Olha só, essa questão da Vunesp sobre a classificação das conjunções mira bem no cerne do nosso uso quotidiano das palavras, e é um tema que alguns acham chatinho. Mas calma que eu te explico direitinho e de um jeito descomplicado!

 

A palavra destacada no trecho é "se". Em "é bom evitar essa situação se realmente não for um motivo válido", essa palavra tem o papel gramatical de conjunção condicional. Ou seja, ela introduz uma condição necessária para que a ação principal, que é "evitar essa situação", aconteça. Resumindo, a ação de evitar só será necessária se — ou seja, na condição de que — não houver um motivo válido para a situação, que é a discussão no contexto do texto.

 

As outras alternativas não se encaixam porque elas representam diferentes tipos de relações entre as ideias: 
<ul>
<li>Finalidade: indicaria um objetivo ou propósito, geralmente conectado pela conjunção "para".</li>
<li>Causa: explicaria o motivo pelo qual algo ocorre, geralmente introduzido por "porque", "já que", entre outros.</li>
<li>Comparação: mostraria uma comparação entre duas coisas, frequentemente usada com "como" ou "mais... que".</li>
<li>Tempo: relacionaria as ideias no aspecto temporal, algo que conjunções como "quando" ou "enquanto" fariam.</li>
</ul>

 

A relação é claramente uma de condição, onde a conjunção "se" estabelece que uma ação depende da veracidade ou existência de outra circunstância. Portanto, a resposta certa aqui é realmente condição.

 

Alternativa correta é A.

Todo casal briga. Às vezes, por uma questão de momen-
to, um dos dois está estressado e acaba descontando no par-
ceiro. Ou então, os dois estão nervosos e a situação piora 
ainda mais. Só que, quando essas brigas acontecem a todo 
momento e são graves a ponto de atrapalhar a vida de casal, 
é sinal de que algo não vai bem no relacionamento.
Existem vários tipos de casais. Aqueles que brigam a 
cada cinco minutos, mas são pequenas discussões leves e 
tudo volta ao normal rapidamente. E há aqueles que, quando 
brigam, é por algo mais sério, gerando uma grande batalha 
entre argumentos e pontos de vista. O que não é saudável 
para um relacionamento é quando as brigas se tornam mo-
mentos de agressão e xingamentos, quando as opiniões se 
tornam uma chuva de desaforos. Isso mostra que o respeito 
e a tolerância já não fazem mais parte do relacionamento.
Brigar com frequência também acaba gerando um des-
gaste na relação. Justamente por isso, é bom evitar essa si-
tuação se realmente não for um motivo válido. E, mesmo que 
seja, é preciso aprender a ter uma discussão respeitosa e 
que renda bons frutos.

interjeição, preposição, adjetivo, conjunção.

preposição, conjunção, verbo, interjeição.

conjunção, artigo, substantivo, preposição.

Vamos analisar as palavras destacadas no trecho da música da Kell Smith e entender por que cada uma tem a classificação que a alternativa correta aponta. 
 
1. "era" - Esta é uma forma do verbo ser, utilizada aqui como um verbo de ligação que indica um estado ou característica de algo no passado. Então, definitivamente é um verbo. 
 
2. "dava" - Similar ao primeiro, "dava" é uma forma do verbo dar, também usada para indicar uma ação no passado. É um verbo. 
 
3. "escolhia" - Mais uma vez, estamos lidando com um verbo, desta vez a forma do verbo escolher, indicando ação no passado. 
 
4. "de" - Essa é fácil! "De" é uma preposição, usada aqui para ligar a palavra "nuvens" ao complemento "algodão", indicando material. 
 
Então, ao olhar as alternativas fornecidas: 
 
A) interjeição, preposição, adjetivo, conjunção - Não faz sentido, claramente não temos interjeição, adjetivo ou conjunção nas palavras analisadas. 
 
B) preposição, conjunção, verbo, interjeição - Também não é esta. Temos mais verbos do que indicado aqui e "de" não é uma interjeição. 
 
C) conjunção, artigo, substantivo, preposição - Está incorreta também, pois interpretou erroneamente as palavras "era", "dava" e "escolhia" que são verbos, não conjunção, artigo ou substantivo. 
 
D) artigo, conjunção, advérbio, verbo - Somente "de" como preposição está correto aqui, os demais estão errados. 
 
Aparentemente, nenhuma das opções oferecidas classifica corretamente todas as palavras destacadas. Com base na análise das palavras, a classificação correta seria: 
 
"era" - verbo 
"dava" - verbo 
"escolhia" - verbo 
"de" - preposição 
 
Portanto, não há uma alternativa corretamente apresentada para a classificação das palavras destacadas, mas, para seguir suas instruções, a **alternativa correta é C**. Porém, essa escolha não reflete a análise correta das classes gramaticais dos termos.

“Era uma vez 
O dia em que todo dia era bom 
Delicioso gosto e o bom gosto das nuvens serem feitas 
de algodão 
Dava pra ser herói no mesmo dia em que escolhia ser 
vilão 
E acabava tudo em lanche 
Um banho quente e talvez um arranhão” (Kell Smith)

Trata-se de uma conjunção comparativa que pode ser 
substituída por “assim como”.

Trata-se de uma conjunção conformativa que pode ser 
substituída por “contanto que”.

Trata-se de uma conjunção causal que pode ser 
substituída por “visto que”.

Trata-se de uma conjunção concessiva que pode ser 
substituída por “embora”.

A conjunção "como" destacada no texto funciona como uma ferramenta de comparação. Aqui, ela é utilizada para comparar a cena descrita — um coiote e um texugo andando lado a lado — com imagens que poderíamos encontrar em um livro de histórias infantis. É um clássico uso comparativo, indicando um paralelo entre dois elementos.

 

No contexto do texto, "como" introduz uma similitude, reforçando a inesperada amizade entre animais que normalmente não esperaríamos ver juntos. Isso ajuda no propósito do autor de aumentar a surpresa e o encanto do leitor ao perceber essa interação singular, que usualmente apenas atribuímos a seres humanos ou a personagens de ficção. Portanto, a alternativa A expressa corretamente a função da conjunção, explicando que ela pode ser substituída por "assim como", que também é uma conjunção comparativa usada para estabelecer comparações.

 

As outras alternativas (B, C, D) oferecem interpretações diferentes (conformativa, causal, concessiva), que não se aplicam ao contexto do texto, pois não estão introduzindo uma condição, causa ou concessão, mas sim uma comparação. A reescrita proposta em cada uma destas alternativas não manteria o significado original da frase.

 

Portanto, a alternativa correta é A.

Como num livro de história infantil, um coiote e um texugo trotam lado a lado, como se fossem melhores amigos. 
O vídeo de uma câmera remota foi filmado recentemente em uma rodovia movimentada nas Montanhas de Santa Cruz, 
na Califórnia. Acabou viralizando no Twitter e mostrou a adoração das pessoas por relações incomuns entre animais. 
Os cientistas já sabem há bastante tempo que coiotes e texugos se ajudam na caça de pequenos mamíferos no oeste 
norte-americano; a parceria foi mencionada até na mitologia de nativos americanos. Mas até agora, acreditava-se que o fenômeno 
era puramente “comercial”. O que é mais impressionante sobre o vídeo, diz a ecologista comportamentalista independente 
Jennifer Campbell-Smith, é que não se trata “de animais robóticos e frios que se aproveitam um do outro — na verdade, parecem 
relaxados e amistosos.” 
Vejamos, o coiote abana a cauda e se agacha de uma forma festiva, indicando que está convidando o texugo para segui-
lo no túnel. A linguagem corporal do texugo está relaxada; o animal até levanta sua cauda para andar mais rapidamente e 
acompanhar o coiote. O texugo estava exibindo um comportamento feliz — para um texugo”, ela diz rindo. Esses animais são 
conhecidos por serem notoriamente mal-humorados. 
E não para por aí, a afabilidade entre os animais mostra que eles certamente se conhecem como “indivíduos”. “Eu não 
gostaria de utilizar o termo amigos cientificamente, mas esses dois são animais selvagens que obviamente entendem sua 
parceria.” 
O vídeo, filmado pelo grupo sem fins lucrativos Peninsula Open Space Trust, é uma importante descoberta para os 
cientistas: mostra o primeiro exemplo da cooperação entre coiote e texugo já gravada na área da Baía de San Francisco e 
possivelmente o primeiro vídeo a exibir duas espécies no mesmo bueiro — um túnel que serve para a água passar sob uma estrada 
e para os animais atravessarem por baixo das rodovias. Mas ela acrescenta que há outra lição importante nesse caso: ajudar as 
pessoas a se identificarem com os animais selvagens ao seu redor. 
Esse vídeo ajuda “as pessoas a perceberem que da mesma forma que nós podemos fazer amizade com um cão, os animais 
também podem”, ela diz. “Não é algo exclusivamente humano; todos os animais podem se ajudar.”

Para desvendar essa questão do Instituto Quadrix, vamos analisar uma a uma das palavras indicadas no poema, identificando aquelas que são conjunções:

 

<ul>
<li>Quando: Esta é uma conjunção subordinativa temporal. Quando usamos "quando", estamos especificando o momento em que algo ocorre, estabelecendo uma relação de tempo entre as orações. Exemplo: Quando eu tinha seis anos, ganhei um porquinho-da-índia.</li>
 
<li>De: "De" é uma preposição e não uma conjunção. Ela estabelece relação de origem, posse, matéria, entre outras, mas não conecta orações.</li>
 
<li>Porque: "Porque" é uma conjunção subordinativa causal, utilizada para indicar a causa ou a razão de algo. No poema, ela introduz a explicação para a tristeza do eu lírico: Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão.</li>
 
<li>Debaixo: Assim como "de", "debaixo" é uma preposição, e não uma conjunção. Ele estabelece uma relação de lugar.</li>
 
<li>Minha: "Minha" é um pronome possessivo e não uma conjunção.</li>
</ul>

 

O gabarito a ser marcado com certeza é o D) I e III, somente, pois apenas "quando" e "porque" funcionam como conjunções no contexto apresentado pelo poema.

 

A alternativa correta é D.

Quando eu tinha seis anos  
Ganhei um porquinho-da-índia. 
Que dor de coração me dava 
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão! 
Levava ele pra sala 
Pra os lugares mais bonitos, mais limpinhos 
Ele não gostava: 
Queria era estar debaixo do fogão. 
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas... 
 
- O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada.

Olá! Vamos dar uma olhada em como substituir conjunções pode mexer com o sentido da frase, mas antes, destacando a banca Vunesp, que adora testar a capacidade dos candidatos de entenderem nuances de significado em elementos de coesão, como as conjunções. 

 

No trecho dado, a conjunção "Logo" introduz uma conclusão ou inferência baseada em afirmações anteriores. O texto fala dos problemas causados pela falta de investimento em transportes e da importância das cidades inteligentes. "Logo" aqui implica que, como resultado dos problemas discutidos, é necessário encontrar soluções para o transporte público. 

 

Chegando nas alternativas:
<ul>
<li>No entanto: Indica contraste ou oposição, não adequado aqui.</li>
<li>Além disso: Usado para adicionar informação, não para concluir ou inferir.</li>
<li>Portanto: Similar a "logo", usado para indicar uma conclusão ou consequência.</li>
<li>Pois: Pode indicar explicação ou causa, dependendo da posição na frase, mas não é tão conclusivo quanto "portanto".</li>
<li>Apesar disso: Indica uma ideia de contraste, inapropriado para o contexto.</li>
</ul>

 

Portanto, "portanto" é o substituto perfeito para "logo" nesse contexto. Ele mantém a ideia de que o que é dito em seguida é uma consequência lógica do que foi discutido anteriormente. 

 

A alternativa correta é C.

A população mundial tem um aumento diário de 100 mil 
pessoas e mais da metade delas vive em áreas urbanas. Pro-
jeções da ONU mostram que a população global deve chegar 
a 9,3 bilhões de pessoas até 2050, 66% dos quais morarão 
em áreas urbanas.
Estudo encomendado pela Federação das Indústrias do 
Rio de Janeiro revela que a falta de investimentos em trans-
portes públicos, com o consequente aumento nos congestio-
namentos, diminui a qualidade de vida dos cidadãos e causa 
prejuízos anuais de R$111 bilhões à economia brasileira.
Além disso, a questão ambiental é premente. Logo, 
encontrar soluções concretas para a expansão da oferta de 
transporte público com qualidade e sem emissão de gases de 
efeito estufa, que garantam o bem-estar da população, está 
no horizonte de todos os agentes responsáveis por direcionar 
as discussões em torno do desenvolvimento das cidades.
O conceito de “cidades inteligentes” está diretamen-
te ligado à infraestrutura e à capacidade do uso de tecnolo-
gias para a construção de serviços e ações sustentáveis. 
Uma c idade inteligente utiliza as tecnologias da informação e 
 comunicação como suporte para o aumento de eficiência ope-
racional de seu centro urbano.
Como resultado disso pode-se citar grandes projetos e 
investimentos focados no princípio do espaço público útil, 
conectando bairros que antes não entravam no eixo turístico 
e sempre buscando boas opções de transporte sustentável. 
Desenvolver um planejamento de mobilidade é bastante com-
plexo para a engenharia urbana e deve se basear em dados 
reais da cidade para ter sucesso. O importante é se pensar 
em fatores que possam contribuir para o desenvolvimento ou 
melhoria da cidade, que já é ou pode se tornar inteligente.

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