Para analisar a expressão "com cabeça de oito" no contexto do enunciado, é necessário compreender o valor morfológico que essa construção assume. O termo "cabeça" é um substantivo, mas sua função e modificação no enunciado devem ser enfatizadas para responder à questão corretamente.

A expressão "com cabeça de oito" utiliza a palavra "cabeça" em um sentido figurado, sugerindo uma perspectiva ou uma forma particular de pensar. Assim, a locução "com cabeça de oito" serve para qualificar uma maneira de entender o mundo, sendo usada para descrever a ingenuidade e a simplicidade da visão infantil. Portanto, essa construção atua como um adjetivo, que aqui descreve um modo de ser ou pensar, atribuindo a ideia de uma visão própria da infância.

Vejamos agora o valor de cada alternativa:

<ul>
 <li>A) Substantivo: Embora a palavra "cabeça" seja um substantivo, a expressão "com cabeça de oito" não está sendo utilizada como um substantivo isolado, mas sim como uma frase que qualifica o entendimento do narrador, portanto, esta alternativa não está correta.</li>
 <li>B) Adverbial: Os advérbios geralmente modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios. Neste caso, "com cabeça de oito" não indica como a ação é realizada, mas sim fornece características de uma forma de pensar, o que torna essa opção inadequada.</li>
 <li>C) Adjetivo: Aqui, a construção "com cabeça de oito" qualifica uma visão de mundo infantil e ingênua. Como mencionado anteriormente, a expressão age como um adjetivo responsável por caracterizar a criança de oito anos, logo, está correta.</li>
 <li>D) Preposicional: Embora a expressão comece com a preposição "com", isso não define seu valor morfológico principal. O significado geral é de um adjetivo que qualifica a forma de ver as coisas.</li>
</ul>

Dessa forma, considerando a função que a expressão desempenha na frase, bem como a intenção do autor, concluímos que a alternativa correta é a letra C.

a alternativa correta é C.

    Seu Manéu era o carroceiro da nossa rua e também o único carroceiro que eu conhecia.
Quando eu tinha oito, não entendia que quando um pai de família é carroceiro isso quer dizer que ele não tem muita escolha de sustento. Na minha cabeça de oito, ser carroceiro era algo incrível, uma profissão de controle, um ser dono de uma carruagem própria, mas é claro que eu também não pensava na malvadeza que era pro coitado do jumento, que puxava no espinhaço um monte de tijolo, de mudança, de terra, de qualquer coisa empilhada que obrigassem o jumento a puxar.
    Feito um pai de família sem opção de sustento, o jumento era condenado a sustentar um peso que não era seu. Mas eu, com minha cabeça de oito, achava a carroça maravilhosa, rangendo rua acima e rua abaixo, contando histórias de onde vinha. [...]


Na questão apresentada, temos duas palavras destacadas: observatório e aquecimento. Para classificá-las corretamente, primeiro, devemos entender a função de cada uma na estrutura da língua portuguesa. 

Observatório é um substantivo, pois se refere a um lugar ou instituição que observa fenômenos. Já aquecimento também é um substantivo, pois designa o ato ou efeito de aquecer. 

Os substantivos são palavras que nomeiam seres, coisas, lugares ou ideias. Portanto, ambas as palavras destacadas podem ser classificadas como substantivos, pois têm essa função. Vamos analisar cada alternativa para conferir por que a opção E é a correta. 

<ul>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">A) adjetivo e verbo: Incorreta. Nenhuma das palavras é um adjetivo ou verbo.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">B) verbo e substantivo: Incorreta. Apenas aquecimento é um substantivo.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">C) substantivo e verbo: Incorreta. aquecimento é um substantivo, mas observatório também é.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">D) adjetivo e substantivo: Incorreta. Ainda não encontramos um adjetivo nessa análise.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">E) substantivo e substantivo: Correta. Ambas as palavras, observatório e aquecimento, são substantivos.</li>
</ul>

Assim, a classificação correta das palavras destacadas na frase é realmente de dois substantivos, corroborando com a opção E. 

Gabarito: Letra E

Dados devem servir como 'alerta' na COP29, que acontece a partir de 11 de novembro, no Azerbaijão 

 O ano de 2024 será quase certamente o mais quente já registrado e o primeiro com um aumento da temperatura média global superior a 1,5ºC em relação à era pré-industrial, anunciou nesta quinta-feira o observatório europeu Copernicus.

 “Após dez meses de 2024, agora é quase certo que 2024 será o ano mais quente já registrado e o primeiro ano com mais de 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais”, disse nesta quinta-feira Samantha Burgess, diretora adjunta do serviço de mudanças climáticas (C3S) de Copernicus.

 Os dados deste observatório indicam que é até “provável” que o aquecimento atinja 1,55ºC este ano.

 “Isso marca uma nova etapa nos recordes de temperaturas globais e deve servir como um alerta para aumentar a ambição na próxima conferência sobre mudança climática, a COP29”, que começa em Baku em 11 de novembro, disse Burgess.

 Essa cúpula na capital do Azerbaijão se concentrará na difícil tarefa de estabelecer uma nova meta de financiamento que permita aos países em desenvolvimento reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e se adaptar às mudanças climáticas.

 As reuniões ocorrerão sob a sombra do próximo retorno de Donald Trump à Casa Branca, que no passado chamou a mudança climática de “farsa”.

 Os dados de Copernicus mostram que o mês passado foi o segundo outubro mais quente já registrado, atrás apenas de 2023, com uma temperatura média de 15,25ºC.

 Isso representa 1,65ºC acima da média entre 1850-1900, quando o uso massivo de energias fósseis ainda não havia aquecido significativamente a atmosfera e os oceanos.

 É também o 15º mês dos últimos 16 em que a temperatura média global superou esse limite de 1,5ºC.

 Este número simbólico corresponde ao objetivo mais ambicioso do acordo climático de Paris de 2015, que busca limitar o aquecimento claramente abaixo de 2ºC e continuar os esforços para não ultrapassar 1,5ºC.

 No entanto, essa meta se refere a tendências climáticas de longo prazo: para considerar que o limite foi ultrapassado, a média das temperaturas globais precisaria ficar acima de 1,5ºC por 20 ou 30 anos.

 substantivo – substantivo – substantivo 

Vamos analisar a questão proposta. O foco é a classificação das palavras destacadas no enunciado, que são “medidas”, “segurança” e “governos”. A classificação correta é fundamental para responder questões sobre classes de palavras em provas de concursos. 

Na frase "Além de medidas de praxe relativas à segurança, os governos da França e do Brasil trataram de restrições alimentares do chefe de Estado francês e de desejos específicos...", vamos identificar as palavras: 

<ul>
 <li>Medidas: É um substantivo plural, referindo-se a um conjunto de ações ou precauções.</li>
 <li>Segurança: Também é um substantivo, que indica a condição de estar livre de riscos.</li>
 <li>Governos: Outra palavra de classe substantivo, no plural, que indica as entidades executivas de cada país.</li>
</ul> 

Essas palavras pertencem à classe dos substantivos, e isso torna evidente que a alternativa D está correta: substantivo – substantivo – substantivo. Vamos analisar as outras alternativas para compreensão do erro delas. 

<ul>
 <li>A) numeral – adjetivo – verbo: Incorreta, pois nenhuma das palavras destacadas é um numeral ou um adjetivo. Todos são substantivos.</li>
 <li>B) substantivo – adjetivo - verbo: Incorreta, pois novamente não há nenhum adjetivo ou verbo entre as palavras destacadas.</li>
 <li>C) numeral – substantivo – adjetivo: Incorreta, pois “medidas” e “segurança” não são numerais e “governos” também é um substantivo, não um adjetivo.</li>
</ul> 

A identificação correta de classes de palavras é crucial em provas de Língua Portuguesa, especialmente em concursos públicos. Compreender como funcionam substantivos, adjetivos e verbos ajuda a ter maior segurança na hora de fazer a prova. 

Portanto, a alternativa correta é a **D**. 

Gabarito: Letra D

Presidente francês está com viagem marcada ao país na próxima semana e deve visitar DF, RJ e SP, todos em situação de emergência por causa da doença 

 Autoridades do governo francês admitiram ao Estadão preocupação com a epidemia de dengue no Brasil, por causa da visita do presidente Emmanuel Macron, na próxima semana.
A convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o mandatário passará três dias no país e visitará três lugares que vivem uma situação de emergência por surto de dengue: Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

 O país já registrou 2 milhões de casos de dengue, o recorde histórico desde o ano 2000. Houve 715 mortes - a maior parte delas no Distrito Federal, com 152 vítimas fatais. Há ainda 1.078 óbitos em investigação, segundo o painel do Ministério da Saúde.

 O presidente francês passará a quinta-feira, dia 28, em compromissos no Distrito Federal, que tem o mais grave surto de dengue do Brasil no momento. Ao ser questionada sobre o assunto, uma importante autoridade francesa, que falou sob a condição de ter a identidade preservada, disse que, sim, havia motivo para preocupação e cuidados, embora não tenha certeza de que o próprio Macron esteja ciente da gravidade dos casos.

 Além de medidas de praxe relativas à segurança, os governos da França e do Brasil trataram de restrições alimentares do chefe de Estado francês e de desejos específicos, como fazer uma caminhada na Avenida Paulista. O Palácio de Eliseu comunicou ao Itamaraty que Macron tem costume de fazer atividades assim quando viaja ao exterior e gosta da prática esportiva.

 Os preparativos mobilizaram o escritório de Macron, a embaixada e consulados franceses no Brasil, além do Palácio do Planalto e do Itamaraty. Entrou no radar das autoridades de Paris o risco de contrair a dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos no Brasil, como febre amarela e malária, comuns sobretudo na Região Norte - a última é mais frequente em áreas remotas. Todas tendem a ser potencializadas no período de chuvas do inverno amazônico.

 O primeiro compromisso de Macron será em Belém, no Pará, onde circulará por ambientes abertos e fechados. Com Lula, ele irá tomar um barco e se deslocar até a Ilha do Combu para conhecer o cultivo de cacau e conversar com lideranças ribeirinhas e indígenas.

 Macron desembarcará na tarde de terça-feira, dia 26, vindo da Guiana Francesa, um departamento ultramarino de Paris que também abrange uma porção da floresta amazônica.

 São Paulo registrou até o momento 110 mortes pela dengue, o Rio de Janeiro, 63, e o Pará apenas 2 óbitos.

Para analisar a questão apresentada, precisamos entender a classificação das palavras destacadas no título do texto. A identificação correta das classes de palavras é essencial para resolver a questão de maneira eficaz. 

No título, as palavras “Exposição”, “calor extremo” e “menores” precisam ser analisadas individualmente. “Exposição” é um substantivo, referindo-se ao ato de expor; “calor” é um substantivo, e “extremo” é um adjetivo que qualifica o calor. 

A palavra “menores” é um substantivo no plural, referindo-se a crianças ou indivíduos de menor idade, neste contexto. Portanto, a sequência é substantivo, substantivo e adjetivo. 

Assim, a alternativa D) substantivo – substantivo - adjetivo é correta, pois “Exposição” e “calor” são substantivos, e “extremo” atua como um adjetivo que descreve o tipo de calor. 

Agora, vamos analisar as alternativas, individualmente: 

<ul>
 <li style="margin-bottom: 1em;">A) verbo – verbo – substantivo: Incorreta. Não há verbos destacados no título.</li>
 <li style="margin-bottom: 1em;">B) verbo – substantivo – adjetivo: Incorreta. Novamente, não existem verbos no título.</li>
 <li style="margin-bottom: 1em;">C) substantivo – verbo – substantivo: Incorreta. Sendo que “calor extreme” é um substantivo composto e “exposição” é o único substantivo.</li>
 <li style="margin-bottom: 1em;">D) substantivo – substantivo - adjetivo: Correta. É a classificação que corresponde às palavras destacadas no título.</li>
</ul>

Portanto, a alternativa correta é a letra D, que classifica adequadamente as palavras em questão. 

Gabarito: Letra D

    Crianças de até um ano no Brasil enfrentaram até 250% mais ondas de calor de 2014 a 2023 comparadas aos bebês de mesma idade no período de 1986 a 2005.

    Similarmente, idosos com mais de 65 anos também vivenciaram 234% mais calor extremo no mesmo período, comparado ao intervalo de tempo anterior.

    Na população economicamente ativa brasileira, a maior exposição a dias de calor representou, também no período de 2014 a 2023, uma perda de 6,2 bilhões de horas de trabalho devido às temperaturas elevadas, gerando uma perda potencial anual de US$ 19,6 milhões (cerca de R$ 152,2 mi corrigidos pela inflação).

    Além disso, o aumento das temperaturas médias anuais no país associado às mudanças climáticas elevaram as precipitações, provocando um crescimento de doenças infecciosas transmitidas por mosquitos, como dengue, de 29% no período. Outras doenças, como as provocadas por inundações e contaminações da água, também cresceram.

    Em contrapartida, nenhuma das dez cidades analisadas desde 2015 melhorou a sua cobertura vegetal ou apresentou estratégias para mitigação dos efeitos do aquecimento global às suas populações.

    As conclusões são do relatório mais recente de saúde e mudança climática Lancet Countdown, produzido pela mais prestigiada revista médica do mundo, que contou com a colaboração de 122 cientistas líderes de agências da ONU (Organização das Nações Unidas) e instituições acadêmicas de todo o mundo.


Para analisar a classificação das palavras "clara" e "consumo", precisamos entender suas funções na frase. A palavra "clara" é um adjetivo pois descreve uma qualidade de "política", enquanto "consumo" é um substantivo que se refere ao ato ou efeito de consumir.

 

O adjetivo "clara" especifica uma característica, indicando um tipo de política. Por outro lado, "consumo" identifica um conceito, sendo classificado como substantivo. Vamos revisar as alternativas para compreender por que a alternativa correta é a letra B.

 

<ul>
 <li>A) adjetivo e adjetivo: Incorreta. Ambas as palavras não são adjetivos; "consumo" é um substantivo.</li>
 <li>B) adjetivo e substantivo: Correta. "Clara" é um adjetivo e "consumo" é um substantivo, conforme explicado anteriormente.</li>
 <li>C) substantivo e adjetivo: Incorreta. Aqui, a ordem das classificações está invertida; "clara" não é um substantivo.</li>
 <li>D) substantivo e substantivo: Incorreta. Assim como na alternativa A, "clara" não é um substantivo.</li>
</ul>

 

Deste modo, a única opção que reflete com precisão a classificação das palavras em questão é a letra B: um adjetivo seguido de um substantivo. Esse tipo de análise é fundamental para a compreensão de classes de palavras, um tema recorrente em concursos públicos.

 

Gabarito: Letra B

Os 25 anos de profissão do advogado Marcello Oliveira foram marcados por vitórias e reconhecimento dos seus pares. Ele atuou continuamente na Ordem dos Advogados nos últimos 17 anos, tendo iniciado sua trajetória como presidente da Comissão de Exame de Ordem. Depois, foi diretor-tesoureiro da OABRJ e presidente por dois mandatos da CAARJ, retornando à posição de diretor-tesoureiro da Seccional em 2019. Equilibrado, sensato, Oliveira já foi convocado incontáveis vezes para solucionar problemas em benefício de sua categoria. Sobre o acesso à Justiça pela população, por exemplo, Marcello reconhece que há dificuldades. "A questão mais crônica é a grande morosidade. O TJRJ é o quarto mais congestionado do país", disse. [...] 

Muita gente ainda considera difícil o acesso à Justiça. Qual a sua avaliação quanto ao funcionamento do poder judiciário? 

Nunca esteve tão difícil. Houve uma queda enorme do número de servidores nos cartórios do TJRJ. Alguns milhares deixaram o serviço público, mas o presidente não renovou o último concurso.
Acredita que resolverá todo o problema com inteligência artificial, o que vai apenas desumanizar o serviço público e afastá-lo ainda mais da população. Além disso, há uma clara política não escrita em vigor de reduzir as indenizações concedidas em matéria de direito do consumidor para também desestimular novas demandas, como se isso fizesse os problemas de consumo desaparecerem. A questão mais crônica é a grande morosidade.
O TJRJ é o quarto mais congestionado do país. E apesar das autoridades falarem em litigância predatória para se escusarem da responsabilidade, o maior litigante no RJ é o próprio Estado: 49% do acervo do TJRJ de primeiro grau é de execuções fiscais.

Questões de Português - Classes de palavras