Ei, vamos destrinchar essa questão de português! O foco aqui é na palavra "o" na frase mencionada no enunciado. Determinar a classe gramatical de uma palavra pode ser tricky, mas é só seguir a lógica.
 
O trecho em questão é: "Tigger era o que ela era em segredo: sarcástica, atrevida, extrovertida." Neste contexto, a palavra "o" introduz uma explicação sobre a identidade secreta de Doris Lessing, alias "Tigger".
 
Embora à primeira vista possa parecer um artigo ou um pronome oblíquo, o que realmente está acontecendo aqui é que o "o" opera como um pronome demonstrativo. O uso desse pronome diante de uma oração subordinada especificativa funciona para substituir algo previamente mencionado ou conhecido no discurso, neste caso, o comportamento secreto de Doris como Tigger. Portanto, não se trata de um artigo, pois o papel aqui é substituir e apontar para uma característica específica de Doris.
 
Essa dica é importante: Sempre observe o papel da palavra dentro da frase para determinar sua função e classe gramatical. E, claro, fique esperto com esses pronomezinhos que às vezes se disfarçam, mas na verdade estão apenas apontando ou substituindo algo já dito!
 
Alternativa correta é B.

Os apelidos são uma maneira poderosa de botar as pessoas nos seus devidos lugares. Essa frase é da escritora Doris Lessing e chamou minha atenção porque diz justamente o contrário do que eu sempre pensei de seus apelidos. Sempre achei que fossem um carinho, um atalho para a intimidade ou ao menos um meio mais rápido de chamar alguém: em vez de João Carlos, Joca; em vez de Maria Aparecida, Cida; em vez de Adalberto, Beto. Nenhuma má intenção.
 O que Doris Lessing quis lembrar é que apelidos nem sempre são afetuosos. A maioria dos apelidos nascem na infância e são dados por outras crianças que, como todos sabem, de anjo só têm a cara. Crianças adoram pegar no pé das outras, e ai que começa o batismo de fogo.
 Uma banana-split todo dia na hora do recreio, Gordo. Vai ser Gordo o resto da vida, mesmo que venha a ser jóquei, faquir, homem elástico: vai morrer Gordo.
 Se for loiro, é Xuxa, Mana, Maninha. Irmãos de quem, eu conheço? Fui colega de um cara bárbaro que se chamava Antônio, mas se alguém o chamasse assim, ele nem levantava os olhos. è o verde. Uma mãe e um pai colocam um nome lindo no filho e não pega.
 FHC, PC, ACM, agora é a mania transformar pessoas em siglas. Sorvetão era o apelido de uma paquita chamada Andrea: Sorvetão! E Caetano Veloso inova mais uma vez, registrando seus filhos como Zeca e Tom, que jamais serão apelidados.
 Muita gente, secretamente, detesta a própria alcunha, mas são obrigados a resignar-se, sob o risco de perder a identidade. Qual é o nome de Bussunda, do Tiririca, do Chitãozinho e Xororó? Anônimos Cláudios, Ricardos e Fernandos. Nomes que só existem em cartório. 
 Apelido gruda, cola, vira marca registrada. Tem negro que é Alemão, tem grandão que é Fininho, tem careca que é Cabeleira, tem ateu que é Cristo, tem moreno que é Ruivo, tem albino que é Tição. Apelido não tem lógica. Tem história.
 Doris Lessing, quando criança, tinha um apelido para sua segunda personalidade: chamava a si mesmo de Tigger.
Doris era o nome para consumo externo, para denominar a menina boazinha que aparentava ser. Tigger era o que ela era em segredo: sarcástica, atrevida, extrovertida. Com esse depoimento, Doris Lessing mostrou a verdadeira utilidade dos apelidos em vez daquela coisa antipática de "colocar as pessoas em seus devidos lugares".O bom do apelido é que ele nos dá * permissão para sermos vários: Afonso Henrique combina com gravata, mas que tem mais a ver com bermuda. Está aí uma maneira sutil de legalizar o nosso outro eu, o que ficou sem registro.

 Perto de minha casa havia um parque de diversões; este parque foi importante na minha infância; 

 Nas comunidades, muitas das casas são pintadas de cores bastante vivas; aquelas cores chamam a atenção de todos; 

 Na Antiguidade, os deuses eram venerados dentro de casa; naqueles tempos as coisas eram muito diferentes; 

 João e Maria chegaram ao mesmo tempo à festa; este de carro, aquele de ônibus; 

 Estou agora diante da porta do cinema; aquela porta foi construída há pouco tempo.

Comentário: Em "a" - Errado: a forma pronominal adequada seria "aquele", visto que - de acordo com o tempo verbal da partícula "foi" - a informação trazida pelo sujeito se mostra distante do tempo Presente.Em "b" - Errado: a forma pronominal adequada seria "essas", pois o tempo verbal da partícula destacada se apresenta no Presente.Em "c" - Certo: a relação entre o tempo verbal e o&nbsp;uso adequado&nbsp;da forma pronominal se encontra adequada no segmento.Em "d" - Errado:&nbsp;a forma pronominal adequada seria "esta", visto que o termo retoma o substantivo feminino "Maria".Em "e" - Errado:&nbsp;a&nbsp;forma pronominal adequada seria "esta", visto que a partícula "estou agora diante" demonstra a proximidade espacial do sujeito em relação à porta. Resposta: Letra C.

 A adolescência é sempre aquela fase onde mudanças destacam-se.

 Levou-me até uma região onde todos se sentiam um pouco mais seguros.

 Faltam medidas suficientes para os moradores do bairro onde resido.

 Custaram a se lembrar da casa onde ficavam nas férias anuais.

 Deixaram as ferramentas na sala onde estávamos anteriormente.

Vamos lá mergulhar no uso dos pronomes relativos. Os pronomes relativos são usados para conectar frases ou cláusulas, agregando informações sem necessidade de repetir o sujeito. No trecho dado: "Levaram-me para o fundo da casa, onde os comentários sobre o fato eram os mais variados", o "onde" é usado corretamente para indicar um lugar físico, seguindo a diretriz padrão da nossa língua portuguesa. 
 
Porém, esse pronome pode causar confusão, principalmente quando se refere a circunstâncias que não envolvem um contexto físico direto. Observando as alternativas do seu exercício, notamos que a alternativa A ("A adolescência é sempre aquela fase onde mudanças destacam-se.") talvez seja a mais tchanânã por estar irregular. Vamos explicar: aqui, o correto seria usar "em que", porque "fase" não é um lugar físico, mas uma etapa da vida. Dizer "fase onde" mistura as bolas, pois o "onde" deve referir-se essencialmente a locais, compreende? 
 
As outras opções (B, C, D, e E) estão todas no ponto, pois associam "onde" a contextos específicos de lugares físicos, respeitando a norma culta. Então, deixa que eu te falo: a questão de se ligar nos detalhes da língua faz toda a diferença aos olhos do leitor e, especialmente, em provas e concursos. 
 
A alternativa correta é A.

    Eu tinha uns quatro anos no dia em que minha mãe morreu. Dormia no meu quarto, quando pela manhã me acordei com um enorme barulho na casa toda. Eram gritos e gente correndo para todos os cantos. O quarto de dormir de meu pai estava cheio de pessoas que eu não conhecia. Corri para lá, e vi minha mãe estendida no chão e meu pai caído em cima dela como um louco.
A gente toda que estava ali olhava para o quadro como se estivesse em um espetáculo. Vi então que minha mãe estava toda banhada em sangue, e corri para beijá-la, quando me pegaram pelo braço com força.
Chorei, fiz o possível para livrar-me. Mas não me deixaram fazer nada. Um homem que chegou com uns soldados mandou então que todos saíssem, que só podia ficar ali a polícia e mais ninguém.
    Levaram-me para o fundo da casa, onde os comentários sobre o fato eram os mais variados. O criado, pálido, contava que ainda dormia quando ouvira uns tiros no primeiro andar. E, correndo para cima, vira meu pai com o revólver na mão e minha mãe ensanguentada. “O doutor matou a dona Clarisse!” Por quê? Ninguém sabia compreender.


 Esta é a verdade: ninguém é totalmente honesto; 

 José e Maria vieram à festa: este, de ônibus, aquele, de táxi; 

 Este cigarro que você está fumando, faz mal à sua saúde; 

 Os tempos atuais são diferentes destes tempos de outrora; 

 Aquela sala que você vê na foto é bastante ampla.

Pra começar, vamos destrinchar os pronomes demonstrativos e ver como eles costumam ser utilizados na língua portuguesa. Prontos? 
 
Os pronomes demonstrativos sinalizam a posição de algo ou alguém em relação às pessoas do discurso, considerando o tempo, o espaço ou o conteúdo textual. Os principais são "este(s)", "esse(s)", "aquele(s)", "isto", "isso" e "aquilo". 
 
1. "Este(s)" e "isto" são usados para indicar algo que está próximo à pessoa que fala ou ao tempo presente. 
2. "Esse(s)" e "isso" são mais frequentemente usados para indicar algo que está próximo da pessoa com quem se fala ou já foi mencionado no discurso. 
3. "Aquele(s)" e "aquilo" são usados para indicar algo que está distante tanto do falante quanto do ouvinte, ou a um tempo passado. 
 
Agora vamos dar uma olhada nas opções: 
 
A) "Esta é a verdade: ninguém é totalmente honesto;" 
 
- Aqui, "esta" refere-se a "a verdade" que será revelada em seguida no discurso, indicando algo imediatamente mencionado. 
 
B) "José e Maria vieram à festa: este, de ônibus, aquele, de táxi;" 
 
- "Este" e "aquele" devem apontar de modo preciso a quem eles se referem, mas a construção pode causar confusão, pois não está claro quem é quem. 
 
C) "Este cigarro que você está fumando, faz mal à sua saúde;" 
 
- "Este" denota proximidade, porém nesse contexto o pronome "esse" seria mais apropriado, uma vez que é algo mais próximo ao ouvinte. 
 
D) "Os tempos atuais são diferentes destes tempos de outrora;" 
 
- O uso de "destes" parece inadequado pois refere-se a algo que deveria estar distante no tempo ("tempos de outrora"), e o correto seria "daqueles". 
 
E) "Aquela sala que você vê na foto é bastante ampla." 
 
- "Aquela" aponta para algo distante, que neste caso seria a sala mostrada na foto. Está correto, mas não é a resposta que você apontou. 
 
Concluindo, o uso de "esta" na alternativa **A** está correto, servindo para introduzir e realçar a afirmação que segue sobre a verdade. É um uso exemplar do demonstrativo para indicar algo que está sendo mencionado na fala, logo neste exato momento. 
 
alternativa correta é A.

Vamos entender o que está rolando com essa questão que envolve pronomes relativos. Os pronomes relativos são aqueles que conectam duas orações ao mesmo tempo em que funcionam substituindo um elemento mencionado anteriormente, que é o seu antecedente. Eles são os caras que trazem fluidez ao texto, tornando-o mais conectado e compreensível. 
 
No caso específico da frase do enunciado "esse povo saqueou e conquistou terras, especialmente na região da Bretanha, que hoje abriga o Reino Unido", o pronome relativo "que" se refere à "região da Bretanha". O papel do "que" aqui é justamente substituir esse nome próprio ao qual ele remete, falando algo a mais sobre ele, ou seja, ele adiciona a informação de que essa região agora é o que conhecemos como Reino Unido. 
 
Quando examinamos as alternativas para encontrar a equivalência correta, observe que o pronome adequado precisa concordar em gênero e número com o antecedente. "Bretanha" é um nome feminino e singular, portanto, o pronome correto deveria ser em forma feminina e singular também, algo como "a qual". 
 
A alternativa (C) "Que = a qual" confirma essa relação direta de substituição e concordância com o antecedente "Bretanha". Assim, marca a escolha certa, validando a construção correta no uso do pronome relativo. 
 
A alternativa correta é C.

<center>TEXTO 02 – PARTE B</center> 
 O apogeu da civilização viking ocorreu entre os séculos VIII e XI. A vida desses bárbaros era voltada basicamente para os mares, isso também colaborou para que a pirataria se tornasse outra importante atividade econômica. Em várias invasões realizadas pela Europa Continental, esse povo saqueou e conquistou terras, especialmente na região da Bretanha, que hoje abriga o Reino Unido.

Questões de Português - Pronomes: tipos