Não admira que, fora de si, e andando rápido, desse um encontrão em certo homem que ia devagar.

Catete adiante, lembrou-se que a casa de Sofia era na Praia do Flamengo.

Após alguns instantes rápidos, abanou a cabeça voluntariamente.

Este apertou-lhe a mão satisfeitíssimo; ia ver-se livre de um sócio.

Mas diga-me uma coisa, essa proposta traz algum motivo oculto?

Nesta questão, o foco é identificar o elemento que não exerce a função de adjunto adnominal. Para compreender isso, vamos revisar o que caracteriza um adjunto adnominal na sintaxe da língua portuguesa. 

Adjuntos adnominais são elementos que especificam ou caracterizam um substantivo. Eles podem ser representados por adjetivos, locuções adjetivas, orações adjetivas ou complementos nominais. O objetivo é agregar informações sobre o núcleo do sujeito ou do objeto. 

Agora, vamos analisar cada opção e identificar se os elementos destacados exercem a função de adjunto adnominal. 

<ul>
 <li>
 A) Na frase, "que ia devagar", a locução adjetiva "que ia devagar" modifica o substantivo "homem", funcionando como adjunto adnominal. 
 </li>
 <li>
 B) Em "de Sofia", a expressão indica posse e serve para qualificar "casa", exercendo a função de adjunto adnominal. 
 </li>
 <li>
 C) Em "alguns", o termo se refere à quantidade e modifica "instantes", funcionando, assim, como adjunto adnominal. 
 </li>
 <li>
 D) A expressão "de um sócio" não possui função de adjetivo ou descrição. Ele é um complemento que informa a quem a ação se refere, portanto, não é um adjunto adnominal. 
 </li>
 <li>
 E) Em "oculto", o termo caracteriza a "proposta", portanto, assume a função de adjunto adnominal. 
 </li>
</ul>

Com base na análise, a alternativa D é a que apresenta o termo não funcionando como adjunto adnominal, pois "de um sócio" está atuando como complemento e não como qualificação. 

Portanto, a alternativa correta é D. 

Gabarito: Letra D

Para analisar a função sintática do termo "Cem por cento das meninas" na frase, é essencial entender a estrutura básica da oração. O núcleo do sujeito é o substantivo "meninas", enquanto "Cem por cento" atua como um determinante que especifica a quantidade. 

O grupo nominal "Cem por cento das meninas" é responsável por quem realiza a ação do verbo "praticavam", portanto, é o sujeito da oração. O verbo transitivo "praticavam" requer um sujeito que execute a ação de praticar esportes, o que confirma a função do termo. 

Análise das Alternativas: 

<ul>
 <li>A) Sujeito: Correta. A expressão "Cem por cento das meninas" é o núcleo do sujeito, que realiza a ação do verbo na frase.</li> 
 <li>B) Objeto direto: Incorreta. O objeto direto é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo direto, e não é o caso aqui.</li> 
 <li>C) Predicativo do sujeito: Incorreta. O predicativo descreve uma característica ou estado do sujeito, não se aplicando à expressão analisada.</li> 
 <li>D) Complemento nominal: Incorreta. Complementos nominais são termos que completam o sentido de um nome, o que não é o caso do sujeito em questão.</li> 
</ul>

Dessa forma, pela análise sintática, a alternativa correta é a que indica que "Cem por cento das meninas" é o sujeito da frase, refletindo diretamente a ideia central. 

Gabarito: Letra A

    A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos alimentares, de modo geral, mudaram muito”, observa Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no açúcar, além de tomar pouco leite e comer menos frutas e feijão.
    Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da gula, surge como marca da nova geração: a preguiça. “Cem por cento das meninas que participam do Programa não praticavam nenhum esporte”, revela a psicóloga Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias.
    Você provavelmente já sabe quais são as consequências de uma rotina sedentária e cheia de gordura. “E não é novidade que os obesos têm uma sobrevida menor”, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as doenças que viriam na velhice já são parte da rotina deles. “Os adolescentes já estão sofrendo com hipertensão e diabete”, exemplifica Claudia.


Para resolver esta questão, é importante entender o conceito de predicado verbal. O predicado verbal é aquele que apresenta um verbo de ação e não um verbo de ligação. Vamos analisar cada uma das alternativas.

 

<ul>
 <li>A) Déborah está muito feliz. 
 O verbo "está" é um verbo de ligação, portanto o predicado "está muito feliz" é um predicado nominal. Este não é um predicado verbal.</li>
 
 
 <li>B) Julya chegou atrasada. 
 O verbo "chegou" é um verbo de ação, mas a expressão "atrasada" traz uma ideia de estado, tornando esse predicado um misto entre verbal e nominal. Assim, não é exclusivamente verbal.</li>
 
 
 <li>C) Solange ensina bem. 
 Aqui, "ensina" é um verbo de ação, e "bem" complementa essa ação. Portanto, "ensina bem" é um predicado verbal puro. Essa é a única alternativa correta.</li>
 
 
 <li>D) André tornou-se líder na equipe. 
 O verbo "tornou-se" é um verbo de ligação, e "líder" é um predicativo do sujeito, indicando que o predicado é nominal. Portanto, não se trata de um predicado verbal.</li>
</ul>

Dessa forma, apenas a alternativa C apresenta um predicado verbal exclusivo, que é essencial para a compreensão das orações em função sintática.

 

Gabarito: Letra C

 Adjunto adverbial, pois são advérbios que modificam a forma como alguém é submetido.

 Adjunto adnominal, pois são adjetivos que qualificam os substantivos "tratamento" e "castigo".

 Complemento nominal, pois completam a ideia dos substantivos “tratamento” e “castigo”.

 Preposições, estabelecendo relações de subordinação entre as palavras.

 Todas as opções mencionadas são verdadeiras.

Na frase analisada, as palavras "cruel", "desumano" e "degradante" realmente têm a função de adjetivos, que qualificam e caracterizam os substantivos "tratamento" e "castigo". Essa é uma aplicação prática da morfologia, onde os adjetivos desempenham um papel fundamental na adição de informação a um substantivo. 

A alternativa correta é a letra B, pois os adjetivos funcionam como adjunto adnominal, que é o termo que modifica o substantivo, trazendo aspectos qualitativos importantes. Por exemplo, dizer "tratamento cruel" nos informa sobre a natureza do tratamento 

Agora vamos analisar as outras alternativas: 

<ul>
 <li>A) Adjunto adverbial, pois são advérbios que modificam a forma como alguém é submetido. Esta alternativa está incorreta, pois "cruel", "desumano" e "degradante" não são advérbios que alteram a ação, mas sim adjetivos que descrevem os substantivos.</li> 
 
 <li>C) Complemento nominal, pois completam a ideia dos substantivos “tratamento” e “castigo”. Essa alternativa é parcialmente correta, considerando que os adjetivos também podem agregar valor ao substantivo, mas a termologia precisa ser precisa - não se trata de complemento nominal, mas de adjunto adnominal.</li> 
 
 <li>D) Preposições, estabelecendo relações de subordinação entre as palavras. Incorreta, pois não há presença de preposições atuando nas palavras citadas. Elas são adjetivos e não atuam como preposições.</li> 
 
 <li>E) Todas as opções mencionadas são verdadeiras. Essa alternativa é errada, dado que a análise das alternativas anteriores revela pelo menos uma incorreta.</li> 
</ul>

Assim, a análise nos leva a reforçar que a alternativa B é a assertiva, sendo a forma mais adequada de caracterizar os termos "cruel", "desumano" e "degradante" dentro da frase citada. 

Gabarito: Letra B

Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução 217 A III) em 10 de dezembro 1948.

Preâmbulo 
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, 
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum, 
Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, 
Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, 
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, 
Considerando que os Países-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do ser humano e a observância desses direitos e liberdades, 
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, 
Agora portanto a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade tendo sempre em mente esta Declaração, esforce-se, por meio do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Países-Membros quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
Artigo 1 
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade) 
Artigo 2 
1- Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
2- Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania) 
Artigo 3 
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4 
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo 5 
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante) 
Artigo 6 
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
Artigo 7 
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
[...] 


 Os alunos concluíram a atividade rapidamente.

 O livro foi escrito pelo autor com grande dedicação.

 A equipe organizou o evento com muito cuidado.

Na análise da questão, temos que identificar qual das alternativas apresenta um agente da passiva. O agente da passiva é o elemento que realiza a ação expressa pelo verbo, mesmo que esse verbo esteja na voz passiva. 

Na voz passiva, a estrutura básica é: verbo + agente da passiva (geralmente precedido da preposição "por" ou "pelo"). Essa construção é essencial em textos formais e acadêmicos, pois confere um tom mais impessoal à redação. 

Vamos analisar cada alternativa: 

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) Os alunos concluíram a atividade rapidamente. Esta frase está na voz ativa, onde "os alunos" são o sujeito que realiza a ação de "concluir". Não há agente da passiva aqui.</li>
 <li>B) O projeto foi planejado durante meses. A frase está na voz passiva, mas não apresenta um agente da passiva. A informação sobre quem planejou o projeto está ausente.</li>
 <li>C) O livro foi escrito pelo autor com grande dedicação. A alternativa apresenta claramente o agente da passiva, "pelo autor", indicando quem realizou a ação de escrever. Portanto, está correta.</li>
 <li>D) A equipe organizou o evento com muito cuidado. Assim como a alternativa A, esta frase está na voz ativa. "A equipe" é o sujeito que efetua a ação de "organizar". Não existe agente da passiva.</li>
</ul>

Logo, a análise confirma que a alternativa C é a única que contempla o emprego de um agente da passiva, que é "pelo autor". Para questões de concursos, é fundamental compreender essa diferença, pois pode estar relacionada à interpretação de textos e análise sintática. 

Gabarito: Letra C

Questões de Português - Função sintática