As guerras não ajudam muito a remediar...

... os que ficam em casa aproveitam...

E como os que partem são agora escolhidos...

... o que não será isso para a evolução do Homo sapiens...

Olá! Vamos dar uma olhada nessa questão que testa nosso domínio sobre os artigos definidos na língua portuguesa, que podem parecer simples, mas como você está vendo, têm seu lugar ao sol nas provas de concurso. 
 
A função básica dos artigos definidos (como "o", "a", "os", "as") é especificar e determinar um substantivo, tornando claro a que exatamente ele se refere no contexto. Analisando as alternativas da questão, vamos entender por que a alternativa correta é a letra D: 
 
<ul> 
<li>A) "As guerras não ajudam muito a remediar..." - Aqui o a não é um artigo, mas sim parte de uma locução verbal ("ajudam a remediar").</li> 
<li>B) "... os que ficam em casa aproveitam..." - O uso de os aqui é como artigo definido, porém, refere-se de maneira geral aos que ficam, não particularizando uma informação específica.</li> 
<li>C) "E como os que partem são agora escolhidos..." - Similar a B, os é usado de forma geral para se referir a um grupo, sem especificar um indivíduo ou instância particular.</li> 
<li>D) "... imagine o pobre leitor..." - Aqui, o artigo definido o está particularizando quem é esse "leitor", destacando-o de maneira específica dentro do contexto sugerido pelo texto. É um uso classicamente definidor, que se alinha perfeitamente com o que a questão pede.</li> 
<li>E) "... o que não será isso para a evolução do Homo sapiens..." - Neste caso, o uso de o está iniciando uma oração subordinada, integrante, funcionando como pronome integrante do que será dito a seguir, e não como um artigo definidor.</li> 
</ul> 
 
Portanto, você pode ver que a alternativa correta, que usa o artigo para particularizar uma informação de forma clara, é a alternativa D. 
 
alternativa correta é D

As guerras não ajudam muito a remediar o que se denomina
(bombasticamente) de explosão demográfica: os que ficam
em casa aproveitam a deixa para multiplicar-se. E como
os que partem são agora escolhidos entre os mais aptos de
físico e de espírito, imagine o pobre leitor o que não será isso
para a evolução do Homo sapiens...

Vamos dar uma olhada nessa questão de classificação gramatical. Para você mandar bem nas provas, é tipo essencial dominar essas categorias! 
 
Então, bora analisar as alternativas para entendermos por que a alternativa B é a correta. 
 
<ul style="text-align: left; margin-bottom: 10px;"> 
<li>A) “incerto” - advérbio: Mano, aqui já começa errado. “Incerto” é um adjetivo que qualifica o substantivo “banhista”, descrevendo uma qualidade de incerteza nesse banhista/atuação dele. Advérbio não tem nada a ver aqui; eles modificariam verbos, adjetivos ou outros advérbios, mas não é o caso.</li> 
<li>B) “um” - artigo indefinido: Bingo! Essa é a certa. “Um” é usado aqui antes do substantivo concreto “banhista”, o que é a função clássica de um artigo indefinido, dando a entender que se trata de qualquer banhista indeterminado.</li> 
<li>C) “um” - numeral: Essa confusão acontece, vejo direto. “Um” pode ser numeral quando indica quantidade exata, mas, nesse contexto, ele está definindo a ideia de "um banhista qualquer", não o número de banhistas, sacou?</li> 
<li>D) “banhista” - adjetivo: Levou um vacilo aqui. “Banhista” é um substantivo, pois se refere a uma pessoa que pratica banho como esporte ou recreação. Seria adjetivo se estivesse caracterizando algo como qualidades relativas ao banho.</li> 
</ul> 
 
Portanto, o você tem de mirar em como cada palavra funciona na frase. Aqui, o "um" está fazendo o papel clássico de artigo indefinido, não deixando duvidas que ele é daquela vibe que generaliza, sabe? Não aponta para um banhista específico, apenas menciona a figura de um banhista genérico. 
 
Alternativa correta é B.

(Raduan Nassar) 
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde 
invejáveis escreventes dividiram entre si o bom-senso do 
mundo, aplicando-se em ideias claras apesar do ruído e do 
mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que 
afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente 
cansado, talvez se sinta um tanto excluído), largue tudo de 
repente sob os olhares à sua volta, componha uma cara de 
louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto 
os tais escribas mais severos, dê um largo “ciao” ao trabalho 
do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda 
pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os 
que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, 
que você não sabia antes como era conduzida. Convém não 
responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por 
instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere 
na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés 
das meias e dos sapatos, tirando a roupa do corpo como se 
retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes 
mínimas, quem sabe até em pelo, mas sem ferir o pudor (o seu 
pudor bem entendido), e aceitando ao mesmo tempo, como 
boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. 
Feito um banhista incerto, assome depois com uma nudez no 
trampolim do patamar e avance dois passos como se fosse 
beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado 
dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem 
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto 
(coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a 
mão enquanto se comprimem ao pé da escada. Passe por eles 
calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia 
deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não 
precipitado), e se achegue depois, com cuidado e ternura, junto 
à rede languidamente envergada entre plantas Ia no terraço. 
Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá fundo nesse 
mergulho: cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um 
impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia 
de se sentir embalado pelo mundo.

Ficou à espera de novos tratamentos, por orientação
médica.

O medicamento só pode ser manipulado por laboratórios
autorizados.

Evitavam o medicamento por pura ignorância sobre
reações alérgicas.

O mais recomendável é a ingestão de apenas uma
dose por dia.

Pesquisara por horas a fio, na internet, sobre o medicamento.

E aí, vamo lá entender essa questão de português com base no uso da preposição "por" que aparece no texto aí, certo? 
 
A palavra "por" pode ser usada de várias formas na nossa língua — e beleza, isso pode confundir mesmo. No texto que você mencionou, a ondansetrona "é metabolizada por enzimas do fígado". Aqui, "por" indica um agente da passiva, ou seja, tá mostrando quem realizou a ação em uma voz passiva. Sacou? 
 
Então, o lance é identificar nas alternativas qual tem o "por" com essa mesma vibe de agente da passiva. 
 
Veja as alternativas: 
 
A) "...por orientação médica." - Isso tá dando a razão ou causa, então não é agente da passiva. 
B) "O medicamento só pode ser manipulado por laboratórios autorizados." - Aqui tá fácil, né? Também tem um agente da passiva. Os laboratórios que manipulam o medicamento. 
C) "Evitavam o medicamento por pura ignorância sobre reações alérgicas." - Aí o "por" mostra a causa, então passa longe de ser agente da passiva. 
D) "uma dose por dia." - Aqui, o "por" é usado para indicar uma frequência. 
E) "Pesquisara por horas a fio..." - Tipo a D, tá falando de tempo, então também tá fora. 
 
A resposta certa é mesmo a B, porque tem essa mesma ideia de alguma coisa sendo feita "por" outra coisa, nesse caso, o medicamento sendo manipulado pelos laboratórios. 
 
alternativa correta é B.

Fenilcetonúricos – os comprimidos de desintegração oral
contêm pequena quantidade de fenilalanina, um componente
do aspartamo, portanto devem ser administrados com cautela
nesses pacientes.
Fenilcetonúricos: contém fenilalanina.
Atenção: Este medicamento contém corantes que podem,
eventualmente, causar reações alérgicas.
Gravidez – Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
-dentista.
Lactação – Recomenda-se cautela no uso de ondansetrona
em mulheres que estão amamentando.
Pediatria – É recomendado a administração de Vonau
Flash® em crianças acima de 2 anos de idade.
Geriatria (idosos) – Não é necessário ajuste de dose em
pacientes idosos, embora observe-se uma redução na depuração
e um aumento na meia-vida de eliminação em pacientes
acima de 75 anos de idade. Em estudos clínicos de
pacientes com câncer, a segurança e eficácia foram comprovadas
mesmo em pacientes acima de 65 anos.
Insuficiência hepática/renal – Em pacientes com insuficiência
hepática (função alterada do fígado) grave, não se
recomenda exceder a dose diária 8 mg.
Não se considera que a insuficiência renal (função alterada
do rim) influencie significativamente na eliminação ondansetrona
do organismo. Portanto, não é necessário ajuste de
dose nesses pacientes.
A ondansetrona, princípio ativo de Vonau Flash®, é metabolizada
por enzimas do fígado, portanto, drogas indutoras
ou inibidoras dessas enzimas podem alterar a sua eliminação.
De acordo com os dados disponíveis, não há necessidade
de ajuste de dose desses medicamentos em caso de uso
ao mesmo tempo. Não são conhecidos relatos de interferência
da ondansetrona em testes laboratoriais.

Vamos destrinchar essa questão da CONSULPAM sobre os valores semânticos dos artigos e preposições, que aparece bastante em provas desse tipo, principalmente para causar aquele nó na cabeça quando estamos lendo rapidamente!

 

Na primeira parte do enunciado, a preposição com em "Mas a chance de encontrar duas com a mesma combinação é baixíssima" sugere a forma ou modo como as chaves são encontradas, referindo-se à coincidência de possuírem a mesma combinação. Assim, temos a ideia de modo aqui.

 

Na segunda ocorrência, "As fechaduras mais antigas eram fabricadas com materiais mais nobres e duráveis", a preposição com denota os instrumentos ou materiais usados no processo de fabricação das fechaduras, então aqui expressa o meio ou instrumento.

 

Finalmente, para a terceira parte, na frase "Quando você manda fazer uma chave para a fechadura da sua casa", a preposição para mostra a finalidade ou propósito da ação de mandar fazer a chave, que é a de ser utilizada na fechadura da casa do solicitante. Portanto, aqui temos uma preposição de finalidade.

 

Colocando tudo junto: nas duas primeiras ocorrências de com temos primeiro modo e depois instrumento, enquanto para indica finalidade. Logo, a opção correta é a alternativa que atribui os valores semânticos de modo, instrumento e finalidade respectivamente, ou seja, alternativa A.

 

A alternativa correta é A.

Quando você manda fazer uma chave para a 
fechadura da sua casa, será que ela é exclusiva? Ou 
existe a chance de outra pessoa ter uma idêntica à sua, 
como se tivesse sido duplicada? 
Não dá para afirmar que elas sejam únicas. Mas 
a chance de encontrar duas com a mesma combinação 
é baixíssima, segundo explica o professor Luiz 
Antonio Gonçalves Neto, da Escola Senai (Serviço 
Nacional de Aprendizagem Industrial) Luís Eulálio 
de Bueno Vidigal Filho, em Suzano (SP). 
Simplificando a questão, cada chave se 
diferencia de outra por causa de seus "dentes" e cada 
combinação de dentes corresponde a um segredo de 
fechadura. 
Fabricantes planejam o processo de produção em 
ciclos, cada um com um grande número de 
combinações diferentes. 
 O problema é que, ao fim da etapa, começa um 
ciclo novo que repete as mesmas combinações. "Isso 
causa uma duplicidade de combinações, mas a 
probabilidade destas fechaduras e chaves se 
encontrarem é quase como ganhar na loteria", 
compara Gonçalves. As produtoras também 
distribuem chaves iguais em regiões diferentes para 
diminuir as chances de coincidência. Há um caso, 
entretanto, em que se quer que mais fechaduras 
compartilhem a mesma combinação. É um processo 
chamado de unificação, utilizado para o proprietário 
ter de usar menos chaves. 
Quantas chaves existem? 
Infelizmente, não é possível dar uma resposta 
precisa porque não há um modelo único de 
fabricação. Cada configuração faz com que o número 
de combinações possíveis seja diferente, tornando o 
número impossível de calcular. 
O tipo mais conhecido de chave é a plana comum 
ou yale, que costumamos usar em cadeados em 
portas. Há ainda gorjes (usadas em fechaduras mais 
antigas), planas duplas (para automóveis mais 
antigos), planas tetras, multiponto (por exemplo a 
mul-t-lock) e pantográficas (para carros novos). 
 O artigo "Quantas Chaves Diferentes?", 
publicado pela Associação Britânica de Matemática 
na década de 1960, propôs um modelo matemático 
complexo para calcular o número total de chaves 
planas baseado no número, tamanho e disposição dos 
dentes. 
O texto conclui que chaves com dez dentes têm 
78 mil combinações possíveis, mas ressalva que há 
muitos outros fatores em jogo, então esse número não 
é preciso. 
O professor Luiz Antonio Gonçalves Neto diz 
ainda que a qualidade da chave e da fechadura são 
muito importantes na fabricação. Ele avalia que a 
produção em grande escala trouxe consequências 
danosas. "As fechaduras mais antigas eram fabricadas 
com materiais mais nobres e duráveis e havia uma 
grande preocupação com a segurança, 
independentemente do custo. Hoje vemos produtos 
com materiais de má qualidade só para baixar o 
preço", diz. Cadeados muito baratos acabam 
apresentando mecanismo frouxo e pouco seguro.

Em "a": Errado – O vocábulo "sentimentos", nesse contexto, exige a preposição "de". Em "b": Errado – Pergunte-se: "aproximar-se DE quem?"Em "c": Certo – A regência do verbo "entregar" é a seguinte: "entregar algo a alguém". Em "d": Errado – Mesma explicação concernente à alternativa "a". Em "e": Errado – Pergunte-se: "desejo do quê?"Resposta: Letra C.

“Em oposição aos meus apaixonados sentimentos de justiça e 
deveres sociais, sempre experimentei a total ausência de me 
aproximar dos homens e das sociedades humanas. Apraz-me 
sentir-me só. Nunca me entreguei de corpo e alma a um círculo 
de amigos, ao Estado, nem à minha própria família. Pelo 
contrário, sempre senti nesses laços o indefinível sentimento de 
ser um estranho em seu desejo de solidão.”  
Albert Einstein

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