Na análise do fragmento poético de Cruz e Sousa, o termo destacado "de belezas eternas" tem uma função sintática que devemos identificar dentre as opções fornecidas. Vamos analisar cada uma das alternativas para esclarecer a função correta:

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<li>A) aposto: Esta opção sugere que o termo seria um aposto, o qual é um termo que se junta a outro de valor substantivo, para explicá-lo ou especificá-lo, de forma mais direta, geralmente separado por vírgulas. No texto, o termo "de belezas eternas" não serve como explicação direta, nem é separado por vírgulas, portanto não é aposto.</li>

<li>B) objeto indireto: Um objeto indireto geralmente é ligado ao verbo por uma preposição obrigatória e não está presente nesta estrutura. O termo em questão é um complemento de um substantivo e não de um verbo.</li>

<li>C) adjunto adnominal: O adjunto adnominal serve para qualificar ou determinar um substantivo. Ele geralmente é formado de adjetivos, locuções adjetivas, artigos entre outros, mas no caso do texto, o termo "de belezas eternas" especifica a característica das "belezas" como "eternas" e não aplica uma característica diretamente ao substantivo principal ("Poeta").</li>

<li>D) complemento nominal: É um termo preposicionado que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio, não ligado diretamente ao verbo. No fraseado, "de belezas eternas" complementa o entendimento do termo "mundo despovoado", atribuindo-lhe a qualidade de ser despovoado de "belezas eternas". Portanto, é um complemento por natureza.</li>
</ul>

Assim, verificando a estrutura e função dos termos na frase, é mais adequado considerar que "de belezas eternas" função como complemento nominal, completando o sentido do substantivo "mundo despovoado".

A alternativa correta é D.

 Parece impossível uma beleza tão radiante!  

Para determinar a alternativa correta, precisamos identificar a frase que apresenta um predicativo do objeto. O predicativo do objeto é um termo que complementa e caracteriza o objeto direto ou indireto de um verbo transitivo, relacionando-se diretamente a ele e indicando um estado, qualidade ou modo de ser.

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 <li>A) Você é muito esperto para isso! - Esta frase possui um predicativo do sujeito ("esperto"), que complementa e qualifica o sujeito "Você". Não há objeto na frase, portanto, ela não contém um predicativo do objeto.</li>

 <li>B) Triste e sem vida prosseguia o rapaz. - Aqui, "Triste e sem vida" são adjuntos adnominais que descrevem o estado do sujeito "o rapaz". Não atuam como predicativo do objeto pois não há um objeto sendo qualificado nessas condições dentro da frase.</li>

 <li>C) Consideramos equivocada sua decisão. - Nesta opção, "equivocada" é um predicativo que se refere ao objeto direto "sua decisão". O verbo "Consideramos" é transitivo direto, requerendo um objeto que, nesse caso, é complementado pelo predicativo "equivocada". Esta é a estrutura típica de uma frase com predicativo do objeto.</li>

 <li>D) Parece impossível uma beleza tão radiante! - "Impossível" é um predicativo do sujeito de "uma beleza tão radiante". O verbo "Parece" não transita diretamente a um objeto mas indica uma característica do sujeito da frase.</li>
</ul>

A análise das sentenças mostra que apenas na alternativa C, "Consideramos equivocada sua decisão", encontramos um predicativo do objeto ("equivocada"), que se refere diretamente ao objeto "sua decisão". Portanto, esta é a frase que corretamente emprega um predicativo do objeto, de acordo com a definição.

A alternativa correta é C.

No trecho citado da questão, vemos a utilização de várias locuções preposicionadas como "pelos bangalôs, pelas pensões, pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobrado e pelo apartamento, pelo cortiço e pelo hotel". Para analisar a função sintática desses termos, é importante entender o papel que eles desempenham na frase.

Vamos analisar cada alternativa:

A) Complemento nominal: Geralmente se liga a substantivos, adjetivos ou advérbios, completando-lhes o sentido e é introduzido por preposição. O termo complemento nominal, contudo, não se aplica aqui, visto que os termos destacados não completam o sentido de nenhum nome mas indicam caminhos ou lugares.

B) Agente da passiva: Representa o executor de uma ação em uma voz passiva. Esta alternativa não é aplicável ao exemplo dado, pois não há uma estrutura de voz passiva e os termos não representam um agente que realiza a ação.

C) Adjunto adverbial: Indica as circunstâncias em que a ação verbal ocorre e pode modificar o verbo, um adjetivo ou outro advérbio. No caso analisado, os termos destacados indicam os locais por onde o homem do Censo entrará, representando circunstâncias de lugar, configurando-se assim como adjuntos adverbiais de lugar.

D) Objeto indireto: Complementa o verbo transitivo indireto e é regido por uma preposição. O problema com essa opção é que, embora os termos estejam introduzidos por preposição, eles não complementam diretamente o verbo, mas indicam as diversas circunstâncias de lugar da ação de 'entrar', que é um verbo intransitivo nesse contexto, usado com um adjunto adverbial de lugar.

Portanto, a função sintática mais adequada para os termos destacados é a de adjuntos adverbiais de lugar, já que especificam os locais pelos quais a ação de 'entrar' ocorrerá.

A alternativa correta é C.

 “Grito materno sim: até filho surdo escuta.” 

 “O Beppino naquela tarde atravessara de carro a cidade.” 

 “Às dezessete horas do dia seguinte saiu um enterro da Rua do Oriente (...)”.

Para resolver esta questão, é necessário identificar a função sintática dos complementos nas frases dadas. O objeto direto é o complemento que se liga ao verbo sem preposição obrigatória e responde às perguntas "quem?" ou "o quê?" relativas ao verbo. 

Análise das alternativas:

A) “— Sabe o Gaetaninho?” - Nesta frase, "o Gaetaninho" é o objeto direto do verbo "sabe", pois é quem é conhecido ou sabido, logo, responde à pergunta "Quem sabe o quê?".

B) “Grito materno sim: até filho surdo escuta.” - Aqui, "filho surdo" é o sujeito e "escuta" é o verbo. O termo "grito materno" poderia ser interpretado como o objeto direto de "escuta", indicando o que o filho surdo escuta.

C) “O Beppino naquela tarde atravessara de carro a cidade.” - "A cidade" é o objeto direto do verbo "atravessara", indicando o que foi atravessado por Beppino.

D) “Às dezessete horas do dia seguinte saiu um enterro da Rua do Oriente (...)”. - Nesta frase, "um enterro" é o sujeito da oração e o verbo "saiu" é intransitivo, não exigindo objeto direto. A expressão "da Rua do Oriente" funciona como adjunto adverbial de lugar, indicando de onde o sujeito "um enterro" saiu.

Portanto, a alternativa em que não há objeto direto é a D, onde o verbo principal, "saiu", é intransitivo e não se liga a um objeto direto, o termo presente refere-se ao lugar de origem do sujeito e é tratado como adjunto adverbial de lugar.

A alternativa correta é D.

 1 e 2 são coordenativas, explicativa e aditiva.

A análise das conjunções presentes nos versos do poema "Motivo" de Cecília Meireles nos leva a examinar cada uma das opções apresentadas na questão:

<ul>
<li>Alternativa A: Afirma que "1 e 2 são coordenativas, explicativa e aditiva", ou seja, que 'porque' em "[Eu canto] porque o instante existe" seria uma conjunção coordenativa explicativa e que "[e] a minha vida está completa" seria aditiva. No entanto, a conjunção "porque" nesta posição é, de fato, uma conjunção subordinativa causal, indicando a razão pelo qual o sujeito canta.</li>
<li>Alternativa B: Menciona que "5 é subordinativa proporcional". A sentença desta estrofe é uma disjunção ("se fico ou passo"), cuja conjunção "ou" é claramente coordenativa alternativa, e não subordinativa.</li>
<li>Alternativa C: Relata que "4 é subordinativa integrante". Isto está correto, pois a conjunção "se" em "se fico" introduz uma oração subordinativa que funciona como complemento ou parte integrante da estrutura sintática, sem exprimir causalidade, consequência ou condição.</li>
<li>Alternativa D: Declara que "3 é subordinativa causal". A frase "Se desmorono ou se edifico" utiliza "se" como uma conjunção subordinativa condicional, não causal. Ela expressa uma condição, e não a causa de outra ação.</li>
</ul>

A alternativa correta é C, pois na conjunção "se" em "se fico" ela introduz uma oração subordinativa integrante, que é fundamental para a compreensão completa do contexto e intenção da frase, não estabelecendo relação de causa, consequência, condição ou alternativa, mas sim integrando a informação ao contexto da oração principal.

Questões de Português - Função sintática