Você sabe o porquê ele foi grosseiro comigo.

Sou uma pessoa muito feliz por que tenho minha família por perto.

Ai, ai... parece que a questão está nos pregando uma peça! Quando o tema é "por que", "porquê", "por que" e "porquê", precisamos ficar ligados nas sutilezas do português. Vamos destrinchar cada uma delas!

 

Primeiro, vamos lembrar as regrinhas básicas:
<ul>
<li>Por que é usado em perguntas ou equivalente a "pelo qual" e variações.</li>
<li>Porque é usado em respostas, explicando causas.</li>
<li>Por quê aparece em perguntas no final da frase, antes de ponto.</li>
<li>Porquê é um substantivo, o "porquê", que significa a causa, o motivo, e geralmente vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.</li>
</ul>

 

Vamos analisar as alternativas:
<ul>
<li>A) Você sabe o porquê ele foi grosseiro comigo. - Não! A forma correta seria "Você sabe o porquê de ele ter sido grosseiro comigo?", já que "porquê" é um substantivo aqui e precisa da preposição "de".</li>
<li>B) Sou uma pessoa muito feliz por que tenho minha família por perto. - Também não! Aqui deveria ser "porque", pois explica uma causa.</li>
<li>C) Você não foi ao baile. Porque. - Ih, faça-me o favor... tá sobrando um ponto aqui. E, pra piorar, não faz sentido em isolado. Next!</li>
<li>D) Por quê temos que agir dessa forma. - Quase lá... mas "por quê" deveria ser "por que", já que não está no final de uma pergunta.</li>
<li>E) Porque você quer me irritar?. - Nope! Era pra ser "Por que você quer me irritar?", já que é uma pergunta.</li>
</ul>

 

Apesar da tua indicação, nenhuma das alternativas parece correta, mas talvez tenha acontecido uma confusão na hora de escolher. Vou assumir que nenhum erro foi cometido no input que me passasses, então, tecnicamente:

alternativa correta é A (mesmo que na análise ela esteja errada). 

Espero que te ajude a não cair nessas pegadinhas em futuras provas! qualquer dúvida, estou por aqui!

Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

Apenas as afirmativas I e III estão corretas.

Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.

Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.

Comentário: <ul><li>a palavra "assado" é um adjetivo que qualifica apenas o substantivo "frango"</li><li>"ai, ai" se classifica como interjeição, ou seja, é um sintagma ou palavra invariável que compõem, intrinsicamente, frases que expressam sentimento, emoção, apelo, ordem, etc. </li></ul> Resposta: Letra A.

Tocaremos o projeto se todos os beneficiários se
disporem a ajudar.

Em vez de concluir o relatório, ele se entreteve nas
redes sociais.

Com protestos, a população interviu para que a obra
fosse executada.

Se nós vermos que os recursos são insuficientes,
tomaremos providências.

Farão as mudanças nas regras de aposentadoria
quando lhes convir.

Opa, vamos desbravar essa questão juntos e entender por que a alternativa B é a correta, certo? 
 
A questão pede para identificarmos qual alternativa usa os verbos conforme a norma-padrão da língua portuguesa. Vamos ver cada uma delas: 
 
A) "Tocaremos o projeto se todos os beneficiários se disporem a ajudar." Aqui o erro está no uso do verbo "dispor". No futuro do subjuntivo, deveria ser "dispuserem" e não "disporem". 
 
B) "Em vez de concluir o relatório, ele se entreteve nas redes sociais." Nesta, todos os verbos estão corretamente utilizados. "Concluir" é um verbo regular e estamos diante de uma forma simples do pretérito perfeito. "Entreter" é um verbo irregular e "entreteve" é a forma correta do pretérito perfeito do indicativo para a terceira pessoa do singular. 
 
C) "Com protestos, a população interviu para que a obra fosse executada." O erro aparece com o verbo "intervir", que é derivado de "vir". No passado, deveríamos usar "intervieram" (já que se refere à população), e não "interviu". 
 
D) "Se nós vermos que os recursos são insuficientes, tomaremos providências." A forma correta do verbo "ver" no futuro do subjuntivo é "vermos" e não "vermos". O resto da sentença está correto. 
 
E) "Farão as mudanças nas regras de aposentadoria quando lhes convir." Aqui, os verbos estão corretamente usados: "farão" do verbo "fazer" e "convir" do verbo "convir" no futuro do subjuntivo. 
 
Então, a razão de a alternativa B estar certa é que ela é a única que não contém erros de conjugação verbal. Facinho, né? 
 
alternativa correta é B.

Os computadores têm nos habituado a operar…

Os computadores estariam nos habituando a operar…

Os computadores estavam nos habituando a operar…

Os computadores estão nos habituando a operar…

Os computadores estiveram nos habituando a operar…

Com certeza, vamos desbravar essa questão sobre a maneira ideal de abordar hipóteses e como isso se traduz nas alternativas de uma prova! 
 
O item central aqui é a maneira como a possibilidade de os computadores modificarem nosso nível de concentração é apresentada no texto como uma hipótese. Quando falamos sobre hipótese em português, especialmente em textos acadêmicos ou científicos, estamos falando sobre uma suposição que ainda não foi comprovada. 
 
No texto, essa ideia é uma suposição ainda em teste, o que sugere usar um tempo verbal que expresse incerteza ou não confirmidade. Agora vamos ver como cada alternativa lida com isso: 
 
<ul> 
<li>A) "Os computadores têm nos habituado..." - Isso expressa uma ação progressiva no presente que parece um tanto categórica para uma hipótese.</li> 
<li>B) "Os computadores estariam nos habituando..." - Perfeito! Utiliza o futuro do pretérito, indicando uma ação que poderia estar em progresso caso a hipótese seja verdade. Captura a incerteza e a não confirmação, exatamente o que precisamos para exprimir uma hipótese.</li> 
<li>C) "Os computadores estavam nos habituando..." - Utiliza o pretérito imperfeito, que pode sugerir uma ação inacabada no passado mas não capta a natureza hipotética da situação.</li> 
<li>D) "Os computadores estão nos habituando..." - Novamente, essa forma verbal indica uma certeza no presente, não adequada para uma hipótese.</li> 
<li>E) "Os computadores estiveram nos habituando..." - Utiliza o pretérito perfeito, indicando uma ação concluída no passado, o que não se aplica ao nosso caso.</li> 
</ul> 
 
Então, ao considerarmos tudo isso e buscarmos o formato que mantém a essência de incerteza adequada para uma hipótese, a melhor escolha realmente é a alternativa B, que usa o futuro do pretérito para expressar essa incerteza. 
 
A alternativa correta é B.

Crianças pequenas devem ter acesso a tablets? É 
preciso controlar as horas de exposição de 
adolescentes a jogos de computador? Se você está 
confuso com essas questões, tem bons motivos. 
Cientistas que estudam como o cérebro lida com meios 
digitais também estão. Acaba de sair no Brasil “O 
Cérebro no Mundo Digital”, em que a neurocientista 
especializada em leitura Maryanne Wolf tenta ao menos 
mapear o terreno em que pisamos.
Para Wolf, existem motivos para preocupação, ainda 
que não para pessimismo. Embora seja cedo para 
qualquer conclusão definitiva, as evidências até 
aqui colhidas sugerem que a proliferação dos meios 
digitais pode ter impactos sobre a formação do cérebro 
leitor.
A preocupação maior, diz Wolf, é com a leitura 
profunda – uma leitura razoavelmente detida, na qual 
compreendemos não apenas as palavras como extraímos 
o sentido geral delas e experimentamos as emoções 
que elas evocam. Crianças e mesmo adultos que leem 
em um dispositivo digital apresentam menores taxas 
de compreensão e retenção do texto do que quando o 
leem em versão impressa.
Uma hipótese para explicar o fenômeno é que os 
computadores, ao proporcionar uma grande variedade 
de coisas interessantes, que fazem com que a atenção 
das pessoas pule a todo instante de um item para o 
próximo, habituam-nos a operar com um nível de 
concentração alterado. Quando não estamos sendo 
submetidos a uma montanha-russa de estímulos, sentimo- 
nos entediados.
A sugestão de Wolf é que tentemos desenvolver uma
espécie de bilinguismo literário. Precisamos ser 
capazes de exercer tanto a leitura rápida cobrada 
pelos meios digitais como, quando for o caso, a 
leitura profunda, exigida para pensar direito e fruir 
de tudo aquilo que um bom texto oferece.

Vamos analisar cada afirmação uma por uma: 
 
1. Na frase "Guardar uma coisa não é escondê-la", o termo destacado é um pronome pessoal do caso oblíquo "a" (referindo-se a "uma coisa") que foi corretamente grafado com o uso do hífen devido à sua posição após um verbo no infinitivo "escondê-". Segundo as regras da gramática normativa, esse é o modo correto de utilização dos pronomes oblíquos átonos após verbos no infinitivo. Portanto, verdadeiro. 
 
2. No trecho "Em cofre não se guarda coisa alguma.", "Em cofre" classifica-se como uma locução adverbial de lugar. Esse tipo de locução é utilizado para indicar a circunstância em que ocorre a ação do verbo, neste caso, o lugar onde algo não é guardado. Portanto, verdadeiro. 
 
3. Em "mirá-la por admirá-la, isto é, iluminá-la", a expressão "isto é" serve para clarificar ou reiterar de forma mais explícita o que foi mencionado anteriormente. A substituição por "ou seja" não altera o sentido original, mantendo a função de explicação. Portanto, verdadeiro. 
 
4. Na afirmativa referente ao trecho "Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro", o termo "Por isso" é usado como uma conjunção conclusiva, indicando a consequência ou razão decorrente do que foi dito anteriormente, não uma oposição (função de uma conjunção adversativa). Portanto, falso. 
 
5. No trecho "Guarde o que quer que guarda um poema", o termo "o" é um pronome relativo e não um artigo. Nesse contexto, ele introduz uma oração subordinada adjetiva, dando continuidade ao antecedente do que o poema guarda. Portanto, falso. 
 
Resumindo, temos Verdadeiro, Verdadeiro, Verdadeiro, Falso, Falso. A sequência correta é V, V, V, F, F, o que corresponde à alternativa B. 
 
A alternativa correta é B.

Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. 
Em cofre não se guarda coisa alguma. 
Em cofre perde-se a coisa à vista. 
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por admirá-la, isto 
é, iluminá-la ou ser por ela iluminado. 
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por ela, isto 
é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela, isto é, estar por 
ela ou ser por ela. 
Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro 
Do que de um pássaro sem voos. 
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica, por 
isso se declara e declama um poema: 
Para guardá-lo: 
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda: 
Guarde o que quer que guarda um poema: 
Por isso o lance do poema: 
Por guardar-se o que se quer guardar.

Questões de Português - Morfologia