Em "a": Errado &nbsp;–&nbsp; Nesse caso, o correto seria empregar o pronome "quanto", pois se trata de quantidade. Em "b": Certo &nbsp;–&nbsp; "Quando": noção de tempo; "em que": noção de tempo; e "cujo": noção de posse. Ficaria, então: "O empresário cujo filho foi sequestrado quer ir embora do país". Em "c": Errado &nbsp;–&nbsp; Indica, como vimos, uma noção de tempo; logo, não poderia ser empregado "onde", visto que esse pronome se refere a um lugar. Em "d": Errado &nbsp;–&nbsp; A terceira somente poderia se valer de "em que" ou "nos quais". Resposta: Letra B.

Na língua portuguesa, pronomes são palavras que substituem ou acompanham os substantivos, indicando diretamente suas características sem necessariamente citá-los. Os pronomes pessoais exercem um papel crucial porque substituem os nomes das pessoas ou demais seres aos quais se referem, evitando repetições desnecessárias ou até mesmo identificando a relação de quem fala em relação a quem ou sobre o que está se falando.

 

No contexto do enunciado, o pronome "ele" é utilizado na frase "Mas ele também pode estar associado a questões genéticas, sendo chamado, nesse caso, de hipercolesterolemia familiar (HF)." Analisando a construção das frases e a coesão textual, fica claro que o pronome "ele" substitui o termo "colesterol", retomando o assunto principal do texto sem a necessidade de repetir o substantivo, contribuindo para uma escrita mais fluída e elegante.

 

Portanto, no contexto dado, "ele" é um pronome pessoal do caso reto, na terceira pessoa do singular. Sua função é substituir o substantivo anteriormente mencionado ("colesterol"), mantendo a coesão e a coerência do texto. A afirmação do enunciado é, então, correta, conforme mencionado na alternativa "C".

 

A alternativa correta é C.

No terceiro parágrafo, a palavra “ele” trata-se de um pronome pessoal na 3.a pessoa do singular, que foi utilizado para substituir o substantivo “colesterol”.


1      Embora seja reconhecido como algo ruim, o
   colesterol desempenha funções importantes no organismo
   humano. Ele faz parte da estrutura das células do organismo
4  e é essencial para a produção de alguns hormônios e
   algumas vitaminas. O colesterol também forma ácidos
   biliares, que são substâncias que atuam na digestão.
7      O colesterol passa a ser um problema quando
   existe um excesso da partícula LDL-colesterol, conhecida
   popularmente como colesterol ruim, no corpo e a depender
10 do tipo de gordura ingerida.
       O índice de colesterol pode estar ligado ao estilo de
   vida, como má alimentação, tabagismo, sedentarismo e
13 obesidade. Mas ele também pode estar associado a
   questões genéticas, sendo chamado, nesse caso, de
   hipercolesterolemia familiar (HF).
16     Segundo o Ministério da Saúde, 4 em cada 10
   brasileiros têm colesterol alto. De acordo com a Sociedade
   Brasileira de Cardiologia, a HF acomete 10 milhões de
19 pessoas no mundo e trezentas mil no Brasil.
       O Incor conta com o HipercolBrasil, um programa
   de rastreamento genético de HF. O projeto faz parte do
22 laboratório de genética do Instituto. Coordenado pela
   bióloga Cinthia Jann, é responsável por rastrear famílias que
   têm colesterol acima do aceitável. Dessa forma, eles iniciam
25 o tratamento de forma precoce naquelas pessoas que ainda
   não apresentaram nenhum outro sintoma, como crianças,
   por exemplo.


No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


 Sua Excelência discursou muito bem, em sua posse como prefeito municipal.

 Sua Majestade encontrou entre os plebeus sua esposa, a princesa Emiliana.

 Sua Reverência, o sacerdote José, celebrou com o povoado a festa de Pentecostes.

 O Papa visitou a cidade, e a missa foi ao ar livre. Sua Santidade elogiou o empenho de todos.

Então rapaziada, vamos dar uma olhada nessa questão sobre pronomes de tratamento, que geralmente são aqueles pronomes mais formais usados para se referir a pessoas em posições de respeito, como um sacerdote, um rei, um juiz e assim por diante.

 

A questão pede para identificarmos onde está o erro na utilização do pronome de tratamento. Vamos analisar cada alternativa:

 

<ul>
<li>A) Sua Excelência discursou muito bem, em sua posse como prefeito municipal. "Sua Excelência" é um pronome de tratamento usado para se dirigir a autoridades, como prefeitos, deputados, entre outros. Está corretamente usado nesta alternativa.</li>
 
<li>B) Sua Majestade encontrou entre os plebeus sua esposa, a princesa Emiliana. Aqui está o erro. "Sua Majestade" é usado para reis e rainhas. No entanto, a esposa de um rei não seria encontrada entre os plebeus, pois já teria sua posição na realeza definida. Também a expressão "encontrou entre os plebeus" não se ajusta ao contexto de um rei, sugerindo uma situação incoerente para o uso desse pronome de tratamento.</li>
 
<li>C) Sua Reverência, o sacerdote José, celebrou com o povoado a festa de Pentecostes. "Sua Reverência" é apropriado para sacerdotes e outros clérigos, então está tudo certo aqui.</li>
 
<li>D) O Papa visitou a cidade, e a missa foi ao ar livre. Sua Santidade elogiou o empenho de todos. "Sua Santidade" é o pronome de tratamento corretamente aplicado ao Papa, confirmando que a alternativa está correta.</li>
</ul>

 

Portanto, a alternativa em que o pronome de tratamento está sendo usado de forma errada, pelo contexto apresentado, é a alternativa B, onde a descrição do uso de "Sua Majestade" contraria o que seria esperado na realidade.
 

A alternativa correta é B.

 O melhor sinal de ser bom é este: não temer nem dever, e o maior da maldade é não temer nem pagar.

 Não se envolva com seu chefe. Se acontecer, não conte aquilo a pessoa alguma.

 Nesta terra em que você está não há segurança, apenas oportunidades.

 No mundo existem aqueles que choram e esses que vendem lenços.

 Não é ignorante este que faz tolice, e sim esse que, feita, não a sabe encobrir.

Em "a": Certo –&nbsp; A forma "este" está correta, pois indica algo que ainda será dito; por isso, a forma correta da escrita é com "t". Em "b": Errado –&nbsp; O correto seria: "se acontecer, não conte isso a pessoa alguma". Em "c": Errado –&nbsp; Para indicar algo próximo ao seu interlocutor, a forma correta da escrita é "nessa", pois a terra está próxima ao seu destinatário. Em "d": Errado –&nbsp; Como o objeto está próximo do enunciador, ou seja, de quem fala, a forma correta da escrita é "estes"; logo, "estes que vendem lenços". Em "e": Errado –&nbsp; O correto seria: "não é ignorante este que faz tolice, e sim aquele que, feita, não a sabe encobrir". Em construções desse tipo, sempre usamos "este" e "aquele", pois designam termos que se referem a sujeitos diferentes e, portanto, apenas a forma "este" não poderia ser usada. Resposta: Letra A.

Vamos analisar essa questão com uma pegada bem descontraída, certo? O foco aqui está na formação da palavra "cujas" presente no texto. 
 
A expressão "cujas" que aparece no trecho "... mas de cujas próprias contradições brotarão as novas conquistas" é basicamente um pronome relativo. Esse cara tem a função de conectar subordinadas adjetivas ao termo anterior dele, que no caso é "explorações e opressões". Legal, né? 
 
Agora, o pulo do gato aqui: quando se fala que "cujas" é a contração do pronome "cujo" com um artigo (no caso, "as"), a banca está tentando dar um baita de um deslize. Veja só, "cujo" e suas variações (cuja, cujos, cujas) não resultam da contração com artigos, eles já são pronomes relativos possessivos completos. O "cujo" sozinho já indica posse ou pertencimento, então não precisamos de um artigo para ser agregado. Ou seja, "cujo" é "cujo", "cujas" é "cujas", simples e direto. 
 
Isso faz com que a afirmação da questão esteja incorreta. A formação de "cujas" não envolve uma contração com artigos; ela é um termo independente, que já faz todo sentido em si mesmo. Portanto, a resposta correta para essa questão é, de fato, "Errado". 
 
Espero que essa explicação tenha sido tão clara quanto a água que você bebe! Mantenha-se firme nos estudos, que nesse ritmo você vai longe. 
 
alternativa correta é E.

No último período do texto, a forma pronominal “cujas” resulta da contração do pronome relativo cujo com o artigo feminino definido as.

    Justiça é justiça social. É atualização dos princípios condutores, emergindo nas lutas sociais, para levar à criação de uma sociedade em que cessem a exploração e a opressão do homem pelo homem. O direito não é mais, nem menos, do que a expressão daqueles princípios supremos, como modelo avançado de legítima organização social da liberdade. Mas até a injustiça como também o antidireito (isto é, a constituição de normas ilegítimas e sua imposição em sociedades mal organizadas) fazem parte do processo, pois nem a sociedade justa, nem a justiça corretamente vista, nem o direito mesmo, o legítimo, nascem de um berço metafísico ou são presente generoso dos deuses: eles brotam nas oposições, no conflito, no caminho penoso do progresso, com avanços e recuos.

    Direito é processo, dentro do processo histórico. Não é uma coisa feita, perfeita e acabada. É aquele vir a ser que se enriquece nos movimentos de libertação das classes e dos grupos ascendentes e que definha nas explorações e opressões que o contradizem, mas de cujas próprias contradições brotarão as novas conquistas.


Acerca de aspectos gramaticais do texto 2A2-III, julgue o item subsequente.


Questões de Português - Pronomes: tipos