“... um matinho sempre igual ...”

“... um mundo de águas sujas...”

“... um buquê famoso...”

“... filme horrível...”

“A noite dormiu feliz.”

A derivação sufixal é um processo de formação de palavras no qual se acrescenta um sufixo a uma base léxica para formar uma nova palavra, geralmente com mudança de classe gramatical ou de significado. Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a ocorrência desse processo:

<ul>
<li>A) “... um matinho sempre igual ...”</li>
Nesta alternativa, o termo "matinho" é formado a partir da palavra "mato" com a adição do sufixo diminutivo "-inho", resultando em um novo substantivo que indica um objeto de menor tamanho ou menor importância relativa. Esta formação é um exemplo claro de derivação sufixal.

<li>B) “... um mundo de águas sujas...”</li>
O termo "mundo" não apresenta um sufixo adicionado à palavra; trata-se de um substantivo sem modificação derivacional aparente nesse contexto.

<li>C) “... um buquê famoso...”</li>
"Buquê" é uma palavra de origem estrangeira, mais especificamente do francês "bouquet", e não resulta da adição de sufixo a uma base léxica existente no português.

<li>D) “... filme horrível...”</li>
"Filme" é também uma palavra que não foi formada pelo processo de derivação sufixal, sendo uma palavra que não possui sufixo e não foi alterada morfologicamente.

<li>E) “A noite dormiu feliz.”</li>
"Noite" é um substantivo que não resulta de derivação sufixal, pois conserva sua forma base sem acréscimo de sufixos derivacionais.
</ul>

Portanto, apenas a alternativa A, com a palavra "matinho", apresenta um exemplo de derivação sufixal, onde o sufixo "-inho" é anexado ao substantivo "mato" para formar um novo substantivo que significa um "mato pequeno". A alternativa correta é A.

    19 de maio. Belém. Durante a noite o Pedro I portou em Salinas pra emprestar um tapejara que nos guiasse através da foz traiçoeira do Amazonas e quando nos levantamos no dia de hoje bem cedinho já estávamos nela. Que posso falar dessa foz tão literária e que comove tanto quando assuntada no mapa?... A imensidão das águas é tão vasta, as ilhas imensas por demais ficam tão no longe fraco que a gente não encontra nada que encante. A foz do Amazonas é uma dessas grandezas tão grandiosas que ultrapassam as percepções fisiológicas do homem. Nós só podemos monumentalizá-las na inteligência. O que a retina bota na consciência é apenas um mundo de águas sujas e um matinho sempre igual no longe mal percebido das ilhas. O Amazonas prova decisivamente que a monotonia é um dos elementos mais grandiosos do sublime. É incontestável que Dante e o Amazonas são igualmente monótonos. Pra gente gozar um bocado e perceber a variedade que tem nessas monotonias do sublime carece limitar em molduras mirins a sensação. Então acha uma lindeza os barcos veleiros coloridos e acha cotuba a morte dos pretendentes, se prende ao horizonte plantado de árvores que a refração apara do firme das ilhas e ao livro de Jó. A foz do Amazonas é tão ingente que blefa a grandeza. Wordsworth, o quarteirão dos cinemas no Rio, “I Juca-Pirama ” são muito mais grandiosos.
    Mas quando Belém principia diminuindo a vista larga a boniteza surge outra vez. Chegamos lá antes da chuva e o calor era tanto que vinha dos mercados um cheiro de carne-seca. Os barcos veleiros sentados no cais do Ver-o-peso sacudiam as velas roseadas azuis negras se abanando com lerdeza. Nos esperavam oficialmente no cais dois automóveis da Presidência prontinhos pra batalha de flores. Pra cada uma das companheiras do poeta um buquê famoso, fomos. Então passamos revista a todos os desperdícios da chegada. Só de noite nos reunimos pra janta excelente. Belém andara indagando dos nossos gostos e mantinha na esquina de boreste do hotel, um cinema. Fomos ver William Fairbanks em Não percas tempo, filme horrível. A noite dormiu feliz.


Para resolver a questão proposta, é necessário contar o número de vogais e consoantes presentes na palavra "Antropocentrismo".

As vogais são: A, o, o, e, i, o.
As consoantes são: N, t, r, p, c, n, t, r, s, m.

Assim, temos:
- Vogais: 6
- Consoantes: 10

Vogais e consoantes são classificadas de acordo com a função que desempenham na formação das sílabas. As vogais são sons vocálicos, que são essenciais para constituir a sílaba, enquanto as consoantes são sons consonantais que, na maioria das vezes, aparecem em conjunto com uma vogal para formar sílabas.

Analisando as alternativas:
- A) 2 vogais e 14 consoantes - Esta é incorreta, pois a palavra apresenta mais de 2 vogais.
- B) 4 vogais e 12 consoantes - Também está incorreta, contém mais vogais e menos consoantes do que o indicado.
- C) 6 vogais e 10 consoantes - Esta alternativa está correta, pois corresponde à contagem exata na palavra "Antropocentrismo".
- D) 8 vogais e 8 consoantes - Incorreta por contar excessivamente o número de vogais e subestimar o número de consoantes.

Portanto, a alternativa correta é C.

Para analisar a questão apresentada, é importante entender a categoria gramatical de gênero das palavras propostas nas alternativas. O gênero gramatical é uma característica inerente às palavras do português e varia conforme a língua. Em geral, as palavras podem ser masculinas, femininas ou ambas, dependendo do caso.

<ul>
<li>A) Cônjuge. 
A palavra "cônjuge" é um substantivo comum de dois gêneros. Portanto, pode ser usado tanto no feminino ("a cônjuge") quanto no masculino ("o cônjuge"). Assim, não é exclusivamente feminina.</li>

<li>B) Champanha. 
"Champanha" é um substantivo que, apesar de frequentemente ser usado no feminino, também pode aparecer no masculino ("o champanha"), especialmente em regiões e contextos específicos. Portanto, não é exclusivamente feminina.</li>

<li>C) Antílope. 
"Antílope" é outro exemplo de substantivo comum de dois gêneros. Pode-se dizer "o antílope" (masculino) ou "a antílope" (feminino). Não se restringe ao gênero feminino exclusivamente.</li>

<li>D) Ênfase. 
A palavra "ênfase" é exclusivamente feminina. Usa-se sempre na forma "a ênfase". Esta palavra não apresenta variação de gênero, sendo sempre tratada no feminino.</li>
</ul>

A análise das palavras mostra claramente que a única opção que é exclusivamente do gênero feminino é a alternativa "D) Ênfase". As outras alternativas listam palavras que podem ser usadas tanto no masculino quanto no feminino.

A alternativa correta é D).

Um médico não consegue encontrar emprego nos hospitais do Rio de Janeiro, então, ele decide abrir uma clínica e coloca uma placa com os dizeres: “QUALQUER TRATAMENTO POR R$ 20,00. SE NÃO FICAR CURADO, DEVOLVO R$ 100,00.”.
 Um advogado vê a placa, pensa que é uma grande oportunidade de ganhar R$ 100,00 e entra na clínica, e diz: 
 - Eu perdi o meu sentido do paladar.
 - Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente. – diz o médico.
 - Credo, isso é querosene! – diz o advogado após a primeira dose.
 O médico responde: 
 - Parábens, o seu paladar foi restaurado. Dê-me R$ 20,00.
 O advogado, irritado, volta depois de alguns dias para recuperar o seu dinheiro, e diz: 
 - Eu perdi minha memória, não me lembro de nada.
 - Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente." – diz o médico.
 - Mas aquilo é o querosene de novo? 
 - Parábens, você recuperou sua memória. Dême R$ 20,00.
 O advogado, já furioso, sai da clínica e volta uma semana mais tarde, determinado a ganhar os R$ 100,00. Ele diz: 
 - Minha visão está muito fraca e eu não consigo ver nada.
 O médico, então, responde: 
 - Bem, eu não tenho nenhum remédio para isso, sendo assim, tome R$ 100,00.
 - Mas isso aqui é uma nota de R$ 2,00!!! – diz o advogado.
 - Parábens, sua visão foi restaurada. Deve-me mais R$ 20,00.

A questão compreende assuntos relacionados ao processo de formação das palavras. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado - Veja que houve apenas uma alteração no prefixo da palavra "des", e não no sufixo. Logo, não temos derivação prefixal e sufixal. Em "b": Errado - Nesse caso, não houve derivação parassintética, pois não foram acrescentados afixos e sufixos à palavra original. Exemplo: "abençoar". Em "c": Certo - Houve apenas o acréscimo do prefixo "des"; por isso, temos um caso de derivação prefixal. Em "d": Errado - A derivação imprópria acontece quando uma palavra muda de classe gramatical para uma outra classe. Exemplo: "ele tem um andar destemido". "Andar", no caso, passou de verbo a substantivo. Em "e": Errado - Na derivação regressiva, omite-se a palavra primitiva e forma-se uma outra. Exemplo: "flor" (palavra primitiva) e "florista" (palavra derivada). Resposta: Letra C.

 há sete letras e um encontro consonantal

A questão compreende aspectos relacionados à formação dos vocábulos. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado - Há mais de sete fonemas, pois em "x" temos o som de "k" e "s". Em "b": Certo - Temos um ditongo, pois temos o encontro entre uma vogal "a" e a semivogal "o". Em "c": Errado - O dígrafo não representa o encontro entre duas vogais. Em "d": Errado - Na separação silabda, o "ão" não ficam separados, mas sim juntos. Por isso, não temos um caso de hiato. Em "e": Errado - Pelo contrário: temos um encontro vocálico. Resposta: Letra B.

Questões de Português - Morfologia - Formação e estrutura das palavras