A análise do enunciado se concentra na formação e estrutura das palavras, especificamente na derivação. Esse tema é fundamental para a compreensão da morfologia da Língua Portuguesa e muito comum em concursos. 

Processo de Formação de Palavras: A derivação consiste na formação de palavras novas a partir de palavras primitivas. Vamos analisar cada uma das afirmações. 

<ul>
 <li>
 Derivação é o processo pelo qual palavras novas são criadas a partir de outras já existentes na língua. Esta afirmação é verdadeira (V).
 </li>
 <li>
 Derivação prefixal ou por prefixação: ocorre com o acréscimo de prefixo à palavra primitiva. Esta afirmação é verdadeira (V).
 </li>
 <li>
 Derivação sufixal ou por sufixação: ocorre com o acréscimo de sufixo à palavra primitiva. Esta afirmação também é verdadeira (V).
 </li>
 <li>
 Derivação prefixal e sufixal: ocorre com acréscimo de prefixo e sufixo. Esta afirmação é verdadeira (V).
 </li>
 <li>
 Derivação parassintética: ocorre com redução da palavra primitiva, pela retirada de sua parte final. Esta afirmação é falsa (F). Na verdade, a derivação parassintética envolve a adição simultânea de prefixo e sufixo, sem redução.</li>
</ul>

Conclusão: A alternativa correta é a C, pois está de acordo com as definições e exemplos dos tipos de derivação abordados. Cada afirmativa, quando analisada, ratifica o conhecimento sobre a formação de palavras na Língua Portuguesa. 

Gabarito: Letra C

(Chico Buarque). 
 Quando você me deixou, meu bem Me disse pra ser feliz e passar bem Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci Mas depois, como era de costume, obedeci Quando você me quiser rever Já vai me encontrar refeita, pode crer Olhos nos olhos, quero ver o que você faz Ao sentir que sem você eu passo bem demais E que venho até remoçando Me pego cantando Sem mais nem porquê E tantas águas rolaram Quantos homens me amaram Bem mais e melhor que você. Quando talvez precisar de mim Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim Olhos nos olhos, quero ver o que você diz Quero ver como suporta me ver tão feliz.

Análise detalhada das afirmativas proporcionará a identificação da alternativa correta em relação à composição das palavras:

<ul>
<li>Primeira afirmativa: "Composição é o processo pelo qual palavras novas são formadas pela junção de duas, ou mais palavras, ou seja, de dois, ou mais radicais. Essas palavras são denominadas compostas em oposição às simples, que possuem um só radical." - Essa afirmação é verdadeira. Composição é um dos processos de formação de palavras na língua portuguesa. Por meio dela, novas palavras surgem pela combinação de dois ou mais radicais. Exemplos: girassol (gira + sol), passatempo (passa + tempo).</li>

<li>Segunda afirmativa: "Composição por justaposição: é a junção em que as palavras não sofrem alteração fonética." - Esta afirmativa também é verdadeira. Na composição por justaposição, as palavras formadoras mantêm-se integrais sem alteração fonética. Exemplos: guarda-chuva, pontapé.</li>

<li>Terceira afirmativa: "Composição por aglutinação: é a junção em que as palavras sofrem alteração fonética." - Esta afirmativa é correta. Na composição por aglutinação, ocorre perda de elementos fonéticos. Exemplos incluem aguardente (água + ardente, perda do "a" de água) e planalto (plano + alto, alteração do "o" para "a").</li>

<li>Quarta afirmativa: "Casos especiais de composição: há palavras compostas que não são formadas a partir de outras palavras da língua portuguesa, mas de radicais pertencentes a outras línguas." - Esta afirmação é verdadeira. Por exemplo, palavras como 'sociologia' (socio-, do latim socius, e -logia, do grego logos) combinam elementos de diferentes origens linguísticas.</li>
</ul>

Todas as afirmativas foram verificadas como verdadeiras, logo:

a alternativa correta é D.

A questão apresentada foca na classificação das palavras "saudade", "prateleira" e "dia" em relação à formação de seus elementos vocálicos, especificamente no que se refere a ditongos e hiatos. Ao analisarmos as palavras, podemos identificar suas características fonéticas, que determinarão a resposta correta à questão.

A palavra saudade apresenta um ditongo, pois contém a combinação de duas vogais na mesma sílaba, especificamente "au". Vale lembrar que ditongos são formados pela união de uma vogal e um semivogal, ou duas vogais, que resultam em um único som. Portanto, "saudade" é classificada como um ditongo.

A palavra prateleira também é reconhecida pela presença de um ditongo, que é "ei". Assim como a palavra anterior, este vocal aparece de forma a formar uma só sílaba (pra-te-lei-ra). Assim, "prateleira" possui um ditongo.

Por fim, analisamos a palavra dia. Nesse caso, a separação das vogais "i" e "a" ocorre de modo que formando um hiato, dado que estamos lidando com duas vogais que pertencem a sílabas diferentes (di-a). Um hiato é uma sequência de duas ou mais vogais que não se pronunciam em uma só sílaba.

Com essa análise, se confirmamos que as palavras "saudade" e "prateleira" possuem ditongos, enquanto "dia" é um exemplo de hiato. Portanto, a alternativa correta na questão é a A) Ditongo, ditongo, hiato.

A alternativa correta é A

Não: já não falo de ti, já não sei de saudades.
Feche-se o coração como um livro, cheio de imagens,
de palavras adormecidas, em altas prateleiras,
até que o pó desfaça o pobre desespero sem força,
que um dia, pode ser, parece tão terrível.

A aranha dorme em sua teia, lá fora, entre a roseira e o muro.
Resplandecem os azulejos e tudo quanto posso ver.
O resto é imaginado, e não coincide, e é temerário
cismar. Talvez se as pálpebras pudessem
inventar outros sonhos, não de vida...

Ah! rompem-se na noite ardentes violas,
pelo ar e pelo frio subitamente roçadas.
Por onde pascerão, nestes céus invioláveis,
nossas perguntas com suas crinas de séculos arrastando-se...
Não só de amor a noite transborda mas de terríveis
crueldades, loucuras, de homicídios mais verdadeiros.

Os homens de sangue estão nas esquinas resfolegando,
e os homens da lei sonolentos movem letras
sobre imensos papéis que eles mesmos não entendem...
Ah! que rosto amaríamos ver inclinar-se na aérea varanda?
Nem os santos podem mais nada. Talvez os anjos abstratos
da álgebra e da geometria.

Na formação do feminino em português, existem várias regras que determinam como as palavras mudam de gênero. Vamos analisar cada afirmação e verificar a alternativa correta.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>O feminino pode ser formado pela substituição da vogal final o por a. Verdadeira. Exemplos comuns incluem "gato" → "gata", "mestre" → "mestra".</li>
 <li>O feminino pode ser formado pela substituição da vogal final e por a. Verdadeira. Um exemplo é "estudante" onde tanto o masculino quanto o feminino usam a mesma forma, mas existem casos como "cliente" que pode transformar-se em "clienta" em algumas variantes do português.</li>
 <li>O feminino pode ser formado pelo acréscimo de a. Verdadeira. Há palavras que formam o feminino adicionando um "a". Por exemplo, de "elefante" pode-se ouvir "elefanta" em usos menos padrão.</li>
 <li>O feminino pode ser formado pela mudança de ão para ã / oa. Verdadeira. Isso ocorre em palavras como "cidadão" → "cidadã", "campeão" → "campeã", "patrão" → "patroa".</li>
 <li>O feminino pode ser formado pelo acréscimo de esa / essa / isa / ina / triz. Verdadeira. Cada um desses sufixos pode formar femininos, como "poeta" → "poetisa", "conde" → "condessa", "príncipe" → "princesa", "imperador" → "imperatriz".</li>
</ul>

Com base nessa análise, todas as afirmações são verdadeiras, o que indica que a resposta correta é a que apresenta todas como verdadeiras.

A alternativa correta é E.

A capa do caderno era azul. Adjetivo primitivo.

Meu gato é muito preguiçoso. Adjetivo derivado.

As águas claras do rio cortavam as montanhas. Adjetivo simples.

Os cabelos castanho-escuros ressaltavam os olhos azuis da menina. Adjetivo simples.

As cidades seriam mais limpas se os cestos de lixo fossem utilizados. Locução adjetiva.

Vamos analisar cada alternativa para verificar qual delas está incorreta com relação à formação do adjetivo grifado:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) A capa do caderno era azul. Adjetivo primitivo. 
Um adjetivo primitivo é aquele que não é derivado de outra palavra na língua portuguesa. Azul é, de fato, um adjetivo primitivo, pois não provém de outra palavra portuguesa. Logo, essa afirmativa está correta.</li>

<li>B) Meu gato é muito preguiçoso. Adjetivo derivado. 
Um adjetivo derivado é aquele que é formado a partir de outra palavra, através de processos como a derivação. Preguiçoso é derivado de preguiça. Portanto, esta alternativa também está correta.</li>

<li>C) As águas claras do rio cortavam as montanhas. Adjetivo simples. 
O adjetivo simples é aquele que é formado por um único elemento constitutivo. Claras é um adjetivo simples derivado de claro, sem qualquer compostos ou preposições. Essa afirmativa é correta.</li>

<li>D) Os cabelos castanho-escuros ressaltavam os olhos azuis da menina. Adjetivo simples. 
O uso de castanho-escuros indica um adjetivo composto, que é formado pela união de dois ou mais elementos, neste caso "castanho" e "escuro". Portanto, chamar castanho-escuros de adjetivo simples é incorreto. Esta é a alternativa incorreta.</li>

<li>E) As cidades seriam mais limpas se os cestos de lixo fossem utilizados. Locução adjetiva. 
Uma locução adjetiva é uma expressão constituída por duas ou mais palavras que exercem conjuntamente a função de adjetivo. "De lixo" funciona como um adjetivo para qualificar os cestos, indicando o tipo de cesto. Assim, essa alternativa está correta.</li>
</ul>

Com base nesta análise, confirmamos que a alternativa correta é D, que afirmava erroneamente que "castanho-escuros" é um adjetivo simples, quando na verdade se trata de um adjetivo composto.

Questões de Português - Morfologia - Formação e estrutura das palavras