Para analisar esta questão, precisamos revisar as regras do uso do hífen no Novo Acordo Ortográfico, especialmente em compostos formados por prefixos e sufixos.

A) para quedas
No Novo Acordo Ortográfico, a palavra "paraquedas" é escrita sem hífen. Isso ocorre porque o prefixo termina com uma letra diferente da que inicia a segunda parte da palavra, e a palavra composta já se consolidou lexicalmente dessa forma na língua.

B) supra renal
Segundo o Acordo, termos como "supra-renal" levam hífen porque o segundo elemento começa com a mesma letra que termina o primeiro ('r'), ainda que neste caso o segundo elemento inicie com letra maiúscula.

C) auto afirmação
A forma correta segundo o Novo Acordo Ortográfico é "autoafirmação", sem hífen. Não há hífen quando o segundo elemento começa com vogal diferente da que termina o primeiro, neste caso, 'o' seguido por 'a'.

D) ultra apressado
O uso do hífen ocorre em "ultra-apressado", conforme o Novo Acordo Ortográfico. Aqui o prefixo "ultra-" segue a regra geral de usar hífen se o segundo elemento começa com 'a', uma vez que o prefixo termina com uma vogal distinta e o segundo elemento começa com vogal.

É importante ressaltar que, embora a alternativa B também possa justificar o uso do hífen, a resposta correta especificada foi "D", indicando que talvez a banca tenha considerado somente a aplicação direta da regra geral sobre prefixos com elementos iniciados por vogais ou "h". A análise acima esclarece por que a alternativa D também é correta dentro das regras do Novo Acordo Ortográfico para usar hífen.

A alternativa correta é D.

Os hospitais e instituições que mais contribuíram, durante este ano, para o incentivo da doação de órgãos e tecidos no Estado de São Paulo, foram homenageados pela Secretaria Estadual da Saúde no final de setembro com o Prêmio Destaque em Transplantes, distribuído em celebração ao Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos (27/9).
 O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HC-FMUSP) foi um dos maiores vencedores. Além de ter liderado o número de transplantes de coração e pulmão na capital, seu Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (Spot-HC) notificou o maior número de potenciais doadores na cidade. Foram 60 candidatos encontrados entre janeiro e agosto. A área de atuação do órgão abrange toda a zona oeste de São Paulo.
 A questão é: quantos desses se tornaram doadores efetivos e tiveram, de fato, seus órgãos disponibilizados para transplante? Todo paciente com morte encefálica – lesão irrecuperável do encéfalo que causa interrupção definitiva de todas as atividades cerebrais – é um potencial doador. “A decisão final sobre o destino dos órgãos da pessoa, no entanto, cabe à família”, explica Edvaldo Leal, enfermeiro e vice-coordenador do Spot-HC. A lei, até 1997, presumia que todos os brasileiros eram doadores, mas uma reformulação em 2001 transferiu para os familiares do paciente morto a responsabilidade sobre seus órgãos.
 E nem sempre a decisão deles é doar. Na verdade, na maioria das vezes, se negam. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) mostram que, entre janeiro e setembro de 2012, cerca de 6 mil pacientes foram diagnosticados com morte cerebral no País. Seus órgãos poderiam salvar a vida de quase 22 mil pessoas que aguardavam na fila de espera. Mas somente pouco mais de 1.800 deles se tornaram doadores. No Estado de São Paulo, no mesmo período, foram registrados quase 2 mil candidatos, com apenas 590 tendo seus órgãos retirados para transplante.
 Os motivos para isso são vários. As famílias enfrentam uma série de dilemas éticos na hora de decidir o que fazer com o ente querido recém-perdido. “É uma questão que gera conflitos dentro do seio familiar”, comenta Leal. A própria dificuldade em compreender o conceito da morte encefálica contribui para a negação. É algo que ainda não está sedimentado para a maior parte da população. “A pessoa está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com o cérebro morto, mas o coração batendo e os outros órgãos funcionando. Para alguns, é difícil aceitar que ela morreu. Parece que há sempre uma luz no fim do túnel.” 
 Segundo o enfermeiro, a religião costuma, dentro desse sentido, ser usada como razão para não doar, mesmo que a maioria das doutrinas não se posicione contra tal prática. Muitas, pelo contrário, incentivam-na, tratando-a como uma demonstração de amor e respeito ao próximo. A crença em Deus, porém, alimenta a esperança da família de que um milagre possa acontecer para que o quadro de saúde do ente querido se reverta. Algo cientificamente impossível em se tratando de morte encefálica.
 E os motivos para a negação vão muito além: medo da reação e de conflitos com o resto da família, suspeitas de corrupção e do comércio ilegal de órgãos, desconfiança quanto às informações passadas pelos médicos, e muito mais. “O que eu percebo é que toda vez que existe um bom relacionamento entre a equipe médica e a família, fica mais fácil para que a doação seja efetivada”, declara Leal. “É importante que os familiares do paciente estejam inseridos em todo o processo de acompanhamento médico, de modo que, no caso de óbito, tenham tempo para compreender e lidar com a situação.” 
 Para Maria Cristina Massarolo, professora do Departamento de Orientação Profissional da Escola de Enfermagem, a recusa em doar decorre de uma falta de esclarecimento sobre o assunto para a população. As campanhas de incentivo à doação não são o bastante. “As pessoas precisam de mais do que motivação para isso. É necessária toda uma educação relativa à doação de órgãos”, comenta.
 A professora explica que, partindo-se do pressuposto de que a educação sobre o assunto é deficiente, a mudança na lei em 2001 e a consequente transferência da responsabilidade sobre os órgãos do morto para a família acaba sendo justificável. No entanto, ela destaca: “As pessoas deveriam ter o esclarecimento necessário para poder manifestar em vida o desejo de doar ou não seus órgãos após a morte”. Segundo ela, quanto melhor for a educação sobre o tema, mais argumentos se terá para assumir que a decisão cabe ao indivíduo, não à sua família.
 Nos países com os melhores serviços de captação de órgãos do mundo, como Espanha e Estados Unidos, por exemplo, a temática da doação está inserida no cotidiano desde muito cedo. “É algo que falta por aqui”, acredita Edvaldo Leal. “Nesse países, o assunto é introduzido para as crianças ainda nas escolas. Isso é muito importante”.

Infraestrutura hospitalar
 “As filas de espera para transplante sempre serão maiores do que a oferta de órgãos, independentemente de quão bom seja o Serviço de Procura de Órgãos de determinada instituição. É assim em qualquer país do mundo.” 
 Quem declara isso é Leonardo Borges, coordenador médico do Spot-HC. Os motivos, ele aponta, giram em torno da própria evolução da medicina. O envelhecimento da população, aliado ao aumento da incidência de certas doenças como obesidade, hipertensão e diabetes – que ao evoluir tornam necessário o recebimento de um novo órgão –, cria um aumento da demanda. “Você consegue manter um sistema estável de captação, mas a fila não vai diminuir”, reforça.
 Ao longo dos últimos anos, os números têm melhorado no Brasil. O Sistema Único de Saúde (SUS) financia mais de 90% dos transplantes aqui realizados. Se em 2001 foram aproximadamente 10.500 operações de sucesso no País, em 2011 chegou-se à casa dos 23 mil, segundo dados divulgados no começo do ano pelo Ministério da Saúde. Um aumento superior a 100%. Do ano passado para cá, o crescimento foi de 12,7%.
 Mesmo assim, ainda há o que melhorar. Principalmente no que diz respeito à infraestrutura hospitalar. “Eu não sei se o País está preparado, hoje, para viabilizar um sistema de transplante maior do que o atual”, diz o vice-coordenador Leal. Para ele, existe uma escassez de profissionais nas UTIs: faltam enfermeiros de terapia intensiva, fisioterapeutas, psicólogos para dar apoio às famílias, entre outras funções.
 O enfermeiro completa o raciocínio: “Não adianta querer transformar o povo em uma população doadora se você não tem estrutura hospitalar para acompanhar a oferta de órgãos. Se as pessoas doarem mais e não tivermos a organização necessária para aproveitar essa oferta, haverá um descrédito enorme das instituições médicas responsáveis”.

“Eu estava costumada a admirá-lo de longe. Conhecia-o pouco, mas meu irmão falava-me muita vez a seu respeito nas cartas que me escrevia para Minas, e Raquel fazia coro com ele.”

“— Seu irmão tem certo entusiasmo por mim, disse Félix; é natural que exagere os meus méritos. Quanto à filha do coronel, é uma criança, que se acostumou a ver-me com olhos de irmã mais moça.”

“Lívia tratou-o com a costumada afabilidade, talvez com afabilidade maior. Como a confiança de Félix não se havia alterado, Lívia usava assim uma dissimulação honesta, por simples motivo de piedade e gratidão.”

“Anoitecera; Moreirinha estava mais alegre que nunca, e pagava a hospitalidade do médico com as suas galhofas costumadas.”

“O tom decidido do rapaz abalou o escravo, cujo espírito, acostumado à obediência, não sabia quase distingui-la do dever.”

Para resolver essa questão, é importante entender a diferença entre os verbos costumar e acostumar, que são frequentemente confundidos por serem parônimos. Costumar refere-se a ter por hábito, fazer comumente. Acostumar, por sua vez, remete a adaptar-se, habituar-se a algo. A questão pede para identificar onde ocorreu uma troca equivocada entre esses verbos.

<ul>
<li>Alternativa A: “Eu estava costumada a admirá-lo de longe. Conhecia-o pouco, mas meu irmão falava-me muita vez a seu respeito nas cartas que me escrevia para Minas, e Raquel fazia coro com ele.” - Aqui, o uso de costumada implica que era um hábito dela admirá-lo, o que é improvável dado que ela afirma conhecer pouco sobre ele. O contexto sugere um processo de adaptação ou habituação, e portanto, o verbo mais apropriado seria acostumada.</li>

<li>Alternativa B: “— Seu irmão tem certo entusiasmo por mim, disse Félix; é natural que exagere os meus méritos. Quanto à filha do coronel, é uma criança, que se acostumou a ver-me com olhos de irmã mais moça.” - Nesta frase, o emprego de acostumou é correto, indicando que a filha do coronel se adaptou ou habituou a ver Félix de uma certa maneira.</li>

<li>Alternativa C: “Lívia tratou-o com a costumada afabilidade, talvez com afabilidade maior. Como a confiança de Félix não se havia alterado, Lívia usava assim uma dissimulação honesta, por simples motivo de piedade e gratidão.” - Aqui, o uso de costumada indica que era habitual para Lívia agir com afabilidade, o que está correto no contexto.</li>

<li>Alternativa D: “Anoitecera; Moreirinha estava mais alegre que nunca, e pagava a hospitalidade do médico com as suas galhofas costumadas.” - O termo costumadas sugere que era habitual para Moreirinha ser galhofeiro, o que está correto de acordo com a descrição.</li>

<li>Alternativa E: “O tom decidido do rapaz abalou o escravo, cujo espírito, acostumado à obediência, não sabia quase distingui-la do dever.” - O uso de acostumado é apropriado aqui, indicando que o escravo estava habituado à obediência.</li>
</ul>

Assim, de acordo com a análise das sentenças e o entendimento do uso correto dos verbos costumar e acostumar, verificamos que a alternativa correta é A.

A questão compreende assuntos relativos ao uso correto do hífen. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado - Conforme o acordo ortográfico, "mão de obra" é um substantivo composto que se escreve sem hífen. Em "b": Errado - Escreve-se com hífen para denominar as características do animal. Em "c": Errado - Também se escreve com hífen, pois designa uma especificidade do animal. Em "d": Errado - Em vocábulos cujo termo designa a função, como "primeiro", "segundo", "chefe", "executivo", deve-se usar o hífen. Em "e": Certo - Substantivos compostos com elementos de ligação, como o "de", são grafados sem hífen. Outros exemplos: "pé da mesa", "fim de semana", "dia a dia". Resposta: Letra E.

Para responder à questão que se refere à ortografia oficial de palavras, é necessário entender as regras do Português que regem o uso das letras "o" e "u". Analisemos as alternativas apresentadas:

<ul>
<li>A) Cuchicho: Esta palavra está incorretamente grafada neste contexto. A forma correta de escrever essa palavra é "cochicho". Portanto, esta alternativa está incorreta.</li>
<li>B) Bueiro: Grafada corretamente, é a forma adequada da palavra que refere-se a uma abertura na rua por onde escoa a água. Correto segundo a ortografia da língua portuguesa.</li>
<li>C) Bruxulear: Também está corretamente escrita. Significa tremeluzir, oscilar, e segue as regras ortográficas corretas.</li>
<li>D) Suar (transpirar): Esta palavra está corretamente grafada, suar é o termo usado para descrever a transpiração. Portanto, segue as regras do uso adequado do "u".</li>
</ul>

Considerando que o enunciado pede a palavra que deveria ser escrita com "o" e não com "u", a única palavra que foi grafada incorretamente, trocando o "o" por "u" é a alternativa "A", onde "cuchicho" deveria ser escrito como "cochicho". Sendo assim, a correção inicial demandada pelo enunciado aponta para um erro na proposição da questão ou uma possível confusão na formulação do gabarito, pois ao seguir as regras ortográficas, a única palavra que se encaixa no erro descrito é "cochicho", que deveria estar correta na alternativa como "Cochicho".

A alternativa correta é A) Cuchicho, porém destacando que a grafia correta da palavra é "Cochicho".

Questões de Português - Ortografia oficial