a ... à ... está associado ... a ... que.

à ... à ... estão associados ... à ... de que.

à ... à ... está associado ... à ... de que.

à... a ... estão associado ... à ... a que.

à ... a ... estão associados ... a ... que.

Para responder a esta questão, precisamos analisar cada lacuna do texto levando em consideração as regras de regência nominal e verbal, concordância verbal e o emprego da crase.

1. Primeira lacuna: "Homens respondem pior ___ vacina da gripe".
 - A crase é necessária aqui devido à regência do verbo "responder", que pede a preposição "a", e ao fato de se referir a "vacina", um substantivo feminino (responder a + a vacina = à vacina).
 
2. Segunda lacuna: "menor é a resposta ___ imunização".
 - Novamente, a preposição "a" exigida pela palavra "resposta" (resposta a algo) e o artigo definido feminino antes de "imunização", justificam o uso da crase (à imunização).

3. Terceira lacuna: "Altos níveis do hormônio masculino ___ a um enfraquecimento do sistema imune".
 - Aqui, é necessário entender a concordância do verbo "estar associado". "Altos níveis" é um sujeito plural, então o verbo deve estar no plural "estão associados".

4. Quarta lacuna: "Mulheres respondem melhor ___ vacina contra a gripe do que os homens".
 - Igual à primeira lacuna, "responder" exige a preposição "a" e o complemento é "vacina", portanto usa-se a crase (à vacina).

5. Quinta lacuna: "suspeitas ___________ poderia haver uma interação".
 - A preposição adequada aqui é "de que", pois geralmente segue a palavra "suspeitas" em construções que indiquem um conteúdo ou explicação subsequente.

Avaliando as alternativas:
- A) "a ... à ... está associado ... a ... que": Incorreto pela falta de crase na primeira posição e verbo no singular na terceira.
- B) "à ... à ... estão associados ... à ... de que": Correto pela crase correta e concordância plural na terceira e o uso correto de "de que".
- C) "à ... à ... está associado ... à ... de que": Incorreto pelo verbo no singular na terceira posição.
- D) "à... a ... estão associado ... à ... a que": Erro de verbo no singular e preposição incorreta na última posição.
- E) "à ... a ... estão associados ... a ... que": Erro de crase na segunda e na quarta posição e preposição "que" incorreta na última.

Gabarito: Letra B

a que os pesquisadores realizaram um detalhamento

com que os pesquisadores centraram a atenção

Olha só, essa questão da Vunesp quer que a gente dê um rolê pelo mundo da regência nominal e verbal. Essa lacuna na frase está pedindo a frase que melhor se encaixe em termos de regência, mas também tem que fazer sentido no contexto, né?

 

Primeiro, bora clarear o que está rolando aqui: estamos falando dos resultados de clubes de leitura que beneficiam os prisioneiros, então a ação destacada pelos pesquisadores deve seguir essa lógica de ser algo positivo e enfático. Agora, vamos ver o que cada alternativa propõe:

<ul>
<li>A) "a que os pesquisadores realizaram um detalhamento" – Aqui, a regência é correta, pois 'realizar um detalhamento' é compatível com 'a', mas a frase pode soar um pouco pesada e não tão direta no que quer ressaltar.</li>
<li>B) "a que os pesquisadores deram realce" – Nessa opção, 'dar realce' pede a preposição 'a', então a regência está corretíssima. Além disso, o termo 'realce' sugere uma ênfase especial nos resultados positivos, o que cabe muito bem no contexto.</li>
<li>C) "com que os pesquisadores centraram a atenção" – 'Centrar a atenção' deveria ser acompanhado de 'em', não 'com', então essa tá fora do jogo.</li>
<li>D) "de que os pesquisadores pormenorizaram" – Aqui, 'pormenorizar' combina com 'de', então, em termos de regência, estamos ok. Mas 'pormenorizar' indica um detalhamento que pode não necessariamente ressaltar os aspectos positivos visíveis.</li>
<li>E) "com que os pesquisadores se debruçaram" – Mais um caso de regência errada, porque 'debruçar-se' para mostrar interesse vai pedir 'sobre' e não 'com'.</li>
</ul>

 

Entre as alternativas, a opção B não só segue as regras de regência da língua portuguesa com 'dar realce' pedindo a preposição 'a', mas também complementa significativamente o conteúdo da frase, destacando a importância e o impacto dos resultados dos clubes de leitura.

 

A alternativa correta é B.

    Desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou a remição da pena pela leitura, 5.547 detentos foram beneficiados por esse projeto no Brasil. É um número baixo, se comparado com as quase 700 mil pessoas privadas de liberdade em todo o país.

    A recomendação do CNJ determina que, a cada livro lido, é possível reduzir quatro dias da pena. Para isso, o leitor deve escrever um resumo da obra que deve ser aprovado por um parecerista. Esses documentos seguem para o juiz responsável, que julga o pedido de remição.

    Medir os benefícios dessa proposta tem feito florescer debates acalorados entre os que veem na leitura ganhos efetivos para a reintegração do indivíduo à sociedade e os que a avaliam como um privilégio concedido a pessoas que, de algum modo, causaram danos à população. Sem entrar no mérito dessa discussão, é fato que, dentro ou fora da prisão, as benesses da leitura são muitas e difíceis de mensurar.

    Uma pesquisa feita em 2017 pela editora Companhia das Letras, que em parceria com a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) subsidia um projeto de clubes de leitura e remição de pena, indicou que os ganhos são mais concretos do que se pode imaginar.

    Durante um ano, 177 detentos se reuniram mensalmente para discutir uma obra selecionada pela curadoria do projeto.

    Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas em si próprios, a resposta mais frequente foi que os envolvidos conseguiram perceber uma “ampliação de conhecimentos”. Em segundo, que se sentiam mais motivados “para traçar planos para o futuro”. Na sequência, aparecem motivações como “capacidade de reflexão” e de “expressar sentimentos”, possibilidade de “dizer o que pensa”, “maior criatividade” e, por último, “maior criticidade”.

    Por qualquer prisma que se procure observar, esses ganhos já seriam significativos, pois no ambiente prisional revelam uma extraordinária mudança na chave da autoestima.

Para resolver essa questão, vamos 'mergulhar' na regência verbal e o uso da crase, revisando cada par de frases com uma análise detalhada:

1) Queria-o para esposo quando foi à festa e o viu. / Queria-lhe para esposo quando foi à festa e o viu.
Aqui a questão envolve a regência do verbo "querer". Quando utilizado com o significado de desejar, tem objeto direto, logo a forma correta será "Queria-o para esposo". A segunda parte erra ao usar "queria-lhe", que sugeriria um objeto indireto incorreto nesse contexto. Portanto, somente a primeira frase está correta.

2) Não preciso de seus conselhos. / Precise melhor seus conselhos.
"Precisar", quando transitivo indireto (demandando preposição "de"), significa necessitar, o que está correto na primeira frase. O verbo "precisar", no modo imperativo "precise", é usado com o significado de ajustar ou tornar preciso, sendo por isso utilizado com objeto direto, como na segunda frase. Portanto, ambas as construções estão corretas.

3) Não se esqueça de mim para não me entregar a ilusões. / Não esqueça de mim para não me entregar à ilusões.
"Não se esqueça de mim" está corretamente empregado com a preposição "de". Na segunda frase, o uso da crase antes de "ilusões" é incorreto, pois "ilusões" é um substantivo plural comum que não exige artigo definido feminino antes de si. Logo, somente a primeira frase está correta.

4) Não informaram os candidatos sobre a prova. / Não informaram aos candidatos sobre a prova.
O verbo "informar" pode ser usado com objeto direto e indireto, aparecendo com as duas construções com significados equivalentes nesse contexto. Ambas as frases estão corretas.

5) À vista disso, devemos tomar sérias medidas. / Não ligo àquilo que me disseste.
"À vista disso" é uma expressão fixa correta com crase. No entanto, "Não ligo àquilo que me disseste" tem uso indevido da crase, pois o verbo "ligar", no sentido figurado de "dar importância", não pede artigo. Logo, somente a primeira frase está correta.

 

A sequência que corresponde a essa análise é:
1 • 2 • 1 • 2 • 1, o que nos leva à alternativa C.

Para resolver essa questão, vamos 'mergulhar' na regência verbal e o uso da crase, revisando cada par de frases com uma análise detalhada:

1) Queria-o para esposo quando foi à festa e o viu. / Queria-lhe para esposo quando foi à festa e o viu.
Aqui a questão envolve a regência do verbo "querer". Quando utilizado com o significado de desejar, tem objeto direto, logo a forma correta será "Queria-o para esposo". A segunda parte erra ao usar "queria-lhe", que sugeriria um objeto indireto incorreto nesse contexto. Portanto, somente a primeira frase está correta.

2) Não preciso de seus conselhos. / Precise melhor seus conselhos.
"Precisar", quando transitivo indireto (demandando preposição "de"), significa necessitar, o que está correto na primeira frase. O verbo "precisar", no modo imperativo "precise", é usado com o significado de ajustar ou tornar preciso, sendo por isso utilizado com objeto direto, como na segunda frase. Portanto, ambas as construções estão corretas.

3) Não se esqueça de mim para não me entregar a ilusões. / Não esqueça de mim para não me entregar à ilusões.
"Não se esqueça de mim" está corretamente empregado com a preposição "de". Na segunda frase, o uso da crase antes de "ilusões" é incorreto, pois "ilusões" é um substantivo plural comum que não exige artigo definido feminino antes de si. Logo, somente a primeira frase está correta.

4) Não informaram os candidatos sobre a prova. / Não informaram aos candidatos sobre a prova.
O verbo "informar" pode ser usado com objeto direto e indireto, aparecendo com as duas construções com significados equivalentes nesse contexto. Ambas as frases estão corretas.

5) À vista disso, devemos tomar sérias medidas. / Não ligo àquilo que me disseste.
"À vista disso" é uma expressão fixa correta com crase. No entanto, "Não ligo àquilo que me disseste" tem uso indevido da crase, pois o verbo "ligar", no sentido figurado de "dar importância", não pede artigo. Logo, somente a primeira frase está correta.

 

A seqüência que corresponde a essa análise é:
1 • 2 • 1 • 2 • 1, o que nos leva à alternativa C.

Uma indignação, uma raiva cheia de desprezo crescia 
dentro do peito de Vicente Lemes à proporção que 
ia lendo os autos. Um homem rico como Clemente 
Chapadense e sua mulher apresentando a inventário 
tão-somente a casinha do povoado! Veja se tinha cabi-
mento! E as duzentas e tantas cabeças de gado, gente? 
E os dois sítios do município onde ficaram, onde fica-
ram? Ora bolas! Todo mundo sabia da existência des-
ses trens que estavam sendo ocultados.
Ainda se fossem bens de pequeno valor, vá lá, que 
inventário nunca arrola tudo. Tem muita coisa que 
fica por fora. Mas naquele caso, não. Eram dois sítios, 
duzentas e tantas reses, cuja existência andava no 
conhecimento dos habitantes da região. A vila inteira, 
embora ninguém nada dissesse claramente, estava de 
olhos abertos assuntando se tais bens entrariam ou 
não no inventário.
Lugar pequeno, ah, lugar pequeno, em que cada um 
vive vigiando o outro!
Pela segunda vez Vicente Lemes lavrou seu despacho, 
exigindo que o inventariante completasse o rol de 
bens, sob pena de a Coletoria Estadual o fazer.
Aí, como quem tira um peso da consciência, levan-
tou-se do tamborete e chegou à janela que dava para 
o largo, lançando uma olhadela para a casa onde 
funcionava o Cartório. Calma, a vila constituída pelo 
conjunto de casas do Largo.

 Dolores prefere pintar as paredes de branco do que pintá-las de outra cor

 Mas eu preferia todas as brutalidades à sua indiferença

 Os lugares que o pai preferia são os que ele prefere

 Adão prefere a morte a fingir que está de acordo com a situação vigente

Olá! Vamos nos aprofundar na regência verbal do verbo "preferir" usando aquela linguagem mais descolada para facilitar o entendimento, beleza?

 

Primeiramente, "preferir" é um verbo que exige a preposição "a" para estabelecer relação com o complemento que indica a opção menos favorecida. Além disso, é importante lembrar de não usar a conjunção "do que", comum em erros de regência com esse verbo.

 

Analisando as alternativas:
<ul>
<li>A) Capitu preferiu tudo ao seminário. — Esta frase está correta porque utiliza a preposição "a", mas a estrutura "tudo ao seminário" carece de clareza sem contexto adicional.</li>
<li>B) Dolores prefere pintar as paredes de branco do que pintá-las de outra cor. — Esta frase é incorreta porque o uso de "do que" com o verbo "preferir" não é adequado.</li>
<li>C) Mas eu preferia todas as brutalidades à sua indiferença. — Novamente correta no uso da preposição "a", mas sozinha a frase é um pouco vaga.</li>
<li>D) Os lugares que o pai preferia são os que ele prefere. — Esta opção é válida, a regência está correta e a estrutura da frase faz sentido, mostrando preferência consistente ao longo do tempo.</li>
<li>E) Adão prefere a morte a fingir que está de acordo com a situação vigente. — Essa também está corretamente construída quanto à regência.</li>
</ul>

 

A ênfase da banca Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo está em escolher a estrutura mais clara e correta em termos de regência e clareza. A alternativa "D", além de usar corretamente a regência de "preferir", oferece uma estrutura clara e contextualizado, o que fortalece a escolha como correta.

 

Alternativa correta é D.

Questões de Português - Regência nominal e verbal - Medicina - Múltipla escolha