 O verbo ASPIRAR é transitivo direto no sentido de sugar, respirar e é transitivo indireto no

 O verbo ASSISTIR é transitivo direto no sentido de ver e de pertencer e é transitivo indireto

 O verbo QUERER é transitivo direto no sentido de desejar e é transitivo indireto no sentido

 O verbo VISAR é transitivo direto no sentido de mirar e de por visto e é transitivo indireto no

Análise da Questão:

A questão trata dos aspectos da regência verbal, exigindo que o candidato identifique a alternativa que apresenta informação incorreta. Vamos analisar cada alternativa para entender o contexto e justificar a resposta correta.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Alternativa A: Afirma que o verbo aspirar é transitivo direto no sentido de sugar, respirar, e transitivo indireto no sentido de desejar ou ambicionar. Essa descrição está de acordo com o uso consagrado do verbo na língua, no qual “aspirar” pode, de fato, assumir ambos os papéis regenciais, dependendo do sentido pretendido pelo locutor.</li>
 
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Alternativa B: Diz que o verbo assistir é transitivo direto no sentido de ver e de pertencer, e também transitivo indireto (com sentido que não é explicitado na alternativa apresentada). Entretanto, o verbo assistir no sentido de "ver" ou "presenciar" deve ser empregado com a preposição “a”, consagrando o seu uso como verbo transitivo indireto. O erro na alternativa ressalta a inadequação ao afirmar que este sentido é transitivo direto, o que o torna a alternativa incorreta.</li>
 
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Alternativa C: Apresenta que o verbo querer é transitivo direto no sentido de desejar e transitivo indireto em outro sentido não especificado na resposta, fato que coaduna com o uso convencional do verbo, uma vez que “querer” pode desempenhar ambos os papéis conforme o contexto (por exemplo, "querer algo" e "querer a alguém" em outros sentidos).</li>
 
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Alternativa D: Indica que o verbo visar é transitivo direto no sentido de mirar ou ter por visto e transita para uso indireto em outra acepção. Essa descrição é consistente com o emprego do verbo “visar”, que pode assumir as duas regências, conforme o contexto e o seu significado.</li>
</ul>

Desta forma, a alternativa que contém erro na classificação da regência verbal é a Alternativa B, pois o verbo assistir (no sentido de presenciar algo, como um espetáculo ou filme) exige o uso da preposição “a”, não se tratando de verbo transitivo direto. É fundamental que o candidato esteja atento às particularidades de cada verbo, principalmente quando se trata de verbos que podem alternar entre regências, como é o caso desses termos apresentados na questão.

Assim, a alternativa incorreta e, portanto, a resposta correta é a Alternativa B.

Gabarito: Letra B

 incorreta, porque o verbo foi empregado como pronominal.

 correta, porque o verbo, nesse contexto, rege a preposição “de”.

 incorreta, porque, não pronominal, o verbo deve ser transitivo direto.

 correta, porque o verbo deve sempre ser empregado como transitivo indireto.

 incorreta, porque o verbo, quando não pronominal, rege a preposição “a”.

Nesta questão, é necessário analisar a regência do verbo "lembrar" na frase “Lúcia Almeida lembrou da alegria do filho”. O ponto central reside em compreender que o verbo "lembrar" pode ser empregado de duas formas: como transitivo direto ou, quando pronominal (lembrar-se), como transitivo indireto, exigindo a preposição “de”.

Análise das Alternativas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) Incorreta, porque o verbo foi empregado como pronominal. 
 Análise: Na frase, "lembrar" não foi empregado na forma pronominal (não há o pronome “se”). Portanto, não se trata de uma estrutura pronominal e o argumento apresentado na alternativa está equivocado.
 </li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">B) Correta, porque o verbo, nesse contexto, rege a preposição “de”. 
 Análise: Embora a frase apresente a preposição “de”, essa construção implica erro quando o verbo não é pronominal. A regência correta para o verbo "lembrar", sem o uso do pronome “se”, é transitiva direta, isto é, não se utiliza a preposição “de”.
 </li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">C) Incorreta, porque, não pronominal, o verbo deve ser transitivo direto. 
 Análise: Esta alternativa aponta corretamente que o verbo, quando empregado de forma não pronominal, deveria reger diretamente o objeto sem preposição. Assim, em uma estrutura normativa, o correto seria "Lúcia Almeida lembrou a alegria do filho". O uso da preposição “de” neste contexto configura uma regência inadequada.
 </li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">D) Correta, porque o verbo deve sempre ser empregado como transitivo indireto. 
 Análise: A afirmação é incorreta, pois o verbo "lembrar" não necessita ser utilizado, obrigatoriamente, como transitivo indireto. A construção pronominal “lembrar-se de” é opcional e pertence a outro contexto. Na frase apresentada, o verbo, sem o pronome reflexivo, deve ser empregada a forma transitiva direta.
 </li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">E) Incorreta, porque o verbo, quando não pronominal, rege a preposição “a”. 
 Análise: Apesar de a ideia de que o objeto deva vir sem preposição esteja parcialmente correta, a alternativa não apresenta a explicação assertiva quanto à construção transitiva direta. Assim, ela não fundamenta de forma adequada a necessidade de retirar a preposição “de”.
 </li>
</ul>

Dessa forma, a alternativa C é a resposta correta, pois a regência do verbo "lembrar", quando empregado de maneira não pronominal, demanda a construção transitiva direta, ou seja, sem o uso da preposição “de”. O enunciado apresenta um desvio no emprego da regência, uma vez que o correto seria “Lúcia Almeida lembrou a alegria do filho”. Essa análise é fundamental para a compreensão de regências verbais e nominais, temas recorrentes em concursos públicos, onde o domínio das regras de gramática normativa é essencial para a escrita formal e a interpretação de textos.

Portanto, a resposta correta, conforme os conceitos gramaticais apresentados, é a alternativa C.

Gabarito: Letra C

1     Familiares do representante comercial Thiago
   Almeida de Paula, de 37 anos, que morreu na queda
   do avião da VoePass, na cidade de Vinhedo, no interior
4  de SP, na última sexta‑feira (9), se despediram dele com
   homenagens, nesta quinta‑feira (15). O sepultamento
   aconteceu em um cemitério Mossoró, onde ele morava.
7     O corpo chegou à cidade do Oeste potiguar nesta
   quarta‑feira (14) e foi velado em uma igreja evangélica
   frequentada por Thiago, no bairro Doze Anos.
10   Na chegada, a esposa, a mãe e os filhos
   carregaram uma faixa em homenagem a ele. Na
   despedida, houve aplausos e emoção de familiares
13 e amigos.
      Foram entregues flores brancas e deixadas várias
   coroas de flores no local, em demonstração de carinho a
16 Thiago. Mãe do representante comercial, Lúcia Almeida
   lembrou da alegria do filho.
      Natural de Fortaleza, Thiago Almeida chegou
19 há mais de 20 anos em Mossoró e atuava como
   representante comercial na área de materiais de
   construção, madeiras e ferragens. Ele tinha viajado ao
22 Paraná para participar de uma convenção de vendedores.


Na frase “O tamanduá é uma espécie sobre a qual temos poucas informações.”, podemos notar que a estrutura da oração pode ser reordenada para “Temos poucas informações sobre a espécie”. Dessa forma, a preposição “sobre” integra o complemento do núcleo “informações”. Portanto, a preposição é exigida pelo termo “informações”, estabelecendo a relação de complementação que conecta este substantivo ao termo “espécie”. Esse fato evidencia a importância de identificar a estrutura sintática que envolve a regência nominal, mostrando que, embora “a qual” se refira a “espécie”, a construção original possui “informações” como termo regente da preposição “sobre”.

É fundamental entender que, na regência nominal, determinados substantivos exigem preposições específicas para estabelecer seus complementos. No caso em análise, a expressão “informações sobre” é de uso consagrado na norma culta da Língua Portuguesa. Assim, a preposição “sobre” não é ditada pelo substantivo “espécie”, que é apenas o antecedente do pronome relativo “qual”, mas sim pelo substantivo “informações”, que necessita deste elemento para completar seu sentido.

Analisando as alternativas:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) informações. Esta é a alternativa correta, pois “informações” é o termo regente que exige a preposição “sobre” para ligar o substantivo “espécie” ao seu complemento, conforme a reestruturação “Temos poucas informações sobre a espécie”.</li>
 <li>B) espécie. Apesar de “a qual” se referir a “espécie”, esta não é a palavra que determina o uso da preposição; ela é o termo que aparece no complemento da regência do substantivo “informações”.</li>
 <li>C) tamanduá. “Tamanduá” é o sujeito da oração principal e não está relacionado com a exigência da preposição “sobre”.</li>
 <li>D) temos. “Temos” é o verbo da oração principal e não demanda preposição “sobre” nesta construção.</li>
 <li>E) poucas. “Poucas” é um adjetivo que qualifica “informações” e não estabelece nenhuma exigência de preposição.</li>
</ul>

Portanto, a análise da estrutura revela que o termo “informações” é o responsável por pedir a preposição “sobre” na frase. Este é um exemplo clássico de regência nominal, que evidencia a importância de observar a relação entre os substantivos e as preposições exigidas para a coerência e clareza da comunicação.

Gabarito: Letra A

Yoyo; o menor tamanduá do mundo, foi transportado em segurança com a Gollog até o ZooParque, em Itatiba (SP).

    As aventuras do tamanduá Yoyo, a menor espécie de tamanduá do mundo, começaram no delta do Parnaíba, no Piauí, onde ele foi encontrado debilitado e desnutrido. Levado ao Instituto Tamanduá, referência em pesquisa e manejo de tamanduás, tatus e preguiças, ele passou por uma reabilitação. "Yoyo chegou ao instituto com 400 gramas. Ele era tratado como um animal doméstico, alimentado de forma errada por pessoas que não tinham informações sobre o bicho", conta Keila Izaias, analista de Produtos da Gollog Animais.
    Foram meses sendo cuidado até ele estar pronto para partir em direção a sua futura casa: o ZooParque em Itatiba. "Como os profissionais do instituto trabalharam dia e noite para que ele recuperasse seu peso, Yoyo acabou se adaptando ao convívio humano e, dessa forma, acabamos iniciando um processo de conservação fora do habitat natural dele", relata Débora Alcântara Ribeiro, Coordenadora Ambiental e Educacional do ZooParque. "O tamanduá é uma espécie sobre a qual temos poucas informações. O Yoyo tem um papel muito importante, ele vai nos ajudar a entender um pouco mais sobre tamanduás.”    
    O bichinho foi transportado em segurança. “Biólogas do instituto entraram em contato conosco em maio e conseguimos realizar o transporte dele em outubro, depois de cumprir as exigências do Ibama e acertar a documentação”, diz Keila, As equipes da Gollog e do ZooParque foram até o pequeno tamanduá. "Vimos muito amor nesse trabalho. Foi uma honra poder transportar um animal tão único”. Yoyo viajou em uma caixa de madeira produzida especialmente para ele, com buracos para ventilação e tela para protegê-lo durante o transporte. “Tivemos muito cuidado com barulho, temperatura. Uma das biólogas da equipe colocou uma mantinha para deixá-lo aquecido no porão do avião.", conta Keila.
    "Ele chegou ao ZooParque saudável graças ao trabalho árduo do Instituto Tamanduá que cuidou do restabelecimento do Yoyo durante um ano e meio”, conta Debora. O recinto de Yoyo no ZooParque foi todo projetado e adaptado para ele, de forma a manter temperatura e umidade adequadas. "Como um bom tamanduá, ele dorme o dia inteiro e começa suas atividades por volta das 17,18 horas. Basicamente, essa espécie só se alimenta de formigas e pode ser encontrada em árvores bem altas, em florestas tropicais”, detalha.

    Para conhecer mais sobre a Gollog, acesse Gollog.com.br    

Eu gosto de que me deixem sempre informada.

Os cortes de verba não agradaram a população.

Todos assistiram o filme em silêncio até o último segundo.

Aspirar à fumaça do cigarro é quase tão prejudicial quanto fumar.

A regência verbal e nominal é um tópico importante na gramática tradicional e muito exigido em provas de concursos. Nesta questão, solicita-se identificar a alternativa que não apresenta erro de regência verbal, ou seja, aquela em que as relações entre o verbo e seus complementos (objetos ou construções prepositivas) estejam em conformidade com o uso padrão da língua.

Análise da Alternativa A:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>"Eu gosto de que me deixem sempre informada." – Nesta frase, o verbo "gostar" é usado corretamente com a preposição "de". A construção com a oração subordinada introduzida por "que" (ou seja, "de que me deixem sempre informada") mantém a regência exigida pelo verbo gostar. Apesar de ser uma estrutura um tanto formal, está de acordo com a norma culta. Assim, esta alternativa não apresenta erro de regência verbal.</li>
</ul>

Análise das demais alternativas:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Alternativa B: "Os cortes de verba não agradaram a população." – O verbo "agradar", quando possui sentido de "desagradar" ou "causar descontentamento", exige como complemento o objeto indireto introduzido pela preposição "a". O ideal seria escrever "agradar à população" com a crase, indicando a regência correta, ou ajustar a regência do verbo. Portanto, apresenta problema de regência.</li>
 <li>Alternativa C: "Todos assistiram o filme em silêncio até o último segundo." – Aqui, o verbo "assistir", no sentido de "ver" ou "presenciar", exige a preposição "a", resultando na forma "assistiram ao filme". A ausência da preposição "a" configura erro de regência verbal.</li>
 <li>Alternativa D: "Aspirar à fumaça do cigarro é quase tão prejudicial quanto fumar." – O verbo “aspirar”, quando empregado no sentido de “inalar”, demanda o complemento introduzido pela preposição "a", com a devida contração. Apesar de haver certa margem de análise quanto à estrutura, alguns gramáticos apontam para possíveis inconsistências, sendo considerada problemática no contexto dessa questão, principalmente se compararmos com as exigências e expectativas da gramática tradicional sobre o uso do verbo.</li>
</ul>

Dessa forma, a única alternativa que não apresenta erro de regência verbal, conforme a gramática tradicional da Língua Portuguesa, é a opção A. A construção "Eu gosto de que me deixem sempre informada" cumpre com as expectativas relativas à regência do verbo gostar, demonstrando que a estrutura está correta.

Gabarito: Letra A

Análise da Questão:

A questão propõe avaliar três afirmativas relacionadas à regência verbal, isto é, à relação que alguns verbos estabelecem com seus complementos, frequentemente exigindo ou não preposição. É fundamental que o candidato conheça, por exemplo, que o verbo "preferir" necessita de uma regência adequada para evitar ambiguidade ou incorreção. Analisemos cada uma das afirmativas abaixo:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>1ª afirmação - "Prefiro praia do que piscina.": O verbo "preferir" exige o uso da preposição "a" para marcar a comparação, ou seja, o correto seria dizer “Prefiro a praia à piscina”. Assim, a afirmativa apresenta um erro de regência, marcando-a como Errada (E).</li>
 <li>2ª afirmação - "Assistimos ao final da novela, ontem.": O verbo "assistir", quando empregado com o sentido de “ver” ou “presenciar”, exige a preposição "a". A construção “assistir ao final” está correta, com a devida contração e uso do artigo. Dessa forma, essa afirmativa está Correta (C).</li>
 <li>3ª afirmação - "O não pagamento implica em multa.": O verbo "implicar", no sentido de “acarreta” ou “significa ter por consequência”, é transitivo indireto ou mesmo transitivo direto, não exigindo a preposição “em”. O uso de "em" é considerado incorreto nesse contexto, tornando a afirmativa Errada (E). </li>
</ul>

A correta identificação da regência dos verbos apresentados e o conhecimento das preposições exigidas em cada contexto são essenciais para garantir a clareza e precisão na comunicação, aspecto muito valorizado em concursos públicos. Cada verbo possui suas particularidades, e nesse caso, apontamos que a alternativa correta é aquela que classifica as afirmativas na seguinte ordem: E (para a 1ª), C (para a 2ª) e E (para a 3ª).

Portanto, de acordo com a análise exposta, a resposta correta para a questão é a Alternativa D.

Gabarito: Letra D

    Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
    Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
    Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
    Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!
    A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...


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