Salve, concurseiro! Bora analisar essa questão do Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul sobre conjunções! Vamos entender o papel de cada conjunção nas assertivas do enunciado.

 

Na assertiva I, "Ela não irá ao parque, porque haverá prova no mesmo dia". A conjunção "porque" introduz uma explicação ou causa. Ela justifica o motivo pelo qual ela não irá ao parque. Então, aqui estamos lidando com uma explicação.

 

Já na assertiva II, "Ele ficará feliz, se você for visitá-lo". A conjunção "se" expressa uma condição — ele ficará feliz desde que uma determinada condição (você visitá-lo) seja cumprida. Portanto, essa é uma conjunção condicional.

 

Finalmente, a assertiva III, "Ela estudou, a fim de passar no concurso". A conjunção "a fim de" indica finalidade ou propósito. Essa frase mostra um propósito claro: o estudo foi direcionado para um resultado específico, que é passar no concurso.

 

Com essas análises, fica claro que a sequência correta de ideias expressas pelas conjunções é Explicação pela "porque" na primeira assertiva, Condição pela "se" na segunda assertiva e Finalidade pela "a fim de" na terceira assertiva.

 

Portanto, a alternativa correta é D.

“Se” indica que o sujeito da oração “todos 
eles já chegaram” é indeterminado.

“Que” é uma conjunção que introduz o 
complemento do verbo “disse”.

“Que” é um pronome relativo que se refere 
ao termo “disse”.

“Que” poderia ser substituído por “quando” 
sem que isso alterasse o sentido do excerto.

Para analisar a função das palavras destacadas no enunciado, vamos destrinchar a sentença em questão:

"Por que você disse que alguns dos diretores haviam chegado se todos eles já chegaram?"

Aqui temos duas palavras sublinhadas, "que" e "se", que possuem funções distintas na estrutura da oração. Vamos entender o papel de cada uma.

1. A palavra "que":
Neste contexto, "que" é uma conjunção integrante. Ela tem a função de conectar a oração subordinada "alguns dos diretores haviam chegado" à oração principal "você disse". A oração subordinada desempenha o papel de complemento (objeto direto, mais especificamente) do verbo "disse". Portanto, a conjunção integrante "que" introduz esse complemento, tornando clara a relação de dependência entre as duas orações.

 

2. A palavra "se":
A palavra "se", por outro lado, é uma conjunção condicional nesta frase. Ela introduz uma condição à afirmação feita anteriormente; ou seja, introduz a oração "todos eles já chegaram", que condiciona a interpretação do que foi afirmado na primeira parte da frase ("você disse que alguns dos diretores haviam chegado"). Esta conjunção coloca em perspectiva o sentido da relação entre as duas partes da frase, sugerindo uma contraposição ou contradição entre as expectativas do emissor da mensagem e a realidade expressa na segunda oração.

 

A alternativa C está correta ao afirmar que "Que é uma conjunção que introduz o complemento do verbo 'disse'", pois resume exatamente o papel dessa conjunção integrante no contexto apresentado. Ela integra a oração subordinada ao contexto da oração principal, servindo como elo essencial para a compreensão do enunciado completo.

 

A alternativa correta é C.

Renato Caruso Vieira 
 
Você é encarregado de conduzir uma reunião 
com quatro diretores de filiais da sua empresa: a 
Srª A., o Sr. B., a Srª C. e o Sr. D. Dirigindo-se à 
sala de reuniões, você é recebido, ainda no 
corredor, por um de seus assessores, com quem 
trava o seguinte diálogo: 
Você: — Todos os diretores chegaram? 
Assessor: — Alguns chegaram. 
Adentrando a sala, você avista, já 
acomodados e preparados, a Srª A., o Sr. B., a 
Srª C. e o Sr. D. Confuso, você interpela 
discretamente o assessor: 
— Por que você disse que alguns dos 
diretores haviam chegado se todos eles já 
chegaram? 
— Tudo o que eu disse foi que alguns dos 
diretores haviam chegado. A Srª A. e o Sr. B são 
alguns dos diretores e eles chegaram. Portanto, 
eu falei a verdade. 
Apesar de reconhecer a consistência lógica 
irretocável da justificativa, você dificilmente 
absolveria seu assessor da culpa de ter feito 
mau uso da linguagem. [...] 
A correta interpretação de uma sentença 
proferida por um falante depende da habilidade 
de reconhecimento das intenções que ele 
pretendeu comunicar com aquela escolha de 
palavras. E a escolha de palavras do falante 
depende da avaliação que ele faz da habilidade 
do ouvinte de reconhecer as intenções 
comunicadas por ele. Assim, a culpa pelo mau 
uso da linguagem que atribuímos ao assessor, 
na narração ilustrativa que introduziu este texto, 
adveio de sua incapacidade de reconhecer a 
indução à inferência de “somente alguns 
[diretores chegaram], mas não todos” provocada 
pela escolha de palavras que fez naquele 
contexto particular. 
[...] Podemos identificar as interações 
conversacionais como constantes exercícios de 
metarrepresentação (representação mental da 
representação mental do outro) sustentados pela 
superdesenvolvida habilidade humana de “leitura 
de mentes” [...]. 
A “leitura de mentes”, que conceitualmente se 
confunde com a capacidade de reconhecimento 
das intenções alheias, é uma adaptação humana 
com participação em todas as grandes 
conquistas evolutivas da nossa espécie em 
termos de cognição social. Não se observa no 
reino animal capacidade comparável à humana 
de comunicação, de cooperação, de 
compartilhamento de informações, de 
negociação. [...]

Ah, vamos desbravar essa questão! A conjunção "mas" em nosso texto aparece logo após uma breve descrição das amostras de bolachas. Vamos focar nessa passagem:

"Parecem iguais, mas não são: o prato à esquerda contém a amostra 792, e o da direita, a amostra 431."

 

Essa conjunção "mas" é um clássico exemplo de uma conjunção adversativa. Ela está ali justamente para mostrar um contraste ou uma contraposição entre as ideias. No caso, contrasta a aparência das bolachas, que parecem iguais, com a realidade, que elas não são iguais. Essa conjunção serve para introduzir um elemento de oposição entre as duas ideias.

 

As outras opções de alternativas, como explicação (A), consequência (B), comparação (D) e alternativa (E), não se encaixam porque:
<ul>
<li>Explicação seria usada se estivéssemos justificando algo anteriormente mencionado.</li>
<li>Consequência implicaria em uma relação de causa e efeito, o que não é o caso aqui.</li>
<li>Comparação faria um paralelo mais direto de igualdade ou diferença entre elementos, enquanto aqui o "mas" destaca uma contradição.</li>
<li>Alternativa sugeriria escolhas ou opções, o que também não é aplicável ao contexto.</li>
</ul>

 

Sendo assim, a função da conjunção "mas" na frase é claramente introduzir uma ideia de oposição entre semelhança aparente e diferença real das amostras, fazendo dessa conjunção um claro indicativo de contraste/oposição.

 

A alternativa correta é C.

Durante a semana, Eran Baniel recebe, todos os 
dias, três alertas no celular, às 10 h, às 12 h e às 15 h: “hora 
da prova”. Hoje é segunda de manhã e estamos num 
complexo de escritórios perto de Tel Aviv, em Israel. Baniel 
está sentado a uma mesa, com dois pratos de bolachas de 
chocolate. Parecem iguais, mas não são: o prato à esquerda 
contém a amostra 792, e o da direita, a amostra 431. Baniel 
toma um gole d'água, prova as bolachas e me convida a 
fazer o mesmo. A 431 me parece mais gostosa — um pouco 
mais cremosa, talvez —, mas não é isso que ele está 
avaliando. As duas bolachas foram feitas com base na 
mesma receita, mas uma delas contém 40% menos açúcar. 
Baniel tem de descobrir qual é. 
Em 2014, ele fundou a DouxMatok (“duplamente 
doce”, em hebraico), uma startup israelense que agora está 
lançando seu primeiro produto: um açúcar modificado, que 
foi redesenhado para ficar mais doce e permite preparar 
alimentos com muito menos dele. O produto foi batizado de 
Incredo, uma referência à incredulidade envolvida: será que 
dá para fazer doces idênticos aos originais colocando-se 
metade do açúcar? 
Em testes cegos conduzidos por um instituto 
independente, mais de dois terços dos consumidores 
preferiram as bolachas com Incredo àquelas preparadas 
com açúcar comum, e 74% disseram que comprariam o 
creme de avelã feito com o novo produto. Logo eles 
poderão fazer isso: neste ano, o Incredo começará a ser 
fabricado em escala industrial. 
Muitos países começaram a incluir advertências na 
comida industrializada e até a aumentar os impostos sobre 
os produtos altamente açucarados. Essas medidas parecem 
estar fazendo efeito. Com a opinião pública se voltando 
contra o açúcar, a indústria de alimentos tem prometido 
reduzir sua quantidade. O problema é que não é fácil 
substituí-lo. Nenhum substituto artificial criado no último 
século é tão irresistível, ou tão versátil, quanto o açúcar. Ele 
evita a formação de gelo no sorvete, dá volume às massas, 
crocância a bolos e bolachas e viscosidade às bebidas, 
melhora a estabilidade de molhos, dá cremosidade ao 
chocolate e até aumenta o prazo de validade de certos 
produtos. Por isso, os fabricantes o utilizam 
promiscuamente, até em alimentos que não são doces, 
como maionese, pão e molho de pimenta. Já a sacarina 
deixa as bolachas farinhentas, o aspartame se decompõe 
quando é aquecido, e os bolos feitos com sucralose não 
crescem. O açúcar é simplesmente indispensável para a 
culinária. 
A imposição de novas regras, a pressão das 
autoridades e o sentimento do público criaram uma espécie 
de pânico, e uma onda de inovação, na indústria. A corrida 
não é para criar um substituto ao açúcar; é para desenhar 
um novo açúcar.

E aí, vamos decifrar essa questão de Português focada em Morfologia, com aquela pegada informal, vindo diretamente da Fundação Mariana Resende Costa. O erro apontado no texto é um clássico equívoco de ortografia, então presta atenção no detalhe dessa questão!

 

O trecho destacado diz: "o texto resgata a tragetória do cantor". Observou algo estranho? Se a palavra "tragetória" soou diferente, você captou bem! Na verdade, a grafia correta é "trajetória", com j e não g. É o típico erro de ortografia que cai em provas, até porque pode confundir quem não está ligado nas regras de como certas palavras são escritas em português.

 

As outras opções apresentadas na questão não têm nada a ver com o ocorrido no trecho. Não há erros de sintaxe, regência ou concordância; o único problema mesmo está na forma como a palavra foi grafada. E isso é crucial em concursos, onde cada detalhe conta!

 

Então, tá na vista que a alternativa correta é C.

O termo “o falar” é um exemplo de palavra substantivada.

No adjetivo “perigoso”, o sufixo -oso forma adjetivos a partir 
de substantivos.

A preposição “para” mostra valor de finalidade.

O pronome possessivo “nossas” tem valor universal.

O adjetivo “perigoso” expressa uma opinião do enunciador.

A resposta encontra-se na alternativa E, pois a palavra para pode ter valores semânticos diversos, ou seja, ter significados e representar coisas diferentes. Uma das possibilidades é, de fato, como conjunção subordinativa de finalidade, entretanto, para que assim funcionasse, deveria estar precedendo uma oração. Não é o que ocorre na frase em questão, na qual a partícula para funciona como preposição do complemento nominal do nome perigoso: "as nossas ilusões".

Questões de Português - Morfologia - Conjunções e interjeições