"Não se deve atropelar um cachorro"

"Pisca alerta pra encostar na guia"

Para abordar esta questão, é essencial compreender e considerar as regras de regência verbal e de colocação pronominal conforme a norma-padrão da Língua Portuguesa.

- A alternativa **A ("Esquecerei-me o trabalho!")** está incorreta devido à inapropriada utilização da preposição. O verbo "esquecer", quando pronominal, exige o uso da preposição "de" antes do objeto direto. Além disso, a colocação pronominal "esquecerei-me" (próclise) viola a norma coloquial que privilegia a ênclise (pronome depois do verbo) quando não há palavras que atraiam o pronome para antes do verbo.

- A alternativa **B ("Me esquecerei do trabalho!")** também está incorreta. Apesar de usar a preposição correta ("do" = de + o), o uso da próclise ("Me esquecerei") neste caso contraria a norma que sugere a ênclise quando a frase não inicia com uma palavra que justifique a próclise.

- A alternativa **C ("Tenho esquecido-me do trabalho!")** peca pelo uso da colocação pronominal. A próclise ("me") não é justificada nesta construção, uma vez que não há palavra que naturalmente atraia o pronome para antes do verbo. A ênclise seria a forma mais adequada ("Tenho esquecido-me" deveria ser "Tenho-me esquecido").

- Finalmente, a alternativa **D ("Quero esquecer-me do trabalho!")** está correta tanto em termos de regência verbal quanto de colocação pronominal. O verbo "querer" segue a correta construção, com "esquecer" regendo um pronome reflexivo no infinitivo ("esquecer-me") e a preposição "de", que é a forma adequada de ligação do verbo com seu objeto indireto ("do trabalho"). Além disso, a ênclise ("esquecer-me") é utilizada de maneira correta, mantendo a fluência natural do idioma.

Portanto, a alternativa correta é D.

A questão compreende assuntos relacionados à reescrita de textos, mais precisamente em relação ao uso da regência verbal. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado - O verbo "prover" não requer a presença da preposição "a", mas sim a presença da preposição "de".Em "b": Errado - O verbo "necessitar" não requer a presença da preposição "em", mas sim a presença da preposição "de".Em "c": Certo - Nesse caso, está correto, pois o verbo "depender" requer justamente a presença da preposição "de".Em "d": Errado - O verbo "precisar", nesse caso, requer a presença da preposição "de".Resposta: Letra C.

 O poeta e pesquisador explica do porquê levou tanto tempo para publicar a entrevista.

 Ele revelava uma familiaridade da obra de seu ídolo, a qual o impressionou positivamente.

 A perda temporária das fitas acabou acarretando em um suspense providencial à entrevista.

 A ratificação do sucesso da obra de Saramago veio por meio de um prêmio Nobel de literatura.

Vamos analisar cada uma das alternativas da questão baseando-nos nas normas de regência verbal e nominal da língua portuguesa, para verificar a conformidade com a norma-padrão.

A) "O poeta e pesquisador explica do porquê levou tanto tempo para publicar a entrevista." — Esta frase apresenta um problema de regência em relação ao verbo "explicar". O correto seria "explica por que" ao invés de "explica do porquê". O uso de "do porquê" é inadequado, transformando a expressão em uma forma gramaticalmente incorreta.

B) "Ele revelava uma familiaridade da obra de seu ídolo, a qual o impressionou positivamente." — Esta frase tem um erro de regência nominal. O termo "familiaridade" deveria estar regido pela preposição "com" para indicar a relação correta: "familiaridade com a obra".

C) "A perda temporária das fitas acabou acarretando em um suspense providencial à entrevista." — Aqui, observa-se um erro de regência com o verbo "acarretar", que não pede preposição. A forma correta seria "acarretou um suspense providencial para a entrevista".

D) "A ratificação do sucesso da obra de Saramago veio por meio de um prêmio Nobel de literatura." — Esta frase está corretamente construída. O verbo "veio" esteve devidamente utilizado em sua regência verbal, assim como o uso da expressão "por meio de", que é adequado para indicar o meio pelo qual alguma coisa é realizada.

Portanto, a única alternativa que está em conformidade com a norma-padrão de regência verbal e nominal é a alternativa D. Assim, a alternativa correta é D.

Se eu vi além dos outros, é porque eu estava sobre o ombro de gigantes.

Nunca subestime a capacidade de um homem de subestimar uma mulher.

Não aceite carona de homens estranhos e lembre-se de que todos os homens são estranhos.

A única maneira de ter amigos é ser amigo.

As más companhias são como um mercado de peixes; acabase acostumando com o mau cheiro.

Para analisar a questão proposta, é essencial entender o conceito de regência nominal, que se refere à relação de dependência que os substantivos, adjetivos e advérbios estabelecem com preposições escolhidas para se ligarem aos termos que os complementam, produzindo um significado particular no contexto.

Análise das Alternativas:

<ul>
<li>Alternativa A: "Se eu vi além dos outros, é porque eu estava sobre o ombro de gigantes." Neste caso, a preposição "de" indica posse e pertencimento, relacionando "ombro" aos "gigantes". A preposição não é uma exigência de um termo anterior no sentido gramatical de regência.</li>

<li>Alternativa B: "Nunca subestime a capacidade de um homem de subestimar uma mulher." A preposição "de" aqui liga o substantivo "capacidade" ao infinitivo "subestimar", caracterizando uma regência verbal, onde "capacidade" pede a preposição "de" para se ligar a um verbo no infinitivo que exprime a ação.</li>

<li>Alternativa C: "Não aceite carona de homens estranhos e lembre-se de que todos os homens são estranhos." O "de" em "lembre-se de" é uma exigência do verbo pronominal "lembrar-se", que requer a preposição “de” para introduzir uma oração ou um complemento.</li>

<li>Alternativa D: "A única maneira de ter amigos é ser amigo." Similar à alternativa B, a preposição "de" conecta o substantivo "maneira" ao verbo no infinitivo "ter", conforme a regência nominal onde "maneira" pede a preposição "de".</li>

<li>Alternativa E: "As más companhias são como um mercado de peixes; acabase acostumando com o mau cheiro." Aqui, "de" indica uma relação de composição, mostrando que os peixes compõem o mercado, não sendo um caso de regência nominal.</li>
</ul>

Conforme a análise, fica evidente que a alternativa correta, conforme a exigência da regência pronominal do verbo "lembrar-se", é a alternativa C.

Questões de Português - Regência nominal e verbal