E aí, tudo bem? Vamos destrinchar essa questão de Português do INSTITUTO QUADRIX sobre pronomes, focando aqui em um dos usos mais comuns: os demonstrativos. Temos, no caso específico do pronome "Esse" mencionado na questão, uma excelente demonstração de como os pronomes demonstrativos atuam na coesão textual. Eles ajudam a linkar partes do texto, reforçando a conexão entre as ideias apresentadas. 

 

A questão pede para identificar o processo coesivo em que o pronome participa. 'Esse', nesse contexto, é um pronome demonstrativo usado para fazer referência a uma ideia ou elemento mencionado anteriormente no texto. Ao olharmos para o trecho indicado e o conteúdo ao redor, é possível perceber que 'Esse' se refere ao "atendimento por telemedicina" discutido previamente, reafirmando e retomando o assunto já introduzido. 

 

Este tipo de uso é chamado de referenciação anafórica. A referenciação anafórica ocorre quando o pronome remete a um termo ou contexto que já foi mencionado no texto, contribuindo para a coesão e continuidade da discussão. Aqui, 'Esse' ajuda a manter o foco na telemedicina, sem a necessidade de repetir a palavra diretamente, tornando o texto mais fluido e fácil de acompanhar. 

 

A alternativa correta é D.

Segundo Ana Escobar, o atendimento médico é
essencialmente presencial, mas, devido à pandemia, o
atendimento por telemedicina emergiu como uma
possibilidade, com caráter de exceção. Agora, cabe aos
Conselhos de Medicina discutir a regulamentação da prática.
Pela necessidade de distanciamento social, por
conta da pandemia, a telemedicina tem sido uma solução
para garantir atendimento aos pacientes. Na pediatria,
apesar de o primeiro contato necessitar ser presencial para
avaliar a saúde das crianças, os médicos podem responder
posteriores dúvidas e orientar a família por atendimento
virtual ou telefônico. Segundo especialista, o tema ainda é
discutido nos Conselhos de Medicina, principalmente com o
foco de regulamentação, mas a telemedicina, amplamente
difundida na pandemia, pode se tornar uma prática
recorrente.
Em entrevista ao Jornal da USP no Ar, Ana Escobar,
da faculdade de medicina da USP e coordenadora da
disciplina de pediatria preventiva e social, informa que,
apesar de o atendimento presencial ser fundamental,
devido à proximidade com a família dos pacientes, os
médicos pediatras são procurados para esclarecer dúvidas e
fornecer orientações, portanto, o teleatendimento já faz
parte do dia a dia dos profissionais: “Isso já é muito
constante na prática pediátrica e, com a pandemia, houve
um aumento da procura. Neste século 21, nós temos
telefones com vídeo, o que facilita muito o contato e muitas
dúvidas podem ser esclarecidas nessa nova configuração”.
A telemedicina pode impactar inclusive a saúde
pública. Esse tipo de atendimento evita a necessidade de
deslocamento e, no futuro, após a regulamentação, pode
representar maior agilidade nas consultas médicas de
prontos-socorros e Unidades Básicas de Saúde, como afirma
Ana: “Evita deslocamento, evita aglomeração em
pronto-socorro e evita consultas que seriam
desnecessárias”.
A professora explica que o atendimento médico é
essencialmente presencial, mas, devido à pandemia, o
atendimento por telemedicina emergiu como uma
possibilidade, com caráter de exceção. Agora, cabe aos
Conselhos de Medicina discutir a regulamentação da
prática: “Os Conselhos de Medicina têm um desafio para
orientar todos os médicos e pacientes de como isso vai se
configurar daqui para a frente dentro das normas”. Para
Ana, a telemedicina veio para ficar: “É um caminho que não
tem mais volta, porque ajuda muito o paciente. Às vezes, é
só uma dúvida ou uma situação que precisa ser esclarecida
com uma conversa. Eu acho que a telemedicina veio para
ficar, o que precisa agora é definir as regras”.

“na Suíça e na Espanha” (linhas 1 e 2).

Olá! Vamos mergulhar na análise dessa questão de Português do Instituto Quadrix. Essa banca tem um estilo de cobrar bastante a interpretação textual e compreensão dos pronomes, então vamos lá!
 
A questão pede para identificar a que se refere o pronome pessoal "Ela" presente no texto. A compreensão correta da referência dos pronomes é crucial em provas de linguagem, pois demonstram não só capacidade de compreensão, mas também de coesão e coerência textual.
 
Observamos que o pronome "Ela" é utilizado logo após a menção a "uma nova variante do novo coronavírus (Sars‐CoV‐2) na Europa". A função do pronome "Ela", nesse contexto, é retomar o sujeito anteriormente mencionado para evitar repetição, contribuindo para a fluidez do texto. Portanto, o pronome "Ela" está retomando direto para "uma nova variante".
 
As demais alternativas (A, B, C, E) oferecem opções que não correspondem ao referente exato para o pronome "Ela". Trata-se de outros elementos do texto que não estão sendo retomados por esse pronome específico naquele trecho.
 
Essa percepção é essencial para acertar questões que envolvem a análise de retomada pronominal, particularmente útil em textos mais densos e técnicos, como os acadêmicos ou científicos.
 
A alternativa correta é D.

Pesquisa, que ainda não foi publicada em revista científica, 
aponta que a mutação do Sars‐CoV‐2 surgiu no início do verão 
europeu, provavelmente na Espanha, e se espalhou por 
vários países. 
Cientistas de vários institutos e universidades na
Suíça e na Espanha afirmam ter identificado uma nova
variante do novo coronavírus (Sars‐CoV‐2) na Europa. Ela foi
batizada de 20A.EU1. 
O estudo aponta que a nova “versão” do
Sars‐CoV‐2 surgiu em junho, no início do verão europeu,
provavelmente na Espanha, e se espalhou por vários países.
Os cientistas não souberam dizer se o aumento de
casos no continente está relacionado com a nova variante. 
A pesquisa com o resultado do estudo foi divulgada
em uma plataforma de pré‐print, ou seja, o texto ainda não
foi revisado por outros especialistas, etapa na qual as
revistas científicas avaliam a qualidade do trabalho e
decidem se ele será publicado. 
As mutações ocorrem normalmente em vírus,
incluindo o Sars CoV‐2, e não necessariamente refletem em
uma versão “mais forte” ou mais transmissível. Os
pesquisadores ainda precisarão estudar o impacto das
mudanças no código genético para confirmar qualquer
diferença na infecção em seres humanos. 
De acordo com a pesquisa, a nova variante do vírus
tem aparecido com frequência acima de 40% entre os
infectados em território espanhol desde julho. Fora da
Espanha, ele se manteve em níveis mais baixos até 15 de
julho, mas depois chegou a ficar com percentuais entre 40%
e 70%, em setembro, na Suíça, na Irlanda e no Reino Unido.
A mutação também é prevalente na Noruega, na Letônia, na
Holanda e na França. 
A pesquisa foi feita por cientistas das universidades
de Basel, na Suíça, do Instituto Suíço de Bioinformática, do
ETH Zürich em Basel, do Instituto de Biomedicina e da
Universidade de Valência, na Espanha, e do Centro de
Pesquisa Biomédica em Epidemiologia e Rede de Saúde
Pública (Ciberesp, na sigla em espanhol), em Madri.

Vamos dar uma olhada nessa questão que mexe com a forma de tratamento em correspondências públicas, algo super relevante em concursos que exigem conhecimento de redação oficial. 
 
Primeiramente, a forma de tratamento adequada para um Deputado, segundo o Manual de Redação da Presidência da República, é "Vossa Excelência". Isso já elimina as opções A, B e E. Importante manter o respeito à hierarquia e formalidade, né? 
 
Então, as opções que sobram são C e D, onde temos que decidir entre “vossa” e “sua” na segunda lacuna. A questão pede atenção ao uso correto desses pronomes em correspondências formais. O uso de "vossa" sugere que está se referindo diretamente à pessoa, enquanto "sua" pode indicar uma referência mais indireta. 
 
Considerando que o documento informa sobre as medidas mencionadas previamente pelo próprio deputado, o uso de "sua" soa mais apropriado e menos redundante, pois mantém a correspondência formal e clara. "Vossa" poderia causar uma incoerência na referência, pois estaria apontando o pronomes de tratamento de volta para o próprio emissor da informação, o que não é o caso aqui. 
 
Essa manobra de detalhes faz toda a diferença em provas e é essencial para quem quer se garantir nos concursos públicos. Mestre em paciência e atenção aos detalhes, o concurseiro tem que pegar cada ponto que puder! 
 
Então, alternativa correta é D.

Vamos decifrar essas lacunas! Observando a citação, a primeira coisa a fazer é entender o contexto e a estrutura das frases para encaixar as conjunções e pronomes de forma que façam sentido lógico e sintático. 
 
A primeira lacuna encaixa-se em "há de concluir ___ elas", pedindo algo que conecte o resultado de uma conclusão sobre as artes plásticas modernas. A opção "que" é a mais apropriada aqui, pois introduz o fato que será concluído sobre essas artes. 
 
A segunda lacuna aparece em "depois de tantas transformações benfasejas ___ passaram", onde precisamos de uma expressão que explique as transformações pelas quais as artes passaram. A expressão "por que" é a adequada, pois remete às razões ou aos processos dessas transformações. Alternativas como "às quais" e "pelas quais" poderiam parecer corretas, mas "por que" é mais adequado na construção de causas ou processos em contextos assim. 
 
A última lacuna é "estão hoje reduzidas a simples material de pesquisa, em laboratório de análise, ___ foram banidas as qualidades mais ardentes do espírito". Aqui, "de onde" se encaixa perfeitamente, indicando o lugar metafórico (o laboratório de análise) de onde características como sentimento e emoção foram banidas. 
 
As outras alternativas apresentam palavras que, embora possam parecer fazer sentido em uma ou duas lacunas, falham em criar um todo coerente no preenchimento de todas as três. A conexão lógica e gramatical precisa ser mantida em todo o contexto, o que a alternativa D faz com sucesso. 
 
A alternativa correta é D.

aos usuários ativos e passivos das redes sociais, equivalendo a aqueles.

a um determinado participante da pesquisa, equivalendo a ele.

ao leitor que tem acesso restrito à internet, equivalendo a tu.

ao professor Zaheer Hussain, equivalendo a este.

a uma pessoa não especificada, equivalendo a alguém.

Olha só, essa questão é um prato cheio para quem curte entender um pouquinho de referencial pronominal e de como a galera se comunica nos textos, principalmente em contextos mais informais ou didáticos. 
 
O trecho menciona o uso passivo das redes sociais e utiliza o pronome “você”. Este pronome é utilizado de forma indeterminada, não apontando para uma pessoa específica, mas servindo para generalizar a situação para qualquer pessoa que possa se identificar ou ser enquadrada nesse contexto. É como um papo descontraído onde alguém fala "sabe quando você fica só olhando o feed, mas não posta nada?". A intenção não é falar de uma pessoa específica, mas sim criar uma identificação com quem está lendo ou ouvindo. 
 
Agora, vamos às opções: 
- A alternativa A sugere que o pronome se refere especificamente a usuários ativos e passivos, o que não está expressamente mencionado. 
- A alternativa B restringe o significado a um participante de pesquisa, o que definitivamente não é mencionado no texto. 
- C fala sobre o leitor com acesso restrito à internet, o que também não é mencionado nem sugerido pelo contexto. 
- D menciona um professor específico, o que também foge completamente do sentido do uso do pronome no texto. 
 
Finalmente, a alternativa E diz que se refere a uma pessoa não especificada, "equivalendo a alguém". Isso captura perfeitamente a utilização indeterminada do pronome "você" no texto, que serve para falar com qualquer pessoa que possa estar realizando aquela ação, sem especificar quem seja. 
 
Dito isto, a alternativa correta é E.

"Eles podem estar envolvidos em uso passivo da rede social – que ocorre quando você passa muito tempo no Facebook, 
Twitter e Instagram vendo comentários, fotos e postagens de outras pessoas, e não publicando nada próprio nem se envolvendo em 
conversas. (...)"

Questões de Português - Pronomes: tipos