“Alguns podem achar que ela dura a vida toda.”

“Mas cientistas definiram um período para essa fase da vida, que fica entre a infância e a vida
adulta.”

“Estudo divulgado pela revista científica […] afirma que a definição de adolescência mudou.”

“O estudo lembra que a definição do início da adolescência já foi antecipada anteriormente […]”.

“A nova definição reflete mudanças de comportamento [...]”.

Vamos embarcar na análise dessa questão de Português, que nos leva ao terreno das orações subordinadas adjetivas. Uma dica matadora: orações adjetivas sempre estão ligadas a um substantivo, explicando ou especificando algo sobre ele. 

 

Vamos verificar as opções:

A) “Alguns podem achar que ela dura a vida toda.”
Esta é uma oração subordinada substantiva, pois funciona como objeto direto do verbo "achar". Ela explica o que "alguns podem achar", mas não qualifica diretamente um substantivo.

 

B) “Mas cientistas definiram um período para essa fase da vida, que fica entre a infância e a vida adulta.”
Aqui, temos a clássica oração subordinada adjetiva. Repare que ela está qualificando o substantivo "período", explicando melhor sobre que período estamos falando. Ela é uma oração adjetiva restritiva, pois restringe ou especifica o período em questão.

 

C) “Estudo divulgado pela revista científica […] afirma que a definição de adolescência mudou.”
Esse exemplo mostra uma oração subordinada substantiva objetiva direta, pois é o objeto direto do verbo "afirma", explicando o que o estudo afirma.

 

D) “O estudo lembra que a definição do início da adolescência já foi antecipada anteriormente […]”.
Similar ao caso anterior, esta também é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, funcionando como o objeto direto do verbo "lembra".

 

E) “A nova definição reflete mudanças de comportamento [...]”.
Esta opção nem apresenta uma oração; trata-se de uma expressão preposicional funcionando como complemento verbal do verbo "reflete".

 

alternativa correta é B.

Da Redação Publicado em
19 jan 2018, 20h58
 Até quando vai a adolescência? Alguns
podem achar que ela dura a vida toda. Mas
cientistas definiram um período para essa fase da
vida, que fica entre a infância e a vida adulta.
Estudo divulgado pela revista científica
Lancet Child & Adolescent Health afirma que
a definição de adolescência mudou, passando
agora para o período entre 10 e 24 anos de idade.
Pela definição anterior, essa etapa da vida ia até
os 19 anos.
A nova definição reflete mudanças de
comportamento, como a demora para concluir os
estudos, casar e ter filhos.
De acordo com o estudo, a definição
adequada desta etapa da vida é essencial para
o desenvolvimento de leis, políticas sociais e
serviços.
O estudo lembra que a definição do início
da adolescência já foi antecipada anteriormente
para 10 anos – costumava ser padronizada como
14.

o verbo concorda com o sujeito implícito “nós”.

o sujeito é “José Frangoso”, o que caracteriza erro de
concordância.

o sujeito é indeterminado, por isso usa-se o verbo na
forma plural.

o plural de modéstia exige essa concordância.

Olá! Vamos destrinchar essa questão de Português que caiu num concurso. O enunciado pede para identificar a função sintática do termo "a epidemia mundial de obesidade" dentro da frase apresentada. Então, bora lá entender isso num jeito mais chill.
 
A frase completa é: "A epidemia mundial de obesidade é fenômeno concreto e constitui um desafio para as autoridades sanitárias." Nessa oração, o que estamos fazendo é afirmar alguma coisa sobre "a epidemia mundial de obesidade", certo? Esse é um típico caso de sujeito simples. 
Por que é o sujeito? Porque é sobre ele que a frase está comentando, falando ou declarando algo. Na oração, "é fenômeno concreto e constitui um desafio para as autoridades sanitárias" funciona como o predicado, que é basicamente a parte da oração que diz algo sobre o sujeito.
 
Quer umas dicas rápidas de como identificar o sujeito? Olha só:
<ul>
<li>O sujeito geralmente antecede o verbo ou está muito próximo a ele.</li>
<li>Se você perguntar "quem" ou "o quê" antes do verbo e a resposta fizer sentido, provavelmente você encontrou o sujeito.</li>
<li>Sujeitos concordam em número e pessoa com o verbo (maioria das vezes).</li>
</ul>

 
Então, analisando tudo isso, a função sintática de "a epidemia mundial de obesidade" nesse caso é realmente a de sujeito.
 
Então, tá aí! A alternativa correta é A.

Victor Ruiz Caballero/The New York Times 
 
A epidemia mundial de obesidade é fenômeno concreto e constitui um de-
safio para as autoridades sanitárias. O excesso de peso, afinal, está associado a 
uma série de moléstias graves como diabetes, doenças cardiovasculares e até 
alguns tipos de câncer. 
Diante de uma disparada dos índices de sobrepeso infantil, o governo chi-
leno declarou guerra a alimentos insalubres, impondo mudanças nas embalagens, 
criando restrições à publicidade e elevando a carga tributária de produtos como os 
refrigerantes. 
A meta se mostra, a princípio, correta. Resta saber se os meios escolhidos 
são os mais indicados. 
Objetivos sociais relevantes não raro se chocam com garantias às liberda-
des individuais. Seria uma intromissão descabida do Estado na vida privada, por 
exemplo, proibir todo o consumo de álcool para reduzir as mortes no trânsito. 
As regras adotadas no Chile não chegam, obviamente, a tamanha arbitra-
riedade. Ainda assim, ensejam discussão —o tema também está em pauta no Bra-
sil. 
Lá, o governo determinou que as embalagens de alimentos que conte-
nham altos teores de sal, açúcar e gordura tragam alertas para o risco de consumir 
o produto. 
Tais normas de rotulagem parecem corretas, desde que se evite o alar-
mismo. Empresas não podem se furtar à obrigação de fornecer a melhor informa-
ção científica disponível sobre o que comercializam. 
Mais controversas são as restrições ao marketing, que já baniram ícones 
como o tigre Tony, dos cereais açucarados Kellogg's. Neste caso se interfere na 
liberdade de expressão: se disciplinar a publicidade é razoável, o veto total a de-
terminados conteúdos só se justifica em casos extremos. 
Também inspira cautela a ideia de elevar a tributação de artigos muito ca-
lóricos, a exemplo do que vários países já fazem com o cigarro e o álcool. Embora 
defensável, o uso de tal instrumento deve mirar apenas o consumo abusivo —não 
faria sentido, por exemplo, sobretaxar o pão e o macarrão. 
Deve-se levar em conta que, diferentemente do cigarro — uma droga que 
vicia e prejudica não somente seus usuários como aqueles que os cercam —, ali-
mentos são necessários à vida. Mesmo os que engordam não são inadequados 
para todos a todo momento. 
Cabe ao Estado, sem dúvida, promover hábitos saudáveis. Mas há que 
preservar ao máximo a liberdade das empresas de atuar e, principalmente, a do 
cidadão de escolher o que vai ou não comer.

Olá! Vamos analisar essa questão bem de pertinho, focando na análise sintática e no conceito de sujeito indeterminado. Tá pronto(a)? Segura na minha mão e vem comigo!

 

O sujeito indeterminado é uma construção que ocorre quando não queremos ou não podemos indicar de forma clara alguém que realiza a ação expressa pelo verbo. Existem algumas estratégias em português para expressar essa ideia, como o uso do verbo na terceira pessoa do plural sem referente claro ou o uso do índice de indeterminação do sujeito “se” antes do verbo.

 

Vamos analisar as alternativas, focando em entender justamente onde o sujeito está indeterminado:

<ul>
<li>A) É preciso... - O sujeito da forma verbal "É" aqui é oracional, ou seja, o que vem depois é o sujeito, uma oração subordinada substantiva. Não há indeterminação do sujeito, mas sim uma oração com sujeito oracional.</li>
<li>B) ...disseram-me... - Aqui usamos o verbo na terceira pessoa do plural sem um sujeito expresso ("disseram"), o que comumente indica sujeito indeterminado pela gramática tradicional, já que não sabemos quem são os "dizentes".</li>
<li>C) ...cuidar da imagem. - Esta expressão é um infinitivo que serve como um complemento verbal. Tradicionalmente, esse formato não especifica explicitamente o sujeito, o que implicitamente induz à indeterminação.</li>
<li>D) Só se chega ao sucesso assim. - O uso do "se" nesta oração funciona como índice de indeterminação do sujeito, caracterizando claramente o sujeito como indeterminado.</li>
</ul>

 

Portanto, a única alternativa que não exemplifica corretamente a noção de sujeito indeterminado, de acordo com a gramática tradicional, é a A, onde o sujeito não é indeterminado, mas é expresso por toda uma oração subordinada.

 

A alternativa correta é A.

“[...]muitas famílias pobres foram incluídas no sistema bancário depois da 
aquisição de um aparelho portátil”.

“A possibilidade de proliferação dos telefones celulares é potencialmente revolucionária”.

“Em 2006, a África tinha 50 milhões de usuários de celular”.

“Hoje o negócio fatura US$ 25 mil por ano”.

Fala, galera! Vamos desbravar essa análise sintática e entender o por que da alternativa correta ser a "A".

 

Primeiro, precisamos entender o que são adjuntos adverbiais. Eles são termos da oração que funcionam como modificadores do verbo, do adjetivo ou de outro advérbio. E a principal missão deles? Indicar circunstâncias como tempo, modo, intensidade, entre outras.

 

Agora, vamos olhar de perto cada uma das alternativas:

<ul>
<li>Na alternativa A("muitas famílias pobres foram incluídas no sistema bancário depois da aquisição de um aparelho portátil"), o termo "muitas" está quantificando as famílias. Portanto, ele funciona como um quantificador, especificando um número aproximado de um substantivo, fazendo papel de um adjunto adnominal e não adverbial.</li>
<li>Na alternativa B ("A possibilidade de proliferação dos telefones celulares é potencialmente revolucionária"), "potencialmente" modifica o adjetivo "revolucionária", indicando a maneira como algo pode ocorrer, caracterizando-se como um advérbio, e funcionando corretamente como um adjunto adverbial de modo.</li>
<li>Na alternativa C ("Em 2006, a África tinha 50 milhões de usuários de celular"), "Em 2006" especifica o tempo em que a ação ocorreu, claramente cumprindo o papel de um adjunto adverbial de tempo.</li>
<li>Finalmente, na alternativa D ("Hoje o negócio fatura US$ 25 mil por ano"), "hoje" também indica o tempo em que a situação está ocorrendo, sendo assim um adjunto adverbial de tempo.</li>
</ul>

 

Dado esse rolê pelas alternativas, ficou claro que a alternativa "A" destoa das outras pois trata de um ajuste à descrição de um sujeito (as famílias), não indicando uma circunstância da ação.

 

Então, a alternativa correta é A.

A popularização do telefone celular está ajudando a reduzir o fosso exis-
tente entre ricos e pobres. Nos países em desenvolvimento é caminho para fugir 
da pobreza. Como? Relatório do Banco Mundial explica que a queda nos custos 
de aquisição registrada nos últimos anos – especialmente nos países que privati-
zaram os serviços de comunicação – fez a telefonia móvel ficar mais barata do que 
a fixa, facilitando o acesso das pessoas que vivem em áreas distantes dos grandes 
centros urbanos. “O celular é mais rápido e custa menos ao dispensar a instalação 
de cabos para conexão”, informa o relatório. “Nas contas pré-pagas o sistema de 
cobrança, por ser descomplicado, torna-se democrático.” 
Na África e nas Filipinas, relata reportagem do New York Times, muitas 
famílias pobres foram incluídas no sistema bancário depois da aquisição de um 
aparelho portátil. Eles movimentam a conta pelo celular, tornando-o escritório ao 
alcance da mão. Em 2006 a África tinha 50 milhões de usuários de celular. Em 
2007 o número saltou para 200 milhões. “Agricultores e pescadores na Índia e no 
Senegal utilizam o telefone celular para obter informações sobre o tempo e preços 
praticados no mercado”, destaca o jornal senegalês Vanguard. “É recurso que 
ajuda a tomar decisões sobre como, quando e a que preço vender os produtos.” 
Em Kerala, na Índia, um grupo de pescadores passou a lucrar 9% a mais 
com acesso ao celular. Agora eles pesquisam preços e conseguem negociar valo-
res mais interessantes antes de despachar os lotes. O comerciante Ganesh Bic-
chwe, também indiano, investiu US$100 em 2005 para comprar um celular, aponta 
a Business Week. O objetivo era ampliar os negócios da sua pequena confecção 
ao ficar mais acessível aos clientes que antes não conseguiam falar com ele 
quando estava fora do escritório (que até então era a sua casa, alugada, diga-se 
de passagem). Hoje o negócio fatura US$ 25 mil por ano. Em 2005 foram US$ 12 
mil por ano. “A possibilidade de proliferação dos telefones celulares é potencial-
mente revolucionária”, diz o New York Times.

Questões de Português - Análise sintática do período simples