 anti-feudalismo – eminente – coalisão – armistício

 antifeudalismo – iminente – coalizão – amistício

 anti-feudalismo – eminente – coalisão – amistício

 anti-feudalismo – iminente – coalizão – armistício

 antifeudalismo – iminente – coalizão – armistício

Para corretamente preencher as lacunas nesse trecho, a análise precisa envolve não apenas a ortografia correta das palavras, mas também consistência com o contexto histórico e gramatical apresentado no texto.

**Análise das Lacunas e Escolhas da Alternativa:**

1. **Linha 17 ("________ e a tolerância religiosa")**:

- Opções disponíveis nas alternativas: "anti-feudalismo", "antifeudalismo".
- A palavra correta é "antifeudalismo", que de acordo com as normas de formação de palavras em português, aplica hifenização apenas em casos específicos que não se aplicam aqui. Portanto, não devemos usar o hífen neste caso.

2. **Linha 24 (" contra a ________ ameaça de invasão das quatro potências estrangeiras")**:

- Opções disponíveis: "eminente", "iminente".
- A palavra "iminente", que significa algo prestes a acontecer, é a correta neste contexto; "eminente", que significa notável ou proeminente, não se encaixa bem com uma "ameaça de invasão". Portanto, a ameaça é iminente (próxima de acontecer).

3. **Linha 69 (" o foco do imperador era preparar o país para enfrentar a ________ europeia")**:

- Opções disponíveis: "coalizão".
- "Coalizão" é corretamente utilizada aqui, referindo-se a uma aliança ou união para um fim comum, o que é histórica e contextualmente acurado para descrever a união de forças contra Napoleão.

4. **Linha 79 (" O ________ de 3 de julho incluiria o pagamento...")**:

- Opções disponíveis: "armistício", "amistício".
- A ortografia correta é "armistício", referindo-se a um acordo formal para parar as hostilidades temporariamente. "Amistício" é incorreto e não existe em português.

Com isso em mente, a **alternativa correta é a letra E**, que contém todas as palavras corretas para as lacunas: "antifeudalismo – iminente – coalizão – armistício."

Gabarito: Letra E

1     Quase um ano depois da sua abdicação, Napoleão Bonaparte aportou no sul da França com
2 1500 homens para reconquistar Paris, aonde chegou em 20 de março de 1815. A França voltara a
3 ser uma monarquia em que bonapartistas, liberais independentes, monarquistas e as massas
4 descontentes mantinham-se em constante conflito, mesmo que a maioria apenas desejasse uma
5 democracia liberal.
6     Surpreendidos pela ação audaciosa do imperador, tanto o governo quanto os grupos
7 monarquistas tentaram coordenar esforços para impedi-lo de retomar o poder. Luís XVIII enviou
8 exércitos para prendê-lo, mas soldados e comandantes se renderam ao fulminante carisma do
9 antigo soberano. Além de admiração e respeito, muitos altos oficiais lhe deviam suas carreiras
10 militares, títulos e fortunas. Como resultado, o rei saiu de Paris em 13 de março, refugiando-se em
11 Ghent, na atual Bélgica.
12    Aparentemente, não era o imperador deposto que retornava ao poder, mas o homem que
13 melhor personificava o espírito da Revolução no imaginário nacional, embora a emergente
14 burguesia temesse uma reedição da radicalização dos anos 1793 e 1794.
15    Cinco dias após a volta de Napoleão ........ Paris, a Áustria, a Prússia e a Rússia, cujos
16 governos autocráticos desejavam reprimir as ideias revolucionárias que ele representava,
17 incluindo a meritocracia, a igualdade de direitos perante a lei, o ________ e a tolerância religiosa,
18 voltaram a se unir ........ Grã-Bretanha para formar uma nova aliança contra o restaurado império
19 francês.
20    “Com ele, não poderá haver nem paz, nem trégua”, dizia a declaração de Viena. O
21 imperador sabia que, apesar das vantagens materiais conquistadas e das glórias trazidas pelas
22 vitórias militares, 23 anos de guerras tinham ceifado muitíssimas vidas de pais, maridos e filhos, e
23 afetado a economia agrária da França. Entretanto, sua sobrevivência política dependia do
24 sucesso desta nova cartada: unir o país sob a sua liderança contra a ________ ameaça de
25 invasão das quatro potências estrangeiras que o tinham derrotado havia menos de um ano.
26    Ainda que os franceses não apreciassem Luís XVIII, o irmão sucessor do rei que havia sido
27 guilhotinado pela Revolução, pelo menos ele não tinha o menor interesse em guerras. Contudo,
28 tendo vivido 23 anos no exílio, era pouco conhecido pela população e professava ideias
29 extremamente anacrônicas sobre fanatismo religioso e restauração de privilégios feudais, em
30 pleno século XIX.
31    O tempo era escasso, e o desafio, imenso. Era preciso suavizar a imagem despótica do
32 imperador por intermédio das emendas constitucionais propostas por Benjamin Constant, que
33 incluíam a abolição da censura, a liberdade religiosa, o estado laico, o direito das duas casas
34 legislativas de alterar leis, o direito do poder legislativo de supervisionar o poder executivo, bem 
35 como a obrigatoriedade da aprovação prévia de recrutamentos pelas casas legislativas, dentre
36 outras. Embora Napoleão não apreciasse o que chamava de “jugo constitucional”, entendia o Ato
37 Adicional à constituição como um mal necessário. Aprovado em plebiscito, ele transformou a
38 França num efêmero império liberal. “Não confiem nessas reformas. Assim que ele estiver
39 novamente à frente de um exército vitorioso, ele as esquecerá”, teria dito o conde de Lavalette,
40 que tinha sido ministro do imperador por dez anos.
41    Com o objetivo de obter apoio popular e diminuir o número de desempregados em
42 Paris, Napoleão criou um programa de obras públicas que incluía a construção de um novo
43 mercado em Saint Germain, a reforma do Louvre e o reparo de fortificações em Montmartre,
44 Belleville e Mont-Louis, dentre outras. Ao mesmo tempo, o Ministério da Guerra contratou pessoas
45 para reparar vestimentas, ferragens, equipamentos e armas. De repente, 9 mil homens tinham
46 trabalho, comida e esperança.
47    Todavia, em todo o país, a autoridade do novo governo imperial era desafiada ou ignorada.
48 Deputados e funcionários públicos agiam de maneira ultrajante, com total impunidade. O
49 presidente da Câmara de Deputados, por exemplo, conclamava seus eleitores em Bordeaux a não
50 acatar as ordens do governo central, nem pagar impostos aos coletores imperiais, enquanto atos
51 de rebelião cresciam assustadoramente. Os relatórios que chegavam a Carnot, ministro do
52 Interior, diziam que “tudo estava entrando em colapso e se dissolvendo num estado de anarquia”.
53 Nas igrejas, padres pregavam a revolta e a confrontação, enquanto bispos estimulavam a
54 desobediência civil.
55    O país sabia que o imperador precisaria recrutar mais homens, muitos dos quais se
56 juntariam aos estimados 900 mil, com idades entre 23 e 45 anos, que teriam sucumbido em suas
57 batalhas. Cidades industriais e portos, tecelões, construtores navais e pescadores – todos
58 resistiam ao imperador e à sua política militarista. Ao mesmo tempo, Carnot exortava os líderes do
59 comércio, da indústria e da agricultura a melhorar métodos de produção e distribuição, criando
60 ainda um boletim para explicar medidas de apoio à agricultura que, porém, tinha de ser lido pelos
61 líderes das comunidades, já que a maioria dos camponeses era analfabeta.
62    Em 10 de abril, ocorreram os primeiros ataques monarquistas contra quartéis de polícia e
63 alvos civis, em várias cidades, especialmente no oeste do país. Mesmo que a Grã-Bretanha
64 fornecesse armas, munições e suprimentos a essas forças, cujo efetivo variava entre 15 mil e 30
65 mil homens, a maioria portava apenas armas de caça, lanças, porretes e forcados. Em
66 maio, Napoleão enviou o general Lanarque ........ região com um exército de 20 mil homens para
67 evitar uma guerra civil como a de 1793.
68    Embora a França enfrentasse graves ameaças internas, o foco do imperador era preparar o
69 país para enfrentar a ________ europeia. Assim, entre 21 de março e a segunda semana de
70 junho, 95 % das ordens, cartas e decretos endereçados a seus ministros e a outros altos
71 funcionários públicos versavam sobre providências relativas aos preparativos para a guerra que
72 estava a ponto de acontecer. Em abril, Carnot organizaria 2,2 milhões de homens, entre 20 e 60
73 anos, na Guarda Nacional, ampliando-a significativamente. Ao mesmo tempo, fomentava um
74 vigoroso programa de produção de armas e material bélico.
75    Apesar de tudo, inveja e falta de cooperação entre os altos oficiais comprometiam os bem
76 engendrados planos de ação do imperador, dando margem a falhas incompreensíveis. O Duque
77 de Wellington, célebre comandante das forças britânicas, venceria a batalha com a ajuda da
78 cavalaria prussiana, enquanto Napoleão voltaria ........ França, deixando em solo inimigo 25 mil
79 soldados mortos ou seriamente feridos e 9 mil prisioneiros. O ________ de 3 de julho incluiria o
80 pagamento de 700 milhões de francos como reparações de guerra e uma nova ocupação do país
81 pelos Aliados. Para servir de exemplo, altos oficiais e políticos seriam condenados, e um marechal
82 seria executado. Os Bourbons voltariam ao poder. Impedidos de viajar aos Estados Unidos pela
83 Marinha britânica, Napoleão e sua comitiva foram exilados na Ilha de Santa Helena, na costa
84 ocidental da África, onde morreria em maio de 1821.


Para resolver esta questão, precisamos entender o uso adequado das palavras homófonas que têm grafia e significados diferentes. Analisaremos cada espaço em branco no texto fornecido no enunciado:

1. **Primeira lacuna**: Precisamos de uma palavra que indique tempo passado. "Há" é a forma correta, pois é usado com sentido de existir ou indicar tempo decorrido. "A" é uma preposição e não caberia nesse contexto.

2. **Segunda lacuna**: Neste caso, refere-se a "a moça", onde "a" é artigo definido feminino singular e se encaixa perfeitamente antes de um substantivo feminino.

3. **Terceira lacuna**: A palavra "a" neste contexto funciona como uma preposição simples que introduz um complemento, neste caso, o verbo "esperar".

4. **Quarta lacuna**: "A pouco" é uma expressão que indica um pequeno intervalo de tempo próximo. Aqui usamos a preposição "a".

5. **Quinta lacuna**: "Às 16 horas" especifica um horário exato, utilizando "às" (preposição 'a' mais o artigo definido feminino plural 'as'), que é a maneira correta de se referir a horários determinados.

 

Analisando as alternativas:

- **A (Há – a – a – às – há)**: Incorreta porque o uso de "às" na quarta lacuna e "há" na quinta são inapropriados.
- **B (Há – a – a – a – às)**: Correta porque cada palavra está usada corretamente de acordo com as explicações acima.
- **C (Às – há – a – a – as)**: Incorreta pois 'Às" na primeira lacuna e "há" na segunda estão usados incorretamente.
- **D (A – às – há – a – a)**: Incorreta dado que "A" na primeira lacuna e "às" e "há" nas subsequentes estão mal colocadas.
- **E (A – às – a – a – há)**: Incorreta, pois semelhante à alternativa D, confunde o uso de "a" e "há" e posiciona "às" onde não deve estar.

 

Portanto, a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento é a letra B.

 A orquestra fez um grande conserto para a plateia.

 Marcelo foi mal na prova de Matemática.

Para abordar essa questão, devemos analisar cada alternativa sob a ótica das regras ortográficas do Português.

Alternativa A: "O estádio fica há 5 quilômetros."
Neste caso, o erro está no uso da palavra "há". O correto seria "a", indicando distância. "Há" é usado para indicar tempo decorrido. 

Alternativa B: "A orquestra fez um grande conserto para a plateia."
A palavra "conserto" está empregada de forma incorreta, se considerarmos o contexto. O termo adequado deveria ser "concerto", que se refere a uma apresentação musical. "Conserto" se refere a reparos, como consertar algo quebrado. 

Alternativa C: "Não sei o porque dessa resposta."
O erro está na forma como "porque" foi escrito. Nesse contexto, que solicita uma explicação ou motivo, o correto seria "porquê" (com acento circunflexo e escrito junto). 

Alternativa D: "Marcelo foi mal na prova de Matemática."
Não há erros de grafia nesta frase. A expressão "foi mal" está corretamente utilizada para indicar que ele não teve um bom desempenho na prova. 

Portanto, as alternativas A, B e C apresentam erros de grafia, enquanto que a alternativa D está correta em termos ortográficos.

Gabarito: Letra D

 Vou colocar uma blusa, se não sentirei frio.

 De boas intensões o inferno está cheio.

 Farei um orçamento para o concerto do micro-ondas

Para resolver esse tipo de questão de ortografia oficial da língua portuguesa, é fundamental analisar cada uma das alternativas e revisar a grafia das palavras utilizadas no contexto das frases, segundo as regras ortográficas.

Alternativa A: "Vou colocar uma blusa, se não sentirei frio." - Esta alternativa está incorreta porque o uso correto seria "senão" (junto) ao expressar consequência, em vez de "se não" que seria usado em uma condição.
 
Alternativa B: "Obtive hesito na prova de matemática." - Esta alternativa está incorreta devido à palavra "hesito", que não existe no português. A palavra correta seria "êxito".
 
Alternativa C: "Mal posso esperar pelo final de semana." - Esta alternativa está correta. "Mal" é usado corretamente aqui para indicar imediatismo e precede imediatamente o verbo "posso", conforme a norma-padrão.
 
Alternativa D: "De boas intensões o inferno está cheio." - A frase está incorreta. O correto seria "intenções", com "ç", pois vem de "intencionar".
 
Alternativa E: "Farei um orçamento para o concerto do micro-ondas" - A alternativa está incorreta, pois a palavra "concerto" se refere a apresentação musical, não a reparação de objetos. O correto para reparação seria "conserto".
 

Assim, a única alternativa que não apresenta erros de ortografia é a alternativa C, que utiliza os termos de acordo com a norma culta da língua portuguesa.

Gabarito: Letra C

Vamos analisar cada uma das alternativas disponíveis na questão, baseando-nos na ortografia oficial da Língua Portuguesa.

A) conceção/ vertijem/ verossemelhança
A forma correta de "conceção" é "concepção", e "vertijem" deve ser escrita como "vertigem". A palavra "verossemelhança" está correta.
 

B) reinterar/ beneficiente/ insolarado
"Reinterar" deve ser "reiterar", e "beneficiente" deve ser "beneficente". A palavra "insolarado" está correta.
 

C) cessão/ paisagismo/ enxurrada
"Cessão" refere-se a ato de ceder e está corretamente grafada. "Paisagismo", relacionado ao desenho e planejamento de paisagens, também está correta, assim como "enxurrada", que significa grande fluxo de água.
 

D) inadimissível/ enraisar/ encherto
"Inadimissível" deveria ser "inadmissível", "enraisar" deve ser "enraizar", e "encherto" deveria ser "enxerto". Todas estão grafadas incorretamente.
 

E) multirão/ previlégio/ entitular
"Multirão" deve ser "mutirão", "previlégio" deveria ser "privilégio". A palavra "entitular" está correta.
 

Portanto, apenas a opção C não possui erros de ortografia, estando todas as palavras grafadas corretamente de acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa.

Gabarito: Letra C

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