Para responder adequadamente à questão, é necessário analisar a função sintática de cada expressão em destaque nas frases fornecidas. A seguir, encontram-se as análises para cada uma das expressões indicadas, com base na correta interpretação gramatical dos termos:

<ul>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">"por doido": Esta expressão atua como Predicativo do Objeto, uma vez que complementa o sentido do objeto direto "tomavam-no", caracterizando-o.</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">"por quantos passassem pela calçada": Este é um exemplo clássico de Agente da Passiva, indicando quem realiza a ação na voz passiva. A frase poderia ser reescrita como "quantos passassem pela calçada apreciavam a melodia".</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">"por obrigação": A função dessa expressão é de Adjunto Adverbial, modificando o verbo "viajas" e indicando a circunstância da ação.</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">"por um torpor que invadia sua alma": Esta expressão é um Complemento Nominal, fazendo referência e completando o sentido do nome "alcançado".</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">"por criar sonhos em forma de histórias": Neste caso, temos um Aposto, que é um termo acessório que explica ou resume um termo anterior ("isto").</li>
</ul>


Agora, correlacionando as análises acima com as opções fornecidas, temos a seguinte sequência correta baseada nas funções dos termos em questão:


<ul>
<li>(4) Predicativo do Objeto</li>
<li>(2) Agente da Passiva</li>
<li>(3) Adjunto Adverbial</li>
<li>(5) Complemento Nominal</li>
<li>(1) Aposto</li>
</ul>

Portanto, examinando as alternativas propostas, a sequência (4 - 2 - 3 - 5 - 1) corresponde à alternativa C.

“As relações interpessoais no trabalho contribuem ativamente para que as equipes gerem mais harmonia e sinergia.”

“Ele é o responsável por desenvolver um espaço no qual as discussões e trocas possam ser ouvidas e absorvidas de maneira positiva.”

“Criar um ambiente agradável, em que a cordialidade e o respeito sejam incentivados...”

“...para que os colaboradores estejam alinhados com a missão e valores da empresa na qual trabalham.”

Para determinar a função sintática dos termos grifados nas alternativas, é necessário entender que a função da conjunção integrante é introduzir uma oração subordinada substantiva, que pode funcionar como sujeito, objeto, complemento, entre outras funções dentro da frase. Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas:


<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) “As relações interpessoais no trabalho contribuem ativamente para que as equipes gerem mais harmonia e sinergia.” 
Aqui, o termo "para que" introduz uma oração subordinada que tem a função de complemento final da ação, ou seja, indica a finalidade. Este não é o papel típico das conjunções integrantes, mas das conjunções finalísticas.</li>
<li>B) “Ele é o responsável por desenvolver um espaço no qual as discussões e trocas possam ser ouvidas e absorvidas de maneira positiva.” 
O termo "no qual" é um pronome relativo que introduz uma oração subordinada adjetiva, explicando o espaço mencionado anteriormente. Não é uma conjunção, nem mesmo introduz uma oração substantiva.</li>
<li>C) “Criar um ambiente agradável, em que a cordialidade e o respeito sejam incentivados...” 
Similarmente ao item anterior, "em que" é um pronome relativo que introduz uma oração adjetiva, detalhando o ambiente a ser criado. Não é uma conjunção integrante.</li>
<li>D) “...para que os colaboradores estejam alinhados com a missão e valores da empresa na qual trabalham.” 
Assim como nas demais alternativas incorretas, "na qual" atua como pronome relativo, introduzindo uma oração adjetiva que especifica a empresa mencionada. Não é uma conjunção integrante.</li>
</ul>


A partir desta análise, percebe-se que nenhum dos termos grifados nas alternativas apresentadas atua como conjunção integrante. Porém, a opção que mais se aproximaria dessa categoria seria a alternativa A, devido ao mal-entendido comum entre conjunções finalísticas e integrantes. Contudo, em termos gramaticais estritos, essa escolha ainda estaria errada por não se aderir ao papel de uma conjunção integrante verdadeira. 



A alternativa correta é A, seguindo a nota do usuário, embora gramaticalmente esperava-se uma revisão mais precisa da classificação das conjunções nas alternativas apresentadas.

As relações interpessoais no trabalho contribuem ativamente para que as equipes gerem mais harmonia e sinergia. Entre os colaboradores, facilita o processo de desenvolvimento em grupo, aumentando a 
      produtividade e reduzindo os conflitos internos. O líder é o responsável por desenvolver um espaço no qual as discussões e trocas possam ser ouvidas e absorvidas de maneira positiva. E, por isso, tem um papel fundamental no que tange ao estímulo para o bom relacionamento interpessoal no trabalho. Criar um ambiente agradável, em que a cordialidade e o respeito sejam incentivados deve ser o objetivo, para que os colaboradores estejam alinhados com a missão e valores da empresa na qual trabalham.
Quando os colegas se respeitam e são cordiais uns com os outros, é muito provável que se tenha alcançado uma equipe profissional com boas relações interpessoais.


Na análise da função sintática do trecho "que em 2017 estavam nas manchetes nacionais por crises na segurança pública" retirado do texto, devemos inicialmente identificar a sua relação com as palavras ou expressões a que ele se associa no contexto da frase.

Vamos examinar as alternativas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Sujeito. Essa alternativa é incorreta, pois o trecho não representa o agente nem o tema sobre o qual se faz a declaração principal da oração. O sujeito da oração principal é "Estados como Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul".</li>
<li>B) Adjunto adnominal. Esta alternativa é correta. O trecho exerce a função de adjunto adnominal, pois ele modifica o substantivo "Estados" ao qualificar especificamente quais estados estão sendo mencionados, acrescentando uma informação adicional que é essencial para a identificação desses estados em um contexto específico.</li>
<li>C) Adjunto adverbial. Essa alternativa é incorreta porque o trecho em questão não modifica verbos, adjetivos ou outros advérbios indicando circunstâncias. Ele especificamente se refere ao substantivo "Estados", caracterizando-o.</li>
<li>D) Complemento nominal. Também é incorreta, pois o trecho não complementa um nome exigindo uma preposição, nem completa o sentido de um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio na frase.</li>
</ul>

O trecho em análise especifica e determina a quais estados a declaração se refere, elaborando sobre a sua situação em 2017 quando estiveram em foco nas notícias nacionais devido a crises na segurança pública. Assim, ao funcionar como um qualificador para o substantivo "Estados", ele desempenha a função de adjunto adnominal.

A alternativa correta é B.

1 Os dados referentes ao ano de 2018 do Monitor da 
 Violência, projeto do G1 em parceria com o Fórum 
 Brasileiro de Segurança Pública (FESP) e o Núcleo 
 de Estudos da Violência (NEV/USP), mostram que, 
5 felizmente, o Brasil dá mostras de que é, sim, 
 possível reagir de forma articulada e inteligente é 
 escalada da violência e construir um país mais 
 seguro. Os números consolidados revelam que o país 
 conseguiu, após vários anos de crescimento 
10 ininterrupto, reduzir, na média nacional, em 12,8% 
 o número de crimes violentos, categoria que inclui 
 os homicídios dolosos, os latrocínios (roubos com 
 mortes) e as lesões corporais seguidas de morte. 
 Neste total não estão incluídas as mortes 
15 decorrentes de intervenção policial. Olhando para 
 os dados desagregados por unidades da 
 federação, destaca-se a redução de 23,2% em 
 Pernambuco, seguida de perto pela de Alagoas 
 (22,5%), Santa Catarina (22,1%) e Acre (22,1%). 
20 Estados como Rio Grande do Norte e Rio Grande 
 do Sul, que em 2017 estavam nas manchetes 
 nacionais por crises na segurança pública, também 
 apresentam tendência de redução dos homicídios, 
 com, respectivamente, 19% e 18,3% de queda em 
25 relação ao ano anterior. E, se analisarmos o que 
 todos estes estados fez, vamos perceber que, 
 diante do descontrole da violência e das crises, 
 quase todos começaram a desenhar políticas e 
 estratégias que passarão e passam pela 
30 coordenação e integração dos esforços entre 
 União, DF, estados e municípios; todos começaram 
 a perceber que era mais do que urgente chamar 
 todas as esferas de governo e os diferentes 
 poderes e Órgãos de estado para pactuarem ações 
35 de cooperação e articulação.

 Meu pai, homem sério e prudente, era inteligente.

 – Boa tarde, dona Maria. Como vai a senhora?

 – Então, camarada, aposto que teve muito medo.

 – Deixe de besteira, seu João. Em São Francisco do Guaporé, nós não atropelamos ninguém.  

Para analisar a questão proposta pela banca MS CONCURSOS e determinar qual das alternativas apresenta um aposto, é essencial entender a função sintática designada ao aposto. O aposto é um termo que se junta a outro termo com a função de explicá-lo, esclarecê-lo ou especificá-lo, mantendo sempre uma estreita conexão gramatical e lógica. Ele é separado do termo ao qual se refere por vírgulas, dois-pontos ou travessão.

Vamos analisar cada alternativa:

A) "Meu pai, homem sério e prudente, era inteligente." - Nesta sentença, a expressão "homem sério e prudente" funciona como um aposto, pois explica e caracteriza "Meu pai". Além disso, a expressão está separada por vírgulas, o que é uma das marcas usuais da presença de um aposto.

B) "– Boa tarde, dona Maria. Como vai a senhora?" - Esta alternativa apresenta uma saudação, e a expressão "dona Maria" funciona mais como um vocativo (termo que chama ou interpela o interlocutor), não como um aposto.

C) "– Então, camarada, aposto que teve muito medo." - Nesta frase, o termo "aposto" é utilizado como um verbo no presente do indicativo ("eu aposto"), relacionando-se com uma suposição, não exercendo função sintática de aposto.

D) "– Deixe de besteira, seu João. Em São Francisco do Guaporé, nós não atropelamos ninguém." - Nessa opção, "seu João" também é um vocativo, chamando a atenção da pessoa com quem se fala, sem função de aposto.

Concluímos que, de acordo com o conceito de aposto e sua aplicabilidade nas sentenças, a alternativa correta é A, onde "homem sério e prudente" caracteriza e especifica "Meu pai", cumprindo a função de aposto.

Na sentença “Quem destrói florestas não mata apenas árvores.”, estamos diante de dois verbos transitivos diretos: "destrói" e "mata". A gramática portuguesa classifica um verbo como transitivo direto quando ele exige um complemento que não necessita de preposição e que responde às perguntas "o quê?" ou "quem?".

Analisemos cada termo grifado:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>Florestas: funciona como complemento do verbo "destrói". Perguntando "O que destrói?", a resposta é "florestas", logo, "florestas" é objeto direto de "destrói".</li>
<li>Árvores: serve como complemento do verbo "mata". Perguntando "Mata o quê?", a resposta é "árvores", indicando que "árvores" é objeto direto de "mata".</li>
</ul>

Vamos agora verificar as alternativas em relação a essa análise:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Objeto direto e objeto direto. - Esta é a alternativa correta, como identificado na análise, ambos os termos grifados são objetos diretos dos seus respectivos verbos.</li>
<li>B) Objeto indireto e objeto indireto. - Incorreta, pois não há preposições obrigatórias introduzindo os termos grifados, e portanto não são objetos indiretos.</li>
<li>C) Objeto direto e predicativo do objeto. - Incorreta, pois "árvores" não está desempenhando a função de predicativo; não há uma relação de caracterização ou estado com o verbo, mas sim de ação direta.</li>
<li>D) Objeto direto e objeto indireto. - Incorreta, pois, apesar de "florestas" ser objeto direto, “árvores” também é objeto direto, não indireto.</li>
</ul>

A alternativa correta é A.

Questões de Português - Função sintática