A questão compreende temas que dizem respeito à correta identificação das classes de palavras. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado - Os artigos são 8: "as", "os", "os", "o", "a", "os", "a", "as". As preposições são 12: "em", "para", "de", "a", "de", "para", "até", "para", "com", "de", "de" e "com". Em "b": Errado - Como vimos, os artigos são oito. Em "c": Errado - São doze preposições. Lembre-se de que "com" também é uma preposição. Em "d": Certo - São oito artigos e doze preposições. Em "e": Errado - São apenas oito artigos. Resposta: Letra D.

A questão solicitada pede para identificar a natureza do "a" após o verbo "é" na linha 28 do texto fornecido. O trecho em questão diz: "Como resultado, a humanidade é a que mais se beneficia".

Para analisar o papel gramatical do "a" neste contexto, é essencial observar que ele faz parte de uma expressão maior: "a que mais se beneficia". Este "a" não é um artigo, mas sim parte de um pronome relativo que está conectando a oração "que mais se beneficia" com o antecedente "humanidade". Portanto, ele é um elemento que introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa, detalhando mais sobre a humanidade, que está sendo referida na oração principal.

Artigos são palavras que se antepõem aos substantivos para determiná-los ou indeterminá-los, além de indicar, ao mesmo tempo, o gênero e número desses substantivos. No caso do "a" em questão, ele não está determinando um substantivo diretamente, mas fazendo parte de uma estrutura maior cuja função é de relacionamento sintático entre partes do período.

Conclui-se que o item está incorreto ao afirmar que o "a" depois do verbo "é" seria um artigo, visto que ele atua como parte de um pronome relativo dentro da frase. A interpretação contida na chave de resposta está correta ao considerar a natureza pronome do "a".

A alternativa correta é E.

Na linha 28, o “a” após o verbo “é” é um artigo.


1     Carolyn R. Bertozzi, Morten Meldal e K. Barry
   Sharpless são os ganhadores do Prêmio Nobel 2022
   em Química, anunciou a Academia Real das Ciências
4  da Suécia.
      Bertozzi e Sharpless são americanos. Meldal é
   dinamarquês. Até agora, Bertozzi é a única mulher que
7  ganhou um Nobel este ano. Já Sharpless está recebendo
   o prêmio pela segunda vez (ele já havia recebido a
   mesma láurea em 2001, por outro trabalho na área).
10    Eles dividirão o prêmio que totaliza 10 milhões
   de coroas suecas (cerca de R$ 4,8 milhões).
      O grupo levou o Nobel pela criação de uma
13 ferramenta criativa para construção de moléculas
   com o “desenvolvimento da química do clique e da
   química bioortogonal”.
16    Entre muitas outras aplicações práticas, o
   trabalho do trio permitiu que tratamentos contra o
   câncer possam ser mais direcionados, afirmou o comitê
19 do Nobel.
      Usando essa chamada química do clique,
   produtos farmacêuticos mais precisos podem ser
22 desenvolvidos, “garantindo que medicamentos possam
   chegar aos lugares corretos no corpo de pacientes”,
   afirmou Bertozzi, por telefone, durante a coletiva de
25 imprensa que anunciou o prêmio.
      As descobertas “lançaram as bases para
   uma forma funcional da química”, acrescentou o
28 comitê. “Como resultado, a humanidade é a que mais
   se beneficia”.
      No ano passado, o prêmio de Química foi para
31 dois cientistas que desenvolveram uma ferramenta de
   construção de moléculas com menor impacto ambiental.
   Desde 1901, mais de 100 pessoas foram laureadas.
34 A distinção científica só não foi concedida em oito
   ocasiões: em 1916; 1917; 1919; 1924; 1933; 1940; 1941;
   e 1942.
37    Até 2021, contudo, das 187 pessoas agraciadas
   com o Nobel em Química, apenas 7 eram mulheres.
   Dentre elas, a cientista polonesa Marie Curie, a primeira
40 mulher a ganhar um Nobel.


A respeito do texto, julgue o item a seguir.


A questão compreende assuntos que dizem respeito à correta identificação de artigos e preposições. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Certo - Há a presença de dois artigos, quais sejam: "o" em "o Islã" e outro "o" em "do", pois "do" é a contração de "de" + "o". Sendo assim, temos a presença de dois artigos definidos.Em "b": Errado - Como vimos, temos apenas a presença de dois artigos definidos, sendo que um deles é resultante da contração "de" + "o" = "o".Em "c": Errado - Trata-se de artigos definidos, pois o sentido veiculado por eles é definido, e não indefinido.Em "d": Errado - Há apenas três preposições, a saber: "de", "de" e "em".Em "e": Errado - Como vimos, o segundo artigo definido é resultante da contração "do": "de" + "o".Resposta: Letra A.

Um dos lagos mais proeminentes é o Sebkha el Melah.

Imagens do Landsat 9 e de outros satélites mostram uma mudança não apenas em Sebkha el Melah.

Desde 2000, apenas dois eventos semelhantes foram registrados nesse lago.

O que é fascinante nesse fenômeno é que ele pode estar oferecendo pistas.

Na questão proposta, devemos identificar a alternativa que apresenta corretamente uma preposição em destaque no trecho mencionado. Para isso, é importante lembrar que preposições são palavras que ligam termos na oração, estabelecendo relações de subordinação ou dependência entre eles, sem sofrer flexões de gênero ou número. Exemplos comuns de preposições são "de", "em", "por", "para", "desde", entre outras.

Analisando cada alternativa:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Alternativa A: "Um dos lagos mais proeminentes é o Sebkha el Melah." – A palavra "mais" é um advérbio de intensidade ou de comparação, e não uma preposição. Portanto, esta alternativa não satisfaz o critério solicitado.</li>
 
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Alternativa B: "Imagens do Landsat 9 e de outros satélites mostram uma mudança não apenas em Sebkha el Melah." – A palavra "apenas" funciona como advérbio de exclusão, novamente não se classificando como preposição. Assim, esta opção também está incorreta.</li>
 
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Alternativa C: "Desde 2000, apenas dois eventos semelhantes foram registrados nesse lago." – Aqui, a palavra "desde" realiza a função de preposição, estabelecendo uma referência temporal. Trata-se de um exemplo claro do uso de uma preposição, que liga o período a que se refere o evento, marcando o início temporal.</li>
 
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Alternativa D: "O que é fascinante nesse fenômeno é que ele pode estar oferecendo pistas." – A palavra "que" nesta posição atua como pronome relativo ou conjunção integrante, e não como preposição, o que a desqualifica para a finalidade proposta na questão.</li>
</ul>

A alternativa correta é, portanto, a Alternativa C, pois "desde" integra a categoria gramatical de preposição, conforme os ensinamentos e a análise gramatical normativa. É fundamental perceber a importância desses termos no estabelecimento das relações sintáticas e semânticas no período, e reconhecer que os termos que não correspondem à função prepositiva devem ser desconsiderados para responder adequadamente à questão.

Dessa forma, o candidato demonstra não apenas conhecimento acerca das funções dos elementos linguísticos, mas também a capacidade eficaz de diferenciar advérbios, pronomes, conjunções e preposições, essenciais para uma boa compreensão e interpretação dos textos exigidos em concursos públicos.

Gabarito: Letra C

    Em setembro de 2024, um ciclone extratropical transformou a paisagem árida do deserto do Saara. Vários lagos efêmeros surgiram após fortes chuvas que, em apenas alguns dias, deixaram o equivalente a um ano de precipitação no Marrocos, na Argélia, Tunísia e Líbia.
    Um dos lagos mais proeminentes é o Sebkha el Melah, na Argélia, que revela uma paisagem que lembra um passado muito mais verde e úmido nessa vasta região desértica.
    As imagens do satélite Landsat 9 da Nasa mostram um contraste impressionante entre o leito seco do lago, em 12 de agosto de 2024, e o mesmo local cheio de água em 29 de setembro do mesmo ano.
    “O lago cobria 191 quilômetros quadrados, com uma profundidade de 2,2 metros, e estava aproximadamente 33% cheio”, disse o pesquisador Moshe Armon, da Universidade Hebraica de Jerusalém, que analisou as imagens e os dados de satélite.
    Imagens do Landsat 9 e de outros satélites mostram uma mudança não apenas em Sebkha el Melah, mas também em outros lagos efêmeros perto de Erg Chebbi, no Marrocos, demonstrando como os rios das Montanhas Atlas contribuíram para o fenômeno, de acordo com o site de notícias científicas Live Science.
    “Trata-se de um fenômeno transitório raro e em grande parte não documentado”, disse a pesquisadora Joëlle Rieder, do Observatório da Terra da Nasa. Desde 2000, apenas dois eventos semelhantes foram registrados nesse lago, um em 2008 e outro em 2014.
    O que é fascinante nesse fenômeno é que ele pode estar oferecendo pistas de como o Saara era há milhares de anos. Entre 11 mil e 5 mil anos atrás, durante o chamado Período Úmido Africano, esse deserto era um lugar muito diferente. Uma oscilação na órbita da Terra havia transformado a região num ambiente muito mais verde e úmido, onde os humanos antigos pintavam cenas de caça em cavernas e de lagos abundantes.
    Apesar dessas evidências, há um debate científico sobre o quanto o Saara era realmente úmido naquela época. Modelos climáticos atuais não conseguem reproduzir a precipitação necessária para  sustentar os vastos lagos que se acredita terem existido. É nesse ponto que fenômenos como o enchimento do Sebkha el Melah entram em cena.
    Armon propõe uma teoria intrigante: “Eventos extremos de precipitação, como o ocorrido em setembro no noroeste do Saara, podem ter sido mais frequentes no passado”. Dado o tempo que esses lagos levam para secar (o lago de 2008 persistiu até 2012), eventos semelhantes poderiam ter mantido os lagos parcialmente cheios por anos ou décadas, mesmo sem chuvas frequentes.
    Essas descobertas são cruciais para compreender não apenas o passado, mas também o futuro climático do Saara. Ainda que as variações orbitais conhecidas como ciclos de Milankovitch tenham sido as principais impulsionadoras do Período Úmido Africano, o impacto da mudança climática atual acrescenta outra camada de complexidade.
    As projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indicam que algumas partes do Saara podem receber mais precipitação com o aumento da temperatura global, enquanto outras podem se tornar ainda mais secas.
    “As incertezas dessas projeções são maiores do que as mudanças projetadas”, disse Armon. “O que vai acontecer no Saara ainda não está muito claro, mas esperamos que, com o tempo, possamos entender melhor o futuro do deserto estudando esses fenômenos de preenchimento de lagos.” 


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