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Comprou barato esse apartamento / Esse passeio saiu barato.

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A questão proposta requer a análise das classes gramaticais das palavras sublinhadas em cada alternativa. Vamos abordar cada uma, consolidando conhecimentos sobre morfologia, que estuda as classes de palavras. 

<ul>
 <li>
 Alternativa A: Em "bastante" na primeira frase, funciona como um adjetivo (modificando "filme"). Na segunda, atua como um advérbio de intensidade. Portanto, as palavras não pertencem à mesma classe gramatical.
 </li>
 <li>
 Alternativa B: O termo "melhor" é um adjetivo na primeira frase e um pronome na segunda. Sendo assim, a classe gramatical é diferente, o que torna essa alternativa incorreta.
 </li>
 <li>
 Alternativa C: Aqui, "bem" na primeira ocorrência é um advérbio (modificando o verbo "observa-se"), e na segunda, é um substantivo (referindo-se a algo positivo). Assim, as classes são diferentes.
 </li>
 <li>
 Alternativa D: Em "barato", ambas as ocorrências são adjetivos, referindo-se ao "apartamento" e ao "passeio", respectivamente. Portanto, essa alternativa está incorreta, pois as palavras pertencem à mesma classe.
 </li>
 <li>
 Alternativa E: As palavras "todos" aparecem em ambas as frases como pronomes indefinidos, indicando a totalidade. Por isso, essa alternativa é a correta, pois as palavras pertencem à mesma classe gramatical.
 </li>
</ul>

A análise das alternativas ressalta a importância de dominar o conceito de classes gramaticais na Língua Portuguesa, essencial em contextos formais e na elaboração de questões em provas. 

Gabarito: Letra E

Para analisarmos a frase “Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura…”, precisamos entender a função da palavra “velho” dentro do contexto gramatical. Aqui, estamos focando na identificação da classe gramatical. 

A palavra “velho” é um termo que descreve ou qualifica o substantivo “pecado”. Portanto, ela tem a função de adicionar uma característica a este substantivo, o que a classifica como um adjetivo. 

Agora, vamos analisar cada alternativa para confirmar a resposta correta: 

<ul>
 <li>A) Adjetivo: Correta. “Velho” qualifica o substantivo “pecado” e indica uma característica.</li>
 <li>B) Substantivo: Incorreta. “Velho” não é um substantivo na frase; é um adjetivo que descreve o pecado.</li>
 <li>C) Advérbio: Incorreta. Advérbios modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios, o que não se aplica aqui.</li>
 <li>D) Pronome: Incorreta. A palavra “velho” não atua como pronome, que substitui ou especifica um substantivo.</li>
</ul> 

Dessa forma, a classe gramatical da palavra “velho” é de adjetivo, e não de substantivo, conforme a alternativa correta. 

Gabarito: Letra A

    A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos alimentares, de modo geral, mudaram muito”, observa Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no açúcar, além de tomar pouco leite e comer menos frutas e feijão.
    Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da gula, surge como marca da nova geração: a preguiça. “Cem por cento das meninas que participam do Programa não praticavam nenhum esporte”, revela a psicóloga Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias.
    Você provavelmente já sabe quais são as consequências de uma rotina sedentária e cheia de gordura. “E não é novidade que os obesos têm uma sobrevida menor”, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as doenças que viriam na velhice já são parte da rotina deles. “Os adolescentes já estão sofrendo com hipertensão e diabete”, exemplifica Claudia.


A palavra "que" na frase "O livro que li ontem era bastante interessante" desempenha um papel essencial na estrutura da oração. Para entender sua classificação gramatical, precisamos analisar seu funcionamento na oração. 

Nesta frase, "que" introduz a oração subordinada "que li ontem", que é uma explicação sobre o "livro". Assim, "que" refere-se a "livro" e, portanto, é um pronome. 

Agora, vamos analisar as alternativas para confirmar a correta: 

<ul>
 <li style="margin-bottom: 1em;">A) Conjunção subordinativa integrante - Incorreta. Essa conjunção inicia orações que completam o sentido de outra, mas "que" aqui não tem essa função.</li>
 <li style="margin-bottom: 1em;">B) Pronome relativo - Correta. "Que" relaciona a oração subordinada com um termo antecedente (o livro), desempenhando a função de pronome relativo.</li>
 <li style="margin-bottom: 1em;">C) Conjunção coordenativa - Incorreta. Coordenativas conectam orações independentes. "Que" não tem essa função na frase.</li>
 <li style="margin-bottom: 1em;">D) Advérbio - Incorreta. Advérbios modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios, mas "que" não tem essa função na estrutura dada.</li>
</ul>

Portanto, a letra B é a escolha correta, pois "que" é um pronome relativo que liga a oração subordinada ao substantivo ao qual se refere. 

Gabarito: Letra B

Para identificar a classe gramatical da palavra "qualquer" no contexto da frase, é importante revisar os conceitos relacionados às classes de palavras. "Qualquer" é um pronome indefinido, utilizado para referir-se a um dos elementos de um conjunto de forma não específica. 

Os pronomes indefinidos são usados para indicar uma quantidade ou uma identidade de maneira vaga e imprecisa. No trecho analisado, "qualquer circunstância" sugere a ideia de que não há restrições, englobando todas as circunstâncias possíveis. 

Agora, vamos analisar cada uma das alternativas para entender por que a letra D é a correta: 

<ul>
 <li>A) Adjetivo: Adjetivos qualificam e caracterizam substantivos, e "qualquer" aqui não está qualificando um substantivo de forma específica, mas sim funcionando como um pronome indefinido.</li>
 
 <li>B) Advérbio: Advérbios modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios. "Qualquer" não exerce essa função na frase, portanto, não pode ser um advérbio.</li>

 <li>C) Substantivo: Substantivos nomeiam seres, lugares, coisas ou ideias. "Qualquer" não se encaixa nessa definição, já que não designa um nome específico.</li>

 <li>D) Pronome indefinido: Correto, pois "qualquer" refere-se a uma circunstância não específica, englobando todas as possibilidades relacionadas, caracterizando-se como um pronome indefinido.</li>

 <li>E) Verbo: Verbos indicam ações, estados ou fenômenos da natureza. "Qualquer" não tem a função de um verbo, portanto, essa alternativa está errada.</li>
</ul>

Portanto, a explicação reforça que a palavra "qualquer" é classificada como um pronome indefinido, dado seu uso para se referir a circunstâncias sem especificar qual delas. 

Gabarito: Letra D

“Dizem que Charles Chaplin escreveu este poema, ‘Quando me amei de verdade’, quando tinha 70 anos de idade. Alguns dizem que não é da sua autoria, mas sim uma adaptação livre de um parágrafo que aparece no livro de Kim e Alison McMillen ‘Quando eu me amei de verdade’. Seja como for, este não é o único texto de Chaplin que utiliza argumentos tão bonitos, requintados e enriquecedores sobre o poder e o valor da nossa mente.” Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar correto e no momento preciso.
E então, consegui relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha angústia e o meu sofrimento emocional não são mais que sinais de que estou a agir contra as minhas próprias verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.
Quando me amei de verdade, deixei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a perceber que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje sei que isso se chama… Maturidade.
Quando me amei de verdade, compreendi por que é ofensivo forçar uma situação ou uma pessoa só para alcançar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa (talvez eu mesmo) não está preparada. Hoje sei que isso se chama… Respeito.
Quando me amei de verdade, libertei-me de tudo o que não é saudável: pessoas e situações, tudo e qualquer coisa que me empurrasse para baixo. No início a minha razão chamou a essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama… Amor por si mesmo.
Quando me amei de verdade, deixei de me preocupar por não ter tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os megaprojetos do futuro. Hoje faço o que acho correto, o que eu gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos. Assim descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. E isso se chama… Plenitude.
Quando me amei de verdade, compreendi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me. Mas quando eu a coloco ao serviço do meu coração, é uma aliada valiosa. E isso é… Saber viver! 


“[...] se os anos de pandemia ‘escancararam e aprofundaram as desigualdades do País, especialmente na educação’ [...].”

“Porque a crise na educação brasileira não é recente, não é de hoje, apesar de ter sido exponenciada [...].”

“Entre esses dilemas parece estar a inescapável questão tecnológica e o chamado letramento digital.”

“A capacidade de leitura interfere no aproveitamento de todas as disciplinas da escola [...].”

Vamos analisar a questão apresentada, que aborda a classe gramatical da palavra "intermitente", destacada no trecho informado. A palavra "intermitente" é um adjetivo, caracterizando algo que não ocorre de forma contínua, mas de forma alternada.

 

O objetivo da questão é identificar qual alternativa apresenta uma palavra que pertence à mesma classe gramatical, ou seja, um adjetivo. Vamos analisar as opções apresentadas.

 

<ul>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">A) “especialmente”: Esta palavra é um advérbio que modifica o verbo, indicando um modo ou intensidade. Portanto, não é um adjetivo.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">B) “recente”: Aqui encontramos um adjetivo que, assim como "intermitente", descreve uma qualidade temporal. Este é o termo correto cuja classe gramatical coincide com a solicitada.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">C) “letramento”: Esta palavra é um substantivo e, portanto, não pertence à mesma classe gramatical que "intermitente".</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">D) “aproveitamento”: Mais uma vez, encontramos um substantivo, o que o torna incorreto em relação à classe gramatical de "intermitente".</li>
</ul>

 

Assim, somente a alternativa B, com a palavra "recente", é um adjetivo, sendo, portanto, a única que atende à condição da questão.

 

Concluímos, assim, que a alternativa correta é B, pois apresenta a palavra com a mesma classe gramatical da palavra "intermitente".

 

Gabarito: Letra B

Diante de tantos desafios que o Brasil tem enfrentado nos últimos anos – pandemia e a discussão sobre vacinas, retorno da inflação, [...] para ficarmos só com alguns –, talvez a educação seja o maior deles. Porque a crise na educação brasileira não é recente, não é de hoje, apesar de ter sido exponenciada nos últimos anos [...]. O fato é que a educação brasileira é como um grande e pesado avião que tem tido vários percalços em sua viagem rumo ao futuro. Só que, diferentemente das viagens dos aviões de carreira, a turbulência intermitente é a regra, não a exceção. E o destino ainda parece incerto.

[...] 

Entre esses dilemas parece estar a inescapável questão tecnológica e o chamado letramento digital – tanto solução quanto problema quando o quadro a ser compreendido é o da educação. Para o professor sênior do Instituto de Física da USP (IF) e coordenador acadêmico da Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica do IEA, Luís Carlos de Menezes, se os anos de pandemia “escancararam e aprofundaram as desigualdades do País, especialmente na educação”, eles também tiveram outro condão: “difundir recursos tecnológicos de informação e comunicação que se mostraram importantes para o ensino”, afirmou ele recentemente ao Jornal da USP. E aí talvez residam o problema e o dilema tecnológico. O pesquisador e professor da Faculdade de Educação, Ocimar Alavarse, comenta que os dados indicam uma defasagem na leitura e resolução de problemas matemáticos por parte dos alunos. “Essas duas competências são muito importantes”, diz. “A capacidade de leitura interfere no aproveitamento de todas as disciplinas da escola, assim como na resolução de problemas, que, embora associada à matemática, diz respeito à lógica e ao raciocínio”, afirmou ele, em entrevista à Rádio USP [...].


Questões de Português - Classes de palavras