Para analisar a questão proposta, vamos primeiro compreender o contexto do trecho “[...] que não tinha entrado na história.”, do Texto 1. A frase final, que se refere a J. Pinto Fernandes, está ligada à ideia de que ele não faz parte do enredo em desenvolvimento. A reescrita deste trecho deve preservar o sentido original, bem como a correção gramatical.

Análise das Alternativas:

<ul>
 <li>A) que não entrou na história. 
 Esta opção é correta em termos de gramática, mas muda o tempo verbal da ação, passando do pretérito mais-que-perfeito (tinha entrado) para o pretérito perfeito (entrou). Isso altera sutilmente o sentido, pois o original sugere uma ação anterior a outra já mencionada, enquanto esta opção poderia indicar um fato isolado.
 </li>
 
 <li>B) que não tivesse entrado na história. 
 Esta alternativa utiliza o pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo, que tem um caráter hipotético ou de dúvida. Não preserva a mesma certeza do original e introduz a ideia de condição, portanto, muda o sentido original da frase.
 </li>
 
 <li>C) que não entraras na história. 
 O uso do pretérito mais-que-perfeito do indicativo nesta reescrita é gramaticalmente incorreto para a terceira pessoa do singular; a forma “entraras” se refere à segunda pessoa do singular. Além disso, como nas opções anteriores, altera o tempo verbal e o sentido da frase.
 </li>
 
 <li>D) que não entrara na história. 
 Esta é a opção correta, pois utiliza o pretérito mais-que-perfeito do indicativo, preservando inteiramente a relação temporal apresentada no texto original. A forma “entrara” se refere corretamente à terceira pessoa do singular.
 </li>
 
 <li>E) que não entra na história. 
 Embora gramaticalmente correta, essa opção muda o tempo verbal para o presente, o que altera o sentido original, indicando uma permanência ou habitualidade que não está presente no enunciado do texto original.
 </li>
</ul>

Alternativa Correta:
A opção D, “que não entrara na história”, mantém a coerência temporal, respeitando o contexto original e a gramática normativa da Língua Portuguesa. Ao adotar a mesma construção verbal, evita-se qualquer mudança de sentido da frase.

Gabarito: Letra D

João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
 que não tinha entrado na história.


Análise da Questão:
No texto apresentado, a palavra "nova-iorquino" é uma palavra composta, formada pela junção de "nova" e "iorquino". A análise do uso do hífen em palavras compostas é um relevante tópico de gramática, especialmente no que se refere à forma como os prefixos e a composição de radicais influenciam na escrita dessas palavras. O hífen é utilizado em composições que apresentam uma união de elementos que, ao serem juntados, geram um novo significado ou uma nova classificação.

Dito isso, vamos analisar as alternativas apresentadas:

<ul>
 <li>A) in-ábil. - Esta palavra também é composta de prefixo, neste caso, "in-" que indica negação. Assim, essa forma de composição segue a regra de hífen, mas trata-se de um prefixo, portanto não se correlaciona diretamente com a junção de dois elementos autônomos.</li>
 
 <li>B) anti-social. - Novamente, trata-se de uma palavra com prefixo "anti-", que significa "contra". O uso do hífen aqui é por conta do prefixo e não é uma palavra composta no sentido clássico como "nova-iorquino".</li>
 
 <li>C) latino-americano. - Esta é a alternativa correta. "Latino-americano" é uma palavra composta formada pela junção de "latino" e "americano", assim como "nova" e "iorquino" se juntam para formar "nova-iorquino". Ambas as combinações envolvem radicais autônomos, representando locais ou grupos e, dessa forma, a presença do hífen em ambas é justificada.</li>
 
 <li>D) contra-regra. - "Contra-regra" também é composta, mas a palavra produzida refere-se a um contexto específico de teatro. Apesar de ser uma composição, não segue a mesma lógica que "nova-iorquino". </li>
 
 <li>E) não-fumante. - Possui o prefixo "não-", indicando uma negação, diferente da construção de "nova-iorquino", que combina duas nacionalidades ou identidades geográficas.</li>
</ul>

Ao levar em conta a estrutura e a natureza das palavras compostas, "latino-americano" é a mais semelhante a "nova-iorquino", pois ambas as palavras são formadas pela união de dois substantivos que nomeiam diferentes regiões geográficas, justificado pelo uso do hífen.

Alternativa Correta:
Gabarito: Letra C

Uma quinzena de férias com hospedagem numa casa confortável, com piscina, em local ensolarado, repleto de praias belíssimas, na companhia da família e de amigos íntimos nem sempre corresponde a momentos agradáveis e de lazer. Em “Os veranistas”, a escritora Emma Straub analisa as contraditórias relações de afeto na contemporaneidade, deslocando para Palma de Maiorca, na Espanha, um grupo de sofisticados nova-iorquinos que estão vivendo uma fase de transição de suas vidas, enquanto superam traições amorosas. O resultado é um romance encantador sobre a vida em família, a amizade e o amor.
Apesar de não conviverem diariamente, todos os integrantes do grupo mantêm o equilíbrio pessoal contando com o apoio da estrutura que os demais montam. Os hábitos de cada um, que irritam ou encantam os demais, compõem essa extensa e intensa reunião de figuras notáveis, mas que são tão familiares quanto as que encontramos no dia a dia. Uma narrativa que hipnotiza o leitor por sua aparente simplicidade e, principalmente, pela profundidade do que discute: a dificuldade das escolhas numa sociedade em que todas as ligações podem ser facilmente desfeitas.


 para a proteção do nosso meio ambiente.

 para que protejam o nosso meio ambiente.

 para que protegessem o nosso meio ambiente.

 para o protecionismo do nosso meio ambiente.

Nesta questão, a transformação de uma oração reduzida em uma ou mais estruturas equivalentes é requerida. A oração “para proteger o nosso meio ambiente” possui uma forma de infinitivo que, para ser nominalizada, deve ser transformada em um substantivo derivado do verbo. Assim, a expressão “proteger” converge naturalmente para “proteção”, transformando a frase em “para a proteção do nosso meio ambiente”.

Análise das Alternativas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Alternativa A – para a proteção do nosso meio ambiente.
 Esta alternativa realiza corretamente a nominalização do verbo “proteger” em “proteção” e conserva a ideia central da oração original. A preposição “para” permanece inalterada, e o substantivo “proteção” é complementado pelo artigo “a” e pela locução “do nosso meio ambiente”, mantendo, assim, o sentido integral da proposição.
 </li>
 <li>Alternativa B – para que protejam o nosso meio ambiente.
 Aqui, há a alteração do modo de expressão, passando do infinitivo para uma oração subordinada adverbial final com o uso de “para que” e do subjuntivo “protejam”. Essa reestruturação modifica a natureza da oração e não se trata de nominalização, visto que não transforma o verbo em um substantivo.
 </li>
 <li>Alternativa C – para que protegessem o nosso meio ambiente.
 Semelhante à alternativa B, esta opção utiliza a estrutura “para que” com o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (“protegessem”), apresentando, além de ser uma reestruturação inadequada, incompatibilidade temporal com a ideia de um fato atemporal ou de uma verdade universal.
 </li>
 <li>Alternativa D – para o protecionismo do nosso meio ambiente.
 Esta opção utiliza o termo “protecionismo”, que, em geral, está associado a políticas de proteção econômica, e não possui relação semântica com o ato de proteger a natureza. Portanto, não representa uma nominalização adequada do verbo “proteger” no contexto apresentado.
 </li>
 <li>Alternativa E – para protegerem o nosso meio ambiente.
 Nesta alternativa, ocorre a flexão desnecessária do verbo “proteger” no infinitivo pessoal, o que não caracteriza uma nominalização. Trata-se de uma alteração formal que não transforma o intelecto do verbo em um substantivo, perdendo a equivalência da oração original.
 </li>
</ul>

Alternativa Correta:

A alternativa correta é a letra A – “para a proteção do nosso meio ambiente”. Essa escolha se justifica porque a nominalização da oração reduzida “para proteger o nosso meio ambiente” consiste justamente na conversão do verbo “proteger” em “proteção”, sem alterar o sentido original da mensagem.

Gabarito: Letra A

Atrás de cada criatura do universo existe um segredo muito simples: todas as espécies trabalham para proteger o nosso meio ambiente.
 O colibri é um pequeno exemplo da colaboração dos pássaros nessa tarefa. Ele é um importante agente polinizador. Voando a uma velocidade de quase 50Km por hora, cada espécie de beija-flor visita uma grande quantidade de flores em busca de néctar e insetos.
 Essa ave presta também um grande serviço à medicina. Sem a sua ajuda as lobeliáceas não se poderiam reproduzir. Dessa planta de belíssimas flores azuis se extrai a lobelina, usada como ressuscitador na insuficiência respiratória e no colapso periférico.
 Entre os colibris há um gênero que se alimenta dos insetos transmissores da malária e febre amarela, desenvolvendo um combate biológico muito mais eficiente do que qualquer agente químico até hoje conhecido. Nos laboratórios, os beija-flores têm prestado relevantes serviços às pesquisas das doenças cardíacas e hepáticas.
 Ajudando o homem nos estudos científicos ou trabalhando em liberdade na floresta, o pequeno beija-flor nos mostra a importância desta verdade: proteger a natureza é garantir o futuro.

Análise Geral:
Neste caso, o enunciado propõe a reescrita do trecho “a atração pela distração que impulsiona a maioria das multitarefas pode ser difícil de ser desligada” para “a atração pela distração impulsionada pela maioria das multitarefas podem ser difíceis de desligar”. Embora a intenção seja manter o sentido original, a reescrita apresenta erros de concordância verbal e nominal, comprometendo a correção gramatical.

Análise Detalhada das Alterações:
<ul>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Concordância verbal: Na frase original o sujeito “a atração” é singular, o que exige o uso do verbo “pode” na forma singular. Contudo, na reescrita, a expressão “podem ser difíceis” utiliza o verbo no plural, configurando um erro de concordância, pois o predicado deve concorder com o sujeito “a atração”, que continua no singular.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Concordância nominal: A expressão “impulsionada pela maioria das multitarefas” pode sugerir, equivocadamente, que a atração é influenciada ou instigada por “maioria” de um grupo que realiza multitarefas. Contudo, além da alteração de sentido, a concordância está comprometida, pois a forma original “que impulsiona a maioria das multitarefas” possui uma estrutura que respeita a função de “que” como pronome relativo remetendo a “a atração”, corretamente conjugado no singular, ao passo que a reescrita desvirtua essa relação.</li>
</ul>

Portanto, a reescrita proposta não mantém a fidelidade ao sentido original nem a correção gramatical do texto original, uma vez que há inconsistência na concordância entre sujeito e predicado.

Alternativa Correta:
A alternativa correta é aquela que aponta para a incorreção da reescrita apresentada, ou seja, a alternativa “Errado”.

Gabarito: Letra E

O trecho ‘a atração pela distração que impulsiona a maioria das multitarefas pode ser difícil de ser desligada’ (primeiro período do terceiro parágrafo) poderia ser reescrito, sem prejuízo das ideias originais e da correção gramatical do texto, da seguinte forma: a atração pela distração impulsionada pela maioria das multitarefas podem ser difíceis de desligar.

    Em um mundo cada vez mais acelerado e hiperconectado, que recompensa o imediatismo, a cultura da urgência obscurece a linha entre o que é realmente importante e o que não é. No trabalho, a cultura da urgência pode envolver lidar com solicitações frequentes de última hora, prazos ou carga de trabalho irrealistas e estimular a expectativa de que se esteja disponível mesmo depois do expediente. Na vida pessoal, as manifestações da cultura da urgência incluem estender-se demais nos relacionamentos, verificar com frequência as atualizações das mídias sociais, por medo de perder alguma coisa, e responder imediatamente a chamadas e mensagens de texto, mesmo quando isso for inconveniente.

    Fazer parte da cultura do “sempre ligado” muitas vezes exige a realização de várias tarefas. No entanto, pesquisas mostram que o cérebro humano não tem a arquitetura neurocognitiva para realizar duas ou mais tarefas simultaneamente. Portanto, toda vez que realizamos uma multitarefa, o cérebro fica mais lento e sua produtividade pode ser reduzida em até 40%.

    Além disso, “a atração pela distração que impulsiona a maioria das multitarefas pode ser difícil de ser desligada”, afirma a neurocientista Friederike Fabritius. “Como resultado, você pode achar difícil se concentrar mesmo quando não está realizando multitarefas”, ela diz.

    Enquanto isso, a superestimulação constante — um contribuinte significativo para a cultura da urgência — dessensibiliza o sistema de dopamina. Em resumo, “quanto mais superestimulada uma pessoa estiver, menos alegria poderá sentir”, diz Fabritius.

    A superestimulação constante também impede o pensamento reflexivo. Quando o cérebro está sobrecarregado pela necessidade constante de processar informações e tomar decisões rapidamente, ele geralmente recorre ao pensamento superficial. Isso compromete sua capacidade de se envolver em um trabalho profundo que exija longos períodos de concentração sem distrações.

    Por fim, a cultura da urgência, com o passar do tempo, também pode ser prejudicial à saúde física, contribuindo para hipertensão, privação do sono, colesterol alto e distúrbios inflamatórios.


A respeito das ideias veiculadas no texto apresentado e de seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.


 esse … de que … livrar-nos-ia … livrou-nos

 este … de que … nos livraria … nos livrou

 esse … que … livraria-nos … livrou-nos

 este … que … livrar-nos-ia … nos livrou

 esse … de que … livraria-nos … livrou-nos

Questões de Português - Correção e reescrita de textos