 Conjunção subordinativa, fazendo a ligação à oração principal.

 Pronome relativo, introduzindo uma oração subordinada adjetiva.

 Conjunção aditiva, adicionando uma ideia à anterior; soma de informações.

 Pronome demonstrativo, apontando a referência ao que foi dito anteriormente.

 Advérbio interrogativo, ao introduzir um questionamento, denotando incerteza ou dúvida.

Analisando o verso “Aceito os subterfúgios que me cabem”, é importante notar que a palavra "que" introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa, a qual especifica ou caracteriza o substantivo "subterfúgios". Essa oração tem a função de restringir o sentido do termo antecedente, indicando exatamente quais são os subterfúgios aos quais a autora se refere. Assim, nesse contexto, a palavra "que" não atua como uma conjunção, demonstrativo, advérbio ou conjunção aditiva, mas sim como pronome relativo.

Análise das Alternativas:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) Conjunção subordinativa, fazendo a ligação à oração principal.
 Esta alternativa está incorreta, pois a função das conjunções é unir orações, mas neste caso o "que" não estabelece uma relação de coordenação ou subordinação comparativa ou conclusiva, mas sim retroage ao termo "subterfúgios".</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">B) Pronome relativo, introduzindo uma oração subordinada adjetiva.
 Esta é a resposta correta. "Que" funciona como pronome relativo, substituindo o termo "subterfúgios" na oração subordinada adjetiva, qualificando ou determinando o substantivo antecedente.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">C) Conjunção aditiva, adicionando uma ideia à anterior; soma de informações.
 Incorreta, porque uma conjunção aditiva (como "e", "nem") tem a função de somar ideias e não de introduzir orações relativas que caracterizam substantivos.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">D) Pronome demonstrativo, apontando a referência ao que foi dito anteriormente.
 Também incorreta, pois o pronome demonstrativo (como "este", "esse") tem a função de indicar algo no espaço ou no tempo, não de introduzir orações adjetivas.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">E) Advérbio interrogativo, ao introduzir um questionamento, denotando incerteza ou dúvida.
 Inadequada, visto que advérbios interrogativos (como "como", "quando") são usados para formular perguntas, o que não se aplica ao contexto da frase.</li>
</ul>

Neste caso, a análise correta é que o termo "que", presente na oração subordinada adjetiva, exerce a função de pronome relativo ao retomar o substantivo "subterfúgios". Dessa forma, a alternativa correta é a letra B, uma vez que somente ela aponta para a função gramatical desempenhada por "que" no verso apresentado.

Gabarito: Letra B

Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas, o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
– dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida, é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.

 Um adjetivo usado como predicativo do sujeito.

 Uma conjunção aditiva, indicando relação de sequência.

 Um advérbio de modo formado por sufixação a partir de um adjetivo.

 Um pronome indefinido empregado para dar ênfase ao sujeito da oração.

 Um substantivo abstrato derivado de verbo, usado como complemento nominal.

A palavra “supostamente” no texto exerce a função de advérbio de modo. Esse advérbio é formado por meio de sufixação a partir do adjetivo "suposto", indicando que a ação ou situação descrita ocorre de forma não confirmada, ou seja, algo que se apresenta como verdadeiro, mas que, na prática, é uma simulação ou falsidade. Assim, a dúvida ou incerteza é enfatizada, o que é característica fundamental dos advérbios de modo quando utilizados para qualificar a maneira como uma ação é desenvolvida.

Analisando as alternativas, podemos verificar os detalhes:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Alternativa A: Incorreta. “Supostamente” não é um adjetivo usado como predicativo do sujeito. Adjetivos costumam qualificar ou caracterizar o substantivo, e quando funcionam como predicativo, estabelecem uma relação de atribuição entre o sujeito e o adjetivo, o que não é o caso aqui.</li>
 <li>Alternativa B: Incorreta. “Supostamente” não é uma conjunção aditiva. Conjunções aditivas, como “e” ou “nem”, unem elementos da oração sem a ideia de modo, ordem ou consequência, o que não se aplica à palavra em análise.</li>
 <li>Alternativa C: Correta. A palavra “supostamente” é um advérbio de modo derivado do adjetivo “suposto”. A formação por sufixação faz exatamente esse papel de transformar o adjetivo em advérbio, que modifica o sentido de verbos, adjetivos ou até mesmo de outros advérbios, indicando que algo ocorre “de forma suposta”, ou seja, de maneira não comprovada.</li>
 <li>Alternativa D: Incorreta. “Supostamente” não é um pronome indefinido e não exerce função de enfatizar o sujeito da oração. Pronomes indefinidos têm outra função, atribuindo indeterminação, característica que não se alinha com o papel desempenhado por “supostamente”.</li>
 <li>Alternativa E: Incorreta. Não se trata de um substantivo abstrato derivado de um verbo, uma vez que sua formação parte de um adjetivo e a categoria gramatical é advérbio, adequando-se à ideia de modo e circunstância.</li>
</ul>

Portanto, a análise morfológica e semântica da palavra “supostamente” demonstra claramente que nossa alternativa correta é a que a caracteriza como um advérbio de modo, formado por sufixação a partir do adjetivo “suposto”, e que modifica a ação expressa no verbo na oração, conferindo a ideia de algo que é apenas afirmado ou pretendido, sem garantia de veracidade dos fatos.

Gabarito: Letra C

<center>Mensagens enviadas pelo celular induzem vítima a acessar site falso e fazer pagamento para supostamente evitar suspensão da CNH. Detrans não entram em contato por SMS, e-mail, aplicativos de mensagens e telefone.</center>
 Um novo golpe tenta atrair vítimas com notificações falsas sobre suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Mensagens enviadas pelo celular sugerem que o motorista perderá o documento se não clicar em um link, mas a comunicação é fraudulenta.
 O SMS diz que há uma mensagem relacionada ao documento da pessoa em sua conta no sistema gov.br, do governo federal. A mensagem, que é enviada até mesmo para quem não tem carteira de motorista, induz a pessoa a acessar um site para supostamente obter mais detalhes.
 ⚠️ Mas lembre-se: os Detrans não enviam notificação por SMS, e-mail ou aplicativos de mensagens e não fazem contato por telefone. Por isso, a orientação é ignorar os avisos falsos que chegam no celular.
 “Os contatos com os condutores e proprietários de veículos são realizados prioritariamente por meio de correspondências devidamente identificadas, na modalidade de Aviso de Recebimento (AR), enviadas via Correios”, alertou a Associação Nacional dos Detrans (AND).
 A associação diz que há alertas de fraudes sobre CNH em 18 estados e no Distrito Federal e pede que os condutores que receberem a notificação denunciem o caso à Ouvidoria do Detran ou à Polícia de seu estado.
 Como funciona o golpe? 
 O golpe da CNH é parecido com os que tentavam se passar pela Receita Federal e pelos Correios. Ao clicar no link da mensagem, a vítima é direcionada para um site falso da Carteira Digital de Trânsito e é levada a preencher seus dados em uma página, também falsa, do gov.br.
 Depois de digitar o CPF, o site mostra dados verdadeiros da pessoa, como nome completo, data de nascimento e nome da mãe. Em seguida, ele mostra o aviso falso sobre a suspensão da CNH.
 No fim do procedimento para supostamente regularizar a habilitação, a página mostra o valor de uma taxa e um link para gerar a guia de pagamento, que, na verdade, envia o dinheiro para os golpistas.
 Como se proteger? 
 Neste caso, somente clicar no link não oferece riscos como vírus para o dispositivo, já que o objetivo é levar a pessoa a fazer um pagamento.
 Mas existem alguns indícios que apontam que uma mensagem é falsa e podem te ajudar a não cair em um golpe. Veja abaixo alguns elementos presentes neste tipo de fraude.
 📱 E-mails ou mensagens de texto com links ou solicitações de dados – os Detrans não usam esses canais em suas comunicações com motoristas; 
 🌎 O link não tem o final “.gov.br”, usado por sites de órgãos públicos – neste caso, ele termina com “.tax”; 
 📣 Os golpistas tentam trazer um senso de urgência ao dizer que a CNH será suspensa, o que leva a vítima a clicar no link e seguir as instruções; 
 ✍️ Texto não segue padrão de mensagens oficiais e, algumas vezes, não tem acentuação e pontuação corretas; 
 ✉️ O autor da mensagem tenta se passar por um órgão oficial, mas ao clicar no contato, não há mais informações sobre o número que enviou o SMS.

A questão propõe analisar a função da palavra "como" na oração: "Como os profissionais do instituto trabalharam dia e noite (...)", e a alternativa correta é a opção que classifica a conjunção empregada como causal. Nesse contexto, "como" apresenta o sentido de "porque", indicando a razão ou o motivo que justifica a ação descrita posteriormente. Assim, estabelecendo um nexo de causa, a conjunção "como" atribui ao fato de terem trabalhado incessantemente o papel de explicação para o sucesso da reabilitação do animal.

Alternativa Correta:
A alternativa B, causal, está correta, pois a palavra "como" introduz uma oração que explica ou justifica a consequência dos esforços empreendidos pelos profissionais. Ou seja, a ação "trabalharam dia e noite" é apresentada como a razão que motivou os resultados alcançados, enquadrando-se perfeitamente na função das conjunções causais.

Análise das demais alternativas:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) Comparativa: Nesta função, "como" é usada para fazer uma comparação entre dois elementos, o que não é o caso na frase, pois a ideia não é comparar, mas sim justificar o motivo.</li>
 <li>C) Conformativa: A conjunção conformativa introduz uma oração que expressa conformidade ou ajuste à norma ou regra, o que não se aplica ao contexto apresentado.</li>
 <li>D) Concessiva: Conjunções concessivas indicam uma ideia de contraste ou oposição, concedendo algo em face de uma impossibilidade ou dificuldade, o que não é o caso nesta oração.</li>
 <li>E) Condicional: Quando usada em contexto condicional, "como" (ou outras conjunções) indicaria uma hipótese, ou seja, uma condição para a realização da ação, o que também não ocorre na construção da frase.</li>
</ul>

É importante que os candidatos identifiquem o sentido contextual das conjunções, considerando o que elas expressam na relação entre as orações. No exemplo, a ideia central é a justificativa para o êxito na recuperação do animal, reforçada pela expressão "trabalharam dia e noite", que se alinha com o sentido causal, e não com comparação, conformidade, concessão ou condição.

Portanto, a resposta correta é a alternativa que indica a função causal da conjunção "como".

Gabarito: Letra B

Yoyo; o menor tamanduá do mundo, foi transportado em segurança com a Gollog até o ZooParque, em Itatiba (SP).

    As aventuras do tamanduá Yoyo, a menor espécie de tamanduá do mundo, começaram no delta do Parnaíba, no Piauí, onde ele foi encontrado debilitado e desnutrido. Levado ao Instituto Tamanduá, referência em pesquisa e manejo de tamanduás, tatus e preguiças, ele passou por uma reabilitação. "Yoyo chegou ao instituto com 400 gramas. Ele era tratado como um animal doméstico, alimentado de forma errada por pessoas que não tinham informações sobre o bicho", conta Keila Izaias, analista de Produtos da Gollog Animais.
    Foram meses sendo cuidado até ele estar pronto para partir em direção a sua futura casa: o ZooParque em Itatiba. "Como os profissionais do instituto trabalharam dia e noite para que ele recuperasse seu peso, Yoyo acabou se adaptando ao convívio humano e, dessa forma, acabamos iniciando um processo de conservação fora do habitat natural dele", relata Débora Alcântara Ribeiro, Coordenadora Ambiental e Educacional do ZooParque. "O tamanduá é uma espécie sobre a qual temos poucas informações. O Yoyo tem um papel muito importante, ele vai nos ajudar a entender um pouco mais sobre tamanduás.”    
    O bichinho foi transportado em segurança. “Biólogas do instituto entraram em contato conosco em maio e conseguimos realizar o transporte dele em outubro, depois de cumprir as exigências do Ibama e acertar a documentação”, diz Keila, As equipes da Gollog e do ZooParque foram até o pequeno tamanduá. "Vimos muito amor nesse trabalho. Foi uma honra poder transportar um animal tão único”. Yoyo viajou em uma caixa de madeira produzida especialmente para ele, com buracos para ventilação e tela para protegê-lo durante o transporte. “Tivemos muito cuidado com barulho, temperatura. Uma das biólogas da equipe colocou uma mantinha para deixá-lo aquecido no porão do avião.", conta Keila.
    "Ele chegou ao ZooParque saudável graças ao trabalho árduo do Instituto Tamanduá que cuidou do restabelecimento do Yoyo durante um ano e meio”, conta Debora. O recinto de Yoyo no ZooParque foi todo projetado e adaptado para ele, de forma a manter temperatura e umidade adequadas. "Como um bom tamanduá, ele dorme o dia inteiro e começa suas atividades por volta das 17,18 horas. Basicamente, essa espécie só se alimenta de formigas e pode ser encontrada em árvores bem altas, em florestas tropicais”, detalha.

    Para conhecer mais sobre a Gollog, acesse Gollog.com.br    

Na frase “Os jovens estudantes brasileiros clamavam ferozmente por uma educação de qualidade”, o advérbio “ferozmente” exerce a função de modificar o verbo “clamavam”, indicando a maneira como a ação era realizada. Essa modificação ressalta o grau e a intensidade do clamor feito pelos estudantes, caracterizando a ação de forma mais enfática e expressiva.

Para realizar a análise, precisamos identificar a função sintática e os conceitos relacionados à classificação morfológica. Um advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio, acrescentando circunstâncias como modo, tempo, intensidade, dúvida, etc. Assim, ao acrescentar o advérbio “ferozmente” à ação de “clamar”, a frase oferece ao leitor uma compreensão mais clara da intensidade com que os estudantes expressavam seu desejo por uma educação de qualidade.

A alternativa A, que classifica “ferozmente” como advérbio, está correta porque a palavra explica o modo, ou seja, de que maneira os jovens clamavam. Em contrapartida, as demais alternativas estão equivocadas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Substantivo: Não corresponde, pois não se trata de nome de coisa, pessoa, lugar ou ideia.</li>
 <li>Adjetivo: Inadequado, já que adjetivos descrevem substantivos, e “ferozmente” não qualifica nenhum nome presente na oração.</li>
 <li>Verbo: Incorreto, pois “ferozmente” não expressa ação nem estado, e sim a forma como a ação era executada.</li>
 <li>Pronome: Também não se aplica, visto que pronomes substituem ou acompanham os substantivos, o que não é o caso deste advérbio.</li>
</ul>

Dessa forma, fica evidente que “ferozmente” é um advérbio de modo, reforçando o dinamismo e a intensidade do verbo “clamavam” na oração. Essa análise permite compreender a estrutura da frase e a correta aplicação das classes gramaticais na língua portuguesa.

Gabarito: Letra A

Por BBC News Brasil

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