem as mãos para que os objetivos sejam alcançados.

Eu sempre perdôo os meus amigos.

O vôo foi cancelado devido a problemas técnicos.

Eles vêm sendo apontados como favoritos nas pesquisas.

A questão explora conhecimentos sobre acentuação gráfica, especificamente as mudanças trazidas pelo Acordo Ortográfico de 1990, vigente no Brasil desde 2009. Trata-se de um tema recorrente em provas de concursos públicos e fundamental para a produção de textos dentro da norma-padrão.

 Análise das Alternativas:


A) “Todos crêem na mudança de postura do público.” 
A palavra “crêem”, depois do Novo Acordo Ortográfico, perdeu o acento circunflexo no caso do verbo crer na 3ª pessoa do plural. Assim, a forma correta é “creem”, pois não se acentuam mais as formas verbais terminadas em eem (ex: creem, leem, veem, deem).



B) “É preciso que todos dêem as mãos para que os objetivos sejam alcançados.” 
A palavra “dêem” também foi afetada pela mesma regra anterior: não se emprega mais o acento circunflexo em verbos terminados em “-eem”. Logo, o correto é “deem”, sem acento.



C) “Eu sempre perdôo os meus amigos.” 
Desde o Acordo Ortográfico, as formas verbais do presente do indicativo dos verbos terminar em –oõ, como “perdôo” (1ª pessoa do singular), também perderam o acento. Portanto, o correto é “perdoo”, sem o circunflexo.



D) “O vôo foi cancelado devido a problemas técnicos.” 
Seguindo a mesma lógica, “vôo” (substantivo derivado do verbo “voar”) foi alterado para “voo”, sem acento. O novo Acordo aboliu o acento das palavras com “oo” na mesma sílaba.



E) “Eles vêm sendo apontados como favoritos nas pesquisas.” 
Neste caso, “vêm” está corretamente acentuada. Trata-se do verbo “vir” na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo, que recebe acento circunflexo para diferenciar da forma singular (“vem”, sem acento). Exemplo: “Ele vem” (singular) / “Eles vêm” (plural). O mesmo se aplica para o verbo “ver”: “Ele vê” / “Eles veem” (neste caso, sem acento após o acordo).


Perceba que a banca procurou alternativas em que as regras ortográficas atuais foram modificadas, especialmente eliminando acentos, e somente a alternativa E permanece conforme as normas vigentes.

Assim, a alternativa correta é aquela em que a palavra está de acordo com todas as normas vigentes de acentuação gráfica da Língua Portuguesa.

Gabarito: Letra E

1 Atualmente, muito se ouve falar acerca de aquecimento 
 global. O aquecimento global é, em resumo, o aumento da 
 temperatura média do planeta que se dá por meio do efeito 
 estufa. Esse é um fenômeno natural responsável pela 
 manutenção da temperatura na Terra, porém, devido ao aumento 
 da poluição, das queimadas e do desmatamento, o efeito estufa 
 está ocorrendo em níveis muito acima do ideal.
2 Em razão dos altos níveis do efeito estufa, o aquecimento 
 global se intensifica, causando o derretimento de calotas polares 
 (regiões cobertas por gelo, localizadas nas duas extremidades 
 da Terra), aumento no número de queimadas naturais, 
 desertificação de áreas e alterações nos níveis de chuva por 
 todo o globo terrestre.
3 Essas mudanças climáticas causadas pelo efeito estufa 
 geram alterações nos níveis de chuva, resultando em uma 
 elevação em determinada região. Tal aumento, ocorrendo 
 concomitantemente à poluição e à falta de infraestrutura nas 
 cidades, resulta no aumento de enchentes, inundações e 
 alagamentos.
4 As enchentes são fenômenos naturais. Elas ocorrem a partir 
 do aumento do volume de água dos rios. Assim como as 
 enchentes, as inundações também são fenômenos naturais e 
 podem ser definidas como o transbordamento de água em um 
 espaço. Já os alagamentos podem ser descritos como um 
 acúmulo de água que não escoou, seja em zonas urbanas, 
 acarretado pelo entupimento de bueiros, ou em zonas naturais, 
 causado pela baixa capacidade de absorção de água pelo solo.
5 Em zonas urbanas, as enchentes causam danos a casas e 
 comércios, provocando destruição da estrutura destes e de 
 outros bens materiais, como camas, geladeiras e fogões. Em 
 casos mais graves, a força das águas pode acarretar o 
 desmoronamento, além de contribuir para a proliferação de 
 doenças, como, por exemplo, a leptospirose.
6 As mudanças climáticas causadas pelo efeito estufa e pelo 
 aquecimento global estão cada vez mais perceptíveis e 
 prejudiciais a toda a vida na Terra.
 Logo, cabe a nós, cidadãos, tomarmos as atitudes necessárias 
 para revertermos essa preocupante realidade de forma que 
 possamos garantir um futuro melhor para nós e para as 
 próximas gerações, visando sempre à sustentabilidade e à 
 consciência socioambiental.

A questão exige que o candidato reconheça o motivo do acento gráfico na palavra síndrome e identifique, entre as alternativas apresentadas, a palavra acentuada pela mesma regra. Para isso, é necessário compreender as regras de acentuação gráfica estabelecidas pelo Acordo Ortográfico vigente.

Análise de cada alternativa:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>
 A) vírus: A palavra "vírus" é um dissílabo terminado em "us", cuja sílaba tônica é a primeira (ví-rus). É acentuada por ser uma paroxítona (penúltima sílaba tônica) terminada em "us". Portanto, sua razão de acentuação não corresponde à de "síndrome".
 </li>
 <li>
 B) saúde: "Saúde" é acentuada por ser um hiato, ou seja, a sequência "a-ú" faz com que o "u" forme uma sílaba sozinho, tonificado, ficando separado de outra vogal na palavra. Assim, "saúde" se acentua pela regra dos hiatos, diferentemente de "síndrome".
 </li>
 <li>
 C) grávida: "Grávida" é uma paroxítona terminada em "a", tal qual "síndrome" (grá-vi-da; sín-dro-me). No entanto, é importante atentar que a maioria das paroxítonas terminadas em "a" não é acentuada. Mas neste caso, assim como "síndrome", "grávida" é uma paroxítona terminada em ditongo oral ou, de modo mais específico, as paroxítonas terminadas nas terminações "-l", "-n", "-r", "-x", "-ps", "-ã", "-ão", "-um", "-uns", "-i", "-is", "-us", "-om", "-ons", "-em", "-ens" e nas vogais "i" e "u" do hiato são acentuadas, segundo o Acordo Ortográfico. Entretanto, “grávida” e “síndrome” são acentuadas por serem paroxítonas, isto é, a sílaba tônica é a penúltima, e não se encaixam nas exceções das terminações. Apesar disso, devido à tradição da língua e manutenção de certas palavras, ambas recebem acento pela tradição e pelo fato de serem paroxítonas. Assim, estão sob a mesma regra prática de paroxítonas. 
 Portanto, é a alternativa correta, pois ambas compartilham o mesmo motivo de acentuação gráfica: são paroxítonas terminadas em "e" e "a", respectivamente.
 </li>
 <li>
 D) vulnerável: "Vulnerável" é acentuada por ser paroxítona terminada em "l". As paroxítonas terminadas em "l" sempre são acentuadas por essa regra específica, o que difere do caso de "síndrome".
 </li>
</ul>

Alternativa Correta:
A palavra síndrome é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "e". Da mesma forma, a palavra grávida é acentuada por ser paroxítona terminada em "a". Ambas obedecem à regra geral das paroxítonas, o que as diferencia das demais alternativas, que se enquadram em regras específicas (paroxítonas terminadas em "us", hiato ou em "l").

Gabarito: Letra C

Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por algum vírus respiratório este ano, no Brasil. Desse total, 78,7% (225) dos óbitos estão relacionados ao SARS-CoV-2, vírus que provoca a covid-19.
 Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
 O total de casos graves com diagnóstico confirmado de covid-19 já se aproxima de 900.
 O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrados este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por covid-19.
 Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
 A atualização destaca que há tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
 De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: "Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19." 
 O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.

 “biologia”, “paíz”, “pônei”

 “árvore”, “juíza”, “táxi”

 “série”, “caminhao”, “intérprete”

 “fim-de-semana”, “heroi”, “cálculo”

A questão avalia o conhecimento das regras de acentuação gráfica segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, vigente desde 2009. É essencial que o candidato conheça as regras para acentuação das palavras oxítonas, paroxítonas, proparoxítonas, bem como os ditongos e os casos especiais, a fim de identificar possíveis erros.


Análise das alternativas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>
A) “biologia”, “paíz”, “pônei” 
“Biologia” está correta: é uma palavra paroxítona terminada em ditongo crescente “ia” (não leva acento, correto). 
“Paíz” está errada: a forma correta é “país”. O acento agudo recai sobre o 'i' para marcar o hiato, e não o acento no 'z'. 
“Pônei” está correta: proparoxítona, sempre acentuada. 
Portanto, essa alternativa está incorreta devido ao erro em “paíz”.
</li>

<li>
B) “árvore”, “juíza”, “táxi” 
“Árvore”: proparoxítona, sempre acentuada. 
“Juíza”: palavra paroxítona com hiato “uí” (o ‘i’ tônico seguido de ‘a’), deve ser acentuada. 
“Táxi”: proparoxítona, sempre acentuada. 
Todas estão corretas.
</li>

<li>
C) “série”, “caminhao”, “intérprete” 
“Série”: paroxítona terminada em ditongo, correta. 
“Caminhao” está errada: a forma correta é “caminhão” (oxítona terminada em “ão”, que leva acento). 
“Intérprete”: proparoxítona, correta. 
Portanto, alternativa incorreta devido ao erro em “caminhao”.
</li>

<li>
D) “fim-de-semana”, “heroi”, “cálculo” 
“Fim-de-semana”: correta quanto à ortografia. 
“Heroi” está errada: após o novo acordo ortográfico, a forma correta para o singular é “herói”, com acento agudo no ‘i’ no final, pois é oxítona terminada em “i”. 
“Cálculo”: proparoxítona, correta. 
Portanto, alternativa incorreta devido ao erro em “heroi”.
</li>
</ul>

Alternativa Correta:

A alternativa B apresenta todas as palavras acentuadas corretamente segundo a norma culta contemporânea. O candidato que domina essas regras demonstra preparo não só para questões objetivas, mas também para a produção textual, uma vez que a escrita correta é elemento fundamental na comunicação escrita formal.


Gabarito: Letra B

Questões de Português - Acentuação gráfica