 Esse argumento de que os homens não choram é ultrapassado.  

A questão proposta apresenta um trecho do “Hino de Votorantim” e pede para identificar a alternativa em que a palavra “esse” está empregada segundo a mesma regra que na expressão “construiu esse gigante”. Analisaremos aqui o uso do pronome “esse” tanto na frase do hino quanto nas alternativas, para compreender cada caso e justificar a resposta correta.

Análise do uso de “esse” na frase do hino: Na expressão “construiu esse gigante”, “esse” é um pronome demonstrativo que acompanha o substantivo “gigante”. O termo “esse” está exercendo a função de adjetivo demonstrativo, pois está especificando qual “gigante” foi construído, demonstrando proximidade com o interlocutor ou dando ênfase ao substantivo.

Análise das alternativas:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) “Esse livro aqui é meu.” – Aqui, “esse” é pronome demonstrativo seguido do substantivo “livro”, exercendo função de adjetivo demonstrativo, qualificador do substantivo. Coincide com o uso da frase do hino.</li>
<li>B) “Esse livro aí é seu.” – Assim como na alternativa A, “esse” é pronome demonstrativo que acompanha o substantivo “livro”, qualificando-o. Está no mesmo uso da frase do hino.</li>
<li>C) “Esse é o ano do meu casamento.” – Neste caso, o pronome “esse” exerce função diferente: é pronome demonstrativo substantivo, pois aparece isolado, substituindo um termo que já se entende (ano). Portanto, “esse” não acompanha diretamente um substantivo, mas é o núcleo do sujeito.</li>
<li>D) “Esse argumento de que os homens não choram é ultrapassado.” – Aqui, embora “esse” seja pronome demonstrativo que acompanha o substantivo “argumento”, a expressão é longa, mas a função é a mesma de adjetivo demonstrativo.</li>
</ul>

No entanto, observando as alternativas, as letras A, B e D apresentam “esse” como pronome demonstrativo acompanhando um substantivo, funcionando como adjetivo demonstrativo, assim como na frase do hino. Contudo, a alternativa correta apontada é a letra B. Isso deve-se, principalmente, ao fato de que “esse” em B está empregado com a palavra “aí”, que indica uma localização próxima da pessoa com quem se fala (nesse sentido, a expressão “esse livro aí” designa um objeto próximo do interlocutor), mantendo a mesma nuance de proximidade do “esse” da frase do hino (um elemento concreto e próximo do falante). Enquanto na alternativa A, “esse livro aqui” aponta para algo próximo do falante (com “aqui”), o que altera ligeiramente o contexto de proximidade, já na frase do hino, o sentido é de proximidade relativa ao lugar ou interlocutor (mais parecido com “aí”). A alternativa D também é possível, mas “argumento” em si não encerra a mesma nuance espacial ou discursiva expressa por “esse” no hino.

Assim, a alternativa B apresenta o uso de “esse” com o propósito demonstrativo adjetivo, indicando algo próximo do interlocutor e ligado diretamente ao substantivo “livro”, de forma mais semelhante ao que ocorre no texto do hino.

Resumo sobre o pronome demonstrativo “esse”: 
- Como adjetivo demonstrativo, acompanha e determina o substantivo (ex.: esse livro, esse gigante). 
- Como pronome demonstrativo substantivo, substitui o substantivo (ex.: esse é meu). 
No texto e na alternativa B, o “esse” atua como adjetivo demonstrativo, qualificando o substantivo.

Portanto, considerando a função gramatical e o contexto de uso da palavra “esse” na frase problemática, a alternativa correta é a letra B.

Gabarito: Letra B

Minha terra tem encantos
tem belezas naturais,
tem jardins, fluviais recantos
e riquezas minerais...
Nas indústrias tem potência;
tem igrejas para os fiéis,
tem escolas, luz da ciência,
nos esportes tem lauréis
O seu solo é um manancial
fonte de riquezas mil,
o seu clima é tropical
é um pedaço do Brasil,
e por isso com fervor
hei de amar até o fim
essa terra de esplendor
este meu Votorantim
Sons de máquinas, usinas
e de águas a rolar.
em sussurros de surdinas
pelo espaço a reboar;
são acordes de vitória
num arcano musical,
proclamando a sua glória
e pujança sem igual
Chaminés que, fumegantes
estão sempre a evidenciar
as indústrias operantes
que engrandecem o lugar,
onde um povo exuberante
que labuta sem cessar,
construiu esse gigante
portentoso e singular.


Análise das Alternativas:

Vamos analisar cada uma das alternativas com base na correção e adequação semântica do termo substituído na frase original: “Alguns pacientes, apesar de cônscios de que seu estado é perigoso, recuperam a saúde através de sua satisfação com a bondade do médico”.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) Apesar de / mesmo que. 
 A expressão “apesar de” indica concessão, uma circunstância que não impede a ação principal. “Mesmo que” também expressa uma concessão, podendo substituir “apesar de” sem prejuízo significativo de sentido. Exemplo: “Mesmo que seu estado é perigoso, ele recupera a saúde”. Assim, a substituição é adequada.</li> 

 <li>B) Através de / por meio de. 
 Ambas as expressões são locuções prepositivas que indicam o instrumento ou meio pelo qual algo acontece. “Recuperam a saúde através de sua satisfação” pode ser alterado para “por meio de sua satisfação” sem alteração semântica relevante. Portanto, a substituição é adequada.</li> 

 <li>C) Cônscios / conscientes. 
 “Cônscios” e “conscientes” são sinônimos próximos. Ambos indicam estado de consciência ou percepção. Portanto, substituir “cônscios” por “conscientes” mantém o sentido da frase, sendo substituição adequada.</li> 

 <li>D) Bondade / qualidade. 
 Aqui, a substituição se torna inadequada. “Bondade” refere-se à característica moral, à gentileza e à benevolência do médico, algo subjetivo e valorativo. Já “qualidade” é um termo mais neutro e amplo, que pode se referir a qualquer atributo, não necessariamente moral. Trocar “bondade do médico” por “qualidade do médico” altera o sentido da frase, pois a satisfação do paciente está ligada à bondade, à atitude humana do médico, e não a uma qualidade técnica ou genérica dele. Logo, essa substituição é inadequada.</li>
</ul>

Em resumo, a única substituição que compromete o sentido original da frase é a da alternativa D, pois altera o sentido subjetivo e valorativo da palavra “bondade”. As demais alternativas apresentam termos que mantêm a coerência e a correção do enunciado.

Gabarito: Letra D

“Alguns pacientes, apesar de cônscios de que seu estado é perigoso, recuperam a saúde através de sua satisfação com a bondade do médico”.


 Pratarraz, pratinho\ vagalhão, vaguinha.

 Amigalhaço, amigaço \animalaço, animalejo.

Análise da questão:
A questão envolve o estudo das flexões de substantivos no que se refere ao aumentativo e ao diminutivo. É importante destacar que, na Língua Portuguesa, o aumentativo e o diminutivo são formados por sufixos específicos que alteram o tamanho ou a intensidade do substantivo, podendo também conferir um tom afetivo ou pejorativo.

Vamos analisar cada alternativa:

Alternativa A:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>Penhasco>: palavra correta, designa uma porção de rocha. </li>
<li>Penhal>: existe, mas designa local com muitas penhas, e não é aumentativo nem diminutivo de penhasco; logo, não é par flexional de aumentativo/diminutivo.</li>
<li>Lugarzão>: forma aumentativa correta e comum de “lugar”, sufixo -zão é morfema aumentativo.</li>
<li>Lugarejo>: diminutivo comum de “lugar”, com sufixo -ejo, usado para indicar local menor.</li>
</ul>
Nessa alternativa, “penhal” não é variação aumentativa ou diminutiva de penhasco, o que torna a alternativa incorreta.

Alternativa B:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>Pratarraz>: forma popular e aumentativa de “prato”, utilizando o sufixo -arraz, muito usado informalmente para aumentativos. Pode ser considerado correto em linguagem coloquial.</li>
<li>Pratinho>: diminutivo de “prato” com sufixo -inho, exemplo clássico e regra normativa.</li>
<li>Vagalhão>: aumentativo de “vaga”, utilizando o sufixo -ão, adequado.</li>
<li>Vaguinha>: diminutivo de “vaga”, com sufixo -inha, também adequado.</li>
</ul>
Essa alternativa apresenta corretamente os pares aumentativo/diminutivo formados a partir do mesmo radical, com sufixos coerentes e usuais, ainda que “pratarraz” tenha uso mais regional ou coloquial.

Alternativa C:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>Amigalhaço>: incorreto. O sufixo -alhaço não é aumentativo; a forma correta poderia ser “amigão” para aumentativo.</li>
<li>Amigaço>: correto como aumentativo informal de “amiga”, sufixo -aço usado para aumentar ou dar ênfase.</li>
<li>Animalaço>: incorreto; sufixo não é adequado para aumentativo de “animal”.</li>
<li>Animalejo>: incorreto; sufixo -ejo não se usa com “animal” para diminutivo.</li>
</ul>
Logo, essa alternativa está incorreta.

Alternativa D:
Afirma que nenhuma das alternativas está correta, o que contradiz a análise acima, pois a alternativa B está adequada.

Conclusão:
A alternativa correta é a B, pois apresenta de maneira adequada os pares de aumentativo e diminutivo, mesmo que com termos coloquiais, mantendo a coerência na flexão dos substantivos.

Gabarito: Letra B

Julgue a seguinte questão de acordo com o texto acima. 


O elemento linguístico que constitui outra forma de uso de “pelas quais” (ℓ. 6), sem alterar a correção gramatical e semântica do período.

O termo “com os seus semelhantes” (ℓ. 1) complementa o sentido das formas verbais “se comunicar e dialogar” (ℓ. 1).  


Questões de Português - Correção e reescrita de textos