nas duas ocorrências a preposição indica modo.

na primeira indica causa, na segunda, modo.

na primeira indica modo, na segunda, tempo.

na primeira indica modo, na segunda, causa.

E aí, galera! Vamos dar uma sacada nessa questão e decifrar o uso da preposição em nessas frases. 
 
Primeiramente, a preposição em pode ser um camaleão na gramática, mudando de significado dependendo do contexto. Aqui temos dois usos distintos da preposição, e precisamos entender o sentido em cada frase. 
 
Na frase "O cenário de derrocada parece estar em descompasso com os números de vendas," a preposição em está ligada ao termo "descompasso," que nesse contexto significa não estar em harmonia ou acordo. Podemos interpretar isso como uma maneira de expressar o estado ou modo das coisas. Portanto, indica um modo. 
 
Na segunda frase, "Simone Paulino, da Nós, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise," a preposição em é usada antes de "alta", o que indica o estado ou a condição das vendas, que estão subindo. Assim, ela novamente expressa um modo. 
 
Portanto, em ambas as frases, a preposição em é usada para indicar um modo, ou seja, descreve de que maneira algo está ocorrendo ou sendo realizado. 
 
Então, concluindo, a preposição em serve para expressar o modo como algo está acontecendo nessas duas frases específicas. Isso torna a alternativa A a escolha certa, pois nas duas ocorrências a preposição indica modo.

todo feito de prata, igual a uma joia; Mas que podia 
haver dentro de um dirigível.

o grande fuso de metal brilhante; o poste de amarração dos dirigíveis.

o grande fuso de metal brilhante; começou de maneira puramente ocasional.

estava voando por cima das pessoas; distância prudente da figurinha iluminada.

estava voando por cima das pessoas; uma mocinha 
de cabelo ruivo.

E aí, vamos mergulhar na análise dessa questão de preposição e locuções adjetivas que aparecem lá no texto dado! 
 
Claro, nosso foco aqui são preposições como "de" que, quando combinadas com substantivos, formam locuções adjetivas. As locuções adjetivas, para quem tá meio por fora, são duas ou mais palavras que, juntas, funcionam como um adjetivo, atribuindo características a algum substantivo. 
 
Na frase de exemplo da questão, temos "caneca de louça branca" e "bala de canhão". As expressões "de louça branca" e "de canhão" são locuções adjetivas porque descrevem, respectivamente, o material da caneca e o que a bala lembra em termos de peso. 
 
Dá uma olhada agora nas alternativas: 
 
A) "todo feito de prata" é uma locução adjetiva que descreve algo feito totalmente de prata, mas "dentro de um dirigível" indica lugar, então não é uma locução adjetiva. 
 
B) "o grande fuso de metal brilhante" descreve o material de que o fuso é feito, e "poste de amarração dos dirigíveis" especifica uma função do poste, ou seja, as duas são locuções adjetivas. 
 
C) Em "o grande fuso de metal brilhante”, temos outra vez uma locução, mas "começou de maneira puramente ocasional" não é uma locução adjetiva que descreve características. 
 
D) As preposições aqui não formam locuções adjetivas, mas sim expressões que indicam relação de lugar. 
 
E) "uma mocinha de cabelo ruivo" é uma locução adjetiva descrevendo o cabelo da mocinha, mas novamente a primeira parte da alternativa está falando sobre relação de lugar. 
 
Então, mergulhando na vibe do texto e da questão, a única que bate certinho com nosso critério de locuções adjetivas usadas em ambos os casos é a alternativa B. 
 
A alternativa correta é B.

De princípio a interessou o nome da aeronave: não 
“zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante 
chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um 
brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de 
metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados ame-
ricanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em 
quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como 
pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio 
de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como 
um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio me-
cânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo 
feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo 
das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensa-
ra sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade 
que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minús-
culas que não davam impressão de realidade.
O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível 
começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café 
da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para 
o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima 
um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre 
as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário 
comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu 
convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. 
E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, 
uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo 
com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, 
vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns 
dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre 
si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima 
das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, 
nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só 
ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.
Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, 
agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era 
bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu 
coração atirou-se para a menina num grande impulso agra-
decido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Ami-
go!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o 
ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe 
atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um 
dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma 
pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma 
grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de 
canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, 
não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha ilumi-
nada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da 
gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como 
um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

exceção, agente, finalidade e localização.

exceção, relação, destinação e destinação.

privação, agente, finalidade e destinação.

falta, aptidão, possibilidade e proximidade.

concessão, relação, destinação e proximidade.

Vamos dar uma olhada nas preposições do texto e seu contexto para entender melhor essa questão. Aí se liga: 
 
1. sem solução: A preposição "sem" transmite a ideia de privação. Significa que falta solução para os problemas mencionados, ou seja, eles continuam sem ser resolvidos. 
 
2. por professores: Aqui, "por" serve para indicar o agente da ação. Traduzindo para o bom português, são os professores que realizam a ação de doutrinar, mencionada no texto. 
 
3. para separar o joio do trigo: Nesse caso, "para" expressa finalidade. Qual é a ideia? Explica o motivo pelo qual é necessário fazer um esforço adicional, que é separar o que é bom do que não é. 
 
4. para o debate livre das ideias: Novamente, "para" aparece aqui indicando finalidade. A escola é um espaço destinado ao debate livre das ideias. 
 
Percebe que "para" tem um papel duplo aqui, mas ambos relacionados à ideia de finalidade ou destinação de uma ação. Então, vendo as alternativas: 
 
A) exceção, agente, finalidade e localização – Tá fora! 'Localização' não cai bem aqui. 
B) exceção, relação, destinação e destinação – Relação? Não, não. 
C) privação, agente, finalidade e destinação – Bingo! As palavras chave casam direitinho com o uso no texto. 
D) falta, aptidão, possibilidade e proximidade – Parece que misturou um pouco as estações. 
E) concessão, relação, destinação e proximidade – Não faz muito sentido, né? 
 
A alternativa correta é C.

A cada governo que entra, o assunto educação dei-
xa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde 
costuma desfilar na linha de frente das promessas dos 
candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que 
se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerra-
da a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões 
acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno 
de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos 
trilhos da excelência – a real prioridade.
A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre 
o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em 
sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por 
professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto 
do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas 
e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação 
Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é varie-
dade de pensamento e o que é proselitismo.
Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a 
discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse cli-
ma de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço 
adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala 
de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de es-
querda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra 
natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, 
e não para o proselitismo.
Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, 
a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta 
de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre 
o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.
Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de 
convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o 
confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando 
seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que 
exige discernimento constante.
O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é 
o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida 
livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem 
proselitismo.

Pra entender como preencher essas lacunas, é preciso dar uma olhada nas preposições e em como elas se relacionam com os artigos definidos que seguem. Primeiramente, é importante perceber o tipo de regência e combinação com essas palavras que complementam a frase. 
 
1. "...que corroborem sua..." - Neste caso, a palavra "sua" já é uma forma do pronome possessivo que indica algo que pertence a quem fala, e nesse contexto, a preposição correta é "a", generando a forma "à sua". 
 
2. "...opiniões que divergem sua..." - Aqui, novamente, a palavra "sua" aparece, mas exige uma preposição "de" para esse contexto, indicando uma origem ou procedência, que formaria "da sua". 
 
3. "...processo exatamente oposto que ocorre..." - Nesta lacuna, é necessário uma preposição que conecte o termo "processo" com "que ocorre", sugerindo um meio ou maneira, e a preposição "ao" (a + o) cumpre esse papel, adequando-se ao artigo definido "o" que acompanha "que". 
 
4. "...opiniões coincidentes deles..." - Por último, "deles" é um pronome possessivo que precisa ser precedido pela preposição "com", formando "com as" (com + as). 
 
Assim, temos as combinações: 
A) "à sua" 
B) "da sua" 
C) "ao que" 
D) "com as" 
 
Portanto, a alternativa correta é D.

Questões de Português - Artigos e preposições