A questão solicita a correta ortografia do termo que completa a frase no Texto IV, especificamente na linha 44. Para resolver essa questão, é essencial conhecer a grafia correta do verbo "eximir", que vem do latim "eximere", significando remover ou liberar alguém de determinado dever ou culpa.

<ul>
<li>A) Esime - Esta alternativa é incorreta, porque viola as regras ortográficas do português. A palavra correta "eximir" começa com o prefixo "ex-", que indica exteriorização ou eliminação.</li>
<li>B) Ezime - Esta opção também é incorreta. A tentativa de substituição do 'x' por 'z' não se justifica etimologicamente nem foneticamente na palavra "eximir".</li>
<li>C) Exime - Esta é a alternativa correta. 'Exime' é a forma correta do presente do indicativo do verbo "eximir" na terceira pessoa do singular ("ele/ela exime").</li>
<li>D) Exsime - Incorreta pois a adição do 's' após 'x' é desnecessária e incorreta na língua portuguesa para este verbo.</li>
<li>E) Ezimi - Esta alternativa também é incorreta devido à substituição de 'x' por 'z', além da incorrecta inversão e terminação da palavra.</li>
</ul>

Dado o contexto do texto e as regras de ortografia da língua portuguesa, a palavra que corretamente preenche a lacuna é "exime", refletindo a conjugação correta do verbo e a ortografia apropriada. Assim, a análise detalhada de cada alternativa mostra claramente que a opção correta é aquela que se baseia tanto no entendimento correto do verbo quanto em sua grafia adequada na língua portuguesa.

a alternativa correta é C.

1     As birras, as pirraças, os gritos, os gestos agressivos, as
2  palavras ofensivas são o que normalmente se
3  caracterizam como as crianças ‘donas da casa’. A
4  infantolatria foi o nome dado à ‘ditadura’ de crianças que
5  não aceitam ouvir ‘não’, querem tudo do jeito e na hora
6  delas. Mas em que momento isso passou a ser normal? A
7  psicanalista Marcia Neder, autora de “Déspotas Mirins, o
8  poder nas novas famílias”, da Zagodoni Editora, em
9  entrevista ao “Saia Justa”, chama o fenômeno de
10 pedocracia e nos dá algumas orientações.
11    “A pedocracia é alimentada pela idealização da
12 maternidade. Qual é o ideal que temos da maternidade?
13 O de uma mãe que abre a mão da sua vida para se
14 dedicar ao filho. Por que as mães embarcam na
15 idealização, por que se sentem santas mães proibidas de
16 ter raiva, de perder a paciência? Aí vem uma culpa
17 fenomenal. Acima da dor dela, tem o que ela aprendeu,
18 que é a suprema felicidade e bem-estar do seu filho”,
19 explica a especialista.
20    Segundo ela, na atual cultura de idolatração dos filhos,
21 eles precisam se sentir amados pelos pais. “E eles dizem
22 que ‘se não dermos alguma coisa a eles, eles ficam
23 chateados e dizem que não amam a gente’. É uma
24 inversão total de valores”, reforça Neder.
25 “É mais fácil deixar a criança ser rei. É mais fácil do que
26 aguentar o chilique. Dá trabalho educar. Para evitar isso,
27 querem tudo do jeito e na hora delas. Se você não
28 estabelece desde o início, tentar estabelecer depois fica
29 complicado”, sugere.
30    “O processo de mudança nos conceitos de família,
31 iniciado no século XVIII por Jean-Jacques Rousseau,
32 chegou ao século XX com a ‘religião da maternidade’, em
33 que o bebê é um deus e a mãe, uma santa. Instituiu-se o
34 que é uma boa mãe sob a crença de que ela é
35 responsável e culpada por tudo que acontece na vida do
36 filho, tudo que ele faz e fará. Muitos afirmam que a mulher
37 venceu, pois emancipou-se e foi para o mercado de
38 trabalho, mas não: é a criança que entra no século XXI
39 como a vitoriosa. Esta é a semente da infantolatria”,
40 elucida a especialista.
41    A definição de infantolatria por Marcia Neder consiste em
42 “a instituição da mãe como súdita do filho e o adulto se
43 colocando absolutamente disponível para a criança”. E
44 _________ ¹ a criança de qualquer responsabilidade
45 sobre o seu comportamento: “Um bebê não tem poder
46 para determinar como será a dinâmica familiar. Se isso
47 acontece, é porque os pais promovem”.
48 Ainda reforça: na fase adulta, esse filho cobrará dos
49 pais. “Ele olhará ao redor e verá outras pessoas se
50 realizando independentemente dele. A criança que acha
51 que o mundo tem que parar para ela passar não
52 consegue imaginar isso acontecendo e não está
53 preparada para lidar com a menor das frustrações. Em
54 algum ponto, acusará os pais de terem sido omissos”.


A questão solicita a correta utilização das palavras mal e mau em lacunas distintas. Para discernir entre as duas, é importante entender que mal, como advérbio, é oposto a bem, enquanto mau, como adjetivo, é oposto a bom.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>Primeira lacuna: "Otávio Luíz foi ________ na prova do ENEM." Ao considerar as opções, entende-se que o correto é "fez mal na prova", o que indica um desempenho ruim, ou seja, oposto a "bem".</li>
<li>Segunda lacuna: "Hoje tive um _______ presságio." O termo "presságio" pode ter conotação positiva ou negativa, mas geralmente carrega um sentido negativo. Assim, o uso de "mau", como adjetivo, é apropriado, equivalendo a "presságio ruim" ou "presságio que é mau".</li>
<li>Terceira lacuna: "Antônio padece de um _______ incurável." Novamente, o termo a ser usado é "mau", considerando o contexto de uma doença que é ruim.</li>
</ul>

Analisando cada alternativa:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>Alternativa A: mal – mau – mal. Esta é a única alternativa que usa corretamente mal (advérbio, oposto de bem) na primeira e terceira lacunas e mau (adjetivo, oposto de bom) na segunda lacuna.</li>
<li>Alternativa B: mau – mal – mau. Errada, porque utiliza "mau" onde deveria ser "mal" (advérbio).</li>
<li>Alternativa C: mal – mal – mau. Errada, pois usa "mal" onde deveria ser "mau" (adjetivo).</li>
<li>Alternativa D: mau – mau – mal. Incorreta por atribuir "mau" onde se espera "mal" (advérbio).</li>
<li>Alternativa E: mal – mal – mal. Errada pelo uso contínuo de "mal", sem considerar o contexto adjetival necessário para os termos "mau".</li>
</ul>

Portanto, a alternativa correta é A que preenche todas as lacunas de forma correta e apropriada ao contexto apresentado.

Para analisar essa questão, examinemos cada uma das alternativas em detalhes, observando a grafia e a acentuação correta das palavras apresentadas, conforme estipulado pelas regras da ortografia da língua portuguesa:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) cozer, cisão, despauterio: nesta alternativa, a palavra "cozer" (referente a cozinhar) está correta, assim como "cisão" (que significa divisão). No entanto, "despauterio" está incorreta, pois a grafia correta é "despautério".</li>
<li>B) coser, cingir, amálgama: 
 <ul>
 <li>"coser" refere-se à ação de costurar e está correta;
 </li><li>"cingir" (que significa envolver, cingir) também está corretamente grafada;</li>
 <li>"amálgama" (mistura ou liga de mercúrio com outro metal), igualmente está correta.</li></ul>
 </li>
<li>C) senso, ceção, anátema: "senso" (juízo) está correto, "anátema" (maldição, excomunhão) também está correto, mas "ceção" parece tentar se referir à "cessão" (ato de ceder), portanto está incorreta. </li>
<li>D) sede, susseção, hipótese: "sede" (desejo intenso) e "hipótese" (suposição) estão corretas, no entanto, "susseção" parece ser um erro de digitação ou confusão com "sucessão" (ato ou efeito de suceder), logo está incorreta.</li>
<li>E) suado, aventar, intinerário: "suado" e "aventar" (sugerir, propor) estão corretas, mas "intinerário" está errada, visto que a grafia correta seria "itinerário" (rota ou percurso).</li>
</ul>

Levando em consideração a análise acima, a única alternativa que apresenta todas as palavras corretamente grafadas e acentuadas é a alternativa B, com as palavras "coser", "cingir" e "amálgama".

A alternativa correta é B.

 Aquela mãe fez um esforço sobrehumano para salvar seu bebê.

 É preciso ter muita auto-estima para não se importar com o que os outros pensam e dizem.

 O grupo foi à cidade vizinha saltar de para-quedas.

 As minissaias estão em alta e os lojistas apostam em muitas vendas no verão.

 Após a chuva, apareceu um lindo bem te vi no meu jardim.

Na resolução desta questão, é importante analisar cada alternativa individualmente quanto à correta aplicação das regras ortográficas do português brasileiro, conforme estabelecido pelo Acordo Ortográfico vigente.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Aquela mãe fez um esforço sobrehumano para salvar seu bebê. 
Esta alternativa está correta, pois as palavras foram grafadas de acordo com as normas ortográficas. "Sobrehumano" é uma junção legítima de prefixo com radical, sem hífen.</li>

<li>B) É preciso ter muita auto-estima para não se importar com o que os outros pensam e dizem. 
A palavra "auto-estima" deve ser grafada sem hífen segundo o novo Acordo Ortográfico, ou seja, "autoestima". Portanto, esta alternativa contém um erro ortográfico.</li>

<li>C) O grupo foi à cidade vizinha saltar de para-quedas. 
A expressão "para-quedas" está corretamente grafada com hífen, pois é uma exceção listada nas regras do Acordo Ortográfico que prescreve hífen para compostos por justaposição que constituem unidade semântica com elemento de ligação. No entanto, a questão pede alternativas com todas as palavras corretas, e outras opções são integralmente corretas.</li>

<li>D) As minissaias estão em alta e os lojistas apostam em muitas vendas no verão. 
As palavras nesta alternativa estão todas corretamente grafadas. "Minissaias" segue a regra de composição em que o prefixo termina com uma vogal e o segundo elemento começa com 's', continua sendo escrita sem hífen, conforme o Acordo Ortográfico atual.</li>

<li>E) Após a chuva, apareceu um lindo bem te vi no meu jardim. 
O nome comum do pássaro, conhecido em português como "bem-te-vi", deve ser grafado com hífens e não separadamente como apresenta a alternativa. Portanto, esta alternativa contém um erro ortográfico.</li>
</ul>

Assim, após a análise, confirmamos que a alternativa correta é D, pois todas as palavras estão grafadas conforme estabelecido pela ortografia oficial do português brasileiro.

 Havia cerca de três dúzias de convidados para a festa;

 Chegaram cerca de 100 mensagens no dia da festa.

 Cerca de 18 comerciantes fecharam as lojas mais cedo.

 Os cantores receberam cerca de uma centena de pedidos;

 A fábrica produziu cerca de um milhão de estantes.

A expressão "cerca de" é frequentemente utilizada para indicar uma aproximação de quantidade. A escolha correta ou incorreta da expressão depende se o contexto permite uma estimativa ou requer exatidão numérica.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li style="margin-bottom: 1.5em;">A) "Havia cerca de três dúzias de convidados para a festa." - Esta alternativa usa "cerca de" para indicar uma aproximação no número de convidados. Como o número de convidados pode variar e não precisa ser exato, o uso de "cerca de" é apropriado.</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">B) "Chegaram cerca de 100 mensagens no dia da festa." - Neste caso, a expressão "cerca de" é usada para sugerir uma quantia aproximada de mensagens recebidas, o que é viável já que pode não ser possível contar cada mensagem exatamente no contexto de uma festa.</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">C) "Cerca de 18 comerciantes fecharam as lojas mais cedo." - Esta alternativa é considerada inadequada porque o número de comerciantes que fecharam as lojas é uma informação que pode ser precisamente conhecida. O uso de "cerca de" para uma quantidade pequena e facilmente contável não é recomendável, dado que transmite uma incerteza desnecessária.</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">D) "Os cantores receberam cerca de uma centena de pedidos;" - Novamente, o uso de "cerca de" para indicar uma quantidade aproximada de pedidos é aceitável. Pedidos podem ser numerosos e não necessariamente contados um a um de forma precisa no contexto descrito.</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">E) "A fábrica produziu cerca de um milhão de estantes." - Usar "cerca de" para uma estimativa tão grande como um milhão é totalmente aceitável, pois sugere uma grande escala de produção onde uma contagem exata pode ser impraticável.</li>
</ul>

Concluindo, a alternativa C é imprópria pois trata-se de um número de comerciantes que fecharam suas lojas, o qual é relativamente pequeno e deveria ser preciso. A sugestão de imprecisão é inadequada nesse contexto.

a alternativa correta é C.

Questões de Português - Ortografia oficial