Em "a": Errado –&nbsp;Não há intercalações, pois não há o uso de travessões, por exemplo.Em "b": Errado –&nbsp;Quando há apenas uma oração, nós a chamamos de oração absoluta. Nesse caso, não existe apenas uma oração. Portanto, o período não é simples. Em "c": Errado –&nbsp;Quando as orações são independentes, ou seja, não precisam de outras para fazer sentido, temos orações coordenadas. Não é o caso em questão.Em "d": Certo –&nbsp;Orações subordinadas são aquelas que apresentam dependência sintática, normalmente são introduzidas pelas conjunções integrantes "que" ou "se". Perceba que é esse o caso em questão. Em "e": Errado –&nbsp;Elas não são orações reduzidas, mas sim desenvolvidas, visto que apresentam a conjunção integrante "que."Resposta: Letra D.

Percebi alegria e entusiasmo naquele poeta.

Passou o medo e a angústia da tempestade na 
tarde de verão.

Discordou-se da atitude e fala daquele candidato nas eleições.

Estavam afixados na porta dois poemas do 
mesmo autor.

Bora lá desbravar essa questão marota e te explicar o porquê da alternativa A ser a escolhida!

 

O primeiro ponto é entender a estrutura da frase original do poema: "há calma e frescura na superfície intata". Aqui, temos um sujeito composto formado pelas expressões "calma" e "frescura", que são núcleos do sujeito. O verbo "há", neste caso, funciona como um verbo impessoal indicando existência, e o complemento é "na superfície intata".

 

Quando se fala da regra de concordância, notamos que o verbo não varia, já que é impessoal. Dessa maneira, independente da quantidade ou gênero dos núcleos do sujeito, o verbo "haver", quando usado nesse sentido de existir, permanece no singular.

 

Comparando agora com a alternativa A: "Fez noites e dias quentes naquela praia." Percebemos que "noites" e "dias quentes" são núcleos de um sujeito composto. O verbo "Fez", outro impessoal que indica acontecimento de condições climáticas, também não flexiona, permanecendo no singular. Aqui, a concordância acontece da mesma forma que na frase exemplo, com o verbo impessoal no singular independente do número dos núcleos do sujeito.

 

As demais alternativas falham ao reproduzir essa dinâmica. Em B, o sujeito é claro e o predicado é verbal com um objeto direto. Em C, o verbo também é impessoal, mas o uso do "Passou" sugere movimento, diferindo do sentido de existência do "há". D traz uma construção passiva e E revela um predicado nominal, ambos distintos da estrutura sintática da frase do enunciado.

 

A alternativa correta é A.

Penetra surdamente no reino das palavras. 
Lá estão os poemas que esperam ser escritos. 
Estão paralisados, mas não em desespero, 
há calma e frescura na superfície intata. 
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. 
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. 
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam. 
Espera que cada um se realize e consume 
com seu poder de palavra 
e seu poder de silêncio.

Explicativo, enumerativo, especificativo e resumitivo.

Especificativo, explicativo, enumerativo e resumitivo.

Resumitivo, enumerativo, especificativo e explicativo.

Explicativo, especificativo, resumitivo e enumerativo.

Vamos dar uma olhada nos apostos destacados e entender como cada um se encaixa. Pode parecer um negócio chato, mas é só imaginar que eles estão lá para dar um toque a mais na conversa. 
 
<ul> 
<li style="margin-bottom: 10px;">I. Celso, o melhor piloto da empresa: Aqui, o aposto explica quem é Celso utilizando uma característica que o destaca dentre outros. Isso é definitivamente um aposto explicativo.</li> 
<li style="margin-bottom: 10px;">II. Já trabalhei em muitas cidades: Santos, São Vicente, Atibaia, São Bernardo e São Paulo: Esta parte lista várias cidades, ou seja, está enumerando uma série de elementos que preenchem o sentido da oração. Então, temos um aposto enumerativo.</li> 
<li style="margin-bottom: 10px;">III. A avenida Quinze de Novembro: Neste exemplo, o aposto especifica qual avenida está sendo mencionada, delimitando a referência geral ("a avenida") para uma mais específica ("Quinze de Novembro"). É um aposto especificativo.</li> 
<li style="margin-bottom: 10px;">IV. Cadernos, lápis, canetas, livros e uniforme, tudo: Aqui, o aposto 'tudo' resume a lista anterior de itens, então estamos falando de um aposto resumitivo.</li> 
</ul> 
 
Combinando tudo isso com as opções fornecidas, fica claro que a alternativa correta é aquela que apresenta cada aposto em sua função correta: A) Explicativo, enumerativo, especificativo e resumitivo. 
 
A alternativa correta é A.

E aí, vamos destrinchar essa questão de português focando na análise sintática? Bora lá! 
 
1) Primeira afirmação: 
No trecho “Externaliza seus ‘alertas’, recados e anseios autênticos de diferentes formas” cada termo tem uma função diferente: "seus ‘alertas’" é um objeto indireto, por ser o termo para o qual a ação é dirigida e vem acompanhado de preposição, enquanto "recados" e "anseios autênticos" são objetos diretos, pois recebem mais diretamente a ação do verbo "externalizar". Portanto, a afirmação é Falsa porque mistura as funções numa ordem errada. 
 
2) Segunda afirmação: 
No trecho "A doença não é inimiga, mas uma aliada da vida”, a oração "mas uma aliada da vida" apresenta uma ideia de contraposição à anterior, caracterizando-se como uma oração coordenada adversativa, usando a conjunção "mas". Logo, a afirmação é Falsa. 
 
3) Terceira afirmação: 
Quando olhamos para “A dinâmica do psiquismo humano mobiliza, conduz o organismo para a sobrevivência”, o verbo "conduz" funciona como transitivo direto, levando apenas um objeto direto após ele, que é "o organismo", enquanto "para a sobrevivência" é um complemento adverbial de finalidade. Desse modo, a afirmação é Verdadeira. 
 
4) Quarta afirmação: 
"No processo analítico" é um adjunto adverbial de lugar indicando onde algo acontece, e "traumática" é um adjetivo que especifica "vivência", sendo por isso um adjunto adnominal, e não o contrário. Isso torna a afirmação Verdadeira. 
 
5) Quinta afirmação: 
Em "O corpo dá esse grito de alerta por meio dos sintomas, das doenças", o pronome "esse" realmente retoma "grito de alerta" e não "corpo", servindo como uma ferramenta de coesão textual, porém especificando "grito de alerta" e não "corpo". Portanto, essa afirmação é Falsa. 
 
Com essas análises, determinamos que: F, F, V, V, F é a sequência correta de respostas, correspondendo à alternativa B. 
 
A alternativa correta é a letra B.

(adaptado)
 
 O inconsciente refere-se a conteúdos mentais/emocionais 
não acessados pela razão, pela consciência. É composto de 
memórias esquecidas, experiências reprimidas, percepções 
subliminares, experiências afetivas, sensações e intuições.  É 
como um “espaço” psíquico que funciona como um “baú” 
repleto de fantasias, desejos e emoções de difícil controle. (...)
 O inconsciente se expressa, mas por meio de símbolos 
e reações autônomas. Externaliza seus “alertas”, recados e 
anseios autênticos de diferentes formas, inclusive por meio 
dos sonhos (...). Também ocorrem expressões do inconsciente 
por meio dos chistes (humor), atos falhos (comportamentos 
inesperados), lapsos de linguagem, expressão artísticas 
(desenhos, pinturas, modelagens, etc.) e associação livre 
de ideias (fala livre sem crítica e sem preocupação com a 
coerência).
 São, ainda, exemplos concretos de expressões do 
inconsciente: chamar uma pessoa pelo nome de outra; uma 
palavra que escapa fora do contexto; comportamentos não 
planejados ou fazer algo e depois não reconhecer o ato como 
sendo ação própria. Após essas “escapadas” do inconsciente 
as pessoas se questionam: “por que fiz isso?”, “por que disse 
isso?”. Vazou do inconsciente! (...)
 Por que um conteúdo é reprimido?
 Por ser doloroso.
 A dinâmica do psiquismo humano mobiliza, conduz o 
organismo para a sobrevivência, recorrendo a artifícios que 
evitem a “destruição” do ser. Os caminhos de sobrevivência 
são os mais variados possíveis, inclusive a neurose, a psicose, 
a negação e o “esquecimento”, entre muitos outros. Mas com 
o decorrer do tempo, o recalque vai perdendo a eficiência e 
os conteúdos começam a escapar, a se mostrar por meio dos 
caminhos citados acima.
 O ideal é livrar-se do sofrimento antes de chegar ao limite 
de tolerância do psiquismo e do corpo. No processo analítico, 
é possível recordar, reviver e elaborar a vivência traumática, 
fazendo com que a pessoa esvazie o complexo e recupere a 
autonomia de seu funcionamento.
 (...) A doença não é inimiga, mas uma aliada da vida. 
É o protesto do corpo, é como se ele estivesse dizendo: 
“Chega! Eu não aguento mais (...)”. O corpo dá esse grito 
de alerta por meio dos sintomas, das doenças. Alteração no 
sono, ansiedade, medos, depressão, pânico são alguns dos 
“protestos” do psiquismo via soma (corpo). É daí que vem o 
termo somatizar. Ouça seu corpo! (...)

“Em um regime de liberdades, há sempre o risco de 
excessos”.

“Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para 
se aproveitar da crise”.

“Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, ...”.

“A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de 
suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando”.

“Numa democracia, é livre a expressão”.

Em "a": Errado – Como temos a presença do verbo "haver", temos também o ocorrência de oração sem sujeito. Portanto, não há como funcionar como sujeito. Em "b": Errado – Também temos um caso de oração sem sujeito. Em "c": Certo – Veja que "os arautos do quanto pior, melhor" são os que não faltam. Por isso, funciona como sujeito. Em "d": Errado – "Sistema produtivo", nesse contexto, funciona como predicado do sujeito "a greve". Em "e": Errado – "Livre" é apenas predicativo do sujeito "a expressão". Resposta: Letra C.

Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito 
de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, 
lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há 
sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus 
responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação. 
É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos 
caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da 
ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se 
beneficiar do barateamento do combustível. 
Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se 
aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o 
objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os 
arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e 
reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. 
Também aqui vale o que está delimitado pelo estado 
democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos 
institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério 
Público, Forças Armadas etc. 
A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de 
suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do 
qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode 
ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades 
desenvolvam planos de contingência.

Questões de Português - Análise sintática do período simples