 I-Regência verbal, II-regência nominal, III-regência nominal.

 I-Regência nominal, II-regência verbal, III-regência nominal.

 I-Regência nominal, II-regência verbal, III-regência verbal.

Análise da questão sobre regência nominal e verbal:

A questão apresenta três frases e solicita a identificação correta das regências nelas empregadas: se são nominais ou verbais, ou seja, se a preposição que acompanha o termo está subordinada a um verbo ou a um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio).

Análise das frases:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>I – "Levei-o para a escola esta manhã." 
 O verbo é "levar". A construção "levar para" expressa destino ou finalidade. Nesse caso, "para a escola" é complemento verbal, portanto, a regência é verbal. O verbo "levar" rege a preposição "para".</li>
 
 <li>II – "Sandra está apta para o cargo." 
 Aqui, o núcleo do predicado é o adjetivo "apta", que exige preposição para ligar-se ao complemento "para o cargo". Logo, a regência é nominal, pois a preposição está regida por um adjetivo.</li>
 
 <li>III – "Renan é capaz de qualquer coisa por dinheiro." 
 O termo "capaz" é um adjetivo que exige a preposição "de" para ligar-se ao complemento "qualquer coisa". Assim, a regência é nominal.</li>
</ul>

Portanto, as classificações corretas são:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>I - regência verbal</li>
 <li>II - regência nominal</li>
 <li>III - regência nominal</li>
</ul>

Vamos revisar as alternativas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) I-Verbal, II-Nominal, III-Nominal – Correta</li>
 <li>B) I-Nominal, II-Verbal, III-Nominal – Incorreta, invertendo I e II</li>
 <li>C) I-Nominal, II-Verbal, III-Verbal – Incorreta, pois volta a errar a I e ainda classifica III como verbal</li>
 <li>D) Nenhuma das alternativas – Incorreta, pois a alternativa A está correta</li>
</ul>

Exemplificando para facilitar o entendimento:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Verbo com regência obrigatória: "Levar" exige complemento com preposição "para" indicando destino ou finalidade (Ex: Levei o aluno para a aula).</li>
 <li>Adjetivo com regência: "Apta para" (capacidade ou adequação), como em "A candidata está apta para o cargo".</li>
 <li>Adjetivo com regência: "Capaz de" (capacidade), como em "Ele é capaz de tudo".</li>
</ul>

Alternativa Correta:
Portanto, a alternativa que apresenta a classificação correta das regências verbais e nominais nas três orações é a alternativa A.

Gabarito: Letra A

 O amor verdadeiro ao qual aspirei está concretizado.

 A reação na qual implicou aquela ação foi catastrófica.

 A garota com a qual namorei é bióloga.

A questão apresentada exige conhecimento da regência verbal, ou seja, da relação que certos verbos estabelecem com seus complementos, e demanda atenção às preposições exigidas por esses verbos. Vamos analisar cada alternativa cuidadosamente.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) Chegamos à cidade da qual me formei. 
 O verbo “formar-se” normalmente exige a preposição “em” para indicar o curso ou a área da qual alguém se formou. Exemplo: “Formei-me em medicina”. Portanto, o correto seria “em que me formei” ou “na qual me formei”. Dizer “da qual me formei” está errado, porque o verbo “formar-se” não aceita a regência com a preposição “de”.</li>
 
 <li>B) O amor verdadeiro ao qual aspirei está concretizado. 
 O verbo “aspirar”, no sentido de “almejar”, é transitivo indireto e exige a preposição “a”. O correto, então, é “aspirei a algo” ou “ao qual aspirei” (referindo-se a “amor verdadeiro”). Exemplo: “O cargo ao qual aspirei foi alcançado”. Portanto, essa alternativa está correta do ponto de vista da regência verbal.</li>
 
 <li>C) A reação na qual implicou aquela ação foi catastrófica. 
 O verbo “implicar”, no sentido de “ter implicação” ou “trazer consequência”, pode ser transitivo indireto, exigindo a preposição “em” (“implicou em algo”) ou direto (“implicou algo”). Neste caso do contexto, o correto seria “a reação que aquela ação implicou” ou então, se for para usar preposição, “a reação em que aquela ação implicou”. O uso de “na qual implicou” está inadequado à regência padrão.</li>
 
 <li>D) A garota com a qual namorei é bióloga. 
 O verbo “namorar” é transitivo direto (“namorar alguém” e não “namorar com alguém”). O uso popular admite a construção “namorar com”, mas para a linguagem culta (normativa), especialmente em textos de concursos, apenas “namorei a garota” é considerado correto. Portanto, o certo seria “A garota que namorei é bióloga”. Assim, a alternativa apresenta erro de regência verbal.</li>
</ul>

Alternativa Correta:
A alternativa B está correta porque o verbo “aspirar”, no sentido de “almejar”, exige a preposição “a”. O uso de “ao qual”, nesse caso, corresponde perfeitamente à regência verbal exigida pelo verbo “aspirar”. Os outros itens apresentam erros de regência quanto à preposição exigida ou ao uso de construções não aceitas na norma culta.

Gabarito: Letra B

    A boa postura é uma questão que vai muito além da estética, estando diretamente relacionada com a nossa saúde. O alinhamento correto do nosso corpo permite que tenhamos movimentos mais precisos e mais eficientes, além de proporcionar bem-estar, uma vez que a postura correta não sobrecarrega nossos músculos e ossos. Uma má postura pode ser responsável por desencadear alterações na coluna, como é o caso da escoliose.
    Podemos definir a boa postura como aquela em que nosso corpo adquire uma posição específica à realização de uma atividade. Essa posição é conseguida com o mínimo de esforço muscular, estando todos os ossos, músculos e articulações alinhados. Em uma postura adequada, nosso corpo consegue distribuir as cargas de maneira equilibrada e conservar energia. Quando temos uma má postura, sobrecarregamos o nosso corpo, desencadeando dores e alterações na coluna, por exemplo.
    Uma má postura pode ser responsável por provocar desvios na coluna vertebral, estrutura do corpo formada por uma série de ossos (vértebras) e que funciona como principal eixo de sustentação do corpo humano. Esses desvios são perigosos, pois, com o passar do tempo, podem ser responsáveis por problemas como desgaste das articulações e pinçamentos de nervos que partem da coluna.
    Devemos cuidar da nossa postura em todas as atividades que vamos realizar, até mesmo nos momentos de lazer, como ao assistir à televisão.



 Anseio uma nova oportunidade de emprego.

 A minha sobrinha namora com o sobrinho de uma amiga.

Vamos analisar cada alternativa à luz da regência verbal, tema central da questão, atentando para o uso correto das preposições exigidas pelos verbos presentes nas frases.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) A notícia agradou os alunos. 
O verbo agradar pode ser transitivo direto ou indireto. Quando significa "satisfazer", é transitivo direto, ou seja, não exige preposição: "A notícia agradou os alunos." Portanto, aparentemente está correta. Contudo, a pegadinha está ao comparar com as demais e a exigência de rigor gramatical das bancas de concurso pode levar a priorizar casos em que o uso da regência seja mais específico.</li>
</ul>

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>B) Anseio uma nova oportunidade de emprego. 
O verbo ansiar (mais formal: "ansear") rege preposição por: "Anseio por uma nova oportunidade de emprego." Portanto, a alternativa está incorreta, pois falta a preposição.</li>
</ul>

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>C) Assiste ao médico cuidar do paciente. 
O verbo assistir, no sentido de "ver" ou "presenciar", exige a preposição a: "assistir a algo/alguém". Assim, o correto é "Assiste ao médico cuidar do paciente." A presença da preposição "a" (ao = a + o) mostra que a regência está correta. Observe que, nesse sentido de "ver", “assisti ao filme”, “assisti à palestra” seguem a mesma estrutura.</li>
</ul>

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>D) A minha sobrinha namora com o sobrinho de uma amiga. 
O verbo namorar é transitivo direto, não exige preposição. O correto seria: "Minha sobrinha namora o sobrinho de uma amiga." Portanto, está incorreta.</li>
</ul>

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>E) A menina desobedeceu os pais. 
O verbo desobedecer é transitivo indireto e exige a preposição a: "A menina desobedeceu aos pais." Assim, a ausência da preposição torna a frase errada.</li>
</ul>

Alternativa Correta:
A alternativa C está de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa no que se refere à regência verbal. O verbo assistir, no sentido de "ver", exige a preposição "a". A frase “Assiste ao médico cuidar do paciente” está correta e respeita a estrutura pedida pela gramática normativa. Lembre-se: regência verbal é o estudo da relação do verbo com o seu complemento, incluindo ou não o uso de preposição. É essencial atentar-se ao sentido do verbo para identificar a preposição adequada, se houver.

Gabarito: Letra C

 o uso da preposição "ao" relacionada ao vocábulo "acesso" é facultativo.

 "concepção" exige o complemento regido pela preposição "de".

 "responsáveis" exige o complemento regido pelo vocábulo "por", formando a construção "pelo desenvolvimento" (conjunção "por" + artigo definido "o").

 "ao AlphaFold" (preposição "a" + artigo definido "o") pode ou não especificar o objeto ao qual o acesso se refere.

Inicialmente, trata-se de uma questão que aborda a regência nominal — ou seja, a relação que certos nomes (substantivos, adjetivos ou advérbios) estabelecem com outros termos por meio do uso de preposições específicas. Vamos analisar cada alternativa quanto ao enunciado apresentado.

Alternativa A: O uso da preposição "ao" relacionada ao vocábulo "acesso" é facultativo.
Essa assertiva está equivocada. O substantivo "acesso", no sentido de "possibilidade de chegar a, ingressar em", rege obrigatoriamente a preposição "a". Por exemplo, dizemos "acesso à internet", "acesso ao sistema" — e não apenas "acesso internet" ou "acesso o sistema". Portanto, a preposição não é facultativa, mas sim exigida pela regência do substantivo.

Alternativa B: "concepção" exige o complemento regido pela preposição "de".
Correta. O substantivo "concepção" (no sentido de "criação", "elaboração") exige complemento introduzido pela preposição "de". Assim, emprega-se normalmente "concepção de novos medicamentos", exatamente como no texto. Observe outros exemplos: "concepção de um projeto", "concepção de ideias inovadoras". A regência nominal nesse caso é obrigatória e clara, sendo a preposição "de" a exigida após "concepção".

Alternativa C: "responsáveis" exige o complemento regido pelo vocábulo "por", formando a construção "pelo desenvolvimento" (conjunção "por" + artigo definido "o").
Esta alternativa contém uma imprecisão. Embora o adjetivo "responsável" realmente exija o uso da preposição "por" ("responsável por algo"), no trecho analisado não há a expressão "responsável pelo desenvolvimento", mas sim "responsáveis pelo desenvolvimento de remédios", o que, embora correto, apresenta apenas parte da regência. Além disso, ao chamar "por" de "conjunção", há um erro conceitual: trata-se de uma preposição. Mesmo que a estrutura esteja certa no texto ("responsáveis pelo desenvolvimento"), a explicação da alternativa é confusa e aponte erroneamente "conjunção" em vez de "preposição".

Alternativa D: "ao AlphaFold" (preposição "a" + artigo definido "o") pode ou não especificar o objeto ao qual o acesso se refere.
Esta alternativa não condiz com as normas gramaticais. Após o termo "acesso", a indicação do objeto (por meio de preposição e artigo) não é facultativa ou opcional do ponto de vista da identificação do referente, mas sim obrigatória caso se deseje especificar a que se tem acesso. Portanto, "acesso ao AlphaFold" é a forma correta para expressar a quem se tem acesso neste contexto, não sendo uma questão opcional do ponto de vista sintático.

Alternativa Correta:
A alternativa B é a única que apresenta a afirmação correta quanto à regência nominal, pois "concepção" exige, de fato, o complemento regido pela preposição "de", como ilustra o trecho "concepção de novos medicamentos e tratamentos". Essa regência é obrigatória e não admite outra construção.

Gabarito: Letra B

    A inteligência artificial (IA) tornou-se um instrumento fundamental para se enfrentar grandes desafios científicos. Áreas como saúde, astronomia e exploração espacial, neurociência ou mudanças climáticas, entre outras, irão se beneficiar ainda mais no futuro.
    O programa AlphaFold — desenvolvido pelo grupo Alphabet, do Google, e que ganhou o Prêmio Nobel em 2024 — determinou a estrutura tridimensional de 200 milhões de proteínas.
    Seu desenvolvimento representa um avanço significativo na Biologia Molecular e na Medicina. Isso facilita a concepção de novos medicamentos e tratamentos. Em 2025, esse processo começará e com acesso gratuito ao AlphaFold para aqueles responsáveis pelo desenvolvimento de remédios e tratamentos medicinais.
    A rede ClimateNet utilizará circuitos neurais artificiais para realizar análises espaciais precisas de grandes volumes de dados climáticos, imprescindíveis para compreender e mitigar o aquecimento global.
    A utilização do ClimateNet será essencial em 2025 na prevenção de eventos climáticos extremos com maior exatidão.
    Agentes autônomos de IA baseados em modelos de linguagem são a meta para 2025 de grandes empresas de tecnologia como OpenAI (ChatGPT), Meta (LLaMA), Google (Gemini) e Anthropic (Claude).
    Até agora, estes sistemas de IA fazem recomendações.
Em 2025, no entanto, espera-se que eles tomem decisões por nós.
    Os agentes de IA realizarão ações personalizadas e precisas em tarefas que não sejam de alto risco, sempre ajustadas às necessidades e preferências do usuário.
Por exemplo: comprar uma passagem de ônibus, atualizar a agenda, recomendar uma compra específica e executá-la.
    Eles também poderão responder nosso e-mail — tarefa que nos toma muito tempo diariamente.
    Nessa linha, a OpenAI lançou o AgentGPT e o Google lançou o Gemini 2.0. Essas plataformas são usadas para o desenvolvimento de agentes autônomos de IA.
    A noção de agentes autônomos levanta questões profundas sobre o conceito de "autonomia humana e controle humano".
    O que significa realmente "autonomia"? 
    Esses agentes de IA criarão a necessidade de pré-aprovação. Quais decisões permitiremos que estas entidades tomem sem a nossa aprovação direta (sem controle humano)? Enfrentamos um dilema crucial: saber quando é melhor ser "automático" na utilização de agentes autônomos de IA e quando é necessário tomar a decisão, ou seja, recorrer ao "controle humano" ou à "interação humano-IA".
    O conceito de pré-aprovação ganhará enorme relevância na utilização de agentes autônomos de IA.
    Portanto, precisamos de regulamentação. Isso proporciona o equilíbrio necessário para o desenvolvimento de uma IA confiável e responsável e avançar nos grandes desafios para o bem da humanidade.


Questões de Português - Regência nominal e verbal - Médio - Múltipla escolha