A questão de português apresentada pela Fundação Vunesp versa sobre o entendimento de homônimos e parônimos, relacionada especificamente ao sentido da expressão "com precisão" no contexto de uma descrição de sistemas avançados para produção de retratos falados pela Polícia Civil.

 

No trecho mencionado, o texto afirma que "a imagem produzida vai exibir detalhes da pele, como cicatrizes e manchas, além de imperfeições dos rostos." Este aspecto é crucial pois indica que os retratos serão desenvolvidos de forma muito detalhada e precisa, ajudando na identificação exata dos indivíduos descritos.

 

Analisando as alternativas oferecidas pela questão:
<ul>
<li>A) com exatidão. - Exatidão é um sinônimo de precisão, significando a mesma capacidade de detalhamento e exatidão na descrição. Logo, não é o antônimo procurado.</li>
<li>B) com urgência. - Urgência se refere à rapidez ou à necessidade de ação imediata, não tendo relação direta com a qualidade ou a acurácia de uma descrição.</li>
<li>C) com clareza. - Clareza está relacionada à facilidade de entendimento, que pode ser complementar à precisão, mas não seu oposto.</li>
<li>D) com perfeição. - Perfeição é outro termo que reforça a qualidade e a completude, alinhando-se mais como sinônimo de precisão.</li>
<li>E) com falhas. - Falhas indica um erro ou uma ausência de precisão, sendo o sentido oposto ao de realizar algo "com precisão", uma vez que implica em deficiências no resultado final.</li>
</ul>

 

Portanto, o sentido oposto de "com precisão" é representado pela expressão "com falhas", que indica uma execução imperfeita ou com erros, contrastando com a expectativa de detalhamento e exatidão.

Gabarito: Letra E

A Polícia Civil de São Paulo terá um estúdio com siste-
mas avançados para produzir retratos falados de criminosos 
foragidos e pessoas desaparecidas.
O estúdio, chamado Artes Forenses, ficará sob a tute-
la do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, o 
DHPP. Os policiais que trabalharão nele terão computadores 
de última geração equipados com o mesmo programa utili-
zado para desenhar as “criaturas azuis” do filme de ficção 
científica Avatar.
O estúdio vai ajudar os atuais desenhistas da polícia, que 
usam, além do método tradicional de papel e lápis, um pro-
grama de computador que monta retratos falados com a ajuda 
de 5 mil imagens de bocas, narizes, olhos e outros detalhes 
da face.
Com as tecnologias do estúdio, a imagem produzida vai 
exibir detalhes da pele, como cicatrizes e manchas, além de 
imperfeições dos rostos. Os detalhes ajudarão a identificar os 
criminosos com precisão. O estúdio usará ainda um progra-
ma capaz de simular o envelhecimento de crianças e jovens. 
O recurso facilitará, portanto, as buscas de pessoas que estão 
desaparecidas há anos.
Os policiais já estão sendo treinados para usar os recur-
sos do estúdio, que custou cerca de 150 mil reais aos cofres 
do governo paulista. Além de ajudar no combate ao crime, o 
estúdio terá a missão de se tornar uma referência de retratos 
falados e, ainda, formar especialistas no assunto. A Polícia 
Civil espera que ele seja copiado por outros Estados do país.

Não houve cumprimento da pena pelo criminoso.

A violência urbana não passa despercebida.

Muitos emigrantes trazem violência aos países receptores.

O criminoso foi apenado em 20 anos.

Parônimos podem ser um verdadeiro pé no saco, né? A questão que caiu sobre isso relata um tipo comum de tropeço no uso da língua. Para descomplicar: parônimos são palavras que são bem parecidinhas na forma, mas jogam em times diferentes no campo do significado. 
 
 
 
Focando nas alternativas que você me trouxe, temos: 
 
 
<ul style="text-align: left; margin-bottom: 10px;"> 
 <li>A) "infringem" (violar) - Nenhuma confusão aqui, utilização corretíssima em relação ao que se propõe a frase.</li> 
 <li>B) "cumprimento" - Também certinha; essa aqui diz sobre completar algo, no caso a pena. Não estava se referindo a 'comprimento' que é uma medida de distância.</li> 
 <li>C) "despercebida" - Outra que está no ponto! Significa que não foi notada, perfeita no contexto da frase.</li> 
 <li>D) "emigrantes" - Ah! Aqui está o pulo do gato. O correto deveria ser “imigrantes”, aqueles que entram em um país. “Emigrantes” são os que estão deixando seu país. Bingo, isso confundiu as funções dos dois no contexto da frase.</li> 
 <li>E) "apenado" - Sem problemas por aqui, está se referindo a alguém que recebeu uma pena, ajusta-se bem ao uso proposto.</li> 
</ul> 
 
 
Portanto, a parada que realmente deslizou foi o uso de "emigrantes" onde o ideal seria "imigrantes". Afinal, nessa contextura eles queriam dizer sobre aqueles que estão entrando o país, e não saindo dele. 
 
 
A alternativa correta é a D.

A morte do cinegrafista Santiago Andrade não configura um 
atentado à liberdade de imprensa, ao contrário do que tantos 
apregoam. 
É muito pior que isso: é um atentado ao convívio civilizado 
entre brasileiros, um degrau a mais na escalada impressionante 
de violência que está empurrando o país para um teor ainda mais 
exacerbado de barbárie.  
O incidente com o cinegrafista é parte de uma coreografia de 
violência crescente que se dá por onde quer que se olhe. 
Nunca se matou com tanta facilidade em assaltos. Nunca se 
apertou o gatilho com tanta facilidade. É até curioso que as 
estatísticas policiais no Estado de São Paulo apontem uma 
redução no número de homicídios dolosos, como se fosse um 
avanço, quando aumenta o número de vítimas de latrocínio, que 
não passa de homicídio precedido de roubo. 
De fato, em 2013, o número de latrocínios (379) foi o mais 
alto em nove anos, com aumento de 10% em relação aos 344 
casos do ano anterior. 
Mas a violência não é um fenômeno restrito à criminalidade. 
A polícia age muitas vezes com uma violência desproporcional.  
A vida nas cidades e, cada vez mais, no interior, é de uma 
violência inacreditável. O trânsito é uma violência contra a mente 
humana. O transporte público violenta dia após dia. Não é um 
atentado aos direitos humanos perder às vezes três horas entre ir 
e voltar do trabalho?  
A saúde é uma violência contra o usuário. A educação violenta, 
pela sua baixa qualidade, o natural anseio de ascensão social.  
A existência de moradias em zonas de risco é outra violência. 
A contaminação do ar mata ou fere de maneira invisível os 
habitantes das cidades em que o nível de poluição supera o 
mínimo tolerável. 
Não adianta, agora, culpar o governo do PT ou a suposta 
herança maldita legada pelo PSDB, ou os crimes praticados pela 
ditadura militar ou a turbulência que precedeu o golpe de 1964. 
O país foi sendo construído de maneira torta, irresponsável, sem 
o mais leve sinal de planejamento, de preparação para o futuro. 
Acumularam-se violências em todas as áreas de vida.  
A explosão no consumo de drogas exacerbou, por sua vez, a 
violência da criminalidade comum. Não há “coitadinhos” nessa 
história. Há delinquentes e vítimas e há a incompetência do 
poder público. 
É como escreveu, para Carta Capital, esse impecável 
humanista chamado Luiz Gonzaga Belluzzo: 
“O descumprimento do dever de punir pelo ente público 
termina por solapar a solidariedade que cimenta a vida civilizada, 
lançando a sociedade no desamparo e na violência sem quartel”. 
Antes que o desamparo e a violência sem quartel se tornem 
completamente descontrolados, seria desejável o surgimento de 
lideranças capazes de pensar na coisa pública, em vez de se 
dedicarem a seus interesses pessoais, mesmo os legítimos. 
Alguém precisa aparecer com um projeto de país, em vez de 
projetos de poder. Não é por acaso que 60% dos brasileiros 
querem mudanças, ainda que não as definam claramente.  
A encruzilhada agora é entre ideias e rojões.

As organizações aguardam o diferimento de seus pedidos 
para que possam começar a atuar nos conflitos;

Alguns Estados cometem fragrantes delitos contra a 
segurança de seus cidadãos;

Devido a conflitos violentos, alguns cidadãos imigram para 
outros países em busca de segurança;

Houve um vultuoso comércio de mercadorias 
contrabandeadas no momento dos conflitos;

As organizações procedentes de países mais desenvolvidos 
são normalmente mais confiáveis.

Vamos lá, jovem padawan dos concursos, embarcar nessa jornada pelo universo fascinante dos parônimos! Primeiro, só para lembrar, parônimos são aquelas palavrinhas travessas que parecem muito uma com a outra, mas têm significados diferentes. Sabe como é, né? Tipo "ratificar" e "retificar". Uma confusão que só! 
 
No trecho apresentado do seu concurso, a palavra sublinhada é "ratificadas", que quer dizer confirmar ou validar algo, geralmente se refere a acordos ou documentos. A palavra parônima que pode causar confusão aqui é "retificadas", que significa corrigir algo que estava errado. 
 
Agora, vamos checar as opções para identificar onde o uso da palavra sublinhada está corretíssimo: 
 
A) "Diferimento" significa o adiamento ou prorrogação de algo. Portanto, o uso da palavra aqui faz sentido completo no contexto da frase. As organizações aguardam o adiamento dos seus pedidos... - show de bola! 
 
B) "Fragrantes" é uma trapalhada com "flagrantes". A expressão correta deveria ser "flagrantes delitos", que significa delitos evidentes, claros, sem disfarce. 
 
C) "Imigram" é usada corretamente aqui, referindo-se à ação de entrar em um país para se estabelecer. 
 
D) "Vultuoso" parece ter sido inventado na hora, porque o correto deveria ser "vultoso", significando grande, volumoso. 
 
E) "Procedentes" é usado corretamente na frase e significa originários de, vindos de. As organizações que vêm de países mais desenvolvidos... 
 
Logo, todas são corretamente utilizadas exceto a alternativa E, que acertadamente utiliza "procedentes" para se referir às origens das organizações, não havendo ambiguidade ou erro de paronímia. Por isso, a alternativa correta é E. Siga confiante e até a próxima questão!

Olá! Beleza? Vamos mergulhar nesse enigma de português que parece simples mas tem seus truques! 
 
Então, a questão aqui tá focada no rolê das palavras homófonas ou parônimas, tipo aquelas que soam parecido ou são escritas de forma parecida mas têm significados diferentes. É uma pegada bem comum em bancas de concurso mesmo, então bora lá. 
 
<ul style="text-align: left; margin-bottom: 10px;"> 
<li>Deferir / Diferir: Troca vocálica aqui muda o sentido. "Deferir" significa conceder ou permitir, enquanto "diferir" significa divergir ou ser diferente.</li> 
<li>Emergir / Imergir: "Emergir" é sair de algo, subir, enquanto "imergir" é mergulhar, entrar em algo com água.</li> 
<li>Descrição / Discrição: "Descrição" é o ato de descrever algo, e "discrição" está mais para ser discreto, reservado.</li> 
<li>Eminente / Iminente: "Eminente" é algo que se destaca, é notável. "Iminente" significa algo prestes a acontecer.</li> 
</ul> 
 
A alternativa B menciona infarte / infarto. Agora, essa é a parada: ambos são aceitáveis pra representar o mesmo conceito de um ataque cardíaco, ou seja, são basicamente variantes regionais ou ortográficas da mesma palavra, sem mudança de significado. A banca quer que você veja que, nesse caso, a troca vocálica não altera o significado da palavra como nas outras opções. 
 
Por isso, a alternativa correta é B. Foi mal se parece um pouco confuso, mas isso é coisa típica de prova de concurso. Espero que a explicação tenha ajudado a entender essa jogada de palavras!

Um centro de reumatologia publicou em revista semanal o 
seguinte texto: 
“Estima-se que 85% da população tem, teve ou terá dores nas 
costas. Muitos acreditam que basta tomar um analgésico, isso é 
um perigo! 
Dores na coluna tem vários motivos e podem estar associadas a 
doenças. Só um especialista pode diagnosticar e propor o melhor 
tratamento”.

Vamos analisar essa questão com estilo, pessoal! Nós temos aqui uma pegadinha de linguagem. Sobre o uso das palavras "cotidianamente" e "quotidianamente", ambas são corretas e existem no vocabulário português. 
 
A palavra "cotidianamente" vem do adjetivo "cotidiano", que significa algo diário, habitual. Já "quotidianamente" é outro advérbio originado do termo "quotidiano", que, curiosamente, também indica algo feito diariamente - é praticamente um sinônimo! 
 
Então, dizer que "quotidianamente" foi abolida é totalmente incorreto. Inclusive, muitas vezes as bancas de concurso jogam uma de essas para testar se você está ligado nas nuances e na real profundidade do nosso vasto vocabulário. 
 
Por isso, a substituição de "cotidianamente" por "quotidianamente" no texto seria perfeitamente aceitável, sem alterar o sentido ou incorrer em erro de vocabulário. Ambas são formas válidas e ainda vibram no nosso português! 
 
A alternativa correta é E.

Seria incorreto o emprego da forma quotidianamente em
lugar de “cotidianamente” (L.4), pois aquela forma foi abolida
do vocabulário oficial da língua portuguesa.

A jurisdição constitucional na contemporaneidade
apresenta-se como uma consequência praticamente natural do
Estado de direito. É ela que garante que a Constituição ganhará
efetividade e que seu projeto não será cotidianamente rasurado
por medidas de exceção desenhadas atabalhoadamente. Mais
do que isso, a jurisdição é a garantia do projeto constitucional,
quando os outros poderes buscam redefinir os rumos durante
a caminhada.
Nesses termos, a jurisdição constitucional também se
apresenta como medida democrática. Por meio dela, as bases
que estruturaram democraticamente o Estado são conservadas,
impedindo que o calor dos fatos mude a interpretação
constitucional ou procure fugir de sua incidência sempre que
os acontecimentos alegarem certa urgência.
Ademais, é a garantia hodierna de que os ventos da
mudança não farão despencar os edifícios que sustentam as
bases constitucionais, independentemente das maiorias
momentâneas e dos clamores populares.

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto
precedente, julgue os itens que se seguem.


Questões de Português - Homônimos e parônimos