Vamos analisar uma a uma as afirmativas dadas na questão sobre morfologia centrada no uso dos verbos:

 

I. O verbo “habituar” está no infinitivo, em sua 1ª conjugação.
Sim, é verdade. O verbo "habituar" é um verbo da 1ª conjugação, terminado em -ar, e está utilizado em sua forma base, ou seja, no infinitivo. Portanto, esta afirmativa é correta.

 

II. O verbo “admiramos” está conjugado na 1ª pessoa do singular.
Não, essa afirmativa está incorreta. O verbo "admiramos" está conjugado na 1ª pessoa do plural do presente do indicativo, não do singular.

 

III. O verbo “sentimos” está conjugado no modo subjuntivo.
Não, essa afirmativa também está incorreta. O verbo "sentimos" está na 1ª pessoa do plural do presente do indicativo, e não no modo subjuntivo.

 

Portanto, somente a Assertiva I está correta, de acordo com a análise dos verbos providenciada.
 

A alternativa correta é A.

Uma das nossas maiores falhas e causas da infelicidade que sentimos provém de considerarmos difícil perceber o que sempre está ao nosso redor.
Sofremos _____ não vemos o valor do que está diante de nós e suspiramos, muitas vezes injustamente, pelas atrações imaginárias de outro lugar. Em parte, esse problema é causado pela nossa presteza em nos acostumarmos às coisas: somos especialistas na arte de se habituar.
A arte é um recurso que permite retornarmos a uma concepção mais precisa do que é valioso ao operar contra o hábito e nos convidar a redimensionar o que amamos ou admiramos.

Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não?

No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer...

Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.

Então eu não digo nada, aparentemente submissa.

Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.

E aí, vamos decifrar essa questão? 
 
Aqui, o foco está na conjunção "se", que aparece iniciando uma oração que depende semanticamente e sintaticamente de outra para fazer sentido. Isso é um clássico exemplo de conjunção integrante, que inicia uma oração subordinada substantiva. 
 
Na frase do enunciado – "no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas" –, a conjunção "se" introduz uma oração subordinada que expressa uma condição ou uma suposição, dependendo da principal para ser completa. A principal aqui é "[eu] vou ver", enquanto a subordinada é "se o quintal vai estar cheio de abelhas". 
 
Agora vamos analisar as alternativas: 
 
A) "Se chovia só eu sabia que era sábado" – Aqui, "se" funciona como uma conjunção condicional e "que" como uma conjunção integrante. Portanto, "se" e "que" não estão empregadas da mesma maneira que no exemplo do enunciado. 
 
B) "No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer" – "Que" é uma conjunção integrante, exatamente como o "se" do enunciado, introduzindo uma oração que depende da outra para fazer sentido. A principal é "quando se pensa", e a subordinada é "que a semana vai morrer". 
 
C) "Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais" – "Mas" é uma conjunção coordenativa adversativa, conectando duas orações independentes, não configurando uma relação de dependência como a conjunção integrante. 
 
D) "Então eu não digo nada" – "Então" é um advérbio de tempo, não uma conjunção, e não introduz uma oração subordinada. 
 
E) "Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã" – "E" é uma conjunção coordenativa aditiva ligando duas orações independentes, também diferente da função de uma conjunção integrante. 
 
Portanto, a alternativa B está correta, apresentando o uso de uma conjunção integrante ("que"), que também introduz uma oração dependente, semelhante ao papel que "se" desempenha no enunciado da questão. A alternativa correta é B.

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço: sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas. No sábado é que as formigas subiam pela pedra. Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho. De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana. Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não? No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, de súbito, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde. Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais. Então eu não digo nada, aparentemente submissa. Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã. Domingo de manhã também é a rosa da semana. Não é propriamente rosa que eu quero dizer.


 pára … pôr … tranqüilo … crêem

Em "a": Errado – O acento circunflexo no verbo "crer", assim como no verbo "ler", perdeu o seu uso conforme o Novo Acordo Ortográfico. Em "b": Errado – Não se usa acentuação gráfica no vocábulo "para". Em "c": Errado – O verbo "pôr" deverá receber acento circunflexo. Em "d": Errado – Novamente: o vocábulo "para" não deverá receber acentuação gráfica. Em "e": Certo – Todos os vocábulos foram grafados da maneira correta. Resposta: Letra E.

Em "a": Certo –&nbsp;Ambas as expressões são sinônimas entre si, dado que compartilham do mesmo significado, qual seja: adversidade/oposição. Em "b": Errado –&nbsp;"Quando", a depender do contexto, pode transmitir uma ideia de tempo e/ou de condição. Portanto, não condiz com a ideia de adversidade advinda da conjunção "mas". Em "c": Errado –&nbsp;"Porque", como sabemos, é um conectivo que introduz uma ideia de explicação. Em "d": Errado –&nbsp;"Desde que" também expressa uma noção de condição. Em "e": Errado –&nbsp;"Portanto" é um conectivo que, de praxe, introduz ideias conclusivas. ﻿Resposta: Letra A.

Em "a": Certo – O pronome pessoal oblíquo átono "o", nesse caso, retoma o vocábulo "quadro". Em "b": Errado – O pronome "lhe", em norma culta, apenas retoma objetos indiretos, ou seja, preposicionados. Perceba, portanto, que não há, nesse contexto, um objeto indireto, por exemplo. Em "c": Errado – O correto seria "abriu-a", pois a caixa foi aberta. Em "d": Errado – O correto, entre outras opções, poderia ser: "vender para ele". Em "e": Errado – O correto seria: "encontrá-lo". Resposta: Letra A.

Questões de Português - Morfologia - Conjunções e interjeições