<img alt='Imagem questão' src='https://d28sq8dmsjgyhi.cloudfront.net/60c7ad1a0905e9328af0bf58/imgs_consulpam-2019-prefeitura-de-viana-es-guarda-municipal-prova/3.jpg'/> 
- Papai Noel! Este ano eu queria... 
(...) 
-“...Só quero dizer obrigada!”

A alternativa correta apresentada é "B", ou seja, que apenas a afirmativa III está correta. No entanto, vamos analisar cuidadosamente as afirmativas para entender melhor o contexto e verificar a consistência da resposta com o conteúdo do texto.


 


Afirmativa I: O autor quebra a expectativa do leitor ao escrever um final diferente daquele que seria o esperado para um conto de fada tradicional. Isso é verdade, pois em vez de seguir o clichê dos contos de fadas onde a princesa beija o sapo que se transforma em príncipe e ambos vivem felizes para sempre, o texto apresenta a princesa saboreando pernas de rã, claramente ignorando a oferta do príncipe transformado em rã. Logo, essa afirmativa é correta.


 


Afirmativa II: No texto não há nenhum tipo de crítica à ideia de casamento e ao relacionamento “romântico”, de modo geral. Esta afirmativa é incorreta, pois a reação da princesa ao não aceitar a oferta do príncipe, juntamente com o seu pensamento sarcástico no final, sugere uma crítica às tradicionais expectativas de papéis de gênero e ao conceito do 'felizes para sempre' em muitos contos de fadas.


 


Afirmativa III: Ela não desejava se casar com o príncipe porque já estava comprometida em outro relacionamento. Esta afirmativa é incorreta, pois não há nenhuma menção no texto sobre um compromisso prévio da princesa com outra pessoa. A sua decisão de não se casar com o príncipe parece ser baseada unicamente em sua própria vontade e percepção do que seria esse casamento, não tendo relação com estar ou não comprometida anteriormente.


 


Assim, verificando as afirmativas, percebemos que apenas a afirmativa I está correta, o que faria da alternativa "C" a resposta correta, e não a alternativa "B" indicada inicialmente.


 

A alternativa correta é C.

    Era uma vez... numa terra muito distante... uma princesa linda, independente e cheia de autoestima. 
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico... 
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. 
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. 
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. 
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre... 
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma: 
    - Eu, hein?... nem morta!

<img alt='Imagem questão' src='https://d28sq8dmsjgyhi.cloudfront.net/60da13240905e951e08fabd6/imgs_consulpam-2019-prefeitura-de-quadra-sp-tecnico-em-informatica-prova/5.PNG'/>
 PREVISÃO DA MODA 
- Durante ___ manhã, possibilidade de cardigãs em 
todas ____ regiões. 
- ____ tarde, gliter e babados sopram do oceano... 
- ____ noite, em todo o estado, risco de bermudas leg 
e crocs com meias!

Olá! Vamos descomplicar essa questão de gêneros textuais pra você entender tudo direitinho. Quando falamos sobre a configuração de um documento em relação à disposição e a natureza das informações, estamos falando dos diferentes formatos em que eles podem aparecer, como os documentos mencionados na questão: atas, relatórios, cartas, entre outros.

 

No entanto, para especificar mais claramente, usamos o termo 'espécie' do documento, que descreve a configuração formal e a finalidade desse documento. Então, a alternativa correta chama essa configuração de "espécie". Isto se deve ao fato de que, dependendo do propósito do documento, sua estrutura formal e a maneira como as informações são organizadas variam bastante. Pense nisso como categorias ou classes específicas de documentos, cada uma com suas regras e estruturas característicos.

 

Seguindo essa linha de pensamento, embora "gênero" também seja um termo usado em contextos de comunicação para se referir aos tipos de discursos, na área de documentação, a palavra 'espécie' é mais técnica e especificamente usada para diferenciar cada documento conforme sua função e estrutura. Por isso, a confusão que muitas vezes acontece entre 'gênero' e 'espécie'; entretanto, para propósitos de concursos e documentação técnica, 'espécie' é a palavra chave.

 

A alternativa correta é B.

Uso de poucas personagens, nunca analisadas profundamente.

Predominância de acontecimentos breves, sem grandes complicações de enredo.

Tempo e espaço como elementos primordiais.

Emprego de linguagem simples e direta, sem muitas figuras de linguagem ou expressões 
com pluralidade de sentidos.

A questão pede que identifiquemos qual NÃO é uma característica do gênero textual presente no excerto fornecido. O texto em análise, protagonizado por um evento ao vivo (um debate) e envolvendo um diálogo entre um jovem e um psicanalista, pode ser classificado como uma narrativa que mistura elementos de discurso direto e monólogo dramático.

 

Analisando as alternativas:

A) A opção indica o uso de poucas personagens, que não são profundamente exploradas. No texto, realmente existem poucas personagens e não há um aprofundamento significativo nelas, o que corresponde à descrição da alternativa. Logo, esta característica pertence ao gênero em questão.

 

B) A narrativa é concisa e focada em poucos eventos, sem uma trama complexa ou desenvolvimento extenso de enredo, o que também condiz com a alternativa apresentada e, portanto, pertence ao gênero.

 

C) A questão refere-se a tempo e espaço como elementos primordiais. No texto, embora haja menção ao ambiente (auditório) e ao momento específico (um debate), esses não são os focos principais da narrativa, tornando esta alternativa a candidata a não pertencer ao gênero narrativo ou dramático exposto.

 

D) O texto utiliza uma linguagem bastante direta, com uma narração clara dos fatos e sentimentos do jovem, sem um uso pregnante de linguagem figurada ou complexa, o que torna essa característica pertencente ao gênero sugerido.

 

Portanto, a alternativa correta é C.

Num debate promovido com um psicanalista da velha guarda, um jovem se aproxima 
do microfone localizado na plateia e, timidamente, se apresenta: 
- Boa noite. Eu tenho uma condição rara, que, honestamente, desconheço já ter sido 
identificada pelos profissionais de saúde mental. É algo com o qual tenho sido obrigado a 
conviver desde a infância; antes, achava que era condicionamento por ter pais autoritários, 
mas hoje vejo que é algo mais grave. 
O rapaz engoliu em seco, nervoso, e prosseguiu: 
- Eu não consigo me negar a seguir ordens. Quando alguém – qualquer pessoa – me 
manda fazer algo, eu… faço. Querendo ou não. “Pule na piscina segurando seu laptop”. Eu 
pulo. “Dê um tapa na cara do professor”. Eu dou. “Tire as roupas e corra pelo campus”. Eu 
tiro e corro. 
Outra pausa enquanto o sujeito tenta conter as lágrimas que obviamente lutam para sair. 
- Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de 
amores. Até mesmo de minha família. Tenho pavor que descubram minha condição, pois 
sempre há alguém que acha divertido usá-la de maneira brincalhona, como se não fizesse mal 
algum me forçar a fazer o que não quero. “Busque um copo de água no apartamento 201 do 
prédio ao lado”. Eles acham hilário; eu desejo morrer durante todo o caminho. Até mesmo a 
Internet é território proibido para mim, já que cada “clique aqui” que leio representa minutos 
e minutos perdidos. Instalar o mais tolo dos softwares é um inferno; na tela que me instrui ler 
o “contrato de uso”, paro para vasculhar todas as cláusulas antes de clicar em “Concordo”. 
Em resumo: todos determinam o que eu devo fazer, menos eu. E é por isso que comecei a 
considerar o suicídio e a me preparar para isso. Ontem à noite, quase me matei, mas, com o 
revólver já na boca, vi pelo canto dos olhos, quase por acidente, o anúncio deste evento hoje. 
Foi quase… um recado divino. Um milagre. Um sopro inesperado de esperança. 
Um suspiro profundo, cansado, ecoou pelas caixas de som do auditório lotado. 
- E foi por isso que vim aqui hoje. Sei que o senhor é um psicanalista respeitado em 
todo o país, que é um acadêmico devotado e que demonstra compaixão por seus pacientes. 
Não tem medo de desafios e não julga aqueles que o procuram em busca de ajuda. Estou 
ciente de que o objetivo do debate não é este, que não está aqui para fazer consultas públicas, 
mas… estou desesperado. Já não aguento mais. Simplesmente não aguento. Então… – e o 
esgotado rapaz respirou ofegante, quase temeroso, antes de emendar: – … eu posso fazer uma 
pergunta direta sobre tudo isso? 
O velho psicanalista ajeitou os óculos sobre o nariz e, claramente compadecido, 
respondeu com carinho e um sorriso que buscava deixar o frágil jovem à vontade: 
- Claro, meu jovem. Manda bala. 
Foram suas últimas palavras.

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