Comentário: para explicitar um termo, muitas vezes, é necessário que esse termo seja retomado e referido por mais de uma vez no texto. Em "a" - Certo: o pronome você não é retomado em nenhum momento do texto, portanto, não há explicitação ao seu respeito.Em "b" - Errado: " (...) sem considerar o do outro, valorizando&nbsp;o que o ele é". =&gt; que é pronome relativo e está retomando o termo "valorizando".Em "c" - Errado: "(...) o do outro, valorizando o que ele é" =&gt; ele é pronome pessoal, e está se referindo ao pronome outro.Em "d" - Errado: disso é a&nbsp;contração da preposição de com o pronome demonstrativo isso (de + isso), e retoma todo o trecho anterior. Em "e" - Errado: o pronome pessoal nós é explicado, em seguida, pelo substantivo professores. Resposta: Letra A.

É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, 
assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas 
diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, 
sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os 
que têm comprometimento mental, para os superdotados, para 
todas as minorias e para a criança que é discriminada por 
qualquer outro motivo. 
Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no 
ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já 
inclusão é estar com, é interagir com o outro. 
Que benefícios a inclusão traz a alunos e professores? 
A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. O 
grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença. Se 
os estudantes não passam por isso na infância, mais tarde terão 
muita dificuldade de vencer os preconceitos. 
A inclusão possibilita aos que são discriminados pela 
deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, 
ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer, essas 
pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela 
metade. 
Você não pode ter um lugar no mundo sem considerar o do 
outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser. Além disso, 
para nós, professores, o maior ganho está em garantir a todos o 
direito à educação.

“As capas deste livro que você leva são muito separadas”. 
(Ambrose Bierce);

“Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é 
porque um dos dois é burro”. (Mário Quintana);

“Claro que a vida é bizarra. O único modo de encarar isso é 
fazer pipoca e desfrutar o show”. (David Gerrold);

“Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante quanto 
ontem”. (Robert Nathan);

“Escritor original não é aquele que não imita ninguém, é 
aquele que ninguém pode imitar”. (Chateaubriand).

A resposta a essa questão está na alternativa A, porque os pronomes demonstrativos, quando usados para apontar objetos, seguem a lógica de isto (este/esta) para objetos próximos a quem fala; isso (esse/essa) para objetos próximos ao interlocutor; e aquilo (aquele/aquela) para apontar objetos distantes tanto de quem fala quanto de seu interlocutor. Dessa forma, usar a forma deste para apontar o livro que se encontra com o interlocutor é inadequado. A forma correta seria, portanto, desse livro.

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um 
boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: 
“Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de 
criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas 
moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz 
escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés 
do cego e foi embora. 
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego 
que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e 
moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e 
perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, 
sobretudo querendo saber o que ele havia escrito. 
O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o 
conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, 
continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava 
escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e 
eu não posso vê-la”.

Beleza, vamos entender melhor essa questão sobre pronomes. Primeiro, vamos identificar quais são os pronomes na frase “Aquela senhora, a partir de hoje, trabalha em outra empresa”. Temos "aquela" e "outra".
 
O pronome "aquela" é um pronome demonstrativo, que é usado para indicar a posição relativa de algo ou alguém em relação às pessoas do discurso, considerando a distância ou a disposição no tempo ou no espaço. No caso, "aquela" está se referindo a uma senhora específica, destacando sua posição distante de quem fala.
 
Por outro lado, "outra" é classificado como um pronome indefinido. Esse tipo de pronome se refere a uma terceira pessoa do discurso de uma maneira vaga, imprecisa ou ainda não identificada completamente. Nesse contexto, "outra" indica uma empresa diferente da que era mencionada ou subentendida anteriormente, sem especificar qual é.
 
A confusão aqui pode surgir porque não parece haver um pronome pessoal no meio, como a alternativa D sugere. Contudo, essa foi apontada como a correta. Importante ressaltar que, de acordo com os tipos clássicos de pronomes, "outra" realmente se encaixa como um pronome indefinido, não como um pessoal. Parece que a questão pode ter um erro na categorização ou na indicação da resposta correta.
 
Baseado na análise referente aos tipos de pronomes na frase, a alternativa mais adequada para os pronomes seria, de fato, que “aquela” é um pronome demonstrativo e “outra” um indefinido. Portanto, a resposta deveria idealmente se alinhar com esse entendimento, mas a escolhida como correta foi a D, que apresenta uma contradição em termos.
 
A alternativa correta é D.

“embora ele tenha detalhado cada ponto de Lisboa”
(l. 3). (o tenha detalhado)

“só deixou a sua cidade natal em raras ocasiões”
(l. 5-6) (deixou-lhe)

“obrigando a família a mudar-se” (l. 11-12) (obrigando-lhe)

“dedicava a traduções” (l. 22) (as dedicava)

“algo que acabaria por constituir a sua própria personalidade” (l. 26-27) (constituir-lhe)

Vamos lá, galera! Analisando essa questão que fala sobre o uso de pronomes em substituição a expressões, a ideia é entender a correção gramatical de acordo com as regras de pronominalização no português. Aqui estão duas dicas rápidas antes de irmos para as alternativas:1. Os pronomes oblíquos átonos como "o, a, os, as" (ou suas formas com l ou o agregados) substituem complementos com preposição “a” ou sem preposição.2. Os pronomes "lhe, lhes" são usados para substituir termos regidos da preposição “a” quando se referem a pessoas. Agora vamos analisar cada alternativa: A) “embora ele tenha detalhado cada ponto de Lisboa” (l. 3). (o tenha detalhado)- Aqui, a expressão "cada ponto de Lisboa" é um objeto direto, então substituí-la pelo pronome oblíquo "o" está correto. Matou a pau! B) “só deixou a sua cidade natal em raras ocasiões” (l. 5-6) (deixou-lhe)- "A sua cidade natal" é um objeto indireto de lugar, portanto, a substituição correta seria por "lá" ou simplesmente omitindo o pronome. O "lhe" não cabe aqui, então essa opção é bola fora. C) “obrigando a família a mudar-se” (l. 11-12) (obrigando-lhe)- "A família" é objeto direto. A preposição "a" aqui é parte da locução pronominal "a mudar-se", e não indica que "família" deva ser substituída por "lhe". Outra que derrapa no uso correto. D) “dedicava a traduções” (l. 22) (as dedicava)- "A traduções" está funcionando como objeto indireto (note a preposição "a" que indica indireção). O pronome "as" é usado para objetos diretos, então o pronome não encaixa bem aqui, tá ligado? E) “algo que acabaria por constituir a sua própria personalidade” (l. 26-27) (constituir-lhe)- "A sua própria personalidade" é um objeto direto, por isso a substituição por "lhe" (que é para objetos indiretos) não faz sentido. alternativa correta é A.

Existe uma ironia ao fazer-se um guia a partir
de um roteiro turístico escrito por Fernando Pessoa:
embora ele tenha detalhado cada ponto de Lisboa,
cidade onde nasceu e viveu, o maior poeta português
não gostava de viajar. Se saiu, foi muito pouco, e só
deixou a sua cidade natal em raras ocasiões. Numa
delas, por motivos familiares, viveu um período em
Durban, na antiga colônia inglesa na África do Sul.
Após a morte do pai, a sua mãe casou-se com o militar João Miguel Rosa, que, por sua vez, se tornou
cônsul de Portugal na cidade africana, obrigando a
família a mudar-se. Pessoa foi para lá em 1896, com
8 anos, ali ficando até aos 17 anos.
Antes e depois desse período, a sua vida foi fincada em Lisboa [...] "Para Pessoa, Lisboa foi mais
do que uma cidade, foi a pátria, condensadamente. E
desde que nela lançou âncora, em 1905, nunca mais
daí saiu", confirma Teresa Rita Lopes, uma das maiores investigadoras da obra e da vida do poeta [...].
Rotas pessoais
Pessoa era uma espécie de freelancer, um profissional autônomo que se dedicava a traduções de
cartas comerciais para diversas empresas e casas
comerciais de Lisboa. Isso ajuda a explicar o fato de
ter sido um verdadeiro andarilho, indo de um lado
para o outro, algo que acabaria por constituir a sua
própria personalidade. Era caminhando que pensava,
que refletia.
"Para ele era uma maneira de estar sozinho de
fato, bem como uma forma de ter ideias, era uma
maneira de criar. Depois, nos diários que fez, dizia
as ideias que tinha tido em tal passeio. Os passeios
para ele eram também momentos de criação. Andava
imenso", explica Teresa Rita Lopes.

Tudo bem, vamos analisar essa questão de português que faz parte de uma prova de concurso e que caiu no tema de pronomes. A sacada aqui é entender como usar os pronomes oblíquos de uma maneira que não vai deixar a galera confusa na hora de substituir os termos da frase original. 
 
Primeiro, entenda que a frase em questão é: "As crianças catavam conchas para colar, e era difícil fazer um buraquinho com um prego e um martelinho, sem quebrar a concha, para passar o barbante." A ideia é substituir as expressões "catavam conchas", "fazer um buraquinho" e "quebrar a concha" por expressões com pronomes. 
 
1. "catavam conchas" poderia se transformar em "catavam-nas", já que "conchas" é um objeto direto e plural, e podemos usar o pronome "as" para substituí-lo. 
2. "fazer um buraquinho" pode virar "fazê-lo", onde "lo" faz referência direta ao "buraquinho" mencionado anteriormente. 
3. "quebrar a concha" equivale a "quebrá-la", com "la" substituindo "a concha". 
 
Se ligando nisso, vamos ver as alternativas. A alternativa 'A' propõe exatamente isso: 
A) catavam-nas / fazê-lo / quebrá-la. 
 
As demais alternativas trazem erros de referência ou de uso do pronome. Por exemplo, a letra 'B' diz "quebrar-lhe", o que seria errado pois "lhe" é usado para objetos indiretos e não teríamos como aplicá-lo para "quebrar a concha", que demanda um objeto direto. 
 
Por isso, podemos concluir que a alternativa correta é A. Ah, e lembre: na hora do concurso, é crucial não só decorar as regras, mas entender como elas são aplicadas. Foca nisso que vai tranquilo!

Não se pode dar corda à memória: a gente começa brincando,
mas ela não faz cerimônia e vai invadindo nossas
mentes e nossos corações. Para mim são, ainda e sempre,
as recordações da infância na praia muito mais fortes do que
eu podia imaginar.
No terreno das brincadeiras, a mais comum era o caldo:
quem não se lembra do terror de levar um? Também se
brincava de jogar areia nos outros, aos gritos, para horror dos
adultos, e a pior de todas: se deixar ser enterrada ficando só
com a cabeça de fora, e todo mundo fingir que ia embora, só
de maldade, deixando você sozinha e esquecida.
No terreno mais leve, a grande proeza era mergulhar
e passar por baixo das pernas abertas da prima, lembra?
Aliás, essa é uma raça em extinção: as primas. Elas eram
muitas, e a convivência, intensa. Hoje, nas cidades grandes,
existem poucas tias e pouquíssimas primas.
As crianças catavam conchas para colar, e era difícil fazer
um buraquinho com um prego e um martelinho, sem quebrar
a concha, para passar o barbante. As cor-de-rosa eram as
mais lindas, e, quando se encontrava um búzio, era uma verdadeira
festa. As conchas acabaram; onde terão ido parar?
No final da tarde, a praia já sem sol, voltavam os barcos
de pesca: as pessoas ficavam em volta comprando o peixe
nosso de cada dia, que seria feito naquela mesma noite.
Naquele
tempo não havia nem alface nem tomate nem molho
de maracujá, e para dar uma corzinha na comida se usava
colorau – já ouviu falar?
Camarão só às vezes, mas, em compensação, havia
cações
com a carne rija, que davam uma moqueca muito
boa. Os peixes eram vendidos por lote, não custavam quase
nada, e o que sobrava era distribuído ali mesmo. Mas os fregueses
eram honestos, e ninguém deixava de comprar para
levar algum de graça, no final das transações.
Às vezes corria um boato assustador: de que o mar estava
cheio de águas-vivas, o que era um acontecimento. Água-
-viva é uma rodela gelatinosa que, segundo diziam, se encostasse
no corpo, queimava como fogo. Ia todo mundo para a
beira da água tentando ver alguma, mas ninguém entrava no
mar, de medo. No dia seguinte, a areia estava cheia delas, e
com uma varinha a gente ficava mexendo, sempre com muito
cuidado: afinal, era uma gelatina, mas viva – uma coisa mesmo
muito estranha.
Para evitar queimaduras, se usava óleo Dagele, e se
alguém
dissesse que anos depois uma massagem de algas,
daquelas mesmas algas verdes e marrons com as quais
a gente dançava dentro da água, não custaria menos de
US$ 100 em Nova York ou Paris, ninguém acreditaria.
Naquele tempo não havia refrigerantes, não se tomava
água gelada, e as crianças rezavam uma ave-maria antes de
dormir, sendo que algumas ajoelhadas.
Não havia abajur nas mesas de cabeceira e na hora de dormir
se apagava a luz do teto, com sono ou sem sono, e ficávamos
com os pensamentos voando, esperando o sono chegar.
E ninguém se queixava de nada, até porque não havia do
que se queixar, porque era assim e pronto.

Questões de Português - Pronomes: tipos