A questão compreende assuntos relacionados ao processo de formação das palavras. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Certo - Nesse caso, a palavra "sobrenatural" é formada pelo processo de derivação prefixal. Veja que o prefixo "sobre" é acrescentado à palavra "natural", formando, assim, a palavra "sobrenatural". Em "b": Errado - É formada pelo processo de composição por aglutinação. Arqueo + logo: veja que há a união de dois radicais e, quando unidos, o resultado final sofre alteração: "arqueólogo". Em "c": Errado - Também é formada pelo processo de composição por aglutinação. Veja: "agro" + "cultura" = "agricultura". Houve a atração de dois radicais que sofreram alterações, o que caracteriza o processo de formação de composição por aglutinação. Em "d": Errado - Também é formada pela união de dois radicais, mas esses radicais não resultam em alterações ortográficas ou fonéticas. Veja: "neo" + "lítico" = "neolítico" (nova pedra). Por isso, a palavra é formada pelo processo de composição por justaposição.Em "e": Errado - Também é formada pelo processo de composição por justaposição, dado que ambos os radicais não resultam em alterações fonéticas ou ortográficas. Veja: "rodo" + "via" = "rodovia". Resposta: Letra A.

A questão compreende temas relacionados à morfologia da língua, mais precisamente em relação à formação e estrutura das palavras. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado - A desinência não se trata de um elemento básico, pois não é a partir dela que se originam as outras partes de uma palavra. Em "b": Certo - O radical é a "raiz", ou seja, o elemento básico de uma palavra, pois ele não sofre alterações. Também nele se ligam as outras partes de uma palavra. Vejamos: infelizmente, felizmente e feliz. Em "c": Errado - Sufixo também não é um elemento básico, pois, em algumas palavras, ele até não aparece. Em "d": Errado - Mesmo coisa do sufixo: em algumas palavras até não se manifesta. Em "e": Errado - Mesmo coisa do sufixo: em algumas palavras ele é desnecessário. Resposta: Letra B.

<center><img alt='Imagem questão' src="https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/66ed748c109e17b47a051c41idecan-2022-ibge-agente-censitario-de-pesquisas-por-telefone-prova2251.jpg"></center>
Transcrição: 
Dê atenção à sua saúde 
- Adote uma alimentação saudável 
- Não fume e evite bebidas alcoólicas 
- Pratique exercícios físicos 
- Procure a unidade de saúde mais próxima

A questão abordada requer a compreensão da etimologia e significado dos prefixos nas palavras "monogenista" e "poligenista" para estabelecer uma relação com as teorias sobre a origem da humanidade mencionadas no texto.

A palavra "monogenista" vem do prefixo grego "mono-" que significa "único" ou "um só", e "genês", que se refere a "origem" ou "nascimento". Assim, um monogenista, no contexto do debate sobre as origens da humanidade, acredita em uma única origem para toda a humanidade, o que sugere uma visão de unidade da espécie, independentemente das diferenças raciais.

Por outro lado, "poligenista" é formado pelo prefixo "poli-", que significa "muitos", combinado com a mesma raiz "genês". Portanto, um poligenista defende a ideia de que a humanidade teve múltiplas origens (diversos centros de criação), o que está em conformidade com a diversidade racial observada.

A compreensão dessas terminologias está diretamente ligada à análise das palavras usadas no texto. Segundo o trecho, a visão "monogenista" predominou até meados do século XIX, seguida pela teoria "poligenista", que considerava a possibilidade de várias origens para a espécie humana, correlacionando-se com as diferenças raciais.

Dessa forma, a afirmação da questão de que os prefixos nas palavras "monogenista" e "poligenista" refletem as teorias opostas sobre a gênese da humanidade, uma sugerindo unidade e outra divergência, está correta. Isso revela uma compreensão adequada e aplicação dos conceitos linguísticos e etimológicos às ideias apresentadas no texto.

A alternativa correta é C.

Os prefixos presentes nas palavras que designam as correntes “monogenista” e “poligenista” remetem às distintas hipóteses sobre a gênese da humanidade, que contrapõem a unidade da espécie à diversidade racial.


    Afinal, os homens nascem iguais, apenas sem uma definição completa da natureza.
    Em Rousseau, por exemplo, com a noção do “bom selvagem”, essa ideia estará absolutamente presente.
    A alteridade desses “novos homens” transformada em modelo lógico se contrapunha à experiência ocidental. Como concluía Rousseau sobre a origem da desigualdade entre os homens, “se há uma bondade original da natureza humana, a evolução social corrompeu-a”.
    O famoso filósofo da Ilustração encontrava um modelo ideal nesse “outro” tão distante do “nós, ocidentais”, e o elegia como moralmente superior. No entanto, ao conformar esse quadro antitético, Rousseau de certa forma se afastava da Ilustração, já que refletia sobre um progresso às avessas.
    Mas, se a visão idílica de Rousseau foi a mais fecunda, é impossível deixar de falar das vertentes mais negativas de interpretação. As imagens que detratam o Novo Mundo se intensificaram, simetricamente correspondentes ao maior conhecimento e colonização desses novos territórios. É o momento em que se passa da projeção da inocência à inata maldade do selvagem.
    Esse debate — que opunha o modelo igualitário da Ilustração às doutrinas raciais — faz parte, no entanto, de um problema mais remoto, sobre as origens da humanidade.
    De um lado, a visão monogenista, dominante até meados do século XIX; de outro, a partir de então, a hipótese poligenista, que se transformava em uma alternativa plausível. Partiam os seus autores da crença na existência de vários centros de criação, que corresponderiam, por sua vez, às diferenças raciais observadas.


Ainda em relação ao texto III, julgue o item a seguir.


Questões de Português - Morfologia - Formação e estrutura das palavras