Questões de Português - Oralidade e escrita

“[...]temos de realizar tantas coisas, são tantos os compromissos, que nos falta o tempo para uma análise tranquila, uma decisão sensata, um prazer saboreado.”

“Com sorte, vamos até enganar o tempo sendo sempre jovens, sendo quem sabe imortais com nariz diminuto, boca ginecológica e olhar fatigado num rosto inexpressivo.”

“Ninguém pode se contentar em ser como pode: temos de ser muito mais que isso, temos de fazer o impossível, o desnecessário, até o absurdo, o que não nos agrada [...]”

“Precisaria, sim, ser um sujeito decente, encontrar alguma harmonia comigo mesmo, com os outros, e com a natureza [...]”

"Ei, Dani. Tira esse dedo do nariz. Isso."

“[...]então abraça esse coelhinho e vamos dormir bem gostoso até amanhã, tá?"

“Quando a gente fala que tem que emprestar as coisas pros outros, por exemplo.”

“Se todos falassem a verdade, teríamos que admitir, por exemplo, que 1 bilhão de pessoas têm todos os brinquedos [...].

"Ei, Dani. Tira esse dedo do nariz. Isso."

“[...]ntão abraça esse coelhinho e vamos dormir bem gostoso até amanhã, tá?"

“Quando a gente fala que tem que emprestar as coisas pros outros, por exemplo.”

“Se todos falassem a verdade, teríamos que admitir, por exemplo, que 1 bilhão de pessoas têm todos os brinquedos [...]

Em I, o verbo, que é pronominal no padrão culto da língua, é usado sem o pronome, mas sem prejuízo para a compreensão, diferentemente do que ocorreria se eliminássemos o pronome do enunciado “O deputado se matou na cadeia”.

Em II, embora o fato do mundo biossocial possa ser descrito como o sol entrando (ou batendo) na casa, a organização sintática do enunciado é adequada à orientação de sentido que nele se flagra, ou seja, de valorização da casa. Isso poderia explicar a ocorrência de “esta casa” como sujeito do verbo “bater”.

“Meu pai responsabilizou pelo assunto”, “O carro furou pneu” e “Trata-se de assuntos nevrálgicos” são dois exemplos que materializam fenômenos trazidos, respectivamente, em I, II e IV.

Em III, embora a ação de estudar, do ponto de vista lógico, tenha sido realizada pelo referente “filhos”, trazido no enunciado, o verbo “estudar” não tem “filhos” como sujeito da oração. A agentividade ligada a essa função sintática é atribuída ao enunciador, recurso que acaba por marcar sua relevância no fato relatado.

Em IV, um dos fatores que podem explicar a não concordância do verbo “construir”, na forma passiva pronominal, com “pontes e viadutos modernos” é a posição do sintagma “pontes e viadutos modernos” no enunciado (típica de complementos verbais).

em alguns trechos, há interlocução entre locutor e leitor.

nele predomina a linguagem oral.

o 1º parágrafo apresenta a ideia que será desenvolvida ao longo do texto.

o uso da 3ª pessoa do singular é predominante.