"É uma maneira de expressar a vontade que a gente tem. Acho que um voto pode fazer a diferença”.

"Ele diz que vota desde os 18...”.

"Acho que um voto pode fazer a diferença”.

"...e acreditam que um voto consciente agora pode influenciar futuramente na vida de seus filhos e netos”.

“O idoso afirma que sempre incentivou sua família a votar.

Beleza, vamos falar um pouco sobre os pronomes relativos antes de explicar a resposta, o que acha? Pronome relativo é aquela palavra que conecta uma oração à outra, referindo-se a um termo que veio anteriormente, chamado de antecedente. A função dele é, basicamente, evitar a repetição desnecessária na frase, o que ajuda a tornar o texto mais fluido e gostoso de ler. Além disso, uma dica ninja é perceber que onde o pronome relativo entra em ação, geralmente ele introduz uma oração subordinada adjetiva, que serve para qualificar um substantivo que apareceu antes. No nosso caso:<ul><li>"É uma maneira de expressar a vontade que a gente tem." Aqui o "que" é o pronome relativo. Ele faz referência a "vontade" e introduz a oração "a gente tem", que descreve ou explica essa vontade. Esse é o lance dos pronomes relativos, eles fazem essa ponte explicativa.</li></ul> Analisando as outras alternativas, todos os outros "que" são conjunções integrantes (e não pronomes relativos), pois integram orações subordinadas substantivas ao restante da frase, ao invés de apenas descrever ou qualificar um antecedente. Por exemplo:<ul><li>"Ele diz que vota desde os 18": o "que" introduz uma oração subordinada substantiva que funciona como complemento do verbo "diz".</li><li>Similarmente, nas outras sentenças, o "que" também introduz orações substantivas de complemento ou explicação, mas sem exercer função de relativo.</li></ul> Portanto, a alternativa correta é A, pois nela o "que" está de fato exercendo a função de pronome relativo, conectando duas orações e se referindo a "vontade" como seu antecedente.

Luh Coelho
 Exemplo de cidadania é o caso de pessoas como o aposentado Irineu Montanaro, de 75 anos.
Ele diz que vota desde os 18, quando ainda era jovem e morava em Minas Gerais, sua terra natal, e que, mesmo sem a obrigatoriedade do voto, vai até as urnas em todas as eleições. “É uma maneira de expressar a vontade que a gente tem. Acho que um voto pode fazer a diferença”, diz.
 Eles questionam a falta de propostas específicas de todos os candidatos para pessoas da terceira idade e acreditam que um voto consciente agora pode influenciar futuramente na vida de seus filhos e netos.
 O idoso afirma que sempre incentivou sua família a votar. E o maior exemplo vinha de dentro da própria casa. Mesmo que nenhum de seus familiares tenha se aventurado na vida política, todos de sua prole veem na vida pública uma forma de mudar os rumos do país.

Vamos lá, galera! O pronome "se" no trecho "Para um homem se ver a si mesmo" realmente pode deixar uma pulga atrás da orelha quando se pensa se é um indicativo de reciprocidade ou algo mais. Mas, saca só, na verdade, o que rola aqui é mais sobre reflexividade do que reciprocidade.

É crucial dar um confere nos detalhes: o pronome reflexivo "se" neste contexto não está mostrando uma ação que o sujeito está fazendo e que repercute em outra pessoa, o que seria a reciprocidade. Tipo "Eles se abraçam" - aqui, "se" mostra reciprocidade, porque um abraça o outro. Mas no nosso caso, no swipe de texto que tá rolando, "Para um homem se ver a si mesmo", o "se" serve para indicar que o homem está realizando a ação em si mesmo, ou seja, ele está se vendo no espelho; é uma ação que recai sobre o próprio sujeito que a executa, configurando um caso de reflexividade.

O pronome reflexivo é usado para construir frases onde o sujeito e o objeto são a mesma entidade, e é essa a função do "se" no trecho. O homem é tanto o sujeito quanto o objeto da sua própria ação de ver. Portanto, a ideia de reciprocidade não entra em jogo aqui.

 
Alternativa correta é E.

No trecho “Para um homem se ver a si mesmo” (linha 6),  a  forma  “se”  que  acompanha  o  verbo  indica  reciprocidade.  


1     Para uma alma se converter por meio de um sermão,
   há‐de  haver  três  concursos:  há‐de  concorrer  o  pregador
   com  a  doutrina,  persuadindo;  há‐de  concorrer  o  ouvinte
4  com  o  entendimento,  percebendo;  há‐de  concorrer  Deus
   com a graça, alumiando.  
      Para um homem se ver a si mesmo, são necessárias
7  três coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego,
   não se pode ver por falta de olhos; se tem espelho e olhos,
   e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo, há mister
10 luz, há mister espelho e há mister olhos.  
      Que coisa é a conversão de uma alma, senão entrar
   um  homem  dentro em  si e  ver‐se  a  si mesmo?  Para essa
13 vista são necessários olhos, é necessária luz e é necessário
   espelho.  O  pregador  concorre  com  o  espelho,  que  é  a
   doutrina; Deus concorre com a luz, que é a graça; o homem
16 concorre com os olhos, que é o conhecimento. Ora suposto
   que a conversão das almas por meio da pregação depende
   destes três concursos ─ de Deus, do pregador e do ouvinte
19 ─ por qual deles devemos entender que falta? Por parte do
   ouvinte, ou por parte do pregador, ou por parte de Deus? 
     Sendo, pois, certo que a palavra divina não deixa de
22 frutificar por parte de Deus, segue‐se que ou é por falta do
   pregador  ou  por  falta  dos  ouvintes.  Por  qual  será?  Os
   pregadores deitam a culpa aos ouvintes, mas não é assim.
25 Se fora por parte dos ouvintes, não fizera a palavra de Deus
   muito grande fruto, mas não fazer nenhum fruto e nenhum
   efeito não é por parte dos ouvintes. 


Julgue o item quanto à estruturação gramatical do  texto.


Vamos lá desenrolar essa questão sobre pronomes de tratamento. Parece que a banca resolveu meter uma pegadinha para ver se estamos de olho na concordância verbal, não é mesmo?

 

Primeiro, uma colinha básica sobre pronomes de tratamento: eles são usados para representar respeito e formalidade. E importante lembrar que, embora se refiram à segunda pessoa (à pessoa com quem se fala), eles conjugam o verbo na terceira pessoa do singular ou do plural.

 

Então, vamos analisar as opções:

Opção A: "Vossa Excelência estais contente?" – Está errada porque "Vossa Excelência", mesmo tratando diretamente a pessoa, pede a conjugação na terceira pessoa: "está".

Opção B: "Sua Excelência estás contente?" – Aqui temos um erro parecido. "Sua Excelência" requer também a conjugação na terceira pessoa, então "estás" está incorreto.

Opção C: "Vossa Excelência está contente?" – Bingo! Está correta. A forma "Vossa Excelência" está acompanhada do verbo na terceira pessoa do singular, "está", que é o correto.

Opção D: "Sua Excelência estais contente?" – Novamente incorreta. "Sua Excelência" deveria estar com o verbo na terceira pessoa do singular, "está".

 

Portanto, a resposta certa é realmente a opção C, onde a forma "Vossa Excelência" está corretamente acompanhada do verbo "está" na terceira pessoa do singular. Simples assim!

 

A alternativa correta é C.

Vamos lá, galera! Analisemos a questão sobre pronomes tipo relativo no texto apresentado. Os pronomes relativos são utilizados para retomar um termo mencionado anteriormente, conectando as orações e indicando uma relação entre elas. Um ponto crucial é entender qual termo cada pronome está referenciando e de que maneira.

 

No frase "Explicou que aprendera aquilo," o vocábulo "que" não age como um pronome relativo. Aqui, ele atua como uma conjunção integrante, iniciando uma oração subordinada substantiva que completa o sentido do verbo "explicou". O mesmo acontece em "ouvir uma voz que vinha lá de dentro", onde o termo "que" é, mais uma vez, uma conjunção integrante e inicia uma oração subordinada substantiva explicativa. Ele não está retomando um antecedente nem conectando duas orações que compartilham um elemento em comum do tipo pronominal.

 

Portanto, não confundamos conjunções integrantes, que introduzem orações subordinadas substantivas, com pronomes relativos, cujo papel é retomar um termo antecedente e integrá-lo a uma oração subsequente. Sabendo disso, concluímos que a classificação dos “que” mencionados como pronomes relativos está equivocada.

 

A alternativa correta é E.

No quinto parágrafo, classifica-se como pronome relativo o vocábulo “que” em “Explicou que aprendera aquilo” (segundo período) e “ouvir uma voz que vinha lá de dentro” (terceiro período).


    Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante, me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um locaute, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que, obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido, conseguirão não sei bem o que do governo.

    Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E, enquanto tomo café, vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento, ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:  

    — Não é ninguém, é o padeiro!  
    Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? “Então você não é ninguém?”  

    Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém...

    Ele me contou isso sem mágoa nenhuma e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno.
Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina — e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.

    Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque, no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou um artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”  E assobiava pelas escadas.


Julgue o item subsequente, em relação a estruturas linguísticas do texto CB2A1.


Para responder esta questão, precisamos compreender a classificação dos pronomes e identificar a função do pronome "Essa" no contexto do texto.

A palavra "Essa" neste contexto é utilizada para retomar uma ideia mencionada anteriormente no texto. Ela se refere à "identidade digital" e a segurança derivada dela, mencionadas nos parágrafos e linhas anteriores. No trecho citado, "Essa segurança" é uma referência direta à segurança proporcionada pela identidade digital, que já foi discutida no resto do texto. 

 

Vejamos as alternativas:
 
- **Anafórico**: Pronome anafórico é um tipo de referência pronominal que retoma uma entidade ou um conceito já mencionado no discurso anterior. Neste caso, o pronome "Essa" retoma a ideia de segurança discutida anteriormente, ligada à implementação e aos benefícios da identidade digital.

 
- **Catafórico**: Uso do pronome para antecipar uma ideia ou conceito que será introduzido posteriormente no texto. Não se aplica aqui, pois "Essa" claramente retoma uma ideia já apresentada.
 
- **Dêitico**: Refere-se a pronomes que indicam elementos ou situações presentes no contexto da fala ou do escrito, sem que estes tenham sido mencionados anteriormente. Exemplos incluem "este", "isso", em alguns contextos onde o referente é entendido situacionalmente. 

 
- **Epanafórico**: São pronomes que retomam uma ideia mencionada anteriormente, similar ao anafórico, mas com usos em contextos mais específicos ou literários, não sendo aplicável de forma clara neste contexto.
 
- **Exofórico**: Este tipo de referência pronominal aponta para algo que está fora do texto, não sendo discutido diretamente nele, o que não é o caso aqui, pois "Essa segurança" se refere diretamente ao conteúdo discutido.

 
De todas as opções, a que melhor se aplica é a anafórica, pois o pronome "Essa" está sendo usado para retomar um conceito que já foi introduzido e discutido, ou seja, a segurança proporcionada pela identidade digital.

Gabarito: Letra B

      A vida hiperconectada de hoje em dia é bastante complexa,
   mas ainda pouco eficiente, especialmente no que diz respeito à
   segurança dos mais variados tipos de acessos e transações.
   É necessário utilizar uma série de documentos físicos de
5  identificação, além de chaves, crachás e cartões, por exemplo.
   Ao mesmo tempo, também somos obrigados a lidar com uma
   infinidade de senhas, formulários e solicitações de informações
   online. Precisamos nos identificar diversas vezes ao dia, para
   inúmeras atividades cotidianas: logar no computador, fazer uma
10 transferência bancária, desbloquear o celular, usar serviços via
   aplicativos ou fazer compra online, por exemplo. Mesmo assim,
   a cada dois segundos uma pessoa é vítima de fraude no Brasil.
   Ou seja, é uma conta que não fecha e que rouba tempo e
   energia do cidadão.
15    Nesse universo "figital", que aboliu as fronteiras entre físico
   e digital, é preciso mais do que nunca uma solução segura que
   facilite a vida, garantindo de forma inequívoca que cada pessoa
   seja de fato quem ela diz ser. Essa inovação tem nome e é cada
   vez mais utilizada no Brasil e no mundo: identidade digital ou
20 simplesmente ID digital, solução que, de acordo com Fabíola
   Greve, diretora do Instituto de Computação da Universidade
   Federal da Bahia (IC/UFBA), é a mola mestra para a segurança
   dos indivíduos e das organizações nessa nova era da web 3.0.
      As projeções apoiam sua opinião. Globalmente, o mercado
25 de soluções de identidade digital deve saltar de US$ 23,3
   bilhões em 2021 para US$ 49,5 bilhões em 2026, segundo
   estimativa da Research and Markets. "No figital, é
   imprescindível conceder às pessoas, coisas e organizações uma
   única identidade, que possa ser universal e atenda a todos os
30 rigores de segurança", explica.
      A ID digital nada mais é do que um mecanismo para a
   identificação digital e segura de indivíduos, sem contato
   pessoal, que já vem sendo utilizada para sustentar diversas
   plataformas digitais, serviços eletrônicos e sistemas de
35 pagamento digitais.
      (...)
      A ID digital entrega benefícios tanto para os usuários quanto
   para empresas e governos. Um dos principais, que vale para
   todos os envolvidos, é a segurança. "Uma identidade digital
40 confiável ajuda, acima de tudo, a mitigar o problema de fraude
   de identidade, que causa muitos prejuízos para a sociedade",
   afirma Alencastro. (...)
      Essa segurança é fornecida por meio da verificação de uma
   série de atributos, que geralmente mesclam dados biométricos
45 faciais, que são o meio mais seguro de identificação pessoal
   porque envolvem características biológicas únicas que só aquele
   indivíduo possui, com documentos oficiais e informações de
   governos e instituições bancárias. (...)
      Para empresas, pessoas e governos, a praticidade da ID
50 digital tem ainda outra vantagem clara. Ela oferece redução de
   custos operacionais ao dispensar diversas etapas burocráticas
   de autenticação e vaivém de documentos e formulários. Um
   estudo da McKinsey de 2019 apontou que a adoção da
   identidade digital poderia ajudar a poupar cerca de 110 bilhões
55 de horas por meio de serviços de governo eletrônico
   simplificados. Além disso, instituições poderiam se beneficiar de
   melhorias no cadastro de clientes, reduzindo custos em até
   90%, e evitando fraudes, economizando até US$ 1,6 trilhão
   globalmente.
60    A identidade digital também proporciona melhores
   experiências para as pessoas, que não precisam perder tempo,
   energia ou até dinheiro em processos lentos e ineficientes,
   estejam elas no papel de cidadão, cliente ou funcionário.
      (...)
65    O ideal é que a identidade digital seja um documento de
   identificação único utilizado globalmente em qualquer
   plataforma. "Ela deve contemplar todo o conjunto de relações
   significativas que o indivíduo estabelece com a sociedade",
   afirma Fabíola. Isso quer dizer que, por exemplo, sua profissão
70 faria parte da sua identidade, assim como seus dados médicos e
   financeiros, entre outros.
      Também há a expectativa de que, com a tecnologia, cada
   pessoa possa decidir para quem, quando e com qual finalidade
   quer disponibilizar suas informações pessoais. "Considerando
75 essa perspectiva, uma ID digital segura será ainda mais
   imprescindível e os ganhos serão imensos, sobretudo na
   facilidade de interação do indivíduo com os diversos
   ecossistemas, na oferta de serviços por parte das várias
   organizações, e, claro, no respeito à privacidade do cidadão e
80 alinhamento às leis gerais de proteção de dados", diz ela.
   "Ainda não estamos nesse estágio, mas chegaremos lá."


Questões de Português - Pronomes: tipos