Opa, bora desbravar essa questão sobre o vocábulo "mesmo"! De acordo com a frase mencionada no enunciado, o "mesmo" tá dando um reforço ao "Ele", certo? Então vamos entender um pouquinho sobre o seu papel na oração. 
 
A palavra "mesmo" pode assumir diversos papéis, mas aqui ela está destacando e reforçando a ideia do sujeito da ação, ou seja, o Padre Bastião. Quando usamos "mesmo" dessa forma, a gente está batendo o pé e apontando: "Olha, ele mesmo, sem ajuda, que estava fazendo isso". Portanto, ele atua como um elemento que põe ênfase no sujeito já mencionado. 
 
Morfologicamente falando, quando "mesmo" é usado para enfatizar algo ou alguém que já foi mencionado, ele é classificado como pronome demonstrativo. Isso porque ele ajuda a demonstrar quem é que estamos falando, numa função de apontar para aquele sujeito específico, reafirmando sua presença ou ação. 
 
Agora, saindo um pouco das alternativas, não é como um pronome relativo, que conecta cláusulas; nem indefinido, que generaliza; nem possessivo, que mostra posse; nem interrogativo, que pergunta. Então estamos no ponto certo com o pronome demonstrativo, que é usado também para intensificar a referência a algo ou alguém que já foi mencionado anteriormente. 
 
Portanto, pegando a vibe do enunciado e o uso de "mesmo", fica claro o papel que ele desempenha na frase, reforçando a figura do Padre Bastião como exemplo de trabalho duro. 
 
A alternativa correta é C.

Texto I

<center>O conto do vigário</center><center>(Joseli Dias)</center>


 Um conto de réis. Foi esta quantia, enorme para a época, que o velho pároco de Cantanzal perdeu para Pedro Lulu, boa vida cuja única ocupação, além de levar à perdição as mocinhas do lugar, era tocar viola para garantir, de uma casa em outra, o almoço de todos os dias. Nenhum vendeiro, por maior esforço de memória que fizesse, lembraria o dia em que Pedro Lulu tirou do bolso uma nota qualquer para comprar alguma coisa. Sempre vinha com uma conversa maneira, uma lábia enroladora e no final terminava por comprar o que queria, deixando fiado e desaparecendo por vários meses, até achar que o dono do boteco tinha esquecido a dívida, para fazer uma nova por cima.

 A vida de Pedro Lulu era relativamente boa. Tocava nas festas, ganhava roupas usadas dos amigos e juras de amor de moças solteironas de Cantanzal. A vida mansa, no entanto, terminou quando o Padre Bastião chegou por ali. Homem sisudo, pregava o trabalho como meio único para progredir na vida. Ele mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e assentando tijolos da igreja em construção. Quando deu com Pedro Lulu, que só queria sombra e água fresca, iniciou uma verdadeira campanha contra ele. Nos sermões, pregava o trabalho árduo. Pedro Lulu era o exemplo mais formidável que dava aos fiéis. “Não tem família, não tem dinheiro, veste o que lhe dão, vive a cantar e a mendigar comida na mesa alheia”, pregava o padre, diante do rebanho.

 Aos poucos Pedro Lulu foi perdendo amizades valiosas, os almoços oferecidos foram escasseando e até mesmo nas rodas de cantoria era olhado de lado por alguns.

 “Isso tem que acabar”, disse consigo.

 Naquele dia foi até a igreja e prostou-se diante do confessionário. Fingindo ser outra pessoa, pediu ao padre o mais absoluto segredo do que iria contar, porque havia prometido a um amigo que não faria o mesmo diante das maiores dificuldades, mas que vê-lo em tamanha necessidade, tinha resolvido confessar-se passando o segredo adiante.

 O Padre, cujo único defeito era interessar-se pela vida alheia, ficou todo ouvidos. E foi assim que a misteriosa figura contou que Pedro Lulu era, na verdade, riquíssimo, mas que por uma aposta que fez, não podia usufruir de seus bens na capital, que somavam milhares de contos de réis. [...]

O comportamento das crianças e dos adolescentes, no que concerne à violência, nada mais é do que o reflexo do modelo apresentado pelos adultos. Se estes não gostassem de ver cenas violentas, a mídia não ofereceria àqueles uma tão grande variedade delas;

Quanto maior é o poder, tanto mais perigoso é a tirania; entre este e aquele há um abismo;

Essa é uma verdade incontestável: matar o elefante é fácil, difícil é remover o cadáver;

Toda nação que se preza não abre mão de três pontos: orgulho nacional, esperança coletiva e moeda estável; entre esta e aquelas há uma diferença de grau;

Estes livros que trazes nas mãos de nada servirão se não os tiveres lido antes.

Vamos descolar um pouquinho a linguagem e entender melhor a questão dos pronomes demonstrativos, que parecem simples, mas têm um papel crítico na coesão textual. 
 
A ideia dos pronomes demonstrativos é basicamente essa: eles apontam para algo que já foi mencionado (antecedente) ou para algo que ainda vai ser dito. Além disso, eles ajudam a determinar a posição de algo ou alguém em relação à pessoa que está falando, ou seja, se é algo próximo ou distante emocional ou espacialmente. 
 
Na alternativa A, temos uma estrutura muito interessante. "Estes" se refere claramente a "adultos", e "àqueles" se refere a "crianças e adolescentes". Isso esclarece quem gosta de cenas violentas e quem é impactado por isso, mostrando uma relação direta de causa e efeito sem deixar brecha para ambiguidade. 
 
Vamos olhar rapidinho as outras opções para ver por que elas não se encaixam tão bem: 
 
B) Há uma certa ambiguidade entre "este" e "aquele", pois não há antecedentes claros especificamente mencionados. 
C) "Essa" poderia teoricamente referir-se a uma afirmação feita anteriormente, mas como ela é seguida diretamente por uma afirmação, parece desconectado. 
D) Novamente, a ligação entre "esta" e "aquelas" não é clara. É difícil determinar a que exatamente os pronomes estão se referindo. 
E) Aqui, "estes" refere-se claramente a "livros", mas não há uma necessidade de retomada clara pelo contexto. 
 
Assim, a resposta correta é mesmo a alternativa A, que mostra o uso preciso dos pronomes demonstrativos para evitar ambiguidades e clarificar as relações entre os elementos da frase. A alternativa correta é A.

 Tais atitudes não devem ficar despercebidas.

Olá! Vamos analisar essa questão sobre pronomes, um tema que aparece direto em concursos, né? A banca MS CONCURSOS gosta de testar a habilidade dos candidatos para identificar diferentes tipos de pronomes, então foco neles!

 

Primeiro, o que são pronomes oblíquos? Os pronomes oblíquos podem atuar como complemento de um verbo e geralmente vêm antes ou depois do verbo (dependendo se estão átonos ou tônicos). Vamos ver as opções e identificar onde eles se encaixam ou não:

 

<ul>
<li>A) Nós nos encontramos na esquina. Aqui "nos" é um pronome oblíquo átono.</li>
<li>B) Tu não te lembras? "Te" é outro pronome oblíquo átono.</li>
<li>C) Tais atitudes não devem ficar despercebidas. Nesta frase, não temos pronomes oblíquos; o foco está mais em uma questão de voz passiva.</li>
<li>D) Irei contigo. "Contigo" é um pronome pessoal do caso oblíquo tônico.</li>
<li>E) Venha comigo. "Comigo" também é um pronome pessoal do caso oblíquo tônico.</li>
</ul>

 

A opção C é a única que realmente não apresenta pronome oblíquo, focando mais na estrutura passiva da frase. É legal ver como pronomes podem mudar o papel de uma frase, né?

 

A alternativa correta é C.

Olá! Vamos analisar cada um dos itens mencionados na questão, focando nos tipos de pronomes e suas funções na estrutura da língua portuguesa:

 

Item I: O item afirma que "Eu" e "tu" são pronomes pessoais do caso reto e exercem a função de sujeito. Isso está completamente correto. Os pronomes do caso reto são utilizados principalmente como sujeitos das orações.

 

Item II: Aqui, é declarado que "Mim" e "ti" são pronomes do caso oblíquo e funcionam como complemento. Isso também é verdadeiro. Esses pronomes são usados geralmente como objetos (direto ou indireto) nas frases, não podendo exercer a função de sujeito.

 

Item III: Esse item trata das formas de tratamento "Vossa" e "Sua", explicando seu uso correto. "Vossa" é empregada quando se fala diretamente com a pessoa, enquanto "Sua" é usada quando se fala a respeito dela. Essa declaração está correta e alinha-se ao uso formal e respeitoso desses pronomes.

 

Item IV: É mencionada a ambiguidade potencial dos pronomes possessivos seu(s) e sua(s). De fato, esses pronomes podem gerar ambiguidade, como no exemplo dado. Logo, este item também é correto.

 

Item V: Este item menciona as funções dos pronomes possessivos, mas contém uma imprecisão. Pronomes possessivos não têm a função de situar algo no espaço em relação ao falante, ou de localizar elementos no texto ou situar informações no tempo. Eles apenas indicam posse ou relação de pertencimento em relação ao sujeito que fala (o falante).

 

Portanto, os itens I, II, III e IV estão corretos e o item V está incorreto. A alternativa correta é A.

 Sua Excelência deseja fazer agora o discurso?

 Sua Excelência, Senhor Ministro, está passando bem?

 Vossa Excelência deseja rever o projeto?

 Vossas Excelências, Srs. Ministros, querem declarar algo?

 Vossa Majestade quer subscrever o manifesto?

A questão tem o objetivo de avaliar os conhecimentos sobre o uso dos pronomes de tratamento. A) A construção está inadequada. Quando o direcionamento é para a pessoa com quem se conversa, usa-se: "Vossa". Portanto: "Vossa Excelência deseja fazer agora o discurso?".B) A construção está adequada. Quando o direcionamento é sobre a pessoa sobre quem se conversa, usa-se "Sua".C) A construção está adequada. Quando o direcionamento é para a pessoa com quem se conversa, usa-se: "Vossa". A pergunta iniciada por um verbo, que é "desejar", dirige-se à pessoa tratada. D) A construção está adequada. Quando o direcionamento é para a pessoa com quem se conversa, usa-se: "Vossa". A pergunta iniciada por um verbo, que é "querer", dirige-se à pessoa tratada.E) A construção está adequada. Quando o direcionamento é para a pessoa com quem se conversa, usa-se: "Vossa". A pergunta iniciada por um verbo, que é "querer", dirige-se à pessoa tratada.

Questões de Português - Pronomes: tipos