O blog “Diário de uma Estudante Paquistanesa”, foi criado por Malala.

A ativista publicou vários livros para crianças e adultos.

Malala recebia apoio de seu pai que a incentivou a estudar.

A adolescente foi retirada do país junto com sua família, após o atentado.

Alternativa Correta:

Na alternativa A, a frase “O blog ‘Diário de uma Estudante Paquistanesa’, foi criado por Malala” apresenta a estrutura da voz passiva analítica, em que o agente da passiva é indicado pelo termo “por Malala”. Esse termo revela quem praticou a ação expressa pelo verbo, sendo o responsável pela criação do blog. Na voz passiva, o agente da passiva é sempre introduzido pela preposição “por” (ou “pelo”, “pela”, etc.), indicando quem, de fato, realizou a ação.

Para exemplificar, considere uma frase como: “O quadro foi pintado por um artista renomado”. Neste exemplo, “por um artista renomado” exerce a função de agente da passiva, pois esclarece quem realizou a ação expressa pelo verbo “pintar”. Assim, na alternativa A, “por Malala” exerce exatamente essa função, destacando quem foi o agente responsável pela criação do blog.

Analisando as demais alternativas, podemos observar que elas não apresentam termo com função de agente da passiva. Na alternativa B, “vários livros” é objeto direto do verbo “publicou” e “para crianças e adultos” funciona como complemento, sem indicar agente. Na alternativa C, “de seu pai” integra a expressão “recebia apoio de seu pai”, funcionando como complemento verbal, e não como agente da passiva, uma vez que o verbo não está na voz passiva. Na alternativa D, “adolescente” é o sujeito da oração passiva, e não o agente da passiva; neste caso, o sujeito sofre a ação, mas não a pratica.

Portanto, concluímos que a única alternativa que traz um termo expressando a função de agente da passiva é a alternativa A, por meio da expressão “por Malala”.

Gabarito: Letra A

    A ativista paquistanesa Malala Yousafzai é mundialmente conhecida por lutar pelo direito das mulheres de estudarem, e por ter sobrevivido a um atentado promovido pelo Talibã, organização fundamentalista que dominava e liderava a região do Vale Swat, no Paquistão, que é bastante conservadora.
    Malala Yousafzai nasceu em 12 de julho de 1997, na cidade de Mingora, no Vale de Swat. O sustento de sua família, que tinha uma origem bem simples, vinha da escola fundada por seu pai, Ziauddin Yousafzai, que foi quem incentivou que ela, ainda criança, entendesse a importância dos estudos.
    Em 2008, o líder talibã exigiu que as escolas paquistanesas interrompessem as aulas para as meninas, o que fez com que Malala criasse o blog “Diário de uma Estudante Paquistanesa”, no qual publicava textos sobre seu amor pelos estudos e as dificuldades de ser uma menina e estudante no Paquistão.
    O blog, no entanto, era escrito sob um pseudônimo, mas em poucos meses a identidade da ativista acabou sendo revelada, o que a tornou famosa em todo o mundo. Malala concedia entrevistas para diversos jornais e TVs, o que atraiu a fúria dos talibãs, que a consideravam uma ameaça contra o Islã.
    O ataque contra Malala aconteceu em outubro de 2012, quando ela estava em um ônibus que a levava para casa, junto com outras meninas, após um dia na escola. Na época ela tinha 15 anos de idade, e acabou sendo baleada na cabeça, o que chocou o Paquistão e o mundo.
   Para se tratar, a adolescente foi retirada do país junto com sua família, e levada ao Reino Unido, onde os médicos retiraram a bala do seu cérebro.
Após o período de recuperação, ela voltou a frequentar a escola, dessa vez na Inglaterra, e se formou. Exatos 5 anos após o atentado contra a sua vida, Malala ingressou na faculdade. Em 2014, quando tinha apenas 17 anos, ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz, tornando-se a pessoa mais jovem a ser agraciada com a premiação.
    Hoje, Malala vive na Inglaterra e é uma mulher casada. Nas livrarias, é possível encontrarmos vários dos livros voltados para crianças e adultos que foram publicados por ela, com o intuito de contar a sua história e promover a conscientização sobre a importância da educação.


o termo mais intensifica as ações representadas.

o termo Lua repete-se na função de sujeito.

o termo Lua repete-se na função de complemento verbal.

 reconhecemos duas orações sem sujeito.

Analisando o trecho “quer ver mais na Lua, quer que a Lua lhe diga mais”, percebemos que o termo mais desempenha um papel de intensificação das ações que os verbos expressam. Assim, “ver mais” indica o desejo não apenas de olhar ou contemplar, mas de aprofundar a visão, de enxergar elementos que ultrapassam o convencional. Da mesma forma, “lhe diga mais” reforça o pedido de revelação de aspectos adicionais ou secretos, ampliando o significado da comunicação entre o sujeito e a Lua.

Análise das Alternativas:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) o termo mais intensifica as ações representadas. 
 Análise: Correta. "Mais" funciona como um advérbio que confere intensidade e ampliação à ação dos verbos "ver" e "dizer", sugerindo que a experiência desejada vai além da mera observação ou de uma comunicação superficial.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">B) os verbos são intransitivos. 
 Análise: Incorreta. No trecho, o verbo “ver” exige complemento, e “dizer” também necessita de complementação (direta e indireta), portanto, não se tratam de verbos intransitivos.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">C) o termo Lua repete-se na função de sujeito. 
 Análise: Incorreta. Na primeira oração (“quer ver mais na Lua”), “Lua” exerce a função de complemento adverbial, enquanto na segunda (“quer que a Lua lhe diga mais”) a palavra “Lua” funciona como sujeito da oração subordinada.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">D) o termo Lua repete-se na função de complemento verbal. 
 Análise: Incorreta. Como explicado, a função sintática de “Lua” difere entre as orações, não sendo repetida na mesma função – em uma, é complemento; na outra, é sujeito.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">E) reconhecemos duas orações sem sujeito. 
 Análise: Incorreta. Há uma oração em que o sujeito está explícito (na segunda oração, “que a Lua lhe diga mais”) e, embora na primeira haja a omissão do sujeito, não se trata de duas orações sem sujeito.</li>
</ul>

Alternativa Correta:
A alternativa A está correta, pois o termo mais funciona como intensificador das ações representadas pelos verbos, ampliando o sentido dos desejos expressos nas orações.

Gabarito: Letra A

Declarou-me uma amiga que passou a se dedicar a olhar o céu estrelado para se consolar das feiuras terrestres. Não seria isso uma solução excessivamente cômoda? Se quiséssemos levar essa declaração às últimas consequências, acabariamos dizendo: "que a Terra continue de mal a pior, eu olho para o céu e reencontro meu equilibrio interior". Não estaria minha amiga instrumentalizando ilicitamente esse céu estrelado?

 Não buscaria eu exortá-la a mais entusiasmo lembrando as magnificas aventuras cosmonáuticas da humanidade, essas lutas míticas pela supremacia terrestre sobre o firmamento. O que me interessa, ao contrário, é tudo o que é apropriação verdadeira do espaço e dos objetos celestes, ou seja, o conhecimento objetivo de uma relação entre nós e o universo extra-humano.

 A Lua, desde a Antiguidade, significou para os homens esse desejo de um paraíso luminoso e sereno, e essa devoção lunar dos poetas se perpetuou pelos tempos. Mas a Lua dos poetas tem alguma coisa a ver com as imagens leitosas e esburacadas que os foguetes nos enviam? Talvez não, ainda; mas o fato de sermos obrigados a reconsiderar a Lua de maneira nova nos levará a reconsiderar de maneira nova inúmeras outras coisas. Quem ama a Lua realmente não se contenta em contemplá-la como uma imagem convencional: quer entrar numa relação mais estreita com ela, quer ver mais na Lua, quer que a Lua lhe diga mais.

 um adjunto adverbial de grande extensão intercalado.

Analisando o trecho destacado "que transmite as três doenças" isolado por vírgulas, observamos que ele apresenta uma função explicativa. Essa estrutura explica o antecedente "Aedes aegypti", fornecendo uma informação adicional que não é essencial para a identificação do termo, mas que enriquece o sentido da frase. Assim, o uso das vírgulas demonstra a característica típica do aposto explicativo, que tem a função de esclarecer, especificar ou resumir o termo ao qual se refere.

Vamos analisar as alternativas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) um adjunto adverbial de grande extensão intercalado: Essa alternativa está incorreta, pois o trecho não exerce uma função adverbial de maneira a indicar circunstâncias (tempo, lugar, modo etc.), mas sim de explicar o termo anterior.</li>
 <li>B) um vocativo: Também incorreta, já que um vocativo é empregada para chamar ou dirigir-se a alguém diretamente, o que não ocorre neste caso.</li>
 <li>C) um aposto explicativo: Correta. O aposto explicativo destaca uma informação adicional sobre o termo “Aedes aegypti”, que é esclarecido por meio dessa oração intercalada.</li>
 <li>D) uma oração coordenada sindética: Incorreta, pois uma oração coordenada sindética seria ligada a outra por uma conjunção coordenativa, e não serve para explicar ou resumir o termo anterior como ocorre no aposto.</li>
</ul>

A alternativa C é a correta, pois a estrutura grifada cumpre a função de aposto explicativo, o que justifica, do ponto de vista da sintaxe, a sua isolação por vírgulas no contexto da frase.

Gabarito: Letra C

Autoridades de saúde começam o ano com a incumbência de manter no radar o enfrentamento à dengue, à chikungunya e à febre amarela 
06/02/25 

 Sob a sombra da avalanche dos casos de dengue em 2024, autoridades de saúde começam este ano com a incumbência de manter no radar outras duas arboviroses: a febre amarela e a chikungunya. O aumento de ambas as infecções no Brasil começa a destoar da curva, evidenciando que o combate ao Aedes aegypti, que transmite as três doenças, e os avanços na imunização são estratégias vitais para um país que se vê sobressaltado por urgências sanitárias desde 2020, com a chegada da covid-19.
 O enfrentamento à febre amarela parece mais evidente. No último domingo, o Ministério da Saúde emitiu1 um alerta sobre o aumento da transmissão da doença em quatro unidades da Federação: São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. Em nota técnica às secretarias de Saúde dos estados, a pasta recomendou2 a intensificação de ações de vigilância e a imunização nas áreas de risco. Salientou3 ainda que o período de maior preocupação com a enfermidade vai de dezembro a maio, praticamente o mesmo da dengue.
 Essa janela de vulnerabilidade engloba também o carnaval, que, pelo maior deslocamento de pessoas, favorece o avanço de doenças virais. No caso da disseminação da febre amarela, o risco sobrevoa cidades que fazem parte dos grandes circuitos momescos do país. São Paulo, por exemplo, concentra a maior parte dos casos da doença neste ano e calcula que 16 milhões de pessoas sairão às ruas até a quarta-feira de cinzas. Belo Horizonte espera 6 milhões.
 Há outro agravante: é pertinente imaginar que foliões podem não saber se estão, de fato, protegidos. Isso porque, em 2018, seguindo um protocolo de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil aplicou doses fracionadas do imunizante na Bahia, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Quem recebeu essa vacina precisa completar a imunização, e pode ter se esquecido ou não ter sido orientado sobre o reforço. Caso planeje viajar para locais em que há transmissão de febre amarela ou regiões rurais e de mata, deve fazê-lo com pelo menos 10 dias de antecedência.
 Considerando que faltam praticamente três semanas para o carnaval, são urgentes campanha de esclarecimento sobre a cobertura vacinal e disponibilidade de vacinas. Há de se ressaltar que o governo federal trabalha no envio de 800 mil doses extras para São Paulo até o início deste mês. Mas é preciso investir no escoamento da imunização o quanto antes, considerando, ainda, o obstáculo da resistência vacinal.
 Quanto à chikungunya, o foco de atenção é o Centro-Oeste. Ao Correio, o sanitarista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Jonas Brant alertou que a região concentrou a maioria dos casos em 2024 e que, pelos números já registrados, o cenário deve se repetir neste ano. Ainda não há vacina no Brasil disponível para a doença, que, devido às dores incapacitantes, demanda uma rede de suporte mais complexa, com assistência do diagnóstico à reabilitação, o que pode durar meses.
 Fica claro que, ainda que compartilhem o mesmo vetor, febre amarela, chikungunya e dengue demandam respostas diferentes das autoridades. O início da gestão em saúde em prefeituras, em razão das eleições municipais de 2024, tende a deixar a situação ainda mais complexa. É certo, porém, que não se trata de um desafio sanitário a ser enfrentado apenas pelos gestores públicos. As arboviroses são, de fato, uma luta de todos.

 Objeto direto, complementando o sentido do verbo “Sei”.

 Sujeito, indicando o que é sabido pelo narrador.

 Predicativo do sujeito, caracterizando o estado do conhecimento do narrador.

 Aposto, explicando a experiência mencionada pelo narrador.

 Adjunto adverbial, expressando a causa da certeza do narrador.

Por Rubem Braga

<center><img alt='Imagem questão' src="https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/67cf15fb87532b4fd407c035fundatec-2025-prefeitura-de-marau-rs-professor-de-portugues-prova08099.jpg"></center>

Estamos todos confiantes na vitória.

O professor era atencioso para com todos.

Todos bebemos da água da fonte localizada na fazenda.

O júri decidiu favoravelmente ao réu.

O candidato foi considerado apto para o trabalho.

Vamos analisar cada alternativa para identificarmos em qual o termo sublinhado não exerce a função sintática de complemento nominal.

Alternativa A: “Estamos todos confiantes na vitória.”
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>O adjetivo “confiantes” requer um complemento para completar seu sentido, neste caso, a preposição “na” + o substantivo “vitória”.</li>
 <li>Esse termo preposicionado integra a estrutura exigida pela regência do adjetivo, funcionando como complemento nominal.</li>
</ul>

Alternativa B: “O professor era atencioso para com todos.”
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A locução “para com todos” completa o sentido do adjetivo “atencioso”, indicando a quem se dirige a atenção.</li>
 <li>Assim como na alternativa A, essa expressão é exigida pela regência do adjetivo e, portanto, exerce a função de complemento nominal.</li>
</ul>

Alternativa C: “Todos bebemos da água da fonte localizada na fazenda.”
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>No sintagma “água da fonte”, o termo “da fonte” funciona como adjunto adnominal, pois especifica ou caracteriza o substantivo “água”.</li>
 <li>Diferente dos complementos nominais, que completam o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) que exige complemento, “da fonte” agrega uma informação acessória, mas não é imprescindível à determinação do sentido de “água”.</li>
</ul>

Alternativa D: “O júri decidiu favoravelmente ao réu.”
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A expressão “ao réu” complementa o sentido do verbo “decidiu”, que, neste contexto, demanda uma complementação para especificar contra quem recai a decisão.</li>
 <li>Embora a regência verbal seja diferente da nominal, a análise em concursos muitas vezes destaca que a preposição utilizada integra a estrutura exigida (neste caso, podendo ser vista sob a ótica de complemento) – mas, no contexto desta questão, essa alternativa não é a resposta correta.</li>
</ul>

Alternativa E: “O candidato foi considerado apto para o trabalho.”
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A locução “para o trabalho” completa o sentido do adjetivo “apto”, assim como os exemplos que envolvem regência de adjetivos, funcionando como complemento nominal.</li>
</ul>

Conclusão: Na alternativa C, o termo “da fonte” funciona como adjunto adnominal, pois caracteriza o substantivo “água” sem ser exigido por ele para a completude semântica, diferentemente dos demais termos que completam o sentido de adjetivos (ou de verbos, que em algumas abordagens podem ser classificados de forma análoga ao complemento nominal). Dessa forma, a alternativa C é a correta, pois é nela que o termo sublinhado NÃO exerce a função de complemento nominal.

Gabarito: Letra C

Questões de Português - Função sintática