Questões de Português - Níveis de linguagem

“E deitada a cabeça da filha no colo da mãe, começava esta a catar-lhe piolhos.” (1º§)

“[...] vertidos os cabelos sobre a testa, a filha deixava-se ficar enlanguescida, [...]” (3º§)

“Todos os dias, ao primeiro sol da manhã, mãe e filha sentavam-se na soleira da porta.” (1º§)

“Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã [...]” (4º§)

“[...] segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu- -lhe o primeiro pensamento.” (4º§)

“Tudo se deveria ao fato de uma linhagem particular de macacos ter desenvolvido o dedão opositor, com o qual conseguiu descascar uma banana e segurar um tacape...”

“Mas eu acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça”.

“O desenvolvimento do dedão opositor nasceu da preguiça de combinar dentes e garras para comer e ainda ter que limpar os farelos do peito depois.”

“O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem?”

“Toda a história das telecomunicações, [...], se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente ou mandar um guri resmungão”.

Abordar, com base no humor, uma opinião sobre o uso exagerado da internet pelos jovens.

Abordar, de forma crítica, os problemas causados pelo uso excessivo da internet por parte dos jovens.

Abordar, de forma humorada, o problema do desperdício de tempo por parte dos jovens.

Abordar, através do humor, que os pais estão inseguros quanto à educação de seus filhos.

Abordar, de modo bem-humorado, a dificuldade que os jovens têm em brincar.

conotativa.

denotativa.

paradoxal.

científica.

o emprego da 1ª pessoa em “minha infância” (linha 2) e em “falei” (linha 22) e de qualificações de cunho pessoal: “boas, agradáveis lembranças” (linhas 6-7); “era o máximo” (linha 13).

o uso da descrição detalhada: “uniforme azul-marinho, luvas brancas, cordão dourado descendo do ombro até o cinturão negro, quepe ou capacete, este último também branco para os guardas de trânsito” (linhas 13-17).

a interlocução com o leitor: “Onde anda o Guarda Belo?” (título); “pasme” (linha 6) e “Sim, porque os guardas civis cuidavam do trânsito...” (linhas 17-18).

a seleção vocabular própria de outra geração: “vive às turras” (linha 27); “gatos malandros” (linha 28); “se metendo em encrencas” (linha 29); “gatinhos endiabrados” (linha 30).

a alternância entre os tempos do passado e o presente, momento em que fala o enunciador: “os guardas civis cuidavam do trânsito” (linha 18); “um dia ficaram” (linha 24); “Todas essas lembranças vêm a propósito” (linhas 36-37).