Olá! Vamos dar uma olhada nessa questão de flexão verbal da Fundação Mariana Resende Costa, que gosta de abordar detalhes gramaticais nas suas provas de português.
 
Na frase apresentada, temos o seguinte contexto: “...para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar...”. O fato de o verbo “volte” aparecer logo após a expressão “para que”, uma conjunção subordinativa, já nos dá uma pista valiosa sobre a flexão do verbo. Esse contexto introduz uma oração subordinada que, dependendo de sua função, determina a flexão verbal.
 
A conjunção “para que” sugere um propósito ou objetivo e geralmente é seguida pelo modo subjuntivo, que é usado para expressar desejo, possibilidade, incerteza ou condição. O verbo "volte" aqui indica uma ação que é desejada ou necessária para que algo ocorra, adequando-se perfeitamente às utilizações típicas do subjuntivo.
 
Agora, analisando as opções, precisamos identificar em qual tempo do subjuntivo o verbo está flexionado. O presente do subjuntivo para o verbo “voltar” na primeira pessoa do singular é “eu volte”, que também se aplica à terceira pessoa "ele/ela volte". Já que o verbo foi utilizado com "volte", encaixa-se no presente do subjuntivo. Importante destacar que as outras formas de subjuntivo mencionadas nas alternativas não correspondem ao contexto apresentado na frase.
 
Portanto, a alternativa correta é B.

Olá! Vamos lá analisar essa questão sobre flexão verbal que a Fundação Mariana Resende Costa trouxe para gente. A palavra chave aqui é seria, que pertence ao verbo ser. Então, o que temos que fazer? Identificar o tempo e o modo.

 

O tempo futuro do pretérito do indicativo, também conhecido como condicional, é usado para indicar uma ação que poderia acontecer a partir de uma condição ou em uma situação hipotética no passado. No nosso texto, "Seria uma intromissão descabida do Estado na vida privada" indica uma situação hipotética, ou seja, não é algo que certamente acontecerá, mas sim uma possibilidade, o que é típico do condicional.

 

Veja que se diferenciam bastante das alternativas que falam em "futuro do presente", que indicaria algo que ainda vai ocorrer; "pretérito imperfeito", que mostra uma ação que não foi concluída; e "pretérito perfeito", que remete a ações completamente concluídas no passado. O que tudo isso nos diz? Que estamos realmente falando de condições possíveis ou não realizadas, característica do condicional, também conhecido como futuro do pretérito.

 

alternativa correta é B

Victor Ruiz Caballero/The New York Times 
 
A epidemia mundial de obesidade é fenômeno concreto e constitui um de-
safio para as autoridades sanitárias. O excesso de peso, afinal, está associado a 
uma série de moléstias graves como diabetes, doenças cardiovasculares e até 
alguns tipos de câncer. 
Diante de uma disparada dos índices de sobrepeso infantil, o governo chi-
leno declarou guerra a alimentos insalubres, impondo mudanças nas embalagens, 
criando restrições à publicidade e elevando a carga tributária de produtos como os 
refrigerantes. 
A meta se mostra, a princípio, correta. Resta saber se os meios escolhidos 
são os mais indicados. 
Objetivos sociais relevantes não raro se chocam com garantias às liberda-
des individuais. Seria uma intromissão descabida do Estado na vida privada, por 
exemplo, proibir todo o consumo de álcool para reduzir as mortes no trânsito. 
As regras adotadas no Chile não chegam, obviamente, a tamanha arbitra-
riedade. Ainda assim, ensejam discussão —o tema também está em pauta no Bra-
sil. 
Lá, o governo determinou que as embalagens de alimentos que conte-
nham altos teores de sal, açúcar e gordura tragam alertas para o risco de consumir 
o produto. 
Tais normas de rotulagem parecem corretas, desde que se evite o alar-
mismo. Empresas não podem se furtar à obrigação de fornecer a melhor informa-
ção científica disponível sobre o que comercializam. 
Mais controversas são as restrições ao marketing, que já baniram ícones 
como o tigre Tony, dos cereais açucarados Kellogg's. Neste caso se interfere na 
liberdade de expressão: se disciplinar a publicidade é razoável, o veto total a de-
terminados conteúdos só se justifica em casos extremos. 
Também inspira cautela a ideia de elevar a tributação de artigos muito ca-
lóricos, a exemplo do que vários países já fazem com o cigarro e o álcool. Embora 
defensável, o uso de tal instrumento deve mirar apenas o consumo abusivo —não 
faria sentido, por exemplo, sobretaxar o pão e o macarrão. 
Deve-se levar em conta que, diferentemente do cigarro — uma droga que 
vicia e prejudica não somente seus usuários como aqueles que os cercam —, ali-
mentos são necessários à vida. Mesmo os que engordam não são inadequados 
para todos a todo momento. 
Cabe ao Estado, sem dúvida, promover hábitos saudáveis. Mas há que 
preservar ao máximo a liberdade das empresas de atuar e, principalmente, a do 
cidadão de escolher o que vai ou não comer.

Salve, salve! Bora desvendar essa questão sobre flexão verbal que a Fundação Mariana Resende Costa trouxe pra gente, galera. O foco aqui é no uso especial do verbo "reconhecer" – tudo a ver com seus estudos em flexão verbal!

 

O verbo "reconheça" está na forma de "reconhecer", e é apresentado na frase "Caso reconheça, é fundamental fotografar, escrever, desenhar, filmar". A palavra-chave que dá o tom aqui é "Caso", que é uma conjunção subordinativa condicional. Ela normalmente é acompanhada de verbos no subjuntivo, já que indica uma condição ou uma possibilidade, e não um fato garantido. Portanto, já podemos desconfiar que o verbo está no subjuntivo.

 

Vamos aos tempos verbais: o futuro do subjuntivo seria algo como "reconhecer", o presente do indicativo seria "reconhece" e o pretérito perfeito do indicativo seria "reconheceu". Já o presente do subjuntivo, que é o que precisamos conferir, é mesmo o "reconheça". Portanto, "reconheça" é uma forma de expressar uma ação que pode ou não ocorrer, dependendo de uma condição – nesse caso, a expressão "Caso". Isso ajusta-se perfeitamente à ideia do presente do subjuntivo.

 

Então, revisando: a gente tá falando aqui de uma situação hipotética, uma condição, que chama pelo subjuntivo. E, dentro dessas opções, o "reconheça" fica bonito na forma do presente do subjuntivo. Bingo!

 

alternativa correta é C

Olha só, essa questão da Fundação Mariana Resende Costa está testando seu conhecimento sobre equivalência entre construções verbais e nominais relacionadas a tempo, mais especificamente com locuções adverbiais de tempo. Vamos desmembrar isso juntos.

 

A expressão "ao sair" indica um momento específico, que é o de saída de alguém de um lugar. Essa expressão é uma forma reduzida e está implícito o verbo no gerúndio, que dá uma ideia de simultaneidade ou imediatidade em relação ao ato principal, que é o de dizer a frase seguinte.

 

Vamos ver as substituições sugeridas:
<ul>
<li>Após sair: Tem um sentido mais de sequência do que de simultaneidade.</li>
<li>Depois de sair: Assim como a anterior, indica uma sequência de eventos, não uma ação simultânea.</li>
<li>Quando saía: Aqui, "quando saía" também usa uma forma verbal que indica uma ação em progresso (imperfectiva), que pode ser entendida como simultânea ou que estava ocorrendo no momento em que algo mais aconteceu.</li>
<li>Se saía: Essa construção é gramaticalmente inadequada e não oferece um sentido claro ou correto na frase.</li>
</ul>

 

Logo, a alternativa "C", "quando saía", é a que melhor substitui "ao sair" mantendo o sentido original de uma ação ocorrendo no momento em que algo mais acontecia, sendo portanto a melhor escolha para a questão.

 

A alternativa correta é C.

Ok, vamos analisar essas lacunas e encaixar a gramática no lugar certo com um toque bem descolado! 
 
No primeiro caso, a frase "na ditadura do general Franco, o governo ________ não para que as escolas particulares deixassem de oferecer o catalão em seus currículos", precisamos de um verbo no passado que indique uma ação realizada pelo governo. Dentre as opções, "interviu" (simples) e "intervinhe" (imperfeito) seriam candidatos, mas o contexto histórico pede um pretérito perfeito, então "interviu" é a escolha ideal (eliminando B e C). 
 
Na segunda frase, "Ainda que __________ bandeiras independentistas espalhadas por Barcelona, é fato que muitos catalães se ___________ à ideia de separação", estamos lidando com uma estrutura que pede o presente do subjuntivo para o verbo "haver" — "haja" (singular, depois de "Ainda que"). A conjugação de "opor" também deve estar no presente, e o correto para "muitos" seria "opõem". Isso descarta as opções B, C e E. 
 
Por último, na frase "Se a Catalunha __________ a se tornar independente, como ficará sua relação com a Espanha?", precisamos de um verbo que expresse uma condição futura, então "vier" (futuro do subjuntivo) é o verbo certeiro, descartando todas as opções que não o utilizam (B e C). 
 
Agora juntando tudo, a alternativa A é a única que bate com todas as normas: "interviu … haja … opõem … vier". Gramática na veia, sem perder o estilo! 
 
alternativa correta é A.

Nas escolas da Catalunha, a separação da Espanha
tem apoio maciço. É uma situação que contrasta com outros
lugares
de Barcelona, uma cidade que vive hoje em duas
dimensões.
De um lado, há a Barcelona dos turistas, que se
cotovelam nos pontos turísticos da cidade, fazem fila para
entrar nos museus e buscam mesa nos restaurantes. Para
a maioria deles, a capital da Catalunha segue seu ritmo
normal. Nos bairros afastados do centro turístico, onde se
concentram os moradores de Barcelona, todas as conversas
tratam da tensa situação política – e há muita divisão
em relação
à independência. Segundo a última pesquisa feita
pelo jornal El Mundo, 33% dos catalães são a favor da criação
de um estado independente, enquanto 58% são contra.
A divisão
pode ser verificada
pelas bandeiras penduradas
nas sacadas
e janelas. Chama a atenção ver as esteladas,
como são conhecidas
as bandeiras independentistas, disputando
o espaço
com as bandeiras da Espanha.
Nesse quadro de cisão, o separatismo tem nas escolas
suas grandes aliadas para propagar as ideias nacionalistas.
Isso ocorre desde a redemocratização espanhola, no fim dos
anos 1970. Antes disso, durante a ditadura comandada pelo
general Francisco Franco, que governou a Espanha entre
1938 e 1973, os colégios públicos eram proibidos de ensinar
em catalão. Somente os privados ofereciam aulas nessa
língua. Em sua maioria, essas escolas tinham perfil inovador
e vanguardista, se comparadas às tradicionais escolas
católicas
da época. Com a queda do general Franco, as
escolas
catalãs privadas foram incorporadas à rede pública e
tornaram-se o modelo principal do sistema educacional, que
hoje abriga 1,5 milhão de alunos e 71 mil professores. Como
a educação pública na Espanha está a cargo dos governos
regionais, os diretores dos centros escolares são escolhidos
a dedo pelo governo catalão – que toma o cuidado de selecionar
somente diretores separatistas. “A manipulação dos
jovens é central para o independentismo catalão. É assim
com qualquer movimento supremacista na Europa”, diz a
historiadora espanhola Maria Elvira Roca. “É mais fácil convencer
estudantes a apaixonarem-se por uma causa do que
trabalhadores que estão encerrados num escritório”.

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