A questão tem o objetivo de avaliar os conhecimentos sobre a formação de palavras. A) A origem do termo mamífero é: Mama + ífero. Trata-se de uma composição.B) A origem do termo multicelular é: Multi (muitos) + celular. Trata-se de uma composição.C) Gabarito. O termo subproduto é uma derivação prefixal, em que há o acréscimo do prefixo sub e o substantivo produto.D) A origem do termo biosfera é: Bio + esfera. Trata-se de uma composição e da origem de um termo novo.

Na questão apresentada, pede-se para identificar uma palavra que não possui forma plural. Vamos analisar cada uma das alternativas com base em nossa compreensão da formação e pluralização de palavras em português.

 

A) durante: Essa palavra é uma preposição, e as preposições em português não variam em número (singular ou plural). Elas são palavras invariáveis, o que significa que mantêm a mesma forma, independente do contexto. Portanto, "durante" não possui forma plural.

 

B) sofrida: "Sofrida" é um particípio passado do verbo sofrer e pode se ajustar em gênero e número dependendo do substantivo a que se refere. Neste caso, pode existir em plural como "sofridas".

 

C) norte: A palavra "norte" refere-se a uma direção geográfica e pode ser utilizada tanto no singular quanto no plural ("nortes"), dependendo do contexto em que está inserida.

 

D) costa: "Costa" é um substantivo comum que se refere a área litorânea ou margem do mar. Como tal, ela também pode ser pluralizada como "costas".

 

Assim, a única alternativa que descreve uma palavra que não possui forma no plural, por ser uma preposição e, portanto, invariável, é a opção A) durante.

 

A alternativa correta é A.

      O olho do furacão Irma, agora de
   categoria 4, chegou à região da Flórida
   neste domingo, com rajadas de vento de
   215 km/hora. Segundo o Serviço
5  Meteorológico Nacional, é uma situação
   ímpar, extremamente perigosa e
   potencialmente letal. O órgão fazia apelo às
   pessoas que ignoraram os alertas de
   evacuação para que procurassem refúgio
10 “para proteger suas vidas”.
      Cerca de 430 mil pessoas ficaram
   sem luz em razão do furacão. Autoridades
   da Flórida pediram que 6,3 milhões de
   pessoas deixassem suas casas, criando
15 engarrafamentos em estradas e
   superlotação em abrigos. A tormenta
   também levou problemas para Miami no
   meio da madrugada deste domingo. Uma
   em cada dez casas ou empresas no sul do
20 estado ficou no escuro.
      Sabe-se que o furacão Irma já deixou 25
   mortos nas ilhas do Caribe. Lá, as equipes
   de emergência trabalham contra o tempo
   para ajudar os traumatizados habitantes
25 antes da chegada de outro poderoso
   furacão. Em Cuba, a destruição ao longo da
   costa norte central foi semelhante à sofrida
   por outras ilhas da região durante a
   semana. É a primeira vez que o olho de
30 uma tempestade de categoria 5 atinge a
   terra em Cuba desde 1932, conforme os
   meios de comunicação. O governo ordenou
   a evacuação de mais de 1 milhão de
   pessoas.


Em Cuba, a destruição ao longo da costa norte central foi semelhante à sofrida por outras ilhas da região durante a semana. (l. 26-29)

Olá! Vamos entender essa questão que caiu na sua prova de português sobre a formação da palavra "rejeito". Antes de tudo, é legal lembrar que entender os diferentes processos de formação de palavras dá uma baita ajuda para ampliar o vocabulário e segurar firme nas questões de prova!
 

Então, focando na palavra em questão: "rejeito". O que a gente percebe aqui é que ela vem do verbo "rejeitar". Esse processo de formar um substantivo a partir de um verbo é o que a gente chama de derivação regressiva. Esse nome pode parecer um baita palavrão, mas é só porque esses substantivos costumam indicar a ação ou resultado do verbo.
 

No caso de "rejeito", o substantivo está relacionado à ação de rejeitar, ou seja, algo que é descartado ou eliminado. Por isso, a palavra é resultado desse processo regressivo que simplifica o verbo para criar um substantivo.
 

As outras opções de resposta não se encaixam: a derivação sufixal adiciona um sufixo ao radical, a forma imprópria é quando a mudança de classe gramatical ocorre sem alteração na forma da palavra, e a parassintética envolve tanto prefixação como sufixação simultaneamente.
 

A alternativa correta é C.

      O rio Capibaribe inspirou muitas poesias
   de João Cabral de Melo Neto; o rio
   Amazonas margeia até hoje os romances de
   Milton Hatoum; o rio São Francisco inunda o
5  grande sertão de Guimarães Rosa; e não
   seria exagero dizer que até o rio Carioca — e
   todo um Rio de Janeiro, vá lá — passa sob
   as palavras de Machado de Assis.
      O rio Doce também. O chamado “Nilo
10 brasileiro” fez parte do nosso imaginário
   cultural na poesia, na prosa e em canções
   populares.
      Braço forte da maior bacia hídrica do
   Sudeste, com 853 quilômetros de extensão
15 que banham 29 cidades de Minas Gerais e
   11 do Espírito Santo, o rio Doce foi
   completamente destruído pelo rompimento
   das barragens da mineradora Samarco, em
   Mariana. Com o desastre, os rejeitos
20 químicos da empresa inundaram seu leito,
   que já é considerado “morto” por
   autoridades ambientais do Ministério Público
   do Espírito Santo e do Serviço Autônomo de
   Água e Esgoto de Minas Gerais.
25  O rio Doce, tal como era, só sobrevive
   nas poesias, crônicas, romances e canções
   populares que beberam na sua fonte.
   Coletados pelo GLOBO como uma
   homenagem póstuma ao rio, os trechos têm
30 o rio Doce como referência ou cenário — em
   tons bucólicos, picarescos ou críticos. 


Vamos desenrolar essa questão chapada do Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional sobre formação e estrutura das palavras, certo? Ficar afiado nesses conceitos pode dar aquele gas extra na hora do vo! A questão tá pedindo pra gente ligar a palavra ao processo de derivação que a originou, então bora lá.

 

Primeiramente, vamos falar sobre a alternativa A, 'debate' sendo derivada por regressão. Em regressiva, a gente corta uma parte da palavra pra formar outra, normalmente de uma palavra complexa para uma mais simples, geralmente substantivos a partir de verbos. 'Debate' vem de 'debater', então a palavra simplica quando a vogal final é eliminada. Sacou a pegada? Isso mesmo.

 

Agora, só pra não deixar passar batido, vamos bater um papo sobre as outras alternativas:
<ul>
<li>B) 'desleal' – sufixal: 'Desleal' é formada pelo prefixo 'des-', indicando oposição, e 'leal', então a derivação não é só sufixal, mas também prefixal, ok?</li>
<li>C) 'exagerada' – prefixal: 'Exagerada' recebe tanto o prefixo 'ex-' quanto o sufixo '-ada', então a formação é mais que só prefixal; também é sufixal.</li>
<li>D) 'empobrecimento' – prefixal e sufixal: Com certeza a mais complexa da turma, pois tem o prefixo 'em-', e também os sufixos '-ecer' e '-mento', então tá certinho essa.</li>
</ul>

 

Agora falando sério, dado nosso papo, nossa conclusão tá clara, e a resposta que mandou bem foi a proposta que conecta 'debate' com regressiva. Isso aí, ajuda entender demais essa quebrada das palavras!

 

A alternativa correta é A.

Para resolver essa questão você precisa estar ligado tanto na contagem de letras quanto na contagem de fonemas da palavra em destaque, que é "fundamental". Vamos lá:

<ul>
<li>Letras: A palavra fundamental possui as seguintes letras: f-u-n-d-a-m-e-n-t-a-l. Contando, isso dá um total de 11 letras.</li>
</ul>

 

<ul>
<li>Fonemas: Os fonemas são as unidades sonoras de uma palavra, e a coisa aqui pode pegar um pouco mais de atenção. A palavra "fundamental" possui os seguintes fonemas: /f/ /u/ /n/ /d/ /a/ /m/ /ẽ/ /t/ /a/ /l/. Note que o "n" e o "d" são pronunciados claramente como sons distintos, mas o "e" no "mental" é um som nasal que influencia o "m", resultando em um fonema nasal /ẽ/ e não em /e/ e /n/ separados. Portanto, contamos 9 fonemas.</li>
</ul>

 

Assim, a palavra "fundamental" tem 11 letras e 9 fonemas. Isso faz com que a resposta correta seja a opção que afirma que a palavra tem 11 letras e 9 fonemas.

 

A alternativa correta é C.

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

    Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado: 

    ─ Mas aqui em casa.

    Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

    O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

    Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

    Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis.

    Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:  ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.

    E foi deitar.

    Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.



Questões de Português - Morfologia - Formação e estrutura das palavras