(adaptado)
 As ondas wi-fi, utilizadas para transmitir internet para 
vários aparelhos móveis como o celular ou o notebook, não 
apresentam qualquer risco para a saúde, mesmo durante a 
infância ou gravidez. 
Isto acontece porque o tipo de ondas utilizadas é de muito 
baixa intensidade, sendo até 100 mil vezes mais fracas que 
as ondas de um micro-ondas, que também não prejudicam a 
saúde. Além disso, a maior parte dos roteadores ficam a mais 
de um metro do utilizador, o que reduz para mais de metade a 
intensidade original. 
Desta forma, e segundo a Organização Mundial da Saúde 
(OMS), o uso normal de ondas wi-fi não é capaz de provocar 
qualquer tipo de alteração no material genético das células e, 
por isso, também não leva ao desenvolvimento de mutações 
que possam provocar câncer em adultos ou problemas de 
desenvolvimento nas crianças.
 <img alt='Imagem questão' src='https://d28sq8dmsjgyhi.cloudfront.net/5e4433bf533f601b11a490be/imgs_ibfc-2019-idam-assistente-tecnico-prova/5.PNG'/>
 Tipos de radiação que prejudicam a saúde
As ondas eletromagnéticas capazes de alterar as células e 
prejudicar a saúde são aquelas que possuem um comprimento 
de onda inferior ao da luz visível, o que inclui a radiação do 
sol, conhecida como ondas UV e os raio X, por exemplo. 
Normalmente a exposição prolongada e sem proteção a este 
tipo de radiação pode levar ao surgimento de câncer. 
No entanto, todos os outros tipos de radiação que possuem 
comprimento de onda maior, como os infra-vermelhos, as 
micro-ondas ou as ondas de rádio não conseguem alterar as 
células e, por isso, são seguros para a saúde. 
Dentro desta escala, a ondas de wi-fi possuem um comprimento 
de onda superior às ondas de raio, o que as torna ainda mais 
seguras que todas as outras.

E aí, galera! Bora destrinchar essa questão pra entender como essa preposição "por" tá operando no texto? Vamos nessa! 
 
No texto que você trouxe, a preposição "por" aparece em dois momentos e eles são chave para entender o que está rolando. Essa preposição pode introduzir várias nuances, dependendo do contexto, e aqui temos algumas interessantes: 
 
1. "Sucesso estrondoso, por ser mais perfeito, mais barato e eliminar o trabalho monótono." Neste trecho, a preposição "por" introduz a causa do sucesso dos computadores. É tipo um "por causa de ser mais perfeito, mais barato e por eliminar o trabalho monótono". Sacou? A consequência (sucesso) é diretamente influenciada pela eficiência e economia proporcionada pelos computadores. 
 
2. "...informática misteriosa e tripulada por humanos...” Aqui, a mesma preposição, "por", é utilizada para introduzir o agente da ação, ou seja, quem está realizando a ação. No caso, são os "humanos" que tripulam essa informática misteriosa. 
 
Agora, se ligando nas opções de resposta: 
<ul> 
<li>Causa: Refere-se ao motivo ou razão de algo acontecer (como no primeiro exemplo).</li> 
<li>Agente: Indica quem ou o que executa a ação (como no segundo exemplo).</li> 
</ul> 
 
Comparando isso com o que o enunciado e as alternativas sugerem, fica claro que a letra A) é um tiro certo. Ela diz que a preposição "por" introduz uma causa no primeiro caso e um agente no segundo. Batata! 
 
A alternativa correta é A.

A cada dia que passa, os computadores devoram mais
tarefas. No início, eram folha de pagamento, contabilidade e
estatística. Sucesso estrondoso, por ser mais perfeito, mais
barato e eliminar o trabalho monótono. Mas certas tarefas permanecem
inatingíveis: devo me casar com a Mariquinha? É
resposta que nem mesmo a inteligência artificial consegue dar.
Para achar imóveis, a internet é imbatível. Mas, buscando
um apartamento para alugar, vivi as agruras de uma imobiliária
que migrou a burocracia para seus orgulhosos computadores.
No meu caso, ela se atrapalhou. São três empresas
encadeadas. Onde estão as portas de entrada?
Foram muitos dias e mais de cinquenta e-mails, esgrimindo
com uma informática misteriosa e tripulada por humanos
que não usam o dom da voz ou da inteligência. Muito menos
o da cortesia. O veredicto foi sumariado pela lapidar frase (via
e-mail): “O seu cadastro não foi aprovado, tá?”
Inovadores pagam o preço dos erros. Mas será que eu
também o tenho de pagar? Fui vitimado pela combinação de
informática velha – com sites que travam e labirintos misteriosos
– com um algoritmo novo que se perdeu na complexidade
do meu caso, que não é tanta. Ao reduzir o papel dos
humanos, o computador fica à mercê de algum programador
simplório, perdido por aí. Pobres das cobaias que sofrem
com os titubeios dos computadores.
Imagino que a empresa do futuro conseguirá manejar
situações
simples e lidará bem com as suas falhas humanas
e informáticas – que se atrapalham entre si. A inteligência
artificial avança, pela via de uma longa curva de aprendizado
com os humanos. Mas, se os humanos são burros ou
bobões,
mais tempo isso levará. É a regra do jogo.

Antônio foi a Curitiba e voltou com o amor de sua vida.

Por dias e dias fiquei esperando a resposta.

Esperei, mas desisti após uma semana.

Quero pôr meus olhos em ti.

E aí, pessoal! Preparados para desvendar o mundo das preposições? Vamos mergulhar juntos nessa questão. 
 
As preposições são palavras usadas para ligar elementos na oração, indicando relações de vários tipos como tempo, lugar, modo, etc., sem possuírem um significado próprio fora do contexto. 
 
Vejamos cada alternativa: 
<ul> 
<li>Alternativa A: "Antônio foi a Curitiba e voltou com o amor de sua vida." 
 Aqui, "a" indica movimento para um lugar e "com" indica companhia. Ambas são preposições clássicas.</li> 
<li>Alternativa B: "Por dias e dias fiquei esperando a resposta." 
 "Por" é uma preposição que expressa causa ou tempo, mas "a", neste contexto, precede um artigo definido feminino singular, não funcionando como preposição.</li> 
<li>Alternativa C: "Esperei, mas desisti após uma semana." 
 "Após" é realmente uma preposição (indica tempo), mas "mas" é uma conjunção adversativa, não uma preposição.</li> 
<li>Alternativa D: "Quero pôr meus olhos em ti." 
 "Em" é uma preposição que indica lugar. No entanto, "pôr" é um verbo, não uma preposição.</li> 
</ul> 
 
Portanto, a única alternativa em que todas as palavras destacadas são, de fato, preposições é a alternativa A, como você já indicou. Ela usa as preposições para expressar movimento e companhia, totalmente correto! 
 
alternativa correta é A.

Olha só, essa questão de completar as lacunas tá sempre querendo ver se a gente entende bem o contexto e a lógica das frases, né? Vamos lá analisar esse negócio. 
 
Na primeira frase, a galera tá falando sobre a importância do aspecto de limpeza para a farmácia, e pedindo pra não pichar. Aqui, a frase original diz: "Este estabelecimento cuida da sua saúde, portanto o aspecto de limpeza é muito importante." A ideia é mostrar a razão pela qual a limpeza é importante, então "Como" se encaixa perfeitamente, dando a ideia de causa, ou seja, que por causa da importância da limpeza é que estão pedindo para não pichar. 
 
Na segunda, tá rolando uma contraposição entre as disputas comuns que acontecem nas estradas e a postura pacífica de alguns motoristas. "Todavia" é uma conjunção adversativa e faz todo sentido aqui, porque introduz um contraste com o que foi falado antes. 
 
Na terceira, temos uma situação meio humorística com o ladrão. A conjunção "pois" é usada para explicar o motivo pelo qual o ladrão não deveria aparecer agora - porque um outro já levou tudo. Aqui, "pois" serve para indicar essa explicação ou causa. 
 
Observe que outras opções até poderiam parecer tentadoras, mas elas desviam um pouco do sentido original ao adicionar ideias de condição, tempo ou consequência onde não são necessárias ou adequadas. 
 
alternativa correta é B

Pessoas bem educadas pedem “por favor”. A ideia prática
por trás da polidez sempre foi esta: se você pede com bons
modos, tem mais chance de conseguir o que quer. Funcionava.
Em algum momento, que não consigo localizar no tempo
exato da minha vivência, mas calculo que tenha sido pela
metade dos anos 1960, o desrespeito, e logo a grosseria, e daí
a pouco a arrogância, e já, já a truculência, contrabandeados
para a vida civil e aprendidos em culturas de fora, instalaram-se
nos modos do morador civilizado das nossas cidades, aquele
que dava lugar no bonde às senhoras e aos mais velhos, dizia
“bom dia” aos que passavam, pedia licença, não economizava
o “por favor”, deixava entrar primeiro as damas, abria a porta
do carro para a namorada, e tantas gentilezas extintas ou em
extinção.
Noto, circulando pela cidade, que há sinais de amabilidade
por aí, uma cordialidade escrita. Pedidos e avisos delicados,
dirigidos aos cidadãos passantes. Pode ser uma retomada, por
que não?
Uma placa bem no centro do muro do estacionamento de
uma farmácia na Pompeia: “Este estabelecimento cuida da
sua saúde, portanto o aspecto de limpeza é muito importante.
Por favor, não piche. Contamos com a sua colaboração”.
O muro tem estado limpo de rabiscos nestes dois anos em
que venho andando por lá a caminho da hidroginástica.
Há quem junte humor e ironia ao pedido, sem perder a
delicadeza. Em uma aréola na Pompeia (Sabem o que é uma
aréola? Pois aprendi que o pequeno ajardinado que circula
o pé das árvores nas calçadas se chama aréola. Quem terá
posto nome tão delicado quanto apropriado ao jardinzinho?),
então, eu dizia, em uma aréola na Pompeia, encontro fincada
uma plaquinha com os dizeres: “Senhor Cão, favor não fazer
suas necessidades neste local”.
Bem perto dali, em um ajardinado que contorna um poste,
fincaram um repique* com nova dose de humor: “Senhor Cão,
favor não deixar seu dono fazer xixi aqui”.
Quem mora perto de boteco, sabe que não é fácil a convivência.
Reclamações resultam inúteis. Quando a iniciativa de
serenar os alegrados fregueses parte dos donos, e num tom
amável, o resultado é melhor. Está dando certo em um boteco
de Belo Horizonte, onde se lê: “Pedimos a colaboração dos
frequentadores quanto às palmas, à cantoria etc. para não
termos problemas com a vizinhança”.
Em um posto de gasolina no Pari: “Senhor ladrão, favor
passar outra hora. Seu colega já levou tudo”. Será que adianta?
Até quem tem mais de 100 anos e boa memória se lembra
do aviso nas casas do pequeno comércio de bairro: “Fiado, só
amanhã”. Achávamos graça nessa habilidade com as palavras.
Até nas estradas, lugar de bravatas e desafios, encontro
pacíficos. Em um automóvel em Itaboraí, no Rio de Janeiro:
“Calma... Eu sou 1000 e ando a gás...”.
*repique: advertência, aviso

Vamos mergulhar juntos nessa aqui rapidinho, saca só. O enunciado traz uma questão sobre ambiguidade e pede para analisar uma mudança linguística específica no texto. Quando se menciona uma ambiguidade, estamos falando de uma frase ou expressão que possa ter mais de um sentido, tá ligado? No caso, querem saber se trocar "ao" por "no" no contexto mencionado eliminaria tal ambiguidade sem causar estrago no sentido original. 
 
O trecho que estamos de olho é: "Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos". Agora, se a gente muda "ao máximo" para "no máximo", a ideia passa ser de limite, restringindo a capacidade, enquanto "ao máximo" expressa um desejo de exaltar ou ampliar ao máximo possível. Isso já muda um pouquinho a vibe do texto original, que mira no potencial máximo da língua e não em seu limite. 
 
Ou seja, não só a mudança proposta alteraria o significado original como também não resolve ambiguidade nenhuma porque, no contexto, o termo "ao máximo" não gera confusão ou duplo sentido; ele já tá bem claro lá no seu propósito. 
 
Então tá na cara: a mudança não só embolava o meio de campo como também mandava o sentido original para escanteio, mostra que o uso de "ao" aqui está mais adequado para passar a ideia de intensificar algo, sem ambiguidades que justifiquem a mudança para "no". 
 
A alternativa correta é a letra E.

No primeiro período do terceiro parágrafo, há uma
ambiguidade que poderia ser corretamente eliminada com
a substituição da preposição a, presente na contração
“ao” (L.15), pela preposição em — no —, sem alteração
dos sentidos originais do texto.

Julgue os itens a seguir, relativos às ideias e aos aspectos
linguísticos do texto precedente.



Esta é uma declaração de amor: amo a língua
portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não
foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência
é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro
pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la
numa linguagem de sentimento e de “alerteza”. E de amor.
A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem
escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas
e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais
complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma
frase. Eu gosto de manejá-la — como gostava de estar montada
num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente,
às vezes a galope.
Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao
máximo nas minhas mãos. E esse desejo todos os que
escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram
para nos dar para sempre uma herança de língua já feita.
Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo
do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades nós as temos. Mas não falei
do encantamento de lidar com uma língua que não foi
aprofundada. O que recebi de herança não me chega.

Questões de Português - Artigos e preposições