Para analisar cada uma das alternativas oferecidas na questão de ortografia oficial, é importante revisar a ortografia correta e comum do português brasileiro, assim como a aplicação das regras gramaticais pertinentes às palavras em questão:

<ul>
<li>A) Exercer - Esta é a forma correta de escrever este verbo, que deriva do latim exercere. Segue a regra geral de verbos terminados em -cer, onde o c não recebe cedilha antes de e.</li>
<li>B) Sucesso - Também está corretamente escrita. Deriva do latim successus, significando resultado bem-sucedido. A grafia segue a ortografia padrão, com dois 's' no meio da palavra para representar o som de /s/ entre duas vogais.</li>
<li>C) Queixar - Esta palavra, que significa expressar descontentamento ou dor, está igualmente correta. Ela preserva o 'x' em sua grafia original, que é comum para termos derivados de palavras como querela.</li>
<li>D) Xinfrim - Esta é uma opção cuja ortografia apresenta problemas. A forma correta dessa palavra, que é usada coloquialmente para se referir a algo sem valor ou de baixa qualidade, é "xexéu" ou "chinfra", conforme o contexto ou a região. O termo "xinfrim" não é reconhecido nas normas ortográficas do português.</li>
</ul>

Portanto, olhando para as convenções ortográficas do português e reconhecendo o uso padrão de termos, a alternativa D é a única que apresenta um erro em sua forma, ao passo que as demais alternativas estão corretas de acordo com a ortografia oficial da língua Portuguesa. Desse modo, a alternativa correta é D.

Para preencher corretamente as lacunas do enunciado proposto e definir a grafia apropriada das palavras "mal" ou "mau", é necessário entender a diferença entre essas duas palavras, frequentemente confundidas na língua portuguesa.

1. **"Mal"** é um advérbio de modo e também pode ser substantivo. Como advérbio, tem o sentido de "de modo inadequado ou insatisfatório" e geralmente se opõe a "bem".
2. **"Mau"** é um adjetivo que qualifica algo ou alguém que apresenta características negativas, se opondo a "bom".

Vamos analisar as frases do enunciado:
- **I - O ____ das pessoas é a descrença:** Aqui, a palavra deve qualificar as pessoas, referindo-se a uma característica negativa das mesmas. Portanto, o termo correto é "mau", que é um adjetivo.
- **II - O candidato escreve muito ____:** Nesse caso, estamos modificando o verbo "escreve", indicando a maneira como a ação é realizada. Assim, a palavra adequada é "mal", que é um advérbio de modo.

Agora, análise das alternativas:

- **A) Mau – Mal.** Esta alternativa está correta. Segue a explicação acima, utilizando "mau" como adjetivo para qualificar algo negativo em relação às pessoas (suas crenças) e "mal" como advérbio para indicar a forma negativa como o candidato escreve.
- **B) Mau – Mau.** Incorreta. "Mau" como advérbio é inexistente; não se aplica ao modificar um verbo.
- **C) Mal – Mal.** Incorreta. O primeiro "mal" deveria ser um adjetivo e não um advérbio ou substantivo.
- **D) Mal – Mau.** Incorreta. Repete o erro de usar "mal" como adjetivo e "mau" como advérbio.

Concluindo, a alternativa correta é A) Mau – Mal.

Um médico não consegue encontrar emprego nos hospitais do Rio de Janeiro, então, ele decide abrir uma clínica e coloca uma placa com os dizeres: “QUALQUER TRATAMENTO POR R$ 20,00. SE NÃO FICAR CURADO, DEVOLVO R$ 100,00.”.
 Um advogado vê a placa, pensa que é uma grande oportunidade de ganhar R$ 100,00 e entra na clínica, e diz: 
 - Eu perdi o meu sentido do paladar.
 - Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente. – diz o médico.
 - Credo, isso é querosene! – diz o advogado após a primeira dose.
 O médico responde: 
 - Parábens, o seu paladar foi restaurado. Dê-me R$ 20,00.
 O advogado, irritado, volta depois de alguns dias para recuperar o seu dinheiro, e diz: 
 - Eu perdi minha memória, não me lembro de nada.
 - Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente." – diz o médico.
 - Mas aquilo é o querosene de novo? 
 - Parábens, você recuperou sua memória. Dême R$ 20,00.
 O advogado, já furioso, sai da clínica e volta uma semana mais tarde, determinado a ganhar os R$ 100,00. Ele diz: 
 - Minha visão está muito fraca e eu não consigo ver nada.
 O médico, então, responde: 
 - Bem, eu não tenho nenhum remédio para isso, sendo assim, tome R$ 100,00.
 - Mas isso aqui é uma nota de R$ 2,00!!! – diz o advogado.
 - Parábens, sua visão foi restaurada. Deve-me mais R$ 20,00.

 O emprego do “Por que”, separado, está correto, uma vez que está sendo utilizado em uma frase interrogativa indireta.

 O emprego do “Por que”, separado, está correto, uma vez que está sendo utilizado em frases afirmativas e em respostas.

 O emprego do “Por que”, separado, está incorreto.

 “Por que”, separado, foi empregado corretamente.

 I - empecilho / II - Por quê / III - mal-estar / IV - platéia.

 I - empecilho / II - Por quê / III - mau-estar / IV - platéia.

 I - empecilho / II - Por que / III - mal-estar / IV - platéia.

 I - empecilho / II - Por que / III - mal-estar / IV - plateia.

 I - empecilho / II - Por quê / III - mau-estar / IV - plateia.

Análise das alternativas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>I - empecilho / impecilho: A forma correta segundo o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) é "empecilho". Portanto, todas as alternativas que contêm "empecilho" estão corretas para essa lacuna.</li>
 <li>II - Por quê / Por que: Usamos "por que" (separado, sem acento) quando equivale a "por qual razão" ou "por qual motivo". Neste contexto, a frase é "Por que sentimos medo?", equivalendo a "Por qual motivo sentimos medo?". Portanto, "Por que" é a forma correta, o que elimina as alternativas A, B e E.</li>
 <li>III - mal-estar / mau-estar: A expressão correta é "mal-estar" (com "l"), que significa indisposição, desconforto físico ou psíquico. "Mau" (com u) é um adjetivo e "mal" (com l) é um advérbio ou substantivo nesta expressão. Essa decisão elimina as alternativas B e E.</li>
 <li>IV - plateia / platéia: Após o Acordo Ortográfico de 2009, o correto é "plateia" sem acento. Isso elimina as alternativas A, B e C, todas as quais escrevem erroneamente "platéia" com acento.</li>
</ul>

Comentando sobre essas lacunas, observamos que lacuna I precisa da palavra "empecilho", que significa obstáculo. Para a lacuna II, "Por que" questiona a razão pela qual sentimos medo, adequando-se à pergunta feita. A lacuna III utilizará "mal-estar" para refletir um estado de desconforto ou doença, e a lacuna IV adota a forma sem acento "plateia" conforme as normas atuais de ortografia.

A alternativa correta é D.

**Análise das Alternativas**

**Lacuna I: "impecilho" ou "empecilho"**
A palavra correta é "empecilho". Assim, as alternativas que contêm "impecilho" são diretamente eliminadas por erro ortográfico. 

**Lacuna II: "Por quê" ou "Por que"**
A expressão "Por quê" é usada quando está no final de uma frase ou seguida de uma pausa, como um ponto. "Por que" é utilizado como parte de uma pergunta. No texto, a frase é: "Por que sentimos medo?" Aqui, é usado corretamente no meio de uma pergunta direta. Portanto, "Por que" é o correto.

**Lacuna III: "mal-estar" ou "mau-estar"**
A expressão correta é "mal-estar", criando uma negação a partir de "estar". Se fosse "mau-estar", implicaria uma qualidade intrínseca, o que está gramaticalmente incorreto na língua portuguesa.

**Lacuna IV: "plateia" ou "platéia"**
Com a reforma ortográfica, o trema foi retirado da língua portuguesa, tornando "platéia" errado e "plateia" a forma correta. 

**Resumo das Alternativas:**
- Alternativa A: Erro em III e IV.
- Alternativa B: Erro em III e IV.
- Alternativa C: Erros em II e IV.
- Alternativa D: Todas as preenchimentos estão corretos.
- Alternativa E: Erros em II, III e IV.

Portanto, a alternativa correta é D.

O medo é um sentimento natural e necessário para a sobrevivência humana, ou seja, não devemos fugir dele. No entanto, tal sensação pode se tornar debilitante quando passa a governar a nossa vida.
Psicólogos explicam que a ansiedade tem forte ligação com o medo, posto que ela transforma momentos corriqueiros em verdadeiros cenários de filmes de terror. Assim, pessoas ansiosas têm mais propensão a temer situações, indivíduos e até certos sentimentos, especialmente os de caráter negativo.
 ______ (II- Por quê – Por que) sentimos medo? É da natureza humana se afastar de situações, pessoas e sentimentos potencialmente desagradáveis. Ninguém quer ter uma experiência ruim e carregar o ______ (III. mal-estar – mauestar) proveniente dela pelo restante do dia, semana ou até anos.
As pessoas também se distanciam de ocasiões que não acreditam estar preparadas para enfrentar. Por exemplo, falar em público. Um indivíduo com medo de exposição foge de quaisquer possibilidades de conduzir uma apresentação diante de uma ______ (IV- plateia – platéia).

Como enfrentar o MEDO: 7 dicas
 É a decisão mais lógica: para se preservar, ele evita o objeto do seu medo. Esse sentimento é, de fato, o que mantém as pessoas longe de ameaças, sejam reais ou imaginárias. Ele foi essencial para a sobrevivência de nossos ancestrais, principalmente diante do desconhecido. Sendo assim, sentir medo é uma forma de conservar a sua segurança e saúde.
 A questão é que as pessoas não temem somente o que podem lhes ferir física ou psicologicamente.
Interações sociais, experiências de vida e conceitos abstratos também podem deixa-las temerosas.
 Neste caso, o medo se torna um aprisionador e impede que tudo o que a vida tem a oferecer seja aproveitado. É o caso de quem teme dirigir, sair da casa dos pais, mudar de profissão, se relacionar, fazer escolhas, perseguir seus sonhos, entre outros. O fator estressor não é enfrentado, então continua a causar desconforto emocional e opressão ao indivíduo.

Ligação entre medo e ansiedade
 O medo pode se manifestar na forma de ansiedade.
Uma pessoa com medo de se envolver romanticamente com outra, por exemplo, fica nervosa durante primeiros encontros, apreensiva ao pensar no futuro da relação e ansiosa ao considerar a possibilidade de um rompimento.
 Ela fica temerosa em relação ao futuro e cenários cuja possibilidade de acontecer é quase inexistente. Dessa forma, começa a nutrir a ansiedade no dia a dia, o que dificulta a superação do medo, consequentemente prolongando o sofrimento emocional.
 Um estudo da École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL) descobriu que o cérebro precisa reviver um medo para poder combatê-lo.
 Basicamente, as pessoas se acostumam com o fator estressor quando apresentadas a ele múltiplas e, em algum momento, conseguem agir com calma diante dele.
 Essa exposição contínua e controlada também reduz a ansiedade desencadeada não apenas quando se está cara a cara com o que desperta medo, como também quando se pensa ou fala sobre isso.
 Uma técnica psicoterapêutica para o tratamento de fobias – medo excessivo – é baseada nesse conceito. A terapia de exposição consiste em expor o paciente de maneira gradativa ao objeto causador do pânico. Ela é feita através de exercícios de visualização. Sendo assim, a conclusão que podemos chegar é óbvia: para vivermos bem, precisamos enfrentar o que nos causa medo.

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